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Ao minuto06.07.2023

Stoxx 600 perde 275 mil milhões perante perspetiva de Fed mais "hawkish"

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Christophe Petit Tesson / EPA
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06.07.2023

Stoxx 600 perde 275 mil milhões perante perspetiva de Fed mais "hawkish"

A chegada da Porsche a Frankfurt poderá dar novo fôlego à bolsa alemã. O IPO, que fica fechado esta quinta-feira, será dos maiores de sempre.

A Europa encerrou em mínimos de final de março, pressionada pela perspetiva de uma política monetária mais "hawkish", reforçada pelos mais recentes e robustos números do emprego nos EUA.

O Stoxx 600 – "benchmark" para o mercado acionista europeu – caiu 2,34% para 447,22 pontos, renovando mínimos de 28 de março perdendo uma capitalização de mais de 275 mil milhões de euros.

Entre os 20 setores que compõem o índice de referência, nem um só fechou no verde, tendo imobiliário, viagens e recursos básicos e tecnologia comandado as perdas.

Depois de subir 9% no primeiro semestre, no início deste mês o Stoxx 600 começou a dar sinais de fraqueza, com os investidores preocupados com o impacto da alta inflação nos resultados.

Em junho, as empresas norte-americanas criaram quase meio milhão de empregos, dando sustentação à manutenção da política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

Esta quarta-feira foram publicadas as atas da última reunião do banco central, as quais dão conta de mais subidas dos juros diretores este ano, conforme já tinha sido avançado pelo presidente da Fed, Jerome Powell.

Entre as principais praças europeias tanto Frankfurt como Paris renovaram mínimos de 15 março, tendo o alemão DAX perdido 2,57% e o francês CAC 40 derrapado 3,13%.

Londres desvalorizou 2,17%, Amesterdão recuou 2,15% e Milão caiu 2,53%. Por cá, Lisboa acompanhou a tendência europeia e desvalorizou 1,41%.

06.07.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas agravaram-se na Zona Euro, num dia em que os investidores estão a dar como certo que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos deverá continuar a subir as taxas de juro, podendo ir mais longe do que o esperado.

O sentimento está a dominar o mercado e a atirar as principais bolsas e matérias-primas como o ouro e o petróleo para o vermelho. O que indica que os investidores estão a fugir dos ativos de risco, mas também não estão a refugiar-se na dívida soberana ou em ativos-refúgio como o dólar ou o ouro.

Nos Estados Unidos, os juros da dívida soberana a dois anos estão acima dos da dívida a dez anos, o que tende a sinalizar que os investidores temem uma recessão nos próximos anos.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, agravaram-se 14,9 pontos base para 2,622%, enquanto os juros da dívida pública italiana aumentaram 20,9 pontos base para 4,369%. 

Os juros da dívida soberana portuguesa com a mesma maturidade subiram esta quarta-feira para máximos de 15 de março, com um agravamento de 17,1 pontos base para 3,350%. Já os juros da dívida espanhola cresceram 16,7 pontos base para 3,692% e os juros da dívida francesa subiram 16,9 pontos base para 3,183%. 

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravaram-se 16,5 pontos base para 4,653%. 

06.07.2023

Petróleo cede após subida dos preços pela Arábia Saudita

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

Os preços do petróleo seguem a desvalorizar tanto em Londres como em Nova Iorque, num dia em que foi noticiado que a Arábia Saudita decidiu subir os preços do crude – na sequência do corte da produção.

O West Texas Intermediate (WTI) – referência para as importações norte-americanas - recua 0,82% para 71,20 dólares por barril.

 

O Brent do Mar do Norte – negociado em Londres – cede 0,89% para 75,97 dólares por barril.

 

A Arábia Saudita aumentou de forma significativa os preços do barril de petróleo para o EUA, Europa, Mediterrâneo e, inesperadamente, para a Ásia, o que pode levar ao asfixiamento da procura pelo ouro negro produzido pelo reino.

A petrolífera pública saudita Aramco aumentou os preços de todas as categorias de crude, de acordo com a lista de preços a que a Bloomberg teve acesso.

06.07.2023

Euro valoriza face ao dólar

O euro está a valorizar face à divisa norte-americana, estando a subir 0,12% para 1,0867 dólares. 

A moeda única europeia está a beneficiar de um dólar mais fraco, penalizado pelas expectativas dos investidores de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana deverá subir as taxas de juro durante mais tempo do que o previsto. Uma crença que ganhou força após novos dados do emprego do setor privado e de as atas da Fed - divulgadas na quarta-feira -, terem sinalizado a possibilidade de uma recessão leve no final deste ano.

