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Ao minuto24.04.2023

Europa cede, mas pouco. Petróleo inverte para terreno positivo

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

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24.04.2023

Europa cede, mas pouco. LVMH ultrapassa barreira dos 500 mil milhões de dólares

As principais praças europeias terminaram o dia no vermelho, com uma desvalorização ligeira, numa sessão em que os investidores estiveram a analisar vários resultados de empresas referentes ao primeiro trimestre do ano. Ainda sob os holofotes do mercado esteve a LVMH, que ultrapassou a barreira dos 500 mil milhões de dólares em valor bolsista, tratando-se da primeira empresa europeia a consegui-lo.

O índice de referência europeu Stoxx 600 terminou a sessão praticamente inalterado, a recuar 0,01% para 468,97 pontos. O setor tecnológico foi o que mais penalizou a negociação, a perder mais de 1%, seguido dos setores das telecomunicações e automóvel.

As empresas de luxo registaram um dia positivo, depois de a LVMH ter tocado em máximos intradiários históricos, graças a um "boom" na venda de produtos de luxo na China. A dona de marcas como a Louis Vuitton, a Dior ou a Moet & Chandon, terminou depois o dia praticamente inalterada, a subir 0,1%.

Já entre as empresas a revelarem resultados esta segunda-feira, a Royal Philips ganhou 13,77%, depois de a empresa de tecnologia médica ter apresentado resultados superiores às estimativas dos analistas no primeiro trimestre do ano. Na banca, o Credit Suisse revelou que registou 61,2 mil milhões de francos suíços de levantamentos de depósitos nos primeiros três meses do ano - ainda assim, este valor foi inferior ao esperado, levando as ações da instituição financeira a avançarem 0,63%.

"A 'earnings season' deve providenciar algum 'guidance' face ao que as empresas estão a necessitar, em termos de procura e de custo/disponibilidade de financiamento", afirmou o analista Tineke Frikkee, da Waverton Investment Management, à Bloomberg, acrescentando que o mercado precisa de "saber mais sobre o impacto económico e comercial do custo da dívida mais elevado".

Nos principais índices europeus, o alemão Dax desvalorizou 0,11%, o francês CAC-40 cedeu 0,04%, o italiano FTSE Mib perdeu 0,75%, o britânico FTSE 100 recuou 0,02%, e o AEX, em Amesterdão, somou 0,04%.

24.04.2023

Juros agravam-se na Zona Euro com investidores à espera de reunião do BCE

Os juros da dívida soberana na Zona Euro agravaram-se na sessão desta terça-feira, o que se traduz numa menor aposta dos investidores nas obrigações. Também as bolsas fecharam em terreno negativo, o que indica que os investidores estão a privilegiar outros ativos que não as ações.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, agravou-se 2,8 pontos base para 2,504%, assim como os juros da dívida pública italiana - que fecharam a sessão nos 4,371%. 

Os juros da dívida portuguesa cresceram 2,5 pontos base para 3.321%, os da dívida espanhola somaram 2,3 pontos base para 3.535% e os da dívida francesa agravaram-se 2,8 pontos base para 3,066%.

Fora da região, as rendibilidades da dívida britânica cresceram 2,3 pontos base para 3.774%. 

A próxima reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) acontece no dia 4 e 5 de maio, com os investidores a tentarem antecipar qual a decisão que sairá desse encontro. Os economistas esperam que o banco central decida por uma subida dos juros em 25 pontos base, mas ainda esta segunda-feira Isabel Schnabel, membro do BCE, disse, numa entrevista ao Politico, que não pode ser descartado um aumento de 50 pontos base.

24.04.2023

Petróleo corrige de quedas da abertura

Petroleiros garantem espaço de armazenamento – e um meio de transporte.

Os preços do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais, depois de uma abertura em baixa.

 

Os receios em torno de novos aumentos dos juros diretores por parte dos bancos centrais e de uma desacekeração da economia global, que leve a uma menor procura por crude, continuam a pesar no sentimento dos investidores, mas o otimismo está agora a levar a melhor.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,81% para 78,50 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,82% para 82,33 dólares.

24.04.2023

Euro em alta face ao dólar, com últimos dados antes de reuniões do BCE e da Fed

O euro está a valorizar face ao dólar, em antecipação daqueles que serão os últimos dados económicos a serem divulgados na Zona Euro e nos Estados Unidos, antes da reunião de política monetária do Banco Central Europeu e da Reserva Federal norte-americana.

A moeda única europeia sobe 0,38% para 1,1028 dólares. Já o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – perde 0,37% para 101,449 pontos.

