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Ao minuto07.11.2023

Europa tingida de vermelho com energéticas a pressionar

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Os fundos de ações nacionais registaram, em julho, o maior aumento percentual do volume de ativos, com um avanço de 8,7%.
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07.11.2023

Europa tingida de vermelho com energéticas a pressionar

A Europa terminou o dia tingida de vermelho, à exceção de Frankfurt e Amesterdão. A bolsa de Lisboa foi a clara perdedora, entre as principais praças, num dia marcado pela demissão do primeiro-ministro, António Costa.

O Stoxx 600 – referência para o mercado europeu – recuou 0,16% para 442,81 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, "oil & gas" foi o que mais pressionou, seguido dos recursos primários.

À queda das ações energéticas, à boleia do tombo do petróleo, aliaram-se os fracos dados económicos vindos da Alemanha e que ofuscaram as boas notícias vindas da "earnings season".

A produção industrial da maior economia do bloco caiu pelo quarto mês consecutivo, alimentando a preocupação em torno de uma possível recessão.

Do lado positivo, as ações da UBS encheram-se de otimismo e chegaram a escalar 5% durante a sessão, tendo terminado o dia a valorizar 1,03%. Apesar do prejuízo trimestral, reportado esta terça-feira, os investidores foram animados pelo dinheiro fresco dos clientes que deu entrada no banco, durante este período.

Paralelamente, a Associated British Foods ganhou 6,74%, depois de a dona da Primark ter previsto um aumento dos lucros.

Também a francesa Engie cresceu 1,07%, após ter revista em alta as metas financeiras, à boleia do impulso da geração de energias renováveis.

Entre as principais praças europeias, Paris recuou 0,39%, Londres perdeu 0,10% e Milão derrapou 0,69%. Madrid recuou muito ligeiramente (-0,06%). A bolsa de Lisboa comandou as perdas, ao cair 2,54%.

Já Frankfurt ganhou 0,11% e Amesterdão fechou na linha de água.

07.11.2023

Juros aliviam de forma expressiva na Zona Euro

Os juros aliviaram de forma expressiva na Zona Euro, num dia em que os investidores esiveram a digerir a queda da produção industrial da maior economia da região, a Alemanha.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para a região – aliviou 7,4 pontos base para 2,662%. Já a rendibilidade da dívida portuguesa com a mesma maturidade subtraiu 4,5 pontos base para 3,364%.

Por seu lado, os juros das obrigações espanholas que vencem em 2033 caíram 7,2 pontos base para 3,718%, e a "yield" da dívida italiana a 10 anos recuou 8,4 pontos base para 4,550%.

A produção industrial alemã caiu pelo quarto mês consecutivo, dando sinais de que a recessão pode estar a caminho da maior economia do bloco.

07.11.2023

WTI afunda 3% e quebra 80 dólares pela primeira vez em dois meses

Casas de investimento apontam para níveis sustentados nas cotações do chamado ouro negro.

O petróleo segue a afundar em Nova Iorque como em Londres, numa altura em que os investidores digerem os dados económicos (fracos) da China e surgem novas dúvidas sobre se o corte dos juros diretores nos EUA está mesmo para breve.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – tomba 3,01% para 78,39 dólares por barril, negociando abaixo da fasquia dos 80 dólares por barril pela primeira vez em dois meses.

Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cede 2,93% para 82,68 dólares por barril.

O presidente da Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, ofuscou a esperança sobre um potencial rápido corte dos juros diretores nos EUA, ao afirmar – em entrevista à Fox News – que é cedo para declarar vitória sobre a inflação, ainda que os últimos números sobre a evolução dos preços nos EUA tenham sido promissores.

Estas declarações deram força ao dólar, penalizando as matérias-primas denominadas na nota verde, já que torna o investimento menos atrativo para quem negoceia com outras divisas. 

Por outro lado, os números sobre a balança comercial chinesa levantaram preocupações sobre a saúde da economia que é a maior importadora mundial de petróleo.

Em outubro, as exportações chinesas ficaram abaixo as expectativas, ao cair 6,4% em termos homólogos, enquanto as importações subiram 3%, recorrendo ao mesmo termo de comparação.

07.11.2023

Euro desliza face ao dólar

O euro está a desvalorizar face à divisa norte-americana, que ganhou força na sequência de declarações de diferentes governadores da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos.

A moeda única europeia cai 0,25% para 1,0691 dólares.

O dólar está também a valorizar face ao franco suíço e ao iene japonês, que são igualmente vistos como ativos-refúgio. 

O presidente da Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, rejeitou hoje a possibilidade de um potencial rápido corte dos juros diretores nos EUA, sinalizando que "é demasiado cedo" para declarar vitória.

Também Austan Goolsbee, presidente da Fed de Chicago, defendeu como principal foco baixar a inflação para 2%.

07.11.2023

Ouro perde com dólar mais forte

Bancos centrais compraram bastante metal amarelo no ano passado.

O ouro está a desvalorizar, pressionado pelo dólar, que ganha à boleia de comentários mais duros por parte de membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana. 

A robustez do dólar tende a penalizar o metal precioso que, por ser cotado na "nota verde", se torna menos atrativo para quem negoceia com outras moedas. 

O ouro a pronto (spot) perde 0,78% para 1.962,63 dólares por onça, estando a negociar no valor mais baixo desde 18 de outubro. Também a platina e o paládio estão a desvalorizar, com quedas de 1,12% para 899,1 dólares e de 4,35% para 1.062,22 dólares, respetivamente.

O presidente da Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, ofuscou a esperança sobre um potencial rápido corte dos juros diretores nos EUA, que desde sexta-feira estava a impulsionar o ouro. Também Austan Goolsbee, presidente da Fed de Chicago defendeu a necessidade de baixar a inflação para a meta de 2%. "É a isso que devemos estar atento", disse.

07.11.2023

Membro da Fed "rasga" esperança de corte nos juros e Wall Street abre no vermelho

Wall Street começou a sessão de forma mista, tendo o S&P 500 interrompido um ciclo de seis dias de ganhos. Os investidores estão a digerir as mais recentes declarações "hawkish" da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

Assim, o "benchmark" mundial recua ligeiramente (0,07%) para 4.362,56 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cai 0,13% para 34.052,03 pontos.

Já o tecnológico Nasdaq Composite sobe 0,15% para 13.539,09 pontos. 

O presidente da Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, ofuscou a esperança sobre um potencial rápido corte dos juros diretores nos EUA.

Em entrevista à Fox News, esta segunda-feira, afirmou que é cedo para declarar vitória sobre a inflação, ainda que os últimos números sobre a evolução dos preços nos EUA tenham sido promissores.

"O comentário de [Neel] Kashkari injetou de volta um senso de realidade ao mercado", considera  Stuart Cole, macroeconomista-chefe da Equiti Capital.

Neste momento, no mercado "swaps", os investidores apontam para uma probabilidade de 90,2% de a Fed manter a taxa dos fundos federais inalterada em 5,25% e 5,5%.

07.11.2023

Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira.

Com as alterações de hoje, a taxa Euribor a 12 meses voltou a ficar pela sétima sessão consecutiva com um valor inferior ao da taxa a seis meses.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,028%, mais 0,006 pontos do que na segunda-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a setembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,1% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,7% e 23,4%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, também subiu hoje, para 4,072%, mais 0,006 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,966%, mais 0,003 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

07.11.2023

Europa abre mista. UBS sobe quase 3% mesmo após registar prejuízos pela primeira vez em quase seis anos

Os principais índices europeus estão a negociar sem tendência definida, numa altura em que as preocupações relativamente ao crescimento económico estão a ser ofuscadas por alguns resultados das empresas positivos.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, está praticamente inalterado ao avançar 0,03% para 443,64 pontos. A registar as maiores perdas está o setor do petróleo e gás, numa altura em que o petróleo vai desvalorizando quase 2%, bem como os recursos naturais, ambos perdem acima de 1%.

Em sentido oposto, o retalho e os serviços financeiros sobem cerca de 1%.

Os investidores estão também a avaliar os dados da produção industrial na Alemanha que caíram pelo quarto mês consecutivo em setembro, evidenciando o estado da maior economia europeia e a possibilidade de uma recessão.

Entre os principais movimentos de mercado o UBS ganha 2,97%, depois de os analistas terem afirmado que os resultados do terceiro trimestre foram melhores do que o esperado, com custos mais baixos, mesmo após o banco ter anunciado prejuízos no trimestre pela primeira vez em quase seis anos, numa altura em que se encontra em processo de absorção do Credit Suisse.

Já a Engie sobe 2,27%, depois de ter subido os objetivos de resultados para este ano, dado o aumento da produção de energia através de energias renováveis.

O mercado acionista europeu tem estado em recuperação em novembro, depois de ter atingido o nível mais baixo em quase 10 meses, numa altura marcada pela subida das "yields" da dívida soberana, resultados das empresas abaixo do esperado e a guerra entre Hamas e Israel.

"O principal problema para os investidores é a falta de claridade sobre 2024 dada a continuada incerteza do mercado relativamente ao ambiente macroeconómico", disse Helen Jewell da BlackRock num comentário visto pela Bloomberg.

"Uma vez que a clareza chegue podemos ver as ações a ganharem força, uma vez que os preços estão tão baixos neste momento. Estão historicamente baixas na Europa", completou.

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,12%, o francês CAC-40 perde 0,31% e, em Amesterdão, o AEX recua 0,1%.

Em sentido oposto, o italiano FTSEMIB soma 0,17%, o britânico FTSE 100 avança 0,01% e o espanhol IBEX 35 sobe 0,27%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 1,6%.

07.11.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta terça-feira, depois de comentários do presidente da Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, que afirmou que era demasiado cedo para declarar vitória contra a inflação.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recua 3,1 pontos base para 2,704%, enquanto os juros da dívida portuguesa aliviam 5,4 pontos base para 3,354%.

A rendibilidade da dívida espanhola decresce 3 pontos base para 3,759%, os juros da dívida italiana caem 4 pontos base para 4,593% e os juros da dívida francesa recuam 3,5 pontos base para 3,300%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviam 6,8 pontos base para 4,304%.

07.11.2023

Palavras de membro da Fed dão força ao dólar. Ouro cai

Os preços do ouro estão a negociar em mínimos de duas semanas esta terça-feira, numa altura em que o dólar está a valorizar. 

Os investidores estão a aguardar os discursos de outros membros da Reserva Federal, incluindo do presidente Jerome Powell na quarta-feira. Isto depois de esta segunda-feira o presidente da Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, ter afirmado que era demasiado cedo para declarar vitória contra a inflação.

Esta incerteza relativamente ao posicionamento da Fed está a sustentar os ganhos do dólar e a penalizar o ouro.

O ouro cai 0,66% para 1.965,12 dólares por onça.

Já o dólar avança 0,23% para 0,9351 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra um cabaz de outras divisas – avança 0,18% para 105,401 pontos.

"Se Powell soar um pouco mais 'hawkish' para contrariar a flexibilização das condições financeiras... penso que o dólar pode recuperar", disse Carol Kong do RBA à Reuters.

"Mas penso que ainda é muito cedo para dizer que a recente queda do dólar vai ser sustentada. Apenas com base no FOMC ser pouco relativamente ao futuro das taxas de juro", completou.

07.11.2023

Petróleo cai com dados mistos da economia chinesa

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O petróleo está a desvalorizar, numa altura em que os dados mistos sobre a economia chinesa se vão sobrepondo aos cortes do fornecimento de petróleo por parte da Arábia Saudita e Rússia que se vão prolongar até ao final do ano e retirar um milhão de barris por dia ao mercado.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cai 1,71% para 79,44 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, perde 1,67% para 83,67 dólares por barril.

Apesar dos dados das importações de crude da China mostrarem um crescimento robusto em termos de variação mensal e anual, as exportações totais do país contraíram a uma velocidade mais rápida do que o esperado, refletindo uma fraca procura global.

Do lado da oferta, os investidores centram-se agora em durante quanto tempo se poderão manter os cortes de Riade e Moscovo. Dada a fraca procura global, o analista da OANDA, Kelvin Wong, estima que seja pouco provável que haja pressa em reverter a decisão, explicou à Reuters.

"O que vai ser mais interessante para o mercado é se eles vão estender estes cortes para 2024 ou vão começar a retomar os níveis de produção. Devemos ter maior claridade sobre isto algures em dezembro", escreveram analistas do ING numa nota vista pela Reuters.

07.11.2023

Futuros da Europa no vermelho. Ásia volta às quedas após quatro dias de ganhos

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura em terreno negativo, numa altura em que o mercado está a recalibrar as expectativas relativamente às taxas de juro definidas pela Reserva Federal. Isto depois de comentários do presidente da Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, que afirmou que era demasiado cedo para declarar vitória contra a inflação.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 caem 0,4%.

Na Ásia, as praças da região desceram ao vermelho, com o índice agregador dos índices da região, o MSCI Asia Pacific, a terminar um ciclo de quatro sessões de subidas, a mais longa série de ganhos desde novembro do ano passado.

A registar as maiores quedas estiveram as praças coreanas, que tiveram o pior dia em mais de um ano, num movimento de retirada de mais-valias, após ter tido na segunda-feira a melhor sessão desde março de 2020. A justificar o avanço do início da semana esteve o regulador dos mercados do país que proibiu o "short-selling" até junho de 2024 para melhorar "ativamente" as regras e os sistemas da bolsa do país.

Na China também foram registadas perdas, após os dados das exportações terem voltado a cair em outubro, denunciando a fragilidade da recuperação económica no país.

Pela China, Hong Kong caiu 1,48% e Xangai deslizou 0,04%. No Japão, o Topix desceu 1,17% e o Nikkei recuou 1,34%. Na Coreia do Sul, o Kospi desvalorizou 2,33%.

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