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Ao minuto04.11.2021

Europa segue S&P 500 e celebra novos recordes. Bolsas sobem há seis sessões

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Reuters
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04.11.2021

Europa festeja declarações de Powell com recordes frescos

As principais bolsas europeias seguiram o exemplo de Wall Street e brindaram os investidores com novos máximos históricos, depois de os presidentes da Reserva Federal dos Estados Unidos e do Banco de Inglaterra terem tranquilizado os mercados, ao garantirem que não está em cima da mesa uma subida precipitada das taxas de juro.

O índice europeu Stoxx 600 subiu 0,46% para 483,45 pontos, um novo recorde, com o índice a valorizar pelo sexto dia consecutivo, naquela que é a maior série de ganhos consecutivos desde meados de junho.

A suportar o otimismo nos mercados acionistas estiveram as decisões tomadas pelo banco central norte-americano, ontem ao final do dia, e, hoje, pelo Banco de Inglaterra.

Apesar de ter indicado que o "tapering" no país começa já este mês, com reduções mensais de 15 mil milhões de dólares na compra de ativos, o presidente da Fed, Jerome Powell, disse que o banco central "pode ser paciente" no que diz respeito ao timing para voltar a subir os juros diretores, o que aliviou os intervenientes de mercado.

Já o Banco de Inglaterra manteve a sua taxa diretora inalterada, apesar das pressões inflacionistas.

04.11.2021

Juros da dívida recuam na Europa

Os investidores estão a privilegiar ativos mais seguros, como é o caso das obrigações soberanas – e a maior aposta na dívida faz descer os juros, cenário que hoje se verifica de novo na Europa.

 

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos seguem a ceder 7,5 pontos base para 0,344%, ao passo que em Itália, na mesma maturidade, recuam 11,2 pontos base para 0,934%, e em França descem 6,2 pontos base para 0,114%. Já em Espanha caem 6,4 pontos base para 0,454%.

 

Na Alemanha, as "yields" das Bunds a 10 anos, referência para a Europa, seguem a mesma tendência, a aliviar 5,5 pontos base para -0,227%.

04.11.2021

Ouro brilha após derrapagem com anúncio da Fed

O ouro está em alta, apesar da subida do dólar (moeda em que é negociado). O metal precioso desvalorizou logo após o anúncio da retirada de estímulos da Fed, atingindo mínimos de três semanas, mas regressou aos ganhos esta manhã.

O metal precioso está agora a valorizar 1,30%, com a onça a valer 1.792,78 dólares, tendo estado longe de tocar a fasquia dos 1.800 dólares por onça. 

A prata está também a subir 3,05%, para 23,94 dólares por onça, enquanto a platina soma ligeiramente 0,04%, para 1.032,93 dólares por onça.

04.11.2021

Petróleo regressa aos ganhos com decisão da OPEP+

Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (o chamado grupo OPEP+) decidiram, na sua reunião de hoje, manter o atual plano delineado em julho: aumentar a oferta em 400.000 barris por dia, todos os meses, até ao final do ano e nos primeiros meses de 2022. Isto numa altura em que a procura está a superar grandemente a oferta.

 

As cotações do "ouro negro", que estavam a negociar em baixa, inverteram para terreno positivo após esta decisão de não haver um reforço da entrada de crude acima dos 400.000 barris/dias inicialmente previstos.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em novembro soma 0,40% para 81,18 dólares por barril.

 

Já o contrato de novembro do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 1,04% para 82,84 dólares.

 

Os Estados Unidos apelaram a que a OPEP+ abrisse ainda mais as suas torneiras, dado o défice de oferta relativamente à crescente procura, mas o cartel e os seus parceiros optaram por manter o status quo.

O consenso entre os investidores era de que a OPEP+ iria resistir aos apelos para acelerar o ritmo dos aumentos de produção, pois muitos dos membros já estão a operar no limite da sua capacidade de produção, sublinhou Ricardo Evangelista, diretor executivo da ActivTrades Europe SA, na sua análise diária.

 

"Outro fator é o acordo para retomar as negociações entre o Irão e um grupo de nações ocidentais, o que poderá levar ao levantamento das sanções que têm limitado as exportações do país do Golfo", acrescentou, considerando que, com a perspetiva de o petróleo iraniano retornar aos mercados, seria improvável que os membros da OPEP concordassem em produzir mais petróleo, "uma dinâmica que continuará a apoiar os seus preços". O que veio a verificar-se.

04.11.2021

Dólar ganha força com timings da Fed para retirada de estímulos

A moeda norte-americana está a somar esta quinta-feira, depois de a Reserva Federal dos Estados Unidos ter anunciado a data do "tapering" (início da retirada gradual de estímulos monetários). 

O índice do dólar, que mede a moeda norte-americana face a um cabaz de moedas rivais, está a subir 0,49%, para 94,32. Face à moeda única europeia, o dólar está a ganhar 0,57%, para 1,1546 euros. 

A Fed, liderada por Jerome Powell, anunciou que vai iniciar, ainda no final de novembro, a retirada de estímulos, que se aguardava há já algum tempo. Depois das reduções de 30 mil milhões de dólares até ao final do ano, a Fed considera "apropriado" prosseguir com reduções mensais de 15 mil milhões de dólares na compra de ativos em 2022.

A previsão da Fed é que o programa de compra de estímulos possa terminar em sete meses.

04.11.2021

S&P 500 a subir há seis sessões e a caminhar para novo recorde. Tecnológicas animam Wall Street

As principais bolsas mundiais registam ganhos em 2021, com mercados como Wall Street e o alemão Dax a renovarem sucessivos recordes.

Wall Street arranca a sessão desta quinta-feira com alguns índices a caminharem a passos largos para novos recordes. O Dow Jones abriu em queda ligeira, a ceder 0,17% para 36.095,80 pontos, enquanto o S&P 500 sobe ganha 0,21% para 4.670,54 pontos. Este índice está a caminhar para a sexta sessão consecutiva de ganhos. 

O tecnológico Nasdaq valoriza 0,42% para 15.877,95 pontos. Os resultados da Qualcomm, a maior fabricante de "chips" para smartphones, animaram os investidores e as ações da companhia estão a reagir em forte alta, a subir mais de 14% para 157,94 dólares, naquela que é a quarta sessão consecutiva de ganhos. 

"Arrumado" e digerido o anúncio da Fed sobre o início da retirada gradual de estímulos à economia, os investidores norte-americanos viram-se agora para os dados do emprego nos EUA, que serão divulgados esta sexta-feira. De acordo com Jerome Powell, a Fed acompanhará de perto estes dados para perceber como está a evoluir a economia nos EUA. 

Como é habitual às quintas-feiras, foram divulgados os dados sobre os pedidos de desemprego na semana passada, que caíram para 269 mil pedidos, o número mais baixo desde março de 2020, quando surgiu a pandemia de covid-19.

04.11.2021

Fed leva Europa a recordes. Stoxx 600 vai no sexto dia de ganhos, a série mais longa desde junho

A conjugação entre a reação ao discurso de Jerome Powell, da Fed, e um dia recheado de contas do trimestre entre as cotadas europeias ajudou o Stoxx 600 a chegar a recordes esta manhã. 

Nesta altura, o índice que agrupa as 600 maiores cotadas da Europa avança 0,49% para 483,56 pontos. Esta é a sexta sessão consecutiva em que o índice pan-europeu está em terreno positivo, a caminho da série mais longa de ganhos desde junho. 

Todos os setores estão a negociar "no verde", com exceção da queda ligeira do setor químico, que cede 0,16%. Nesta altura, o setor da energia lidera os ganhos na Europa, a valorizar mais de 1%, seguido pelo setor imobiliário, que ganha cerca de 1%. 

Os principais índices europeus estão a negociar em alta, com exceção da bolsa espanhola, que cede 0,13%. O PSI-20 está a valorizar 0,78%, o alemão DAX 0,3%, o índice francês CAC 40 avança 0,37% e o FTSE 100 ganha 0,24%. A bolsa de Amesterdão valoriza 0,57% e a bolsa de Itália aprecia 0,45%.

04.11.2021

Petróleo "no verde" em dia de reunião da OPEP+

A procura por petróleo deverá continuar a aumentar mais depressa do que a oferta.

A OPEP+, que junta os países produtores de petróleo e os seus aliados, reúne-se esta quinta-feira, com o tema de um possível aumento da produção na agenda. Os Estados Unidos têm sido uma fonte de pressão, com Joe Biden, o Presidente norte-americano, a pedir à OPEP que aumente a produção de petróleo. 

Enquanto não há "fumo branco" desta reunião, o petróleo está a negociar em terreno positivo nos mercados. Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI) avança 0,2% em Nova Iorque, com o barril a negociar nos 81,02 dólares. 

Já o brent do Mar do Norte, que é negociado em Londres e serve de referência ao mercado português, está a valorizar 0,76%, elevando o preço do barril para 82,61 dólares. 

04.11.2021

Juros da Zona Euro recuam depois do anúncio de Powell

Os juros da dívida soberana de vários países europeus estão a descer esta quinta-feira, no dia seguinte à Fed anunciar o timing do "tapering". 

Esta manhã, as "bunds" germânicas com maturidade a dez anos, que servem de referência ao bloco central estão a recuar 1,7 pontos base para -0,189%. 

Os juros de Itália, também a dez anos, descem 4,3 pontos base para 1,002%.

Na Península Ibérica, os juros da dívida espanhola recuam 2 pontos base (0,498%) e em Portugal os juros a dez anos descem 2,4 pontos base para 0,396%.

04.11.2021

Euro de volta ao vermelho enquanto dólar ganha terreno

A moeda única europeia está a perder terreno face ao dólar, a cair nesta altura 0,34% para 1,1572 dólares. 


No Reino Unido, a libra esterlina acompanha o euro nas quedas: cede nesta altura 0,2% face ao dólar, para 1,3659 dólares. 

Do outro lado do Atlântico, o dólar está a valorizar 0,28% perante um cabaz composto por divisas rivais. 

04.11.2021

Ouro a recuperar após tocar em mínimos de três semanas

O ouro está de regresso a terreno positivo, depois de duas sessões consecutivas no vermelho. Nesta altura, o ouro valoriza 0,2%, com a onça a negociar nos 1.773,32 dólares.

O metal precioso reagiu na sessão de ontem ao anúncio da Fed, caindo para um mínimo de três semanas. O ouro desvalorizou 1%, para 1.769,84 dólares.  

Jerome Powell, o líder da Fed, frisou na conferência de imprensa que o início da retirada gradual de estímulos à economia não significa uma subida em breve dos juros, com a Fed a preferir analisar primeiro os dados do mercado laboral. 

De acordo com Jeffrey Halley, senior market analyst da OANDA, o ouro poderá manter-se afastado da fasquia dos 1.800 dólares esta semana. "Só uns dados extremamente fracos sobre o emprego nos EUA amanhã é que poderão dar uma oportunidade ao ouro de regressar aos 1.800 dólares por onça". 

Ao longo das três últimas sessões, o ouro esteve sempre a negociar abaixo deste montante.

04.11.2021

Futuros apontam para arranque positivo na Europa com investidores a digerir anúncio da Fed

PSI-20 acentua perdas com 19 cotadas a descer

As praças europeias deverão começar a sessão em alta, com os investidores a reagir às declarações de Jerome Powell, o líder da Reserva Federal dos EUA (Fed). O banco central norte-americano anunciou esta quarta-feira que a retirada gradual de estímulos à economia vai ter início já este mês, com reduções mensais de 15 mil milhões de dólares na compra de ativos. 


As bolsas do velho continente deverão, assim, seguir a tendência positiva que marcou também a sessão nas praças da Ásia. O índice Nikkei fechou com ganhos de 0,93%, enquanto o Topix valorizou 1,18%. Em Hong Kong, o Hang Seng registou ganhos de 0,43% e em Xangai a bolsa valorizou 0,81%.


Enquanto a época de resultados do trimestre continua, com o Credit Suisse, a BMW e o Commerzbank a revelarem contas esta quinta-feira, a reunião da OPEP será outro tema a merecer atenção por parte dos investidores.

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