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Ao minuto12.04.2024

Volatilidade do Euro Stoxx 50 em máximos de outubro. Ouro ultrapassa os 2.400 dólares

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta sexta-feira.

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12.04.2024

Volatilidade do Euro Stoxx 50 em máximos de outubro. Tensão a Oriente faz tremer investidores

As previsões para os resultados da Europa são pessimistas.

As bolsas europeias encerraram a sessão de forma mista e volátil, numa altura em que os riscos geopolíticos no Médio Oriente levaram os investidores a virar as atenções para ativos refúgio como a dívida soberana, o ouro e o dólar.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 terminou ligeiramente acima da linha de água (0,06%) nos 504,85 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu, o "oil & gas" comandou os ganhos com uma subida superior a 2%, num dia em que o petróleo ganha mais de 1% tanto no mercado londrino como em Nova Iorque.

Já o mais seleto Euro Stoxx 50 derrapou 0,23% para 4.955,01. Por sua vez o índice que mede a volatilidade do Euro Stoxx 50 (através dos preços das opções sobre o índice europeu) superou, pela primeira vez desde outubro, a fasquia dos 20 pontos.

Entretanto, o índice de volatilidade acabou por terminar o dia abaixo desta linha, em concreto nos 18,79 pontos.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt cedeu 0,13% e Paris desvalorizou 0,16%. Amesterdão fechou ligeiramente abaixo da linha de água (-0,04%).

Já Milão somou 0,15% e Londres arrecadou 0,91%, enquanto Madrid cresceu 0,34%.

Os investidores temem que a tensão geopolítica se agrave no Médio Oriente. Israel está convicta de que será alvo de um ataque do Irão já este fim de semana. A informação é avançada pela Bloomberg que cita fontes de inteligência militar. O ataque seria "sem precedentes", visando alvos governamentais e poderia lançar a região para um conflito mais alargado.

O entendimento de Israel é partilhado pelos seus aliados, nomeadamente os Estados Unidos (EUA), que estarão a preparar defesas e a enviar mais armamento para a região. Por outro lado, a Casa Branca estará a intensificar esforços diplomáticos, de forma a conter as hostilidades.

12.04.2024

Juros cedem na Zona Euro com perspetiva de corte de taxas

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro cederam esta sexta-feira, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores em obrigações.  

 

Esta quinta-feira, o Banco Central Europeu afirmou estar mais positivo no cenário de corte nas taxas de juro daqui a dois meses, mas que tal não significa uma descida contínua ao longo do ano. Além de estar atenta a índices de inflação pela região até junho, a autoridade monetária vai estar também de olhos postos no que acontece nos Estados Unidos e qual a decisão da Reserva Federal norte-americana. 

 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, desceram 10,7 pontos base, para 3,015%, enquanto em Espanha a "yield" aliviou em 9,9 pontos, para 3,179%. 

  
Os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, caíram 10,4 pontos base, para 2,357%. 
 
A rendibilidade da dívida francesa cedeu 10 pontos base, para 2,858%, enquanto a da dívida italiana recuou 11,3 pontos para os 3,754%.  

 
Fora da Zona Euro, os juros das gilts britânicas, também a dez anos, registaram um decréscimo de 6,4 pontos base para 4,135%. 

12.04.2024

Euro desliza face ao dólar para mínimos de cinco meses

O euro está a desvalorizar face à divisa norte-americana, num dia em que o dólar está a beneficiar da divergência entre Banco Central Europeu (BCE) e a Reserva Federal (Fed) dos EUA face ao caminho a seguir relativamente às taxas de juro.  

Os investidores consultados pela Bloomberg preveem que o BCE faça um primeiro corte em junho, enquanto apontam para que a Fed reduza os juros apenas em setembro, depois de novos dados terem mostrado um acréscimo na inflação do país. 

A moeda única da Zona Euro cede 0,74% para 1,0647 dólares. 

O euro caminha para um declínio semanal de 2%, o pior valor desde o final de 2022. De acordo com o modelo de previsão da Bloomberg, é agora mais provável que esta divisa atinja os 1,05 dólares nos próximos três meses. 

Em sentido contrário, o dólar ganha força com o aumento da tensão no Médio Oriente, já que é procurado como "porto seguro" em clima de conflito. A moeda norte-americana subiu mais de 1,7% esta semana, para valores que não se viam desde setembro de 2022. 

O índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - soma 0,65% para 105,967 dólares.  

Além da subida face ao euro, o dólar está a ganhar 0,79% face à libra, mas a descer 0,08% face ao iene. 

 

 

12.04.2024

Petróleo em máximos de outubro com iminência de ataque iraniano

O escalar de tensões no Médio Oriente está a agitar os mercados internacionais, em concreto a negociação de petróleo, uma vez que grande parte dos produtores de crude se situa na região.

A Bloomberg avançou esta sexta-feira que Israel acredita que uma retaliação do Irão - ao ataque em Damasco que atingiu um consulado iraniano no início do mês - poderá acontecer nas próximas 48 horas.

A informação fez o petróleo disparar para máximos de outubro, estando atualmente o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, a somar 2,72% para 87,24 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, a valorizar 2,3% para os 91,8 dólares por barril.

"A entrada direta do Irão [no conflito do Médio Oriente] faz aumentar as apostas em relação a uma disrupção da oferta na região, fazendo vários investidores aumentar a sua exposição ao petróleo", indica Rebecca Babin, a trader senior de energia na CIBC Private Wealth, citada pela Bloomberg.


12.04.2024

Ouro ultrapassa pela primeira vez os 2.400 dólares

O preço spot do metal precioso atingiu ontem 2.100,8 dólares por onça no mercado londrino.

O metal amarelo acaba mais uma semana em grande. Esta sexta-feira, os preços do ouro atingem um novo recorde e ultrapassam, pela primeira vez, a fasquia dos 2.400 dólares por onça, à boleia da importância do seu papel como ativo-refúgio, bastante procurado com o aumento das tensões no Médio Oriente e dos desafios económicos na China. 

 

O metal amarelo cresce 1,39% para os 2.405,48 dólares por onça. Só esta semana, a valorização é de 3%. 

 

"Os fatores positivos superam os negativos. O aumento das tensões no Médio Oriente é o principal fator do recente aumento do ouro", disse à Reuters Chris Gaffney, do EverBank, depois desta quinta-feira as autoridades dos EUA afirmarem esperar um ataque do Irão contra Israel, mas que não será motivo suficiente para levar Washington à guerra.

 

Ao mesmo tempo, o Banco Popular da China vai adicionando mais ouro às reservas nacionais, depois de novos dados mostrarem a contração acentuada nas exportações e importações do país.


A alimentar a subida está também o comentário da presidente da Reserva Federal de Boston, que admitiu que o banco central planeia cortes nas taxas de juro no decorrer do ano, sem especificar quantos.  

Outros metais preciosos seguem o mesmo trajeto de ganhos. A prata soma 3,24% para os 29,36 dólares, a platina 1,55% para os 998,43 dólares e o paládio sobe 2,05% e está a valer 1.071,73 dólares. 

12.04.2024

Pontapé de saída da "earnings season" penaliza Wall Street

Apesar da desaceleração económica, a maioria das projeções antecipa ganhos em Wall Street em 2024.

Os principais índices em Wall Street abriram em ligeira baixa, no dia em que a época de resultados dá o pontapé de saída. Os investidores vão, assim, avaliando os resultados de alguns dos maiores bancos norte-americanos, que ficaram abaixo do esperado pelos analistas.

O S&P 500, referência para a região, desvaloriza 0,48% para 5.173,85 pontos, o industrial Dow Jones recuou 0,52% para 38.259,27 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite cede 0,66% para 16.332,90 pontos.

O JP Morgan desvaloriza 5,07%, após ter revelado receitas de 42,55 mil milhões de dólares e lucros de 4,44 dólares por ação no primeiro trimestre, números que ficam acima das estimativas dos analistas. Os custos de crédito e as receitas derivadas de "trading" também ficaram acima do esperado.

A penalizar as ações do banco esteve o "guidance" para 2024 em que a instituição espera que a margem financeira se fixe em cerca de 90 mil milhões, um valor que está inalterado face aos números anteriores e que era esperado pelos analistas que aumentasse.

O Wells Fargo soma 0,5%, depois de ter logo nos primeiros minutos negociado no vermelho. O banco sediado em São Francisco lucrou entre janeiro e março 1,26 dólares por ação e teve receitas de 20,86 mil milhões de dólares. Apesar de ambos os indicadores terem ficado acima do esperado o banco reiterou os lucros esperados para o acumulado do ano, que ficou aquém do estimado.

