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Ao minuto07.03.2023

Powell pressiona e Europa volta a tropeçar. Petróleo recua com força do dólar

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

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07.03.2023

Powell pressiona e Europa cai pelo segundo dia

Os principais índices europeus registaram perdas pelo segundo dia consecutivo, num dia marcado por comentários do presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, que afirmou que o pico das taxas de juro poderá ficar acima do esperado. Os comentários do responsável máximo da Fed levam agora os investidores a considerar que na reunião de março deverá haver uma subida das taxas de juro em 50 pontos base.

O Stoxx 600 – composto pelas 600 maiores cotadas do bloco europeu – desceu 0,77% para 460,6 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência, o setor mineiro e das "utilities" (água, luz, gás) registaram as maiores perdas, acima de 2%.

Dados económicos positivos têm mostrado que as economias norte-americana e europeia estão robustas, o que poderá dar força a uma continuidade no que toca ao ciclo de aperto da política monetária.

"A volatilidade e as taxas de juro mais elevadas continuam a ser o tema dominante", explicou a analista Aneeka Gupta, da Wisdomtree UK Limited. "Powell pareceu abrir a porta a uma subida dos juros diretores em 50 pontos base, mas a dependência da Fed dos indicadores significa que os próximos dois relatórios sobre a inflação e o desemprego vão manter o mercado em tensão", acrescentou.

Nas principais praças europeias, o madrileno IBEX 35 perdeu 1,05%, o DAX caiu 0,6% em Frankfurt e o parisiense CAC-40 recuou 0,46%. Por sua vez, o londrino FTSE 100 cedeu 0,13% e o milanês FTSEMIB desvalorizou 0,67%. Já em Amesterdão, o AEX caiu 1,09%.

07.03.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta terça-feira, numa altura em que os investidores estão a privilegiar ativos mais seguros, como as obrigações. A fomentar esta procura por ativos mais seguros poderá estar o facto de os bancos centrais, como a Fed, estarem a sinalizar que as taxas de juro vão continuar a subir, o que lança alguma incógnita sobre o impacto que estas terão na economia.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, desceu 5,3 pontos base para 2,685%, enquanto os juros da dívida italiana cederam 4,7 pontos base para 4,516%. 

Os juros da dívida pública francesa na mesma maturidade perderam 4,5 pontos base para 3,183%, os da dívida espanhola caíram 4,4 pontos base para 3,716% e os da dívida portuguesa aliviaram 3,5 pontos base para 3,557%.

Já fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica cederam 4,4 pontos base para 3,817%.

07.03.2023

Petróleo cede com perspetiva de mais subidas de juros nos EUA

Warren Patterson, do ING, antecipa que o petróleo valorize ainda mais este ano. Portugal será afetado pelo agravamento da fatura energética.

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar no vermelho, pressionados pela perspetiva de uma continuação da subida dos juros diretores nos EUA – e até talvez um endurecimento no ritmo desses aumentos, a atender ao que disse hoje perante o Senado o presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell.

 

O aumento dos juros diretores nos EUA tem dado força ao dólar e tem retirado alguma atratividade ao crude como investimento para quem negoceia com outras moedas.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, cai 2,65% para 78,33 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 2,29% para 84,21 dólares.

07.03.2023

Dólar sobe e atira euro para o vermelho com Fed mais agressiva

O volume de dívida que não consta dos balanços ameaça a estabilidade financeira, adverte o Banco Internacional de Pagamentos (BIS).

O euro segue a desvalorizar face à divisa norte-americana, estando a moeda única europeia a cair 0,66% para 1,0610 dólares. 

Já o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda face a dez concorrentes - valoriza 0,67% para 105,021 pontos. A divisa norte-americana ganhou força após os comentários mais duros do presidente da Fed, Jerome Powell, que sinalizou hoje, perante o Senado, a disponibilidade de ir mais longe no que diz respeito às subidas das taxas de juro. 

O responsável pela autoridade monetária corroborou as expectativas de quem achava que os dados económicos dos últimos tempos - mais robustos do que o esperado - abririam a porta a mais e a um ritmo mais acelerado das taxas de juro. A perspetiva dos investidores, segundo a Bloomberg, é agora de que o próximo aumento seja de 50 pontos base e não 25 - como em fevereiro.