O dólar está a deslizar também face ao franco suíço e ao iene, estando a cair 0,04% e 0,44%, respetivamente.

06.07.2023

Ouro em queda com investidores a darem como certas novas subidas dos juros

O ouro está a desvalorizar numa altura em que os investidores dão como certo que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai continuar a subir as taxas de juro.

O "dot plot" - mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores - já indicava a necessidade de subidas adicionais este ano, mas as atas da última reunião, divulgadas na quarta-feira, aliadas a dados do emprego robustos parecem ter adensado a expectativa dos investidores de que as taxas vão mesmo continuar a subir. 

Esta expetativa está a penalizar o ouro, que tende a sair prejudicado de uma política monetária mais dura.

O ouro recua 0,56% para 1.904,51 dólares por onça, enquanto a platina desvaloriza 2,43% para 897,68 dólares, o paládio cede 1,43% para 1.232,43 dólares e a prata perde 2,47% para 22,54 dólares.

As empresas norte-americanas adicionaram 497 mil postos de trabalho em junho, tratando-se do valor mais elevado em mais de um ano. O presidente da Fed, Jerome Powell, tem vindo a alertar que as decisões serão tomadas consoante os dados económicos e apesar de este não ser o único dado a ter em conta, está a pesar no sentimento dos investidores.

06.07.2023

Wall Street cai com novas subidas de juros no radar dos investidores

As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo, num dia em que novos dados económicos mostram um mercado laboral cada vez mais resiliente. A contratação no setor privado em junho acelerou, enquanto que o número de "lay-offs" abrandou e os pedidos de subsídios de desemprego se mantiveram relativamente baixos.

No mês passado, as empresas norte-americanas contrataram quase meio milhão de pessoas - o valor mais elevado em mais de um ano, segundo a ADP.

Esta resiliência do mercado laboral está a dar força à expectativa dos investidores de que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos vai retomar já o ciclo de subidas das taxas de juro, após a pausa do mês passado. Isto porque também as atas da Fed ontem divulgadas mostram que os decisores do banco central acreditam que é necessário manter a política monetária restritiva.

"Ao discutir as perspetivas sobre a política monetária, todos os participantes [do Comité Federal de Mercado Aberto, FOMC na sigla em inglês] continuaram a antecipar que, com a inflação ainda bem acima da meta de 2% e com o mercado de trabalho sobreaquecido, seria apropriado manter uma postura restritiva em termos de política monetária para atingir os objetivos do Comité", pode ler-se no documento.

O S&P 500, referência para a região, perdeu 0,96% para 4.404,31 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite recuou 1,05% para 13.646,22 pontos e o industrial Dow Jones desvalorizou 0,89% para 33.982,72 pontos. 

06.07.2023

Euribor sobe a três e seis meses e desce no prazo dos 12 meses

As taxas Euribor subiram hoje a três e seis meses e desceram a 12 meses, face a quarta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu hoje para 4,155%, menos 0,010 pontos, face a quarta-feira, dia em que se fixou a 4,165%, um novo máximo desde 20 de novembro de 2008.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 41% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, subiu hoje, ao ser fixada em 3,905%, mais 0,010 pontos que na quarta-feira, depois de ter subido em 23 de junho até 3,933%, também um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.

A Euribor a três meses, por seu turno, subiu hoje para 3,612%, mais 0,023 pontos, face ao dia anterior, depois de na segunda-feira ter atingido um novo máximo desde 04 de dezembro de 2008 (3,613%).

A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

06.07.2023

Europa abre no vermelho pressionada pela Fed

Os principais índices europeus começaram a negociar no vermelho, depois de comentários mais "hawkish" nas atas da Reserva Federal norte-americana relativas à reunião de junho, onde os responsáveis do banco central mostraram intenções de subir as taxas de juro diretoras em junho.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,93% para 453,69 pontos, com todos os setores a desvalorizar. O setor do retalho, mineiro e viagens registam as maiores quedas acima de 1,5%.

Depois de um "rally" de quase 9% no primeiro semestre, as ações europeias começaram o mês em baixa, com os investidores a avaliarem a forma como a desaceleração económica se irá traduzir nos resultados das empresas.

O foco deverá virar-se agora para os resultados das empresas relativos ao segundo trimestre. Joachim Klement, analista da Liberum Capital, disse, em entrevista à Bloomberg, que apesar de esperar ver algumas descidas de lucros, "o que seria um retrocesso grande para os mercados europeus".