"É a calma antes da tempestade. Na próxima semana temos a reunião do BCE e da Fed, bem como dados do emprego nos EUA. Ficaria surpreendido se as pessoas tomassem uma posição com tanto tempo de antecedência desses eventos", afirmou o analista Marc Chandler, da Bannockburn Global Forex, à Reuters.

24.04.2023

Ouro negoceia em baixa com foco em dados económicos nos EUA

O ouro está a negociar ligeiramente em baixa esta segunda-feira, com os investidores a virarem as atenções para dados económicos nos Estados Unidos - que deverão influenciar a próxima decisão de política monetária da Reserva Federal norte-americana.

O metal amarelo recua 0,19% para 1.979,33 dólares por onça, já abaixo do patamar dos dois mil dólares por onça.

"Este mercado está a negociar sem grande direção no curto prazo, à espera dos próximos dados económicos que podem potencialmente empurrar num sentido", afirmou o analista David Meger, da High Ride Futures, à Reuters.

Apesar de os investidores preverem em 88% um incremento de 25 pontos base da taxa dos fundos federais por parte da Fed em maio, "é pouco provável que o metal amarelo desça abaixo dos 1.950 dólares por onça no curto prazo", explicou o analista Rupert Rowling da Kinesis Money à Reuters, acrescentando que para o preço voltar aos dois mil dólares é necessário um "catalisador".

24.04.2023

Wall Street abre mista a aguardar resultados das "big tech"

Wall Street abriu esta segunda-feira a negociar de forma mista, com os investidores a anteciparem uma semana "animada" de resultados das empresas, bem como a divulgação de um conjunto de dados económicos que deverão permitir compreender melhor que decisão irá tomar a Fed na sua reunião de política monetária no início de maio.

O S&P 500, índice de referência para a região, avança uns ligeiros 0,03% para 4.134,59 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,16% para 12.053,67 pontos e o industrial Dow Jones ganha 0,12% para 33.849,88 pontos.

A Coca-Cola valoriza 1,11%, após ter apresentado receitas de 10,96 mil milhões de dólares, que ultrapassam as estimativas dos analistas de 10,8 mil milhões de dólares, segundo a Reuters. Apesar do aumento dos preços, a empresa manteve vendas resilientes no primeiro trimestre.

Já a Bed Bath & Beyond tomba 18,23%, depois de a retalhista de artigos para o lar ter entrado em falência, após ter falhado em segurar financiamento para se manter operacional.

Entre as empresas que se estão a preparar para apresentar as contas trimestrais esta semana estão a Alphabet, Microsoft, Amazon e Meta, cujo bom desempenho em bolsa tem apoiado o sentimento positivo das bolsas norte-americanas.

"Estas empresas não só devem bater as estimativas, como também devem mostrar uma aceleração das receitas na segunda metade do ano... é o que Wall Street está à procura", ressalvou o analista Nicholas Colas, da Data Trek Research, à Reuters.

Já entre os dados que deverão contribuir para uma melhor compreensão do estado da economia dos EUA está o PIB referente aos primeiros três meses do ano, bem como o índice de despesas do consumidor de março e a confiança do consumidor em abril.

Depois de dados divulgados na semana passada terem criado a expectativa de uma subida dos juros em 25 pontos base em maio e um corte nas taxas de juro ainda este ano, os investidores deverão verificar se este cenário se confirma.

"As taxas de juro devem permanecer nos níveis atuais até 2024... isso pode ser um problema para as áreas com avaliações mais elevadas do mercado norte-americano", afirmou Michael Hwson, da CMC Markets, à Reuters.

24.04.2023

Euribor a três e a seis meses sobem para novos máximos desde 2008

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,865%, mais 0,011 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 09 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,534% em fevereiro para 3,647% em março, mais 0,113 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho, subiu hoje, para 3,627%, mais 0,036 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,135% em fevereiro para 3,267% em março, mais 0,132 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje, para 3,288%, mais 0,027 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,640% em fevereiro para 2,911% em março, ou seja, um acréscimo de 0,271 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

24.04.2023

Vermelho domina Europa, mas Credit Suisse sobe 2% e Royal Philips escala 12%

Foi a última assembleia geral dos 167 anos de história do Credit Suisse. Houve críticas aos gestores, mas a organização e educação suíças imperaram.

A Europa arrancou a sessão pintada predominantemente de vermelho, com os investidores a dividirem as atenções entre a época de resultados e o futuro da política monetária levada a cabo pelos bancos centrais.

 

O "benchmark" europeu Stoxx 600  negoceia na linha de água (0,05%) para 469,22 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, construção e saúde lideram os ganhos, enquanto recursos básicos e energia comandam as perdas.

 

Entre as principais praças europeias, Madrid avança 0,11%, sendo a que mais ganha. Já Frankfurt recua ligeiramente (-0,06%), Paris perde 0,21% e Londres desliza 0,12%.

