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Europa encerra no vermelho. Incerteza sobre juros prevalece

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta terça-feira.

Reuters
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21.05.2024

Europa encerra no vermelho. Incerteza sobre juros prevalece

Os principais índices europeus negociaram maioritariamente em baixa, influenciados pela cautela que paira em torno das descidas das taxas de juro, tanto na Europa como do outro lado do Atlântico. As atenções dos investidores estão centradas nas contas trimestrais da Nvidia, nas atas da última reunião da Reserva Federal dos EUA e, por cá, nos dados dos salários negociados e PMI da Zona Euro – todos divulgados entre quarta e quinta-feira. 

 
O índice de referência, Stoxx 600, recuou 0,18% para 522,95 pontos, após atingir o mínimo de uma semana no início da sessão. Entre os 20 setores que o compõem, as ações de "viagens e lazer" e de "produtos de consumo" foram as que mais caíram, em 0,74% e 0,86% respetivamente, enquanto os setores mineiro e da saúde registaram um melhor desempenho.  

Em destaque pela negativa estiveram ainda os setores da banca, telecomunicações e tecnológicas, que cederam 0,57%, 0,49% e 0,56%, respetivamente.  

 
Entre os principais movimentos de mercado esteve a AstraZeneca, que fechou a sessão a somar 2,2%, depois de a empresa ter revelado que planeia um crescimento das receitas em cerca de 75% para 80 mil milhões de dólares até 2030.  
 
Em Itália, a Saipem ganhou 4% depois de ter assegurado 3,7 mil milhões de dólares através de contratos com a TotalEnergies. Já a seguradora Generali caiu 1,5% depois de ter apresentado os resultados do primeiro trimestre que, apesar de terem sido positivos, ficaram abaixo das expectativas dos analistas. 
 
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cedeu 0,22%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,67%, o italiano FTSEMIB recuou 0,64%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,09%, em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,38% e, em Espanha, o IBEX 35 deslizou 0,04%. 
 
Em terreno positivo fechou a praça lisboeta, com o PSI a avançar 0,04%.  

21.05.2024

Alívio de juros na Zona Euro com maior apetite por obrigações

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro cederam esta terça-feira, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores em obrigações.  

 

Por cá, Portugal mandatou seis bancos para uma emissão de dívida sindicada com maturidade a 30 anos, a primeira desde fevereiro de 2021. Ainda sem data de operação, as obrigações com este vencimento negoceiam a 3,567%. 

 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, desceram 1,9 pontos base, para 3,117%, enquanto em Espanha a "yield" aliviou em 1,9 pontos, para 3,260%. 

  
Já os juros das "bunds" alemãs com o mesmo prazo de vencimento, que são a referência para o bloco do euro, caíram 3 pontos base para 2,497%. 
 
A rendibilidade da dívida francesa cedeu 2,4 pontos base, para 2,969%, enquanto a da dívida italiana recuou 1,8 pontos para os 3,789%.  

 
Fora da Zona Euro, os juros das gilts britânicas, também a dez anos, subtraíram 3,9 pontos base para 4,128%.

21.05.2024

Ouro valoriza e aproxima-se de máximos históricos

O ouro está a valorizar, depois de ter começado o dia em queda, aproximando-se dos máximos históricos que atingiu nesta segunda-feira. Isto acontece numa altura em que os membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana mantiveram o tom cauteloso em relação a um eventual corte nas taxas de juro e em que o dólar se encontra a desvalorizar. 

O metal amarelo avança 0,15% para 2.361,75 dólares por onça, com os investidores a diminuírem o apetite pelo risco, que registou máximos de três anos na semana passada, segundo a Goldman Sachs.

"A maior parte das pessoas está preparada para investir no ouro no longo prazo e devem manter-se em torno deste ativo devido às tensões geopolíticas e às várias eleições que se vão realizar ao longo do ano", afirmou a analista da StoneX Rhona O'Connell. 

Os investidores esperam agora pela divulgação das atas da reunião de 1 de maio da Fed, altura em que o banco central dos EUA decidiu manter as taxas de juro inalteradas.

21.05.2024

Dólar inalterado na véspera da ata da Fed

O dólar segue a negociação desta terça-feira praticamente inalterado, à medida que os investidores ajustam as apostas em relação ao "timing" do corte de taxas de juro para este ano, um dia antes da divulgação da ata da última reunião da Reserva Federal dos EUA (Fed). A esperança é que o documento forneça alguma pista sobre uma possível flexibilização monetária.

O banco central mostra-se recetivo a uma eventual descida, mas os membros asseguram que os números da inflação no país continuam "dececionantes" e que, até alguma descida significativa, a política monetária seguirá restritiva.

O dólar soma 0,02% para 0,9213 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais – avança 0,01% para 104,5780 pontos. 

Em sentido contrário, a nota verde recua 0,09% face ao iene e à libra.  

