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Ao minutoAtualizado há 30 min10h05

Europa sem rumo à espera dos resultados trimestrais da tecnológica SAP

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.

Blackwell é a nova geração de chips para inteligência artificial da Nvidia. Os investidores vão estar a olhar para sinais sobre a evolução da produção.
Mike Blake/Reuters
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há 34 min.10h01

Juros agravam-se na Zona Euro. França regista a maior subida

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se esta manhã, num dia marcado por vários leilões de dívida soberana, nomeadamente de obrigações a 5 e 30 anos da União Europeia e de bilhetes do Tesouro francês a 3, 6 e doze meses. 

A "yield" da dívida francesa, a dez anos, é a que mais avança entre os países da Zona Euro, ao crescer 3,7 pontos base para 2,933%. Por sua vez, os juros das "bunds" alemãs com a mesma maturidade - e de referência para a região - agravam-se 3,5 pontos para 2,216%. 

Já a rendibilidade da dívida portuguesa, também a dez anos, sobe 3,4 pontos base, para os 2,641%. Já a do país vizinho agrava em 3,4 pontos, para 2,903%, enquanto a italiana ganha 3,2 pontos base para 3,388%

Fora do espaço da moeda única, os juros da dívida britânica sobem 2,3 pontos base, para os 4,077%.

há 38 min.09h58

Europa sem rumo à espera dos resultados trimestrais da tecnológica SAP

As bolsas europeias arrancaram a primeira sessão da semana sem rumo, com os investidores à espera de uma série de novos resultados trimestrais para decidirem se aumentam – ou não – a sua carteira de investimentos.

O Stoxx 600, "benchmark" da região, está a negociar inalterado em relação à sessão de sexta-feira, quando encerrou em alta impulsionado pelo corte nas taxas de juro por parte do Banco Central Europeu. Entre os vários setores que compõe este índice, o setor do petróleo e do gás é o que regista o melhor desempenho esta manhã, numa altura em que os preços do crude crescem no mercado internacional.

Os investidores aguardam ansiosamente os resultados trimestrais da tecnológica SAP, que podem vir a ditar o sentimento da negociação para o resto do dia. A empresa tem um peso de 15% no índice alemão DAX e os seus resultados vão ser altamente escrutinados pelo mercado, depois de uma quebra nos lucros da ASML ter espoletado um "sell-off" nas ações tecnológicas na semana passada.

O setor dos seguros regista, a esta hora, o pior desempenho no Stoxx 600, pressionado pelas perdas da Munich Re. A empresa está a cair 1,82% para 496 euros por ação, depois do banco de investimento Jefferies ter revisto em baixa a recomendação da cotada de "comprar" para "manter".

Os principais índices da Europa Ocidental dividem-se entre ganhos e perdas esta manhã. O alemão DAX recua 0,26%, o espanhol IBEX desvaloriza 0,31%, enquanto o francês CAC-40 perde 0,26% e o italiano FTSEMIB desce 0,09%. Por sua vez, o britânico FTSE 100 avança 0,35% e o holandês AEX regista um acréscimo de 0,12%. O português PSI também negoceia em alta, ao crescer 0,08%. 

09h33

Euro perde força com BCE mais "dovish". Bitcoin perto de máximos de três meses

O euro continua a perder terreno face ao dólar, numa altura em que o Banco Central Europeu (BCE) parece estar mais "dovish" que o seu congénere norte-americano.  Esta manhã, o governador do banco central da Lituânia, Gediminas Simkus, indicou que a autoridade monetária da Zona Euro pode mesmo precisar de reduzir as taxas de juro para níveis mais baixos do que o seu nível "natural" – entre os 2% e os 3%.

"Se os processos de desinflação se consolidarem… é possível que as taxas de juro fiquem mais baixas do que o seu nível natural", afirmou o governador em Vílnius, capital da Lituânia.

A moeda comum recua, a esta hora, 0,15% para 1,0851 dólares, perto de mínimos de dois meses e meio. O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da divisa norte-americana face a um conjunto das suas principais rivais – avança 0,14%, impulsionado ainda pelo aumento de probabilidades de Donald Trump chegar à Casa Branca.

O mercado está a encarar uma vitória republicana nestas eleições como benéfica para o dólar, uma vez que Trump apresenta uma política orçamental mais flexível e uma série de tarifas à importação que podem levar a uma manutenção das taxas de juro em níveis elevados.

Já no mundo das criptomoedas, a bitcoin também está a beneficiar de uma possível vitória republicana, ao negociar em perto de máximos de três meses. Cada bitcoin vale, neste momento, 68.501,80 dólares.

09h30

Ouro continua "rally" e volta a tocar em máximos históricos

Pela terceira sessão consecutiva, o ouro voltou a tocar em máximos históricos. O metal precioso está a ser impulsionado por uma corrida a ativos-refúgio, numa altura em que as tensões no Médio Oriente continuam a escalar e as eleições norte-americanas estão cada vez mais renhidas.

O ouro chegou a crescer 0,3% esta madrugada, alcançado máximos históricos de 2.729,30 dólares por onça. A esta hora, o metal precioso reduziu os seus ganhos para 0,27% e negoceia nos 2.728,83 dólares.

Esta manhã, os investidores estão bastante atentos às tensões geopolíticas no Médio Oriente. Durante o fim de semana, foram registadas novas ofensivas por parte do grupo militar xiita libanês Hezbollah contra território israelita, que culminaram na explosão de um drone perto da residência do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Israel respondeu logo no dia a seguir, apesar de o presidente norte-americano ter instado Telaviv a retomar as negociação de um cessar-fogo nas várias frentes de conflito que tem assolado o Médio Oriente. No entanto, vários membros do executivo de Netanyahu opõe-se a concessões e o governo está mesmo a planear uma resposta aos ataques iranianos de 1 de outubro. 

As eleições norte-americanas estão também a centrar a atenção dos investidores. As sondagens apontam para a corrida mais renhida à Casa Branca em décadas, com o candidato republicano, Donald Trump, a registar uma ligeira vantagem em estados decisivos para a eleição. Os "traders" tendem a apostar no ouro como ativo-refúgio em tempos de tensões geopolíticas e incerteza económica.

08h30

Petróleo recupera terreno com escalar de tensões no Médio Oriente

Depois de encerrar a semana passada com um saldo negativo de quase 8%, o petróleo está a recuperar algum do terreno perdido esta manhã, numa altura em que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, está a reunir-se com oficiais de topo do país para discutir uma retaliação ao ataque de 1 de outubro por parte do Irão.

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI), que serve de referência para os EUA, cresce 0,48% para 69,55 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – recua 0,36 % para 73,32 dólares por barril.

As tensões no Médio Oriente continuaram a adensar este fim de semana, com os investidores preocupados com um eventual alastrar do conflito para uma guerra regional, que poderia causar grandes disrupções na produção de crude. No sábado, o grupo xiita libanês Hezbollah atacou território israelita e um drone explodiu perto da residência de Netanyahu – um ataque a que Israel prontamente respondeu.

No dia seguinte, as forças armadas do país retaliaram contra "filiais de Al-Qard al-Hassan" nos subúrbios do sul de Beirute, capital do Líbano, de acordo com a agência de notícias libanesa Ani. Israel acusa a sociedade financeira de financiar as "operações terroristas do Hezbollah".

Os preços do petróleo têm registado grande volatilidade este mês, com os investidores a acompanhar de perto o conflito regional no Médio Oriente. Sinais de escalada têm dado impulso ao crude, mas os preços desta matéria-prima continuam a ser bastante pressionados pela queda da procura mundial – principalmente na China – por petróleo e os seus derivados.

07h47

Investidores aguardam novos catalisadores. Europa e Ásia sem rumo definido

As bolsas asiáticas encerraram a primeira sessão da semana sem rumo definido, com os investidores à espera de novos catalisadores para aumentarem o seu portefólio de investimentos. As tensões no Médio Oriente continuam a dominar o sentimento da negociação e, esta segunda-feira, os "traders" parecem estar a dar prioridade a ativos-refúgio, afastando-se um pouco do risco.

Pela China, o CSI 300, "benchmark" para a China Continental, até encerrou a sessão em ligeira alta, após o banco central ter cortado as taxas preferenciais de empréstimo de um e cinco anos em 25 pontos base, mas o entusiasmo não se alastrou para Hong Kong. O Hang Seng caiu 1,4% esta segunda-feira, enquanto o Shanghai Composite terminou a valorizar de forma modesta, crescendo 0,4%.

"Para além dos dados, vale a pena ainda monitorizar se existem potenciais ‘briefings’ de outros ministérios ou um potencial anúncio do calendário para a reunião do Assembleia Popular Nacional na próxima semana, uma vez que o lançamento de novos estímulos continua a ser um tema importante para os mercados", afirmaram analistas do ING numa nota acedida pela CNBC.

Pelo Japão, o Nikkei 225 avançou 0,1%, enquanto o Topix caiu 0,3%. Já na Coreia do Sul, o Kospi registou uma valorização mais expressiva que as restantes praças ao crescer 0,83%.

Na Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura sem rumo definido, com o Euro Stoxx 50 a negociar praticamente inalterado no "premarket". Os investidores vão estar atentos a uma série de resultados trimestrais de empresas europeias esta segunda-feira, onde se destaca a empresa alemã de software SAP e a suíça Logitech.

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