Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto02.09.2024

Europa encerra mista. Imobiliário em máximos de 19 meses

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.

O setor bancário foi responsável por metade do crescimento dos dividendos pagos em 2023.
Brendan McDermid/Reuters
  • 7
  • ...
02.09.2024

Europa encerra mista. Imobiliário em máximos de 19 meses

Após mais de um ano de mercado altista, os “ursos” derrotaram os “touros” de Wall Street. Por todo o mundo, o vermelho dominou as bolsas.

As principais bolsas europeias terminaram a primeira sessão de setembro mistas, depois de na última semana terem atingido novos máximos históricos (525 pontos). A pressionar os índices estiveram as ações do setor do retalho e do setor automóvel, que caíram 0,81% e 0,30%, respetivamente.

O "benchmark" europeu cedeu ligeiramente 0,02% para 524,94 pontos. A travar maiores quedas no Stoxx 600 estiveram os setores imobiliário, que subiu quase 2%, e o das telecomunicações, que somou 0,72%.

As ações da Airbus e da Rolls-Royce caíram 1,37% e 6,47%, respetivamente, afetadas pelo facto de a Cathay Pacific ter relatado problemas no motor de um dos seus aviões.

Destaque também para a Volkswagen, que admitiu a possibilidade de fecho de fábricas de produção na Alemanha - o que seria inédito desde a criação da empresa. Apesar deste anúncio, a empresa alemã terminou a negociação com ganhos de 1,25%.

O imobiliário encerrou em máximos de 19 meses, isto depois de o Morgan Stanley elevar a recomendação sobre o setor. A britânica Rightmove subiu 27,43% com a expectativa de uma possível oferta pública de aquisição (OPA). 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, do lado dos ganhos, o alemão DAX subiu 0,13% e o francês CAC-40 valorizou 0,20%, enquanto em Amesterão o AEX somou 0,22%. Do lado das perdas esteve o italiano FTSEMIB, ao recuar 0,15%, o britânico FTSE 100 que perdeu 0,15% e o espanhol IBEX 35 que caiu 0,06%.

Os investidores reagem ainda aos dados da inflação na Zona Euro, que caiu para 2,2% em agosto, o ritmo mais lento desde julho de 2021. Os analistas falam numa "pausa depois de um agosto agitado". Agora, as atenções focam-se nos dados económicos divulgados esta semana e discursos de membros do Banco Central Europeu, em busca de pistas sobre o avanço de um corte de juros na reunião de política monetária de setembro. 

02.09.2024

Juros da Zona Euro agravam-se em toda a linha

Os juros das dívidas soberanas agravaram-se na primeira sessão de setembro, em semana de leilões de obrigações soberanas, como as de Espanha.

Por cá, a rendibilidade da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, subiu 2,4 pontos base para 2,917%. Já a das Bunds alemãs, referência para a Zona Euro, registou um acréscimo de 3,7 pontos para 2,333%. 

Por sua vez, os juros da dívida francesa somaram 1,5 pontos base para 3,033%, os da dívida espanhola 1,6 pontos para 3,144% e os da dívida italiana fixaram-se nos 3,771%. 

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, também com maturidade a dez anos, agravaram-se em 3,8 pontos para 4,051%. 

02.09.2024

Dólar corrige de máximos de duas semanas à espera do mercado laboral

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar encontra-se a corrigir do máximo de duas semanas que atingiu esta madrugada, numa altura em que os investidores aguardam por novos dados sobre o mercado laboral nos EUA.

A divisa norte-americana recua 0,22% para 0,9034 euros e 0,19% para 0,7603 libras. Já o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da "nota verde" em relação às suas seis principais concorrentes – recua ligeiramente para os 101,67 pontos. Esta madrugada atingiu os 101,79 pontos, o valor mais elevado desde 20 de agosto.

Na sexta-feira vão ser divulgados os dados da criação de emprego nos EUA, que podem vir a definir a magnitude dos cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana já na próxima reunião. De acordo com analistas, qualquer sinal de um maior arrefecimento do mercado laboral do que o antecipado pode levar a uma possibilidade de alívio monetário de maior dimensão.

Um corte de 25 pontos base nas taxas de juro já se encontra incorporado no mercado e, agora, os analistas veem uma possibilidade de 33% do banco central proceder com um alívio de 50 pontos. Há uma semana, a expectativa era de 36%. 

02.09.2024

Petróleo em alta com perspetiva de aumento de produção da OPEP+

O "ouro negro" segue esta segunda-feira, dia de feriado nos EUA, numa negociação volátil, num momento em que os investidores analisam a quebra de produção por parte da Líbia, a par do aumento de produção previsto pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) a partir de outubro.