Por cá, também o euro aguarda por novos catalisadores, especialmente pelos dados do Banco Central Europeu relativamente ao indicador de salários negociados e ao índice de gestores de compras (PMI), divulgados na próxima quinta-feira. 

21.05.2024

Petróleo recua com discursos de membros da Fed

Ganhos anuais são pouco expressivos e o petróleo corre o risco de fechar o ano com saldo negativo.

Os crescentes riscos geopolíticos parecem já não afetar os preços do petróleo, que seguem a desvalorizar esta terça-feira, pressionados pelo aumento dos receios de um adiamento do corte de taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA.  

Dados recentes da inflação do outro lado do Atlântico apontam para um cenário económico ligeiramente mais desafogado, mas alguns membros do banco central consideram que a meta de inflação fixada pela Fed (em 2%) permanece longínqua, carecendo de mais sinais de desaceleração antes de uma flexibilização monetária, como afirmaram os membros da Fed Philip Jefferson, Michael Barr e Raphael Bostic.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, cede 0,56% para 79,35 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,51% para 83,26 dólares. 

"O petróleo continua carente de grandes catalisadores de alta ou de baixa, de forma a empurrar os preços para fora da atual faixa de negociação que se consolidou desde o início de maio", explicou à Reuters Vandana Hari, da Vanda Insights. 

Os investidores aguardam agora por uma nova deliberação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) relativamente à política de produção de "ouro negro", a ser decidida no encontro marcado para 1 de junho. 

A atual decisão de cortes voluntários de oferta está fixada nos 2,2 milhões de barris por dia e, segundo os analistas consultados pela Reuters, deverá prolongar-se caso a procura não acelere. 

21.05.2024

Wall Street sem rumo definido com discursos desanimadores de membros da Fed

As bolsas de Wall Street abriram sem tendência definida, numa altura em que os investidores estão à espera dos resultados trimestrais da Nvidia, a última das "sete magníficas" a apresentar contas, e depois dos membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana não se terem mostrado muito confiantes que a inflação já se está a encaminhar para a meta dos 2%. 

O governador da Fed Christopher Waller afirmou mesmo que ainda seriam necessários "muitos meses de boa inflação" para o banco central começar a cortar as taxas de juro, depois de dados da semana passada terem mostrado um aumento do índice de preços no consumidor para 0,4% em abril. 

índice de referência S&P 500 negoceia na linha de água, tal como o industrial Dow Jones. O primeiro desvaloriza 0,092% para 5.303,27 pontos, enquanto o segundo recua 0,012% para 39.801,73 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite diminui 0,22% para 16.757,76 pontos.

Entre as principais movimentações do mercado destaca-se a Nvidia que recua 0,99% para 938,40 dólares, numa altura em que os investidores esperam pelos resultados da gigante tecnológica, que vão ser revelados na quarta-feira, e depois de a empresa ter valorizado na sessão de segunda-feira. 

Já a Palo Alto Networks regista uma queda de 6,21% para 303,66 dólares, depois de ter projetado receitas para o quarto trimestre fiscal menores do que os analistas estavam à espera, lançando preocupações com um desaceleramento da indústria de cibersegurança. 

O apetite pelo risco por parte dos investidores atingiu máximos de três anos na semana passada, segundo dados recolhidos pela Goldman Sachs, impulsionado por dados económicos positivos. No entanto, e como escreve a equipa responsável pelo estudo, este indicador tem "perdido o fôlego" durante as últimas sessões. 

21.05.2024

Euribor a seis meses desce para 3,784%, mínimo de 11 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três e a 12 meses e desceu a seis meses para um mínimo desde 13 de junho do ano passado.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,828%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,784%) e da taxa a 12 meses (3,680%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, recuou hoje para 3,784%, menos 0,003 pontos e um mínimo desde 13 de junho, depois de ter subido em 18 de outubro para 4,143%, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,3% e 24,9%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, avançou hoje para 3,680%, mais 0,007 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu, ao ser fixada em 3,823%, mais 0,001 pontos, depois de ter avançado em 19 de outubro para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

Na última reunião de política monetária em 11 de abril, o BCE manteve as taxas de juro de referência no nível mais alto desde 2001 pela quinta vez consecutiva, depois de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 06 de junho em Frankfurt.

A média da Euribor em abril desceu nos três prazos, designadamente 0,037 pontos para 3,886% a três meses (contra 3,923% em março), 0,056 pontos para 3,839% a seis meses (contra 3,895%) e 0,016 pontos para 3,702% a 12 meses (contra 3,718%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

21.05.2024

Europa no vermelho. Nvidia centra atenções

Os principais índices europeus estão a negociar maioritariamente em baixa, num dia com poucos catalisadores no Velho Continente. As atenções viram-se para as contas da Nvidia que serão conhecidas na quarta-feira, bem como para as perspetivas para a evolução das taxas de juro de referência dos bancos centrais.

O índice de referência, Stoxx 600, recua 0,3% para 522,31 pontos, com o setor da banca e das "utilities" (água, luz, gás) a registarem as maiores quedas, perto de 1%. Pela positiva está o retalho e o setor mineiro.