07.03.2023

Ouro tomba mais de 1% após palavras de Powell

O ouro segue a desvalorizar, pressionado pelas palavras do Presidente da Fed, Jerome Powell, que referiu que a autoridade monetária está preparada para acelerar o ritmo das subidas das taxas de juro se necessário.

O responsável pelo banco central está hoje a discursar perante o Senado dos Estados Unidos, um momento a que os investidores estão atentos. "Os mais recentes dados económicos foram mais robustos do que o esperado, o que sugere que a taxa final dos juros deverá ser mais alta do que o anteriormente previsto", disse, acrescentando que, se no conjunto, os dados indicarem a necessidade de um 'maior aperto', a Fed está preparada para aumentar o ritmo das subidas das taxas de juro".

A perspetiva colocou o metal amarelo a perder, uma vez que este tende a sair prejudicado de uma política monetária mais agressiva.

O ouro cede 1,38% para 1.821,39 dólares por onça, ao passo que a platina perde 4,11% para 939,08 dólares e o paládio desvaloriza 4,30% para 1.385,88 dólares. Já a prata recua 3,26% para 20,37 dólares.



07.03.2023

Wall Street abre mista com investidores à espera de Powell

As bolsas norte-americanas abriram mistas, num dia em que os investidores aguardam pelo discurso do presidente da Fed, Jerome Powell, no Senado. A expectativa é de que sejam dadas pistas sobre quais os próximos passos da autoridade monetária no que diz respeito às subidas das taxas de juro.

O "benchmark" S&P 500 cede 0,05% para 4.046,55 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite soma 0,04% para 11.680,48 pontos e o industrial Dow Jones desvaloriza 0,04% para 33.415,57 pontos. 

Os investidores estão reticentes em fazer grandes apostas sobre qual o pico das taxas de juro antes do discurso de Powell. Entre as principais movimentações das empresas, está a Meta, que sobe 2,03% para os 188,649 dólares, após ter sido noticiado que deverá avançar ainda esta semana com uma nova ronda de despedimentos.

07.03.2023

Taxas Euribor sobem a 3, 6 e 12 meses para novos máximos desde dezembro de 2008

A taxa Euribor subiu hoje a três, seis e 12 meses para novos máximos desde dezembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,908%, mais 0,049 pontos, um novo máximo desde dezembro de 2008.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, também avançou hoje, para 3,418%, mais 0,055 pontos do que na segunda-feira e um novo máximo desde dezembro de 2008.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos.

A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje, ao ser fixada em 2,920%, mais 0,045 pontos e um novo máximo desde dezembro de 2008.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 02 de fevereiro, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

07.03.2023

Europa no verde com dados sólidos de Berlim e Londres. HelloFresh cai mais de 10%

A Europa segue a negociar no verde, à exceção de Amesterdão, numa altura que o mercado aguarda a intervenção do presidente da Fed, Jerome Powell, no senado norte-americano, e digere os mais recentes dados económicos da Alemanha e do Reino Unido.

Em janeiro, as fábricas alemãs registaram uma subida no número de encomendas. Também em Londres houve boas notícias, mas para o retalho. As vendas "like for like" (em termos comparáveis) cresceram 4,9% em fevereiro em termos homólogos, segundo os dados do British Retail Consortium e da KMPG.

 

O Stoxx 600 – composto pelas 600 maiores cotadas do bloco – segue a subir 0,18% para 465,01 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência, retalho e mineração lideram os ganhos enquanto produtos de consumo e tecnologia lideram as quedas.

O destaque esta manhã vai para as ações da empresa de e-commerce alemã HelloFresh, as quais afundam mais de 10% depois de as estimativas para os resultados deste ano terem falhado as expectativas.

 

Já a empresa ligada ao setor do transporte aéreo, Dufry, ganha 2,04% , após apresentar bons resultados. Por sua vez a Zalando cresce 5,35% devido ao "outlook" para os próximos tempos.

 

Nas principais praças europeias, Madrid avança 0,11%, Frankfurt soma 0,18% e Paris ganha 0,20%. Por sua vez, Londres sobe 0,15% e Milão arrecada 0,16% enquanto Lisboa valoriza 0,24%. Já Amesterdão recua ligeiramente.

 

07.03.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das principais dívidas soberanas da Zona Euro aliviam, numa altura que se espera uma nova emissão de dívida a 11 anos da UE e o mercado aguarda a intervenção do presidente da Fed, Jerome Powell, no senado dos EUA.

 

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – alivia 9,1 pontos base para 2,647%.

 

Por sua vez, os juros da dívida italiana a dez anos subtrai 11,6 pontos base – o alívio mais expressivo entre as principais dívidas soberanas da região - para 4,447%.

 

Na Península Ibérica, a "yield" da dívida nacional a dez anos perde 8,9 pontos base para 3,503% enquanto os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade aliviam 8,8 pontos base para 3,671%.

 

É esperado que a UE arrecade até seis mil milhões de euros, com a emissão de dívida a 11 anos, de acordo com o Danske.

 

Este movimento ocorre ainda numa altura em que o mercado monetário aliviou as apostas sobre o pico das taxas de juro diretoras na Zona Euro em dois pontos base para 4,07% em outubro.

07.03.2023

Indicador de força do dólar e euro recuam muito ligeiramente

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – cede ligeiramente (-0,04%) para 104,307 pontos, horas antes do testemunho do presidente da Fed, Jerome Powell, no senado norte-americano.

 

Por sua vez, o euro recua 0,06% para 1,0675 dólares.

Este movimento ocorre apesar de o mercado ter aumentado a fasquia relativamente à expectativa em torno do pico das taxas de juro na Zona Euro.

 

O mercado estima que o BCE suba as taxas de juro diretoras em 156 pontos base até ao final do ano.

07.03.2023

Ouro na linha d'água à espera de Powell

O ouro negoceia na linha d'água numa altura em que o mercado aguarda as palavras de Jerome Powell, presidente da Fed, de forma a encontrar pistas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pelo banco central.

 

O metal amarelo recua muito ligeiramente (-0,02%) para 1.846,47 dólares a onça. Prata recua também ligeiramente (-0,06%) enquanto platina e paládio estão em queda.

 

Na sua intervenção, caso Powell volte a insistir na ideia de continuar a aumentar as taxas de juro para conter a inflação, tal pode penalizar o metal amarelo que não remunera em juros.

 

 

 

07.03.2023

Gás sobe com descida dos termómetros. Petróleo em queda

O petróleo cede depois de alcançar máximos de cinco semanas, horas antes de o presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed) prestar declarações no Senado dos EUA e depois de ser conhecida uma queda nas importações e exportações chinesas nos primeiros dois meses do ano.

 

O West Textas Intermetiate (WTI) – negociado em Nova Iorque – cai 0,11% para 80,37 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias, - desliza ligeiramente (-0,09%) para 86,10 dólares por barril.

 

No mercado do gás, a matéria-prima negociada em Amesterdão (TTF) – referência para o mercado europeu – chegou a crescer 3,2%, estando entretanto a subir 1,2% para 42,65 euros por megawatt-hora.

 

Este movimento ocorre numa altura em que as previsões do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas a Médio Prazo apontam para que se mantenha um clima mais frio do que o habitual até abril.

07.03.2023

Futuros na Europa sem tendência definida. Ásia fecha mista após dados vindos da China

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 permanecem praticamente inalterados enquanto a Ásia fechou mista, numa altura em que o mercado aguarda o discurso do presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Jerome Powell, no senado dos EUA.

 

Powell vai, pela primeira vez este ano, ao Comité dos Assuntos Financeiros no Senado, algo que tem de fazer duas vezes todos os anos. As declarações do responsável máximo do banco vão ser escutadas com atenção por parte dos investidores, que vão procurar pistas sobre o caminho a seguir pela Fed já na próxima reunião de política monetária.

 

Os investidores estão ainda a digerir os mais recentes dados macroeconómicos da China que indicam que as importações e exportações continuaram a cair durante os primeiros dois meses do ano, o que pode levantar preocupações sobre a recuperação económica chinesa.

 

Perante estes dados, Xangai terminou a sessão a deslizar 1,1% enquanto Hong Kong caiu 0,8%. Pela Coreia do Sul, o Kospi fechou na linha de água (0,03%). No Japão, o Topix somou 0,4% e o Nikkei subiu 0,25%.

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