Notícia
Bolsas europeias continuam a recuperar. Stoxx600 em máximos de duas semanas
Acompanhe aqui o dia nos mercados.
Bolsas europeias continuam a recuperar. Stoxx600 em máximos de duas semanas
As bolsas europeias voltaram hoje a subir, numa altura em que regressa algum apetite pelo risco, se bem que os investidores continuem a usar de prudência devido ao endurecimento das medidas de combate à pandemia em cada vez mais países.
O Stoxx 600 fechou a somar 0,77%, para se estabelecer nos 477,63 pontos, o valor mais alto das últimas duas semanas.
As cotadas da área tecnológica lideraram uma vez mais os ganhos.
Também o setor das viagens & lazer teve um bom desempenho, depois de o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ter descartado restrições pandémicas mais rigorosas antes do Natal – se bem que os novos casos continuem a aumentar, tendo hoje atingido a ordem dos 100.000.
As companhias aéreas acabaram, no final da sessão, por reduzir parte dos ganhos, depois de a Ryanair ter revisto em baixa as suas previsões para os resultados anuais devido à propagação da variante ómicron.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,9%, o francês CAC-40 valorizou 1,2%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,7%, o britânico FTSE 100 subiu 0,6% e o espanhol IBEX 35 pulou 0,9%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo também de 0,9%.
Petróleo sobe mas prudência perante ómicron mantém-se
Os preços do "ouro negro" estão de novo em alta, mas com subidas mais tímidas do que ontem, com os investidores a manterem a cautela devido à rápida propagação da variante ómicron do coronavírus e ao endurecimento das restrições em muitos países.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em janeiro segue a somar 0,46% para 71,45 dólares por barril.
Já o contrato de janeiro do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,20% para 74,13 dólares.
Os stocks norte-americanos de crude caíram, na semana passada, mais do que o esperado –, o que está a animar o sentimento do mercado. Os inventários diminuíram em 4,7 milhões de barris, em parte devido a questões de ordem fiscal de final de ano que levam as empresas a não armazenar barris de crude.
Juros na Zona Euro agravam-se com apetite pelo risco
O apetite pelo risco está a refletir-se no mercado obrigacionista, com os juros na Zona Euro a agravarem-se.
Na Alemanha, os juros das "bunds", que servem de referência aos países da moeda única, estão a subir 2,2 pontos base para -0,291%.
Em Portugal, as yields da dívida na mesma maturidade estão a agravar-se em 2,8 pontos base para 0,363%, enquanto na vizinha Espanha avançam 2,9 pontos base para 0,466%.
Itália é o país onde esse aumento é ainda mais visível: os juros das obrigações transalpinas estão a somar 4,8 pontos base para 1,051%.
Euro ganha terreno ao dólar. Libra continua em alta
O euro está esta quarta-feira a ganhar terreno face à moeda norte-americana. A moeda única europeia está a somar 0,27%, para 1,1315 dólares.
Ainda assim, o euro está a perder força frente à libra esterlina, que está a registar ganhos depois de o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson ter descartado esta terça-feira apertar restrições na época de Natal, apesar do aumento significativo do número de novos casos de infeções no país com a variante ómicron.
A libra está a valorizar 0,18% para 0,8493 euros. Está também a avança 0,46% para 1,3323 dólares, tendo em conta que o índice que mede a moeda norte-americana está a ceder 0,29% frente a um cabaz de moedas rivais.
Ouro volta a brilhar com dólar em queda
O ouro está a recuperar das perdas registadas nas últimas três sessões. Depois de ter arrancado a manhã também no "vermelho", o metal precioso está novamente a brilhar, com uma valorização de 0,18%. A onça está, neste momento, a subir para os 1.792,55 dólares.
Esta subida acontece numa altura em que o dólar está a ser pressionado. O índice que mede a moeda norte-americana frente a um cabaz de divisas rivais está a perder 0,29%, para 96,220.
O ouro está assim a inverter a tendência negativa que tem marcado as últimas sessões, depois de terem sido conhecidas as decisões de vários bancos centrais, como a Reserva Federal dos Estados Unidos, de retirar estímulos monetários mais rápido do que o inicialmente previsto, devido à subida da inflação e aos sinais de retoma económica.
Wall Street abre em alta com expectativa de que ómicron não obrigue a "lockdowns"
As bolsas norte-americanas iniciaram a sessão desta quarta-feira em terreno positivo com os investidores a confiarem que a vaga pandémica da variante ómicron não obrigue a "lockdowns".
Nos primeiros instantes de negociação o S&P 500 avança 0,06%, para os 4.652,25 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite subia 0,27%, até aos 15.383,24 pontos. Já o industrial Dow Jones cedia 0,10%, para os 35.458,27 pontos.
A animar o Nasdaq e o S&P estava a Tesla, com uma subida de 4,53%, após o CEO e fundador da empresa, Elon Musk, ter indicado que já vendeu ações suficientes para atingir a meta de reduzir em 10% a sua participação na fabricante de automóveis elétricos.
Bolsa de Lisboa regressa às perdas a meio da sessão. Europa pintada a verde
Depois de uma abertura em baixa, no arranque da negociação desta quarta-feira, a Bolsa de Lisboa conseguiu inverter a tendência ao longo da manhã, mas a meio da sessão já estava novamente em terreno negativo.
O PSI-20 estava há pouco a recuar 0,13%, muito penalizado pelas ações da Novabase, Nos, Ibersol e EDP Renováveis, todas a cair mais de 1%. Todo o setor energético está pintado a vermelho, com a Galp, a EDP e a REN também a negociar com perdas.