Entre os principais movimentos de mercado está a AstraZeneca que ganha 0,78%, depois de a empresa ter revelado que planeia um crescimento das receitas em cerca de 75% para 80 mil milhões de dólares até 2030.

Também a Saipem sobe 3,55% depois de ter assegurado 3,7 mil milhões de dólares através de contratos com a TotalEnergies. Já a Generali soma 1,72% depois de ter apresentado os resultados do primeiro trimestre.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,31%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,7%, o italiano FTSEMIB recua 0,56%, o britânico FTSE 100 perde 0,42% e, em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,41%.

Pela positiva, o espanhol IBEX 35 soma 0,26%.

21.05.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar ligeiramente esta terça-feira.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos recua 1,6 pontos base para 3,120% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, cede 1,9 pontos para 2,508%.

A rendibilidade da dívida soberana italiana decresce 1,4 pontos base para 3,793%, a da dívida francesa recua 2 pontos para 2,973% e a da dívida espanhola regista um decréscimo de 1,5 pontos para 3,265%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, também com prazo a dez anos, aliviam 2,1 pontos base para 4,146%.

21.05.2024

Dólar sem tendência definida com política monetária a centrar atenções

O dólar está a negociar sem tendência definida face às principais divisas rivais, com os investidores a avaliarem o "timing" do primeiro corte de juros pela Reserva Federal que tem sido apontado para setembro.

O dólar recua 0,07% para 0,9205 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais – cede 0,03% para 104,533 pontos.

Vários governadores da Fed apelaram na segunda-feira a uma continuada cautela no que toca ao r7umo da política monetária, mesmo depois de os números da inflação nos Estados Unidos terem mostrado um alívio na subida dos preços.

21.05.2024

Ouro afasta-se de máximos históricos

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

O ouro está a recuar esta terça-feira e a afastar-se de máximos históricos atingidos ontem, pressionado por um dólar mais forte, o que torna o metal mais dispendioso para compradores em moeda estrangeira.

O metal amarelo recua 0,48% para 2.413,76 dólares por onça.

"As expectativas do mercado quanto a cortes das taxas de juro ainda deste ano subiram um pouco com o alívio dos números da inflação na semana passada. Por outro lado, os riscos geopolíticos têm desempenhado um papel importante, ao empurrarem os preços do ouro para um novo recorde", afirmou à Reuters Soni Kumari, estrategista do ANZ.

Os investidores aguardam agora as atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal que serão conhecidas esta quarta-feira, à procura de pistas sobre quando poderá acontecer a primeira descida de juros.

21.05.2024

Receios de juros altos durante mais tempo pressionam preços do petróleo

Há vários fatores prontos a entrar em ação que poderão manter as cotações do “ouro negro” em alta.

Os preços do petróleo estão a desvalorizar esta terça-feira, com os investidores a anteciparem uma inflação persistente nos Estados Unidos e taxas de juro elevadas durante mais tempo que deverão impactar de forma negativa a procura por "ouro negro".

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, desce 0,64% para 79,29 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 0,62% para 83,19 dólares.

Ambos os índices perderam mais de 1% na segunda-feira, depois de alguns membros da Reserva Federal terem afirmado que estão a aguardar mais sinais de alívio da inflação antes de considerarem um corte de juros.

"Embora tenha havido uma subida devido a alguma incerteza no Irão, os preços anularam esses ganhos, uma vez que os investidores estão a incorporar o 'status-quo' em termos de políticas e que qualquer conflito regional mais amplo permanece fora de questão", afirmou à Reuters o estratega da IG, Yeap Jun Rong.

21.05.2024

Futuros da Europa em ligeira baixa. Ásia interrompe série de ganhos consecutiva

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura em queda, numa altura em que os investidores aguardam os resultados da Nvidia esta quarta-feira e num dia com poucos catalisadores no Velho Continente.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 recuam 0,3%.

Na Ásia, os principais índices puseram fim a uma série de sete sessões de ganhos, com os "traders" a aproveitarem a oportunidade para retirar mais-valias, depois do recente "rally" ter colocado alguns "benchmarks" em níveis de sobrecompra.

Em Hong Kong, o Hang Seng foi dos que mais caiu, acima de 2%, depois de a fabricante de veículos elétricos Li Auto ter apresentado resultados que ficaram abaixo do esperado e ter gerado alguma preocupação sobre as contas de outras empresas chinesas.

"Quando olhamos para as questões estruturais, para o mercado imobiliário, por exemplo, percebemos que as recentes medidas de estímulo da administração de Xi Jinping não são suficientes", disse à Bloomberg o diretor de estratégia da Natixis, Mabrouk Chetouane.

"Para restaurar a confiança, o que precisamos é de visibilidade na economia e no mercado", defende.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, desvaloriza 2,23% e o Shanghai Composite desce 0,59%. No Japão, o Nikkei recua 0,32% e o Topix cede 0,31%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi cai 0,81%.

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