 

Por sua vez, Amesterdão negoceia na linha de água (0,04%) e Milão perde 0,59%. Por cá, a bolsa de Lisboa negoceia na linha de água mais inclinada para terreno negativo (-0,05%).

 

Os investidores estão atentos às ações da Royal Philips, as quais escalam 12,29% após a empresa holandesa de tecnologia médica ter reportado resultados acima das expectativas. Por sua vez, o Credit Suisse sobe 2,15%, após ter reportado lucros no primeiro trimestre, à boleia da aquisição pelo UBS.

 

Ainda assim, os resultados do banco suíço trouxeram más notícias: ao todo, entre janeiro e março, a instituição perdeu cerca de 62 mil milhões de euros em ativos sob gestão e depósitos.

24.04.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Lagarde disse que “há muito caminho a percorrer” para reduzir a inflação, embora sem dar pistas para as próximas decisões de política monetária.

Os juros aliviam na Zona Euro, no arranque de uma semana importante para os investidores do ponto de vista dos dados macroeconómicos que serão divulgados tanto nos EUA como na Europa.

 

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos– "benchmark" para a Zona Euro – alivia 3,3 pontos base para 2,443%.

 

Por sua vez, os juros da dívida italiana a dez anos perdem 4,7 pontos base para 4,297%.

 

A "yield" das obrigações nacionais a dez anos subtrai 3,9 pontos base para 3,258%, enquanto os juros da dívida espanhola com a mesma maturidade perdem 3,2 pontos base para 3,480%.

24.04.2023

Euro e dólar na linha de água

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – negoceia na linha de água (-0,04%) para 101,78 pontos, depois de ter somado pontos, impulsionado pelos (bons) números sobre atividade empresarial nos EUA, o que deu sustento à expectativa sobre  a manutenção da política monetária restritiva da Fed.

 

Por sua vez, o euro negoceia quase inalterado face ao dólar (com uma variação de 0,01%) para 1,0985 dólares.

 

Por fim, o iene cai 0,18% para 0,0075 dólares e desvaloriza 0,13% para 0,0068 euros, depois de na sexta-feira o governador do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda, ter apontando para  a manutenção da política monetária acomodatícia da instituição.

24.04.2023

Ouro mantém perdas após registar pior semana desde fevereiro

O ouro recua ligeiramente, dando continuidade às perdas da última sessão, numa altura que os investidores aguardam a divulgação de alguns dados macroeconómicos, os quais poderão dar pistas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.

 

O metal amarelo cai 0,09% para 1.981,26 dólares a onça. Prata, paládio e platina seguem esta tendência negativa.

 

O ouro chegou a sexta-feira a registar a pior semana desde fevereiro, depois de um indicador ter dado conta de um aumento da atividade empresarial nos EUA para máximos de quase um ano, dando sustento à continuação de uma política monetária restritiva por parte da Fed, o que penalizou o metal amarelo.

24.04.2023

Petróleo perde mais de 1% apesar de "semana dourada" da China

O petróleo segue em queda, depois de ter perdido mais de 6% a semana passada, estando a desvalorizar mais de 1% tanto no mercado londrino como em Nova Iorque.

 

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – cai 1,25% para 76,90 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – perde 1,22% para 80,66 dólares por barril.

 

Os movimentos correm numa altura em que o "outlook" sobre a procura a nível global por ouro negro se mantém incerto. Na Ásia, os mercados de gasolina e gasóleo registaram uma queda, o que levou algumas refinarias a ponderarem cortar na produção.

 

Por outro lado, o arranque da semana dourada da China – que arranca este fim de semana - pode dar gás à procura por combustível, já que é um período de férias e portanto uma ocasião para viajar.

24.04.2023

Futuros europeus sem tendência definida. Europa fecha mista

Os futuros sobre o principal índice europeu permanecem praticamente inalterados, enquanto a Ásia fechou mista, no arranque de uma semana marcada pela divulgação de uma série de dados macroeconómicos, os quais poderão dar pistas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pelos bancos centrais.

Pela sessão europeia, esta segunda-feira, os investidores vão estar a digerir as declarações dos membros do conselho do BCE Boris Vujcic e François Villeroy de Galhau, bem como os resultados do primeiro trimestre de alguns nomes sonantes, como o Credit Suisse, UBS, Santander e Vivendi.

 

Pela Ásia, na China, Hong Kong deslizou 1,2% e Xangai caiu 0,4%.

No Japão, o Topix subiu 0,1% enquanto o Nikkei somou 0,10%. Pela Coreia do Sul, o Kospi perdeu 0,84%.

 

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