Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto19.10.2023

Stoxx 600 cai para mínimos de março deste ano

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
  • 4
  • ...
19.10.2023

Stoxx 600 cai para mínimos de março deste ano

As bolsas europeias terminaram o dia em terreno negativo, pressionadas pela subida das "yields" da dívida norte-americana. 

O Stoxx 600, referência para a região, perdeu 1,19% para 439,73 pontos, tendo rematado a sessão no valor mais baixo desde meados de março deste ano. Dos 20 setores que compõem o índice, só o da tecnologia valorizou (0,49%). 

Os setores do imobiliário e do retalho foram os que mais perderam (-2,95% e -2,21%, respetivamente). O retalho foi penalizado pela Nestlé, que tombou 3,43% depois de ter divulgado que o crescimento das receitas desacelerou para o ritmo mais baixo em quase três anos no terceiro trimestre e ter cortado o "guidance" para o exercício.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax 30 desvalorizou 0,33%, o francês CAC-40 caiu 0,64%, o espanhol Ibex 35 cedeu 0,72%, o italiano FTSE Mib perdeu 1,38%, o britânico FTSE 100 deslizou 1,17% e o AEX, em Amesterdão, recuou 0,27%.

As bolsas europeias têm estado sob pressão esta semana, com os investidores a privilegiarem setores defensivos. A penalizar o sentimento está o aumento das tensões no Médio Oriente, com a guerra entre Israel e o grupo Hamas, e resultados corporativos abaixo do esperado. 

"A reação ao conflito em Israel foi relativamente inexpressiva na semana passada, mas está a ficar em foco à medida que a situação escala e que os receios de um aumento da inflação e de que os bancos centrais não estarão perto de terminar o ciclo de subidas se tornam mais reais", afirmou Luis Garcia, gestor do portefólio de ações da Mapfre AM, à Bloomberg.

19.10.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram de forma geral esta quinta-feira, o que significa uma maior aposta dos investidores nas obrigações. Apenas os juros da dívida alemã subiram ligeiramente. 

As obrigações foram priveligiadas num dia em que os investidores mostraram um menor apetite pelo risco, com as principais bolsas europeias a registarem perdas. 

A "yield" da dívida soberana portuguesa com maturidade a dez anos aliviou 5,2 pontos base para 3,590% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, agravou-se 0,5 pontos base para 2,927%.

A rendibilidade da dívida italiana diminuiu 3,8 pontos base para 4,939%, os juros da dívida espanhola desceram 2 pontos base para 4,031% e os juros da dívida francesa caíram 0,6 pontos base para 3,546%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica a dez anos agravaram-se 1,6 pontos base para 4,670%.

19.10.2023

Possibilidade de mais crude venezuelano no mercado penaliza petróleo

Petróleos de Venezuela

Após a forte subida dos últimos dias, os preços do petróleo estão em queda. A motivar a descida está um anúncio por parte de Washington de reduzir parcialmente as sanções às exportações petrolíferas provenientes da Venezuela - que tem as maiores reservas de crude comprovadas do mundo -, e que estiveram em vigor nos últimos quatro anos.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – recua 0,71% para 87,69 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – desce 0,7% para 90,86 dólares por barril.

Um acordo relativamente ao processo eleitoral entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição foi o que permitiu o levantamento de sanções impostas às matérias-primas por parte dos Estados Undos. A Venezuela chegou a colocar cerca de três milhões de barris por dia no mercado, mas tem agora uma produção inferior a um milhão de barris.

Segundo acreditam os analistas da Bloomberg, o país poderá ter capacidade de produzir mais 200 mil barris diários, uma subida de 25% na produção atual. No entanto, esta colocação, para já, tem data limite, uma vez que foi concedida uma licença apenas por seis meses.

Apesar desta abertura permanecem dúvidas sobre quão rápido a Venezuela conseguirá aumentar a produção e qual o efeito no mercado petrolífero.

O que estava a impulsionar o "rally" foi "retirado da equação depois de os Estados Unidos terem reduzido as sanções à Venezuela", explicou à Bloomberg Tamas Varga, analista da PVM Oil Associates.

Os investidores estão também a avaliar os dados dos "stocks" de crude em Cushing, no estado norte-americano de Oklahoma, que caíram mais de 700 mil barris na última semana atingindo o nível mais baixo desde 2014.

19.10.2023

"Yield" da dívida de referência dos EUA perto de 5% coloca pressão no dólar

O dólar está a desvalorizar face às principais divisas, numa altura em que vai sendo pressionado pela subida da "yield" da dívida norte-americana a 10 anos para níveis próximos de 5%. Os investidores vão estar ainda centrados num discurso do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell.

A divisa dos EUA recua 0,35% para 0,9458 euros. Já o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – cede 0,22% para 106,326 pontos.