Quanto ao retalho, a Sonae conseguiu inverter a abertura em terreno negativo e há pouco avançava 0,58%. Já Jerónimo Martins cai 0,45%.
O destaque vai para a Ramada, a liderar os ganhos, com um disparo de 2,83%. CTT, Corticeira Amorim e Mota-Engil também mostram valorizações simpáticas, a avançar acima de 1%.
Lisboa, tal como Milão, são as únicas praças europeias a cair nesta altura, com perdas ligeiras, ainda assim. O resto da Europa está pintado a verde, com o Stoxx 600 - o índice que agrega as principais empresas do continente, - a avançar 0,14%.
Europa a negociar de forma mista. Deliveroo Hero e Just Eat lideram ganhos no Stoxx 600
As principais praças europeias estão a negociar de forma mista nesta altura, numa sessão sem uma tendência definida. O Stoxx 600, o índice que agrupa as maiores cotadas europeias, começou o dia em terreno positivo, inverteu para tons de vermelho e está agora de regresso ao "verde", a avançar 0,08% para 474,38 pontos.
Os investidores continuam a dedicar atenções à variante ómicron e as diversas medidas impostas em vários países para conter a propagação da covid-19, numa semana mais curta para os vários índices europeus devido ao Natal.
Não são só as praças europeias divididas entre perdas e ganhos - também os setores estão divididos entre terreno positivo e negativo, com ganhos ligeiros. Do lado dos ganhos, o setor da tecnologia está a liderar, a valorizar 0,62%, enquanto o setor das "utilities" é aquela que mais cede.
As empresas de entrega de refeições Deliveroo Hero e Just Eat estão a liderar os ganhos no Stoxx 600, a valorizar 5,38% e 4,06%, respetivamente. A Deliveroo Hero anunciou que vai retirar a sua unidade Foodpanda de seis cidades na Alemanha, algo que foi bem visto pelos investidores. A rival Just Eat lidera nestas seis cidades, situação que estará a impulsionar os títulos desta empresa.
Do lado das quedas, a Lundin está a ceder 4,24%.
O PSI-20 está a valorizar 0,15%, o espanhol IBEX ganha 0,23% e o alemão DAX valoriza 0,07%, enquanto o francês CAC 40 aprecia 0,14%. Do lado as quedas, o FTSE cede 0,15%, a bolsa de Amesterdão deprecia 0,03%, enquanto em Itália a queda é de 0,09%.
Juros a subir na Zona Euro
Os juros da dívida soberana voltam a subir na Zona Euro esta manhã.
Nesta altura, as "bunds" germânicas, vistas como a referência na Zona Euro, estão a subir 1,9 pontos base, com os juros a dez anos a atingir uma taxa de -0,294%.
Em Itália o agravamento é mais visível, com os juros também a dez anos a avançar 4,1 pontos base para uma taxa de 1,044%.
Na Península Ibérica, os juros da dívida de Portugal estão a subir 2,3 pontos base para 0,358%, enquanto em Espanha é registada uma subida de 2,2 pontos base para 0,459%.
Petróleo a negociar de forma estável com investidores de olho na procura
O petróleo está a negociar de forma estável esta manhã, com os investidores de olho nos principais sinais ligados à procura nesta época festiva.
O West Texas Intermediate (WTI), que é negociado em Nova Iorque, está a valorizar 0,37% nesta altura, com o barril nos 71,38 dólares.
Já o brent do Mar do Norte, que serve de referência ao mercado português, está a avançar 0,22% para 74,14 dólares por barril.
Os preços do "ouro negro" estão estáveis, depois de esta terça-feira um relatório ter revelado um recuo nos inventários dos Estados Unidos, sugerindo um aumento da procura. Com este cenário, o brent chegou a valorizar 2,7%, elevando o barril para 74 dólares.
Euro em terreno negativo. Libra em alta ligeira com Johnson a afastar restrições
O euro, a moeda única europeia, está nesta altura de regresso às quedas, a perder terreno perante o dólar. O euro está a ceder 0,13% para 1,1270 dólares.
Ainda no mercado europeu, a libra esterlina está a registar uma alta ligeira face ao dólar norte-americano, a avançar 0,08% para 1,3273 dólares. Esta é a segunda sessão consecutiva da libra em terreno positivo, depois de Boris Johnson ter afastado mais restrições no Reino Unido na época do Natal.
Já do outro lado do Atlântico, o dólar está a valorizar 0,05% perante um cabaz composto por divisas rivais.
Futuros da Europa em alta. Desenvolvimentos ligados às farmacêuticas geram otimismo
Os futuros da Europa estão em terreno positivo nestes minutos que antecedem a abertura das praças do velho continente. Nesta altura, os futuros do Stoxx 50 avançam cerca de 0,5%.
Os índices europeus têm estado a recuperar das quedas trazidas pela ómicron e toda a incerteza que esta variante acarreta, que já levou diversos países da Europa a endurecer as restrições para tentar conter a subida do número de casos de infeção.
Apesar da nova variante, os desenvolvimentos ligados à indústria farmacêutica no âmbito do combate à covid-19, com a AstraZeneca e a Universidade de Oxford a darem os primeiros passos para uma vacina específica para a ómicron ou a possibilidade de o regulador norte-americano FDA estar perto de aprovar um medicamento da Pfizer e outro da Merck para tratar a covid-19, geram algum otimismo.
Na Ásia, os ganhos na sessão foram ligeiros: o Nikkei avançou 0,16% e o Topix registou uma variação de 0,09%. Em Hong Kong, o Hang Seng valorizou 0,29%. A bolsa de Xangai fugiu aos tons de verde e fechou em terreno negativo, a ceder 0,069%.