Por sua vez, o Citigroup valoriza 0,48%, depois de os lucros, de 1,58 dólares por ação, e as receitas de 21,2 mil milhões de dólares, terem ficado acima do esperado pelos analistas.

Também a Blackrock - a maior gestora de ativos do mundo - perde 1,01%, após os resultados do primeiro trimestre terem ficado acima do esperado. As receitas atingiram 4,7 mil milhões de dólares e os lucros ajustados foram de 9,81 dólares por ação. Já os ativos sob gestão atingiram 10,47 biliões de dólares, um aumento de 15% face ao mesmo período do ano passado - um recorde histórico.

Ainda entre os principais movimentos de mercado a AMD e a Intel perdem cerca de 2%, depois de uma notícia do Wall Street Journal que indica que os responsáveis estatais chineses pediram às maiores operadoras de telecomunicações do país para eliminarem progressivamente - até 2027 - o uso de "chips" estrangeiros.

12.04.2024

Taxas Euribor sobem a três, a seis e a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e 12 meses face a quinta-feira, depois de o Banco Central Europeu ter mantido as taxas de juro pela quinta vez consecutiva em 4,5%, nível mais alto desde 2001.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,923%, permanece acima da taxa a seis meses (3,865%) e da taxa a 12 meses (3,748%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, avançou hoje para 3,865%, mais 0,003 pontos do que na quinta-feira, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,7% e 24,6%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também subiu hoje, para 3,748%, mais 0,019 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou, ao ser fixada em 3,923%, mais 0,017 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Na quinta-feira, na reunião de política monetária, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela quinta vez consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 06 de junho em Frankfurt.

A média da Euribor em março manteve-se em 3,923% a três meses, desceu 0,006 pontos para 3,895% a seis meses (contra 3,901% em fevereiro) e subiu 0,047 pontos para 3,718% a 12 meses (contra 3,671%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

12.04.2024

Europa em terreno positivo com mudança de narrativa do BCE

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.

Os principais índices europeus estão a registar ganhos robustos na última sessão da semana, depois de esta quinta-feira o Banco Central Europeu ter sinalizado que poderá proceder a cortes de juros este ano, mas sem garantias de que tal significará o início de uma trajetória continuada de descidas.

O índice de referência, Stoxx 600, soma 1,05% para 509,86 pontos. A registar os maiores ganhos está o setor mineiro (2,54%), à boleia do "rally" das matérias-primas, seguido pelo do petróleo e gás (1,69%), que está a capitalizar na recuperação dos preços do "ouro negro". Ainda a subir mais de 1% estão os setores da indústria, imobiliário, "utilities" (águz, luz, gás), serviços financeiros e tecnologia.

Entre os principais movimentos de mercado, o banco francês Société Générale ganha quase 5% após ter anunciado a venda do seu banco em Marrocos ao Saham Group por 745 milhões de euros. Já o fabricante de baterias alemão Varta mergulha quase 30% após ter anunciado que o grupo está a reavaliar o seu programa de reestruturação.

Depois de um forte primeiro trimestre, o mercado acionista europeu tem sido penalizado pelas expectativas que reduzem a dimensão e a quantidade de cortes de juros pela Reserva Federal para este ano, numa altura em que a inflação se tem mostrado persistente na maior economia do mundo.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 1,07%, o francês CAC-40 valoriza 1,11%, o italiano FTSEMIB ganha 1,09%, o britânico FTSE 100 sobe 1,02% e o espanhol IBEX 35 pula 0,82%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 1,14%.

12.04.2024

Horizonte de corte do BCE leva juros da Zona Euro a aliviar

Os deputados do Parlamento Europeu questionaram a presidente do BCE sobre uma espiral de preços-salários, mas Christine Lagarde afastou o risco.

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta sexta-feira, o que significa uma maior aposta em obrigações, depois de esta quinta-feira o Banco Central Europeu ter aberto a porta a uma descida das taxas de juro em junho, mas sem garantias de que tal significará o início de uma trajetória continuada de descidas.