"Nos últimos dias, a escalada das 'yields' tem penalizado o sentimento nos mercados, vimos um 'sell-off' nas bolsas a nível global e isso está a ser um condutor do mercado cambial, particularmente nas divisas 'high-beta' [que têm maior risco, mas que têm também maior potencial de valorização] mais sensíveis às 'commodities'", disse à Reuters Lee Hardman, analista da MUFG.

No entanto, "outras 'majors' têm estado mais estáveis, mesmo com as 'yields' a subirem. Talvez haja alguma cautela à espera do discurso de Powell", acrescentou.

19.10.2023

Tensões no Médio Oriente empurram ouro para máximos de mais de dois meses

Bancos centrais compraram bastante metal amarelo no ano passado.

O ouro está a negociar em máximos de finais de julho, numa altura em que continua a capitalizar na instabilidade em torno do conflito no Médio Oriente, surgindo como ativo-refúgio. O metal amarelo ganha pela terceira sessão consecutiva.

O ouro sobe 0,25% para 1.952,33 dólares por onça.

Os preços do metal subiram 120 dólares desde o início do conflito em Israel. Mas, apesar dos ganhos recentes, deverá estar a chegar a um ponto de "exaustão" face à forte compra dos últimos dias, disse à Reuters o estratega Daniel Ghali da TD Securities, referindo que os preços se devem consolidar nos 1.950 dólares no curto-prazo.

19.10.2023

Wall Street em alta à espera de Powell. Netflix escala 14% e Tesla cai 5%

Os principais índices norte-americanos abriram em alta esta quinta-feira, com os investidores a avaliarem os resultados da Tesla e da Netflix que foram divulgados ontem após o fecho da sessão.

O mercado deverá centrar-se também num discurso do presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, bem como nos números dos pedidos de subsídio de desemprego referentes à semana passada.

O S&P 500, referência para a região, sobe 0,24% para 4.324,78 pontos, o industrial Dow Jones avança 0,02% para 33.673,43 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite ganha 0,42%, para 13.368,76 pontos.

Os números de pedidos de subsídio de desemprego atingiram 198 mil na semana terminada a 13 de outubro, o que marca uma descida de 12 mil pedidos face à semana anterior. Os dados são também mais baixos do que a estimativa da Dow Jones e o valor mais baixo desde janeiro, o que indica que o mercado laboral ainda está robusto, o que poderá potenciar uma inflação persistente.

Entre os movimentos de mercado, a Netflix avança 14,2% para 395,33 dólares, depois de ter revelado que vai aumentar os preços de alguns pacotes nos Estados Unidos, Reino Unido e França. A empresa anunciou também um aumento de nove milhões no número de subscrições no terceiro trimestre, o que estará a animar o mercado.

Já a Tesla perde 5,5% para 229,32 dólares, após os resultados do terceiro trimestre terem ficado abaixo do esperado pelos analistas, mesmo com o anúncio de uma data para a entrega da primeira Cybertruck. Na apresentação de resultados o CEO Elon Musk mostrou-se preocupado com o impacto da subida das taxas de juro na compra de novos veículos e afirmou que a fabricante estava hesitante relativamente aos planos para uma nova fábrica no México.

Jerome Powell deverá discursar esta quinta-feira, numa altura em que vai ganhando força a retórica de que os juros diretores irão permanecer em território elevado durante mais tempo do que era antecipado.

Na quarta-feira vários responsáveis do banco central sinalizaram uma preferência por uma pausa nos próximos meses, enquanto avaliam o progresso no combate à inflação e o potencial de uma subida das "yields" colocar alguma pressão na economia e não serem necessários novos aumentos.

Os investidores continuam a seguir atentamente o desenvolvimento do conflito em Israel, num dia em que o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, visita o país, um dia após a deslocação de Joe Biden.

19.10.2023

Euribor sobe a três meses para novo máximo e desce a seis e 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três meses para um novo máximo desde novembro de 2008, acima de 4%, e desceu a seis e a 12 meses face a quarta-feira.

Depois da referida subida, as Euribor ficaram hoje acima de 4% nos três prazos.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje para 4,184%, menos 0,012 pontos que na quarta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a agosto de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,7% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 35,4% e 23,2%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, também baixou hoje, para 4,126%, menos 0,017 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

No caso da Euribor a três meses, esta avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 4,002%, mais 0,009 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de setembro, o BCE voltou a subir, pela décima sessão consecutiva, as suas taxas diretoras, desta vez em 25 pontos base - tal como em 27 de julho, em 15 de junho e 04 de maio --, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 26 de outubro, em Atenas.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

19.10.2023

Europa em queda pelo terceiro dia. Resultados pressionam Renault, Roche e Nestlé

A Europa cai pelo pelo terceiro dia, à medida que as "yields" se agravam no mercado da dívida, com os investidores atentos ao desenrolar do conflito no Médio Oriente e ao arranque da "earnings season".

O Stoxx 600 – "benchmark" para o mercado acionista europeu – recua 0,80% para 441,45 pontos.

Entre os 20 setores que compõem o índice de referência do bloco, o setor automóvel, do imobiliário e da banca comandam as perdas.

Entre as principais praças europeias, Paris derrapa 1,27%, Madrid cede 0,96% e Frankfurt cai 0,33%.

Londres cai 0,98%, Amesterdão desvaloriza 0,55%, Milão cai 0,97%. Por cá, a bolsa de Lisboa segue a tendência do resto da Europa e derrapa 1,21%.

Os investidores estão atentos às ações da Hoffmann–La Roche, que afunda 4,76%, pressionado pela queda das vendas no terceiro trimestre.

A Renault tomba 7,28%, depois de os resultados trimestrais terem ficado abaixo do consenso dos analistas, citado pela Bloomberg.

A Nestlé cai 2,23%, depois da evolução da receita ter abrandado para o ritmo mais fraco em quase três anos.

19.10.2023

Dólar na linha de água à espera de Powell e de dados do mercado de trabalho

Jerome Powell preside à Reserva Federal norte-americana.

O dólar negoceia na linha de água (-0,05%) face ao euro, numa altura em que os investidores aguardam o discurso do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, no Economic Club de Nova Iorque.

Já o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – permanece também praticamente inalterado (-0,01%) em 10,552 pontos.

Além do discurso de Powell – que poderá dar pistas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pela Fed – os investidores estão à espera da divulgação dos dados referentes ao mercado de trabalho nos EUA, o que poderá também ajudar a traçar este cenário.

19.10.2023

"Yield" italiana a 10 anos supera fasquia dos 5% pela primeira vez desde 2012

A taxa que incide sobre as empresas energéticas italianas foi aumentado pelo Governo de Giorgia Meloni.

Os juros das principais dívidas soberanas da Zona Euro agravam-se, numa altura em que os investidores se mantêm atentos ao desenrolar do conflito no Médio Oriente e acompanham o arranque da "earnings season" no bloco.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o mercado europeu – agrava-se 2,8 pontos base para 2,949%.

Os juros da dívida italiana com a mesma maturidade sobem 4,5 pontos base para 5,021%, ultrapassando, pela primeira vez desde novembro de 2012, a fasquia dos 5%. O spread face à "yield" do  "benchmark" fica ligeiramente acima dos 205 pontos base.

A rendibilidade dos títulos portugueses que vencem em 2033 soma 1 ponto base para 3,652%.

Os juros da dívida espanhola a 10 anos crescem3,3 pontos base para 4,084%.

19.10.2023

Ouro na linha de água

O ouro negoceia na linha de água, à medida que se assiste a um agravamento da tensão no Médio Oriente.

O metal amarelo permanece praticamente inalterado (-0,04%) em 1.946,96 dólares por onça, mantendo-se perto de máximos de 11 semanas.

O Presidente Joe Biden terminou a vagem diplomática de mais de 7 horas a Telavive, para sinalizar o apoio Israel e numa tentativa de conter o conflito entre Israel e o Hamas. Desde o início da guerra, o ouro já valorizou mais de 6%. 

19.10.2023

Petróleo cede após EUA aliviarem sanções sobre a Venezuela

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

Os preços do petróleo recuam, após Washington ter reduzido as sanções à Venezuela (como já era esperado), permitindo assim um potencial alívio do lado da oferta.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – subtrai 0,26% para 88,09 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cai 0,25% para 91,27 dólares por barril.

Os EUA levantaram algumas sanções impostas a matérias-primas exportadas pela Venezuela, depois de o Governo do país ter assinado esta quarta-feira, em conjunto com a oposição, um acordo relativamente ao processo eleitoral.

Os analistas, citados pela Bloomberg, acreditam que este gesto da administração liderada por Joe Biden pode permitir à Venezuela produzir, aproximadamente, mais 200 mil barris por dia.

Os investidores mantêm-se ainda atentos ao desenrolar do conflito no Médio Oriente.

19.10.2023

Menor apetite pelo risco aponta Europa para terreno negativo. Ásia fecha no vermelho

A escalada das tensões no Médio Oriente diminuiu o apetite pelos ativos de risco, pelo que a Ásia terminou o dia em terreno negativo e a Europa aponta para um arranque da sessão no vermelho.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 deslizam 0,7%, à medida que os juros das "treasuries" norte-americanas a 10 anos estão perto de alcançar a fasquia dos 5%.

O movimento da "yield" ocorre depois de o presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana ter afirmado que os juros diretores devem manter-se em terreno restritivo durante "algum tempo".

Pela Ásia, na China, Xangai desvalorizou 1,1% e Hong Kong perdeu 1,9%. No Japão, o Topix desvalorizou 1,36% e o Nikkei derrapou 1,91%.Na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 1,87%.

Ver comentários
Saber mais Banco Central Europeu Wall Street e Londres BCE UE Velho Continente Bloomberg economia negócios e finanças serviços financeiros banca economia (geral) finanças (geral) macroeconomia
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio