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Ao minuto20.06.2023

Europa cai com pressão do setor mineiro. Petróleo recua 2%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

O património dos fundos imobiliários na Zona Euro triplicou em 10 anos. Apostam tanto em ativos físicos como em ações e obrigações do setor.
Brendan McDermid/Reuters
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20.06.2023

Europa cai com pressão do setor mineiro

As principais praças da Europa Ocidental fecharam a sessão no vermelho, à exceção de Madrid, com o setor mineiro a comandar as perdas.  

O Stoxx 600 desvalorizou 0,59% para 459,32 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu, além do mineiro, também os da energia e automóvel contribuíram para pressionar o "benchmark".

Entre as principais praças europeias, Madrid subiu 0,08%, Frankfurt desvalorizou 0,55% e Paris cedeu 0,27%.

Londres perdeu 0,25%, Amesterdão registou uma queda de 0,38% e Milão desvalorizou 0,64%. 

O banco central da China baixou esta terça-feira duas taxas de juro de referência, após várias medidas semelhantes nas últimas semanas destinadas a estimular o crescimento da segunda maior economia do mundo.

A taxa de referência para as taxas mais vantajosas que os bancos podem oferecer às empresas e às famílias (LPR, na sigla em inglês) a um ano foi reduzida de 3,65% para 3,55%, e a LPR a cinco anos, que serve de referência para os empréstimos hipotecários, baixou de 4,3% para 4,2%.

As duas taxas estão agora nos seus níveis mais baixos de sempre. A última vez que tinham sido reduzidas foi em agosto de 2022. A decisão, antecipada pelos mercados, tem por objetivo incentivar os bancos comerciais a conceder mais empréstimos a taxas mais vantajosas.

20.06.2023

Juros aliviaram na Zona Euro com maior aposta dos investidores na dívida soberana

Os juros das obrigações soberanas aliviaram esta terça-feira, o que mostra uma maior aposta dos investidores na dívida pública, que é considerada mais segura. Isto num dia em que as bolsas europeias negociaram no vermelho, o que mostra maior aversão ao risco.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, desceu 11,3 pontos base para 2,400%, enquanto os juros da dívida soberana italiana recuaram 9 pontos base para 4,022%.

Os juros da dívida pública portuguesa cederam 11,4 pontos base para 3,029%, os juros da dívida espanhola caíram 10,1 pontos base para 3,332% e os juros da dívida francesa aliviaram 10,9 pontos base para 2,918%. 

Fora da Zona Euro,as rendibilidades da dívida britânica desceram 15,6 pontos base para 4,327%, numa altura em que os investidores aguardam pela decisão do Banco de Inglaterra quanto aos próximos passos de política monetária. A reunião acontece na quinta-feira.

20.06.2023

China pressiona preços do petróleo

Petroleiros garantem espaço de armazenamento – e um meio de transporte.

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em baixa nos principais mercados internacionais, penalizados sobretudo pela incerteza em torno da China – que é a maior importadora mundial desta matéria-prima.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a ceder 2,66% para 69,87 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 1.97% para 74,59 dólares.

 

Esta terça-feira, a China cortou duas taxas de referência em 10 pontos base cada. Os cortes, que foram os primeiros em 10 meses, foram menos agressivos do que se previa. No entanto, ainda não é certo que isso resulte numa melhoria da procura por crude por parte de Pequim, o que está a deixar os investidores cautelosos.

20.06.2023

Coroa sueca cai para mínimos históricos face ao euro

Para os analistas “é uma questão de tempo” até que o euro fique em paridade com a nota verde, havendo mesmo quem defenda uma queda abaixo deste nível já esta semana.

A coroa sueca caiu para mínimos históricos face ao euro, numa altura em que verifica um sentimento global de aversão ao risco e de expectativa de que o banco central do país esteja perto de encerrar o ciclo de subida dos juros diretores.

Em concreto, a coroa sueca registou uma queda de 0,7% face à moeda única, valendo cada euro 11,7947 moedas suecas. A última vez que a coroa sueca bateu em mínimos históricos foi em 2009, quando cada euro valia 11,7896 coroas suecas.

Entretanto, a coroa sueca segue agora a aliviar para uma queda de 0,65%, valendo cada euro 11,8040 coroas suecas.

Já o euro, no câmbio face à nota verde, recua 0,20% para 1,0902 dólares, apesar das mais recentes declarações "hawkish" de Madis Muller, membro do conselho do BCE, que advertiu que se os crescimento dos salários se mantiver, a luta contra a inflação pode tornar-se mais complicada.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas – sobe 0,17% para 102,697pontos, numa altura em que os investidores aguardam as palavras do presidente da Fed, Jerome Powell, diante das câmaras alta e baixa do Congresso dos EUA.

20.06.2023

Ouro cai atento a Powell. Cobre em sobe e desce

O ouro recua quase 1%, numa altura em que os investidores tentam procurar novas pistas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pelos bancos centrais.

O metal precioso desvaloriza 0,98% para 1.931,33 dólares por onça.

Os investidores estão focados no testemunho do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que será proferido primeiro no Comité de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes esta quarta-feira e depois na quinta-feira no Comité Bancário do Senado.

As declarações de Jerome Powell surgem uma semana depois de a Fed ter decidido fazer uma pausa no ciclo de subida dos juros diretores.

No discurso após a reunião de política monetária do banco central, o presidente da Fed deixou claro que esta pausa não é permanente e apontou para a continuação da subida dos juros.

Entre os metais industriais, destaque para o cobre, que recua 0,31% para 8.540 dólares por tonelada, depois de ter estado a subir 0,12% - animado pelo facto de o Banco Popular da China ter decidido cortar nos juros para impulsionar a economia.

20.06.2023

Wall Street regressa do feriado com perdas

Após uma pausa a propósito do feriado que assinala o fim da escravatura nos Estados Unidos, o Juneteenth, as bolsas norte-americanas arrancaram a semana em terreno negativo. Os índices do outro lado do Atlântico abriram a sessão com perdas, numa altura em que aumentam as preocupações dos investidores quanto a um ambiente económico desfavorável.

O índice de referência S&P 500 cede 0,29% para 4.396,60 pontos, o industrial Dow Jones recua 0,43% para 34.152,99 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desliza 0,08% para 13.678,46 pontos.

A evolução das taxas de juro nos Estados Unidos está também na mira, com os investidores a tentarem antecipar o curso da política monetária nos EUA, depois de o "dot plot" - mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores - da Reserva Federal (Fed) norte-americana ter sinalizado que a taxa dos fundos federais deverá atingir um valor mediano de 5,6% no final de 2023, o que sinaliza a necessidade de uma ou mais subidas. Isto depois de na reunião de junho a autoridade monetária ter optado por manter as taxas de juro inalteradas num intervalo entre 5% e 5,25%.

As atenções dos investidores estão agora sobre a audição de Jerome Powell, presidente da Fed, que é na quinta-feira ouvido no Congresso para a sua audição semestral, na expectativa de obter pistas sobre os próximos passos.

20.06.2023

Taxas Euribor voltam a subir para novos máximos a três, seis e 12 meses

De futuro, o IVA a 6% em áreas de reabilitação urbana vai ter crivo mais apertado.

As taxas Euribor subiram hoje a três, a seis e a 12 meses para novos máximos desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje para 4,082%, mais 0,036 pontos do que na segunda-feira e um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representam 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,757% em abril para 3,862% em maio, mais 0,103 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, avançou hoje, ao ser fixada em 3,892%, mais 0,031 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,516% em abril para 3,682% em maio, mais 0,166 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou hoje, ao ser fixada em 3,587%, mais 0,036 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,179% em abril para 3,372% em maio, ou seja, um acréscimo de 0,193 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir, pela oitava reunião consecutiva, mas como em 4 de maio em apenas 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras. As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

20.06.2023

Europa abre mista com investidores a pesarem crescimento da economia chinesa

Os principais índices europeus estão a negociar mistos esta terça-feira, com a negociação a ser pautada por preocupações com a economia chinesa, depois de uma sessão asiática marcada por elevada ansiedade e falta de estímulos por parte de Pequim.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,14% para 461,39 pontos, com o setor de químicos a ser o que mais pressiona, com uma queda perto de 2%. Este setor está a ser fortemente penalizado depois de a empresa de químicos alemã Laxness ter cortado as previsões de lucros para a segunda metade do ano e estar a registar uma queda superior a 13%.

Fracos "guidances" juntamente com a desaceleração económica podem levar a um forte recuo nos mercados, disse Susana Cruz, analista da Liberum Capital, à Bloomberg.

"No entanto, tal não deverá acontecer devido à queda das expectativas da inflação e o fim do ciclo da subida das taxas de juro, que vão providenciar apoio na segunda metade de 2023", completou a analista.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax perde 0,39% e, em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,28%.

Em sentido contrário, o francês CAC-40 avança 0,01%, o britânico FTSE 100 sobe 0,18% e o espanhol IBEX 35 pula 0,13%. O italiano FTSEMIB está inalterado nos 27.754,25 pontos.

20.06.2023

Juros aliviam na Zona Euro com maior procura por obrigações

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro começaram a sessão a aliviar ligeiramente, o que pode significar maior procura dos investidores pelas obrigações, numa altura em que as bolsas europeias vão negociando mistas.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recua 3 pontos base para 2,483%, enquanto os juros da dívida pública italiana descem 4,1 pontos base para 4,071%. 

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade aliviam 4,3 pontos base para 3,099%, ao passo que os juros da dívida francesa cedem 3,7 pontos base para 2,99% e os da dívida espanhola deslizam 3,5 pontos base para 3,398%.

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica a dez anos aliviam 1,4 pontos base para 4,469%, com os investidores a aguardarem a reunião de política monetária do Banco de Inglaterra - que se realiza na quinta-feira.

20.06.2023

Euro sobe face ao dólar

O euro está a valorizar face ao dólar, invertendo a tendência durante a sessão asiática, em que valorizou como ativo refúgio, depois de uma descida das taxas de juro referência por parte dos bancos chineses que ficou abaixo do esperado.

O euro sobe 0,16% para 1,0939 dólares, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas – desce 0,12% para 102,396 pontos.

20.06.2023

Ouro inverte tendência e valoriza

O ouro está a valorizar ligeiramente, invertendo a tendência registada na sessão asiática. O metal precioso tem sido pressionado por possibilidades de continuação do ciclo de política monetária, o que penaliza o ouro, uma vez que não rende juros.

O metal amarelo sobe 0,15% para 1.953,42 dólares por onça.

Ainda assim, riscos como maior tensão geopolítica ou uma recessão nos Estados Unidos podem vir a levar a um "rally", mesmo que as taxas de juro permaneçam elevadas durante mais tempo, argumentou o analista Joe Foster da VanEck, à Bloomberg.

20.06.2023

Petróleo em baixa pressionado por falta de estímulos económicos na China

Após maior valorização em mais de um ano, analistas do Goldman reviram previsões para 100 dólares por barril.

O petróleo está a desvalorizar, com os investidores a avaliarem a falta de estímulos na economia na chinesa, a maior importadora desta matéria-prima, que têm ficado abaixo das expectativas.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, perde 1,42% para 70,76 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,28% para 75,88 dólares.


Apesar de a China ter reduzido um conjunto de taxas de referência para a concessão de empréstimos esta terça-feira, continuam a existir questões sobre até quão longe estará o governo chinês disposto a ir para fomentar o crescimento económico.

O petróleo tem estado sob pressão devido a elevados níveis de oferta, incluindo da Rússia, juntamente com a desaceleração do crescimento global, numa altura em que os bancos centrais se têm focado na subida das taxas de juro para baixar a inflação, que se encontra bem acima do patamar desejado de 2%.

"Há uma crescente sensação de que vamos ver o impacto da desaceleração da procura", comentou Vishnu Varathan, analista do Mizuho Bank, à Bloomberg. Ao passo que o estímulo da China pode beneficiar o crude no curto-prazo, o mercado parece de baixa, completou.

20.06.2023

Futuros da Europa inalterados. Ásia termina segunda sessão no vermelho

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura inalterada, com o "rally" nas ações mundiais a registar um período de maior calma, numa altura em que se agravam receios relativamente à recuperação económica da China.

Entre os dados que os investidores vão estar atentos esta terça-feira estão os índices de preços no produtor em Portugal e na Alemanha.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 estão inalterados.

Na Ásia, a negociação voltou a fazer-se no vermelho, pelo segundo dia consecutivo, depois de uma redução de menor dimensão do que era esperado das taxas de juro de referência dos empréstimos por parte dos bancos chineses, o que renovou preocupações sobre a maior economia da região, numa altura em que era esperado maior estímulo monetário.

Há "frustração" sobre a velocidade e as medidas tomadas até agora na China, afirmou Matthew Haupt, analista da Wilson Asset Management, à Bloomberg. Ainda assim, o governo está agora "a entrar em modo de facilitador e esperamos novos anúncios de medidas de apoio à economia nas próximas semanas", acrescentou.

Na China, Xangai deslizou 0,2% e, em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 1,6%. Na Coreia do Sul, o Kospi cai 0,3%, enquanto no Japão, o Topix desceu 0,8% e o Nikkei recuou 0,6%.

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