A esta hora, o West Texas Intermediate, de referência para os EUA, soma 0,26%, para os 73,74 dólares por barril. Já o Brent, de referência para o continente europeu, avança 0,12%, para os 77,02 dólares por barril, depois da queda de 2% registada na última sessão. 

A travar maiores ganhos está a perspetiva de aumento de produção em 180 mil barris por dia pela OPEP+, à medida que restauram faseadamente a produção que foi interrompida desde 2022. A retoma do aumento de barris pela aliança ocorre num momento em que os investidores ainda analisam a crise política na Líbia, que reduziu para metade a produção de crude no país - o que parece estar a segurar o preço do barril. 

Ainda a pressionar estão os dados relativos à economia chinesa, que mostram um abrandamento na atividade fabril, aumentando as preocupações de que o maior consumidor de petróleo do mundo possa ter dificuldades em cumprir o objetivo de crescimento económico para este ano. As vendas de diesel na Índia registaram igualmente um declínio acentuado no mês passado.

02.09.2024

Ouro perde terreno em semana de dados económicos nos EUA

Os preços do metal amarelo cedem ligeiramente em dia de feriado nos EUA, refletindo uma negociação mais tranquilo no outro lado do Atlântico. A atividade do mercado permaneceu moderada, num momento em que os investidores aguardam pelos novos dados sobre a economia dos EUA antes da reunião da Reserva Federal, a 17 e 18 de setembro, em que se espera o primeiro corte nas taxas de juro do ano.

O ouro recua 0,16% para 2.499,40 dólares por onça, após cair 0,7% na última sessão. 

"Um corte mais alargado nas taxas de juro deverá enfraquecer mais o dólar e, por consequência, os preços do ouro deverão subir mais", afirmou o grupo Heraeus, citado pela Bloomberg. 

Esta semana serão divulgados relatórios como o livro bege da Fed, a balança comercial, PMI e criação de emprego nos EUA, dados que serão fundamentais para o banco central norte-americano seguir em frente ou recuar na decisão de cortar as taxas de juro pela primeira vez. Até lá, os analistas prevêm que os preços permaneçam dentro da mesma faixa de negociação. 

02.09.2024

Euribor voltam a registar mínimos a três, seis e 12 meses

As taxas Euribor voltaram hoje a descer a três, a seis e a 12 meses, tocando novos mínimos e seguindo a tendência das últimas semanas.

Assim, a Euribor a três meses fixou-se em 3,469%, descendo em relação a sexta-feira a atingindo mínimos de junho de 2023.

No caso da Euribor a seis meses, desceu para 3,351%, em mínimos desde abril do ano passado.

A Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, esteve acima de 4% entre setembro e dezembro do ano passado.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.

Por fim, a Euribor a 12 meses caiu para mínimos de dezembro de 2022, fixando-se hoje em 3,072%.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer em todos os prazos, tendo baixado a três meses para 3,548% (3,685% em julho), para 3,425% a seis meses (3,644% em julho) e para 3,166% a 12 meses (3,526% em julho).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

02.09.2024

Europa em queda ligeira. Stoxx 600 afasta-se de máximos históricos

Os principais índices europeus estão a recuar ligeiramente, com o índice de referência, Stoxx 600, a afastar-se de um máximo histórico alcançado na passada sexta-feira, quando superou pela primeira vez a fasquia dos 525 pontos.

O "benchmark" europeu cai 0,41% para 522,88 pontos, com o setor mineiro a perder mais de 1%, depois de a recente recuperação dos preços do minério de ferro ter abrandado devido à atual situação económica da China.

Do lado oposto, o imobiliário é dos que mais valoriza, cerca de 0,5%, depois de o Morgan Stanley ter revelado que o setor é agora atrativo. Ainda a impulsionar o setor está a Rightmove, que chegou a pular quase 25%, depois de o grupo REA ter revelado que está a considerar uma proposta de aquisição.

Entre os restantes movimentos de mercado, a Equinor perde mais de 1%, após ter anunciado que vai diminuir a dimensão da sua unidade de energias renováveis.

Os principais índices europeus registam ganhos há quatro semanas consecutivas, a maior série de ganhos desde março, com os investidores cada vez mais confiantes que o Banco Central Europeu vai em breve reduzir as taxas de juro.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,37%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,46%, o italiano FTSEMIB recua 0,43%, o britânico FTSE 100 perde 0,1% e o espanhol IBEX 35 cai 0,4%.

Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,36%.

02.09.2024

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se ligeiramente esta segunda-feira, com os investidores a prepararem-se para uma semana marcada por leilões de obrigações soberanas e de empresas.


Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, somam 2,7 pontos base, para 2,919%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento avança 2,2 pontos, para 3,150%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cresce 2,6 pontos base, para 3,044%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, agravam-se em 2,5 pontos, para 2,322%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, somam 2,9 pontos base para 4,042%.

02.09.2024

Dólar em queda ligeira à espera de novas pistas sobre futuro da Fed

Para os analistas “é uma questão de tempo” até que o euro fique em paridade com a nota verde, havendo mesmo quem defenda uma queda abaixo deste nível já esta semana.

O dólar está a recuar ligeiramente face às principais divisas rivais, mas ainda perto de máximos de duas semanas.

O dólar perde 0,17% para 0,9036 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda face a 10 divisas rivais - cede 0,03% para 101,666 pontos.

As atenções dos investidores estão nos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos que serão conhecidos no final da semana. Isto depois de o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, ter juntado ao combate à inflação elevada a necessidade de proteger a robustez do mercado laboral.

Os analistas indicam que estes indicadores do emprego vão determinar a magnitude o corte de juros pela Fed, sendo que o mercado já incorporou nos preços uma descida de 25 pontos base.

02.09.2024

Ouro em queda com atenções em dados do mercado laboral nos EUA

O ouro está a negociar em queda ligeira, com os "traders" centrados no futuro da política monetária, numa semana marcada pela divulgação de vários dados sobre a o mercado de trabalho norte-americano que deverá clarificar a dimensão e o número de cortes de juros pela Reserva Federal.

O metal amarelo perde 0,28% para 2.496,44 dólares por onça.

Na quinta-feira serão conhecidos os números de pedidos de subsídio de desemprego, enquanto que na sexta-feira é divulgada a criação de emprego em agosto. Qualquer sinal de maior fraqueza do mercado laboral pode aumentar a possibilidade de um corte de juros de maior dimensão.

02.09.2024

Mais petróleo da OPEP+ no mercado e menores estimativas de consumo penalizam ouro negro

Os preços do petróleo estão a negociar em queda esta segunda-feira penalizados por expectativas de maior produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) a partir de outubro, numa altura marcada por fracos níveis de procura tanto por parte da China, como dos Estados Unidos.

O West Texas Intermediate, de referência para os EUA, recua 0,6%, para os 73,11 dólares por barril. Já o Brent, de referência para o continente europeu, perde 0,66%, para os 76,42 dólares por barril.

De acordo com a Reuters, oito membros da OPEP+ deverão aumentar a produção em 180 mil barris diários em outubro, como parte de um plano para começar a reduzir os mais recentes cortes de 2,2 milhões de barris por dia.

No entanto, dois analistas ouvidos pela Reuters estimam que o aumento da produção estará dependente dos preços. "Penso que o aumento da produção depende do preço, se o WTI estiver mais próximo dos 80 do que dos 70 dólares", afirmou Tony Scamore, analista da IG.

Ao mesmo tempo, acrescentam analistas da ANZ numa nota, "a OPEP não terá outra opção senão adiar a eliminação gradual dos cortes voluntários de produção se quiser preços mais altos".

02.09.2024

Futuros da Europa em queda ligeira. China pressiona bolsas asiáticas

A volatilidade nos mercados chineses em 2023 continuou em janeiro deste ano. Agora, parece estar a começar um movimento de recuperação.

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura ligeiramente em baixa, penalizados por sinais de continuado abrandamento económico na China, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a cederem 0,08%.

Os investidores vão hoje atentar na divulgação dos índices dos gestores de compras (PMI) de vários países da Zona Euro, relativos a agosto.

Na Ásia, a sessão foi mista, com os índices chineses a penalizarem, após terem sido conhecidos dados que continuam a evidenciar fraqueza na economia do país. A produção industrial abrandou pelo quarto mês consecutivo.

Os principais índices chineses registaram ganhos na sexta-feira, depois de a Bloomberg ter noticiado que o governo estava a planear permitir refinanciamentos de crédito até 5,4 biliões de dólares por parte de detentores de casas com o objetivo de aliviar os custos de empréstimo.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, perde 1,72% e o Shanghai Composite recua 0,93%. No Japão, o Nikkei ganhou 0,14% e o Topix subiu 0,12%. Já na Coreia do Sul, o Kospi regista um acréscimo de 0,36%.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio