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Bolsas dos EUA atiram-se a novos recordes com ajuda do banco central

As principais bolsas do outro lado do Atlântico voltaram a estabelecer novos máximos históricos, hoje animadas pelo facto de a Reserva Federal ter sinalizado que a sua política monetária se manterá, por agora, acomodatícia.

Reuters
03 de Novembro de 2021 às 20:08
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O índice industrial Dow Jones fechou a somar 0,29%, para 36.157,58 pontos, o que constituiu um recorde de fecho. E chegou a tocar nos 36.178,51 pontos nesta sessão de quarta-feira, pela primeira vez na sua história.

 

Já o Standard & Poor’s 500 avançou 0,65%, para 4.660,57 pontos, o que é também o seu nível mais alto de sempre num encerramento. Durante a sessão foi catapultado para o valor mais alto de sempre, nos 4.663,46 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 1,04% para se fixar nos 15.811,58 pontos – também um recorde em valores de fecho. Na negociação intradiária atingiu um máximo de 15.821,58 pontos – nível nunca antes tocado.

 

Os principais índices bolsistas norte-americanos dispararam assim que foi conhecida a decisão de política monetária da Reserva Federal. O presidente da Fed, Jerome Powell, disse que o banco central "pode ser paciente" no que diz respeito ao timing para voltar a subir os juros diretores, o que aliviou os intervenientes de mercado.

 

Powell declarou também, na conferência após a reunião de dois dias da Fed, que as pressões inflacionistas talvez possam começar a atenuar-se no segundo ou terceiro trimestre do próximo ano – o que, ainda assim, já atira para mais tarde a esperada ‘normalidade’, quando o que tem vindo a ser reiterado pelo banco central é que esta recente subida da inflação nos EUA, atualmente em máximos de três décadas, é transitória.

 

A Fed anunciou também hoje o que todos esperavam: o timing do "tapering". Começa já este mês, com reduções mensais de 15 mil milhões de dólares na compra de ativos. 

 

A ajudar hoje ao otimismo dos investidores está também a divulgação de que as empresas norte-americanas do setor privado registaram em outubro o maior aumento de contratações dos últimos quatro meses.

 

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