Apesar de um corte de juros no encontro de junho ainda ser visto como uma possibilidade, os mercados estão perto de deixar de considerar três descidas de juros este ano.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 9 pontos base para 3,033% e os juros da dívida espanhola cedem 9,1 pontos para 3,187%.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, alivia 8,2 pontos base para 2,378%.

Os juros da dívida italiana recuam 10,1pontos base para 3,765% e os da dívida francesa registam um decréscimo de 9 pontos para 2,867%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica alivia 5,6 pontos base para 4,143%.

12.04.2024

Divergência de cortes de juros entre o BCE e a Fed penaliza euro

Para os analistas “é uma questão de tempo” até que o euro fique em paridade com a nota verde, havendo mesmo quem defenda uma queda abaixo deste nível já esta semana.

O euro está a desvalorizar face ao dólar e a caminho da maior queda em quatro meses, pressionado por uma maior robustez da "nota verde" devido a expectativas de que o Banco Central Europeu possa começar a cortar as taxas de juro em junho, mais cedo do que a Reserva Federal.

O euro perde 0,43% para 1,068 dólares.

Já o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - soma 0,37% para 105,671 dólares, perto de máximos de cinco meses.

12.04.2024

Ouro alcança novo máximo histórico

O metal amarelo foi o único, entre os preciosos, que ganhou terreno. E com retorno de dois dígitos.

O ouro está a valorizar esta sexta-feira, depois de ter ainda durante a manhã atingido um novo máximo histórico nos 2.398,89 dólares por onça, com as compras por parte de bancos centrais e as tensões geopolíticas a gerarem maior procura pelo metal precioso.

O ouro soma 1,02% para 2.396,75 dólares por onça. O metal amarelo caminha assim para a quarta semana com um saldo semanal positivo e ganha mais de 15% desde o início do ano.

"Esperamos que os preços do ouro continuem a subir nos próximos dois meses. Do ponto de vista técnico, esta valorização resulta do facto de os preços do ouro terem saído de um período de consolidação recorde de 42 meses. É como uma mola presa que está a ser libertada", afirmou à Reuters Vincent Tie, analista Silver Bullion.

12.04.2024

Tensões no Médio Oriente sustentam ganhos do crude

O petróleo aproximou-se de máximos históricos nos últimos meses devido à exposição deste mercado à Rússia e ao risco de alargamento das sanções a um embargo petrolífero.

Os preços do petróleo estão a valorizar esta sexta-feira, com o aumento das tensões no Médio Oriente a gerar novos receios de disrupções no fornecimento desta matéria-prima por parte de alguns dos maiores produtores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, soma 1,01% para 85,88 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, valoriza 0,84% para os 90,49 dólares por barril.

Apesar do prémio derivado do conflito entre Israel e o Hamas os preços do "ouro negro" caminham para uma queda semanal penalizados por expectativas de que as taxas de juro se mantenham elevadas por mais tempo do que estava a ser antecipado pelo mercado.

"Os riscos geopolíticos permanecem elevados", referem os analistas da ANZ Research numa nota vista pela Bloomberg. E acrescentam que os preços do petróleo subiram quase 19%, também sustentados pela melhoria das condições económicas e pelos cortes na oferta por parte dos membros da OPEP.

12.04.2024

Futuros da Europa em alta. Ásia maioritariamente no vermelho

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura em alta, numa altura em que os investidores continuam a avaliar os números da inflação nos Estados Unidos, bem como uma decisão de política monetária do Banco Central Europeu - que optou por manter as taxas de juro inalteradas pela quinta sessão consecutiva.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, insistiu esta quinta-feira na necessidade de aguardar por mais dados para uma decisão de um primeiro corte de juros, ainda que "alguns membros" se tenham sentido "suficientemente confiantes" para avançar já nesta reunião com uma descida.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,7%.

Na Ásia, a sessão foi maioritariamente negativa com as praças em Hong Kong e na Coreia do Sul a liderarem as perdas e os investidores a aguardarem novos catalisadores que possam voltar a dar força aos índices da região.

O sentimento dos investidores tem piorado desde que foi conhecida a inflação na China, que levantou preocupações relativamente a um cenário deflacionista, o que reduz o otimismo de que a economia poderia estar a recuperar.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, desce 2,01% e o Shanghai Composite recuou 0,47%. No Japão, o Nikkei avançou 0,21% e o Topix somou 0,46%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,98%.

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