"O sentimento dos investidores está a melhorar e muitas ações atingiram níveis de venda excessiva, por isso no curto prazo espero uma recuperação, antes da época de resultados começar", completou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax desvaloriza 0,74%, o francês CAC-40 perde 1,45%, o italiano FTSEMIB e o britânico FTSE 100 recuam ambos 1% e o espanhol IBEX 35 cai 0,85%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,84%.

Em Lisboa, o PSI cede 0,14% nos 5.948,5 pontos.

06.07.2023

Juros da Zona Euro agravam-se com foco posto na Fed e nos dados económicos na Alemanha

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se, com os investidores a reagirem à publicação das atas da Reserva Federal norte-americana, em que os membros reiteraram intenções de subida das taxas de juro em julho.

Ainda a pautar a negociação estão dados das encomendas industriais na Alemanha que aceleraram inesperadamente em maio, o que poderá mostrar uma maior robustez da economia e fraca desaceleração do consumo, mantendo assim o Banco Central Europeu no seu caminho de subida de juros para baixar a inflação

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, sobe 3,4 pontos base para 2,506%, enquanto os juros da dívida pública italiana crescem 4,9 pontos base para 4,209%.

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade agravam-se 3,6 pontos base para 3,215%, ao passo que os juros da dívida francesa somam 3,6 pontos base para 3,051% e os da dívida espanhola crescem 4,1 pontos base para 3,566%.

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica a dez anos agravam-se 7,7 pontos base para 4,564%.

06.07.2023

Com a Fed ainda em foco euro sobe contra o dólar

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida

O euro está a subir face ao dólar, com os investidores ainda a avaliarem as atas da Fed relativas à reunião de política monetária de junho. A moeda norte-americana chegou a valorizar durante a sessão asiática, mas os ganhos estão agora a diminuir.

O euro soma 0,07% para 1,0862 dólares, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras 10 divisas – recua 0,14% para 103,232 pontos.

Depois das atas da Reserva Federal terem mostrado que alguns membros do comité estavam favoráveis a uma subida dos juros em junho, tal decisão acabou por não ser tomada. Segundo a Reuters, os mercados estão agora a apontar em 89% para uma subida das taxas de juro diretoras em 25 pontos base no encontro de julho.

06.07.2023

Ouro avança à espera de dados sobre o mercado laboral nos EUA

O ouro está a valorizar ligeiramente, com os investidores a reagirem às minutas da Reserva Federal dos Estados Unidos divulgada na quarta-feira que mostrou que a Fed vai permanecer dependente de dados para tomar decisões de política monetária.

Esta quinta-feira é conhecido o número de pedidos de subsídio de desemprego, um indicador analisado de perto pelo banco central, uma vez que permite avaliar a robustez do mercado laboral.

O metal amarelo avança 0,27% para 1.920,39 dólares por onça.

06.07.2023

Petróleo misto com preocupações centradas na China

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O petróleo está a negociar misto, depois de ter registado fortes quedas durante a sessão asiática, numa altura em que vão caindo as expectativas de uma recuperação na procura por parte da China, o maior importador de crude do mundo. Mesmo após um corte na produção por parte da Rússia e Arábia Saudita, o petróleo continua sem tendência definida.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, sobe 0,19% para 71,93 dólares por barril.

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, desliza 0,1% para 76,57 dólares.

"Apesar de ameaças de cortes na produção nos últimos meses, os preços do petróleo têm permanecido dentro de uma gama de preços, numa altura de cautela em torno das perspetivas de procura, que continua a colocar um limite nas possibilidades de ganhos", disse Yeap Jun Rong, analista do IG à Reuters.

"A prazo uma subida acima do nível dos 80 dólares pode ser necessário para dar alguma convicção aos 'touros'", acrescentou.

06.07.2023

Fed derruba Ásia. Futuros da Europa apontam para quedas

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em terreno negativo, depois terem sido divulgadas as atas da Reserva Federal norte-americana relativas à reunião de junho.

Apesar da divisão entre os decisores da Fed quanto a uma pausa em junho, o documento voltou a mostrar a convicção de que as taxas diretoras são para continuar a subir este ano, palavras fazem assim eco às últimas declarações do presidente do banco central, Jerome Powell.

Face a este cenário os futuros sobre o Euro Stoxx 50 descem 0,6%, depois de ontem também terem encerrado em terreno negativo.

Na Ásia, a posição mais "hawkish" tomada pela Fed também penalizou o sentimento, numa altura em que os investidores também se focam na divulgação do número de pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos, um bom indicador para avaliar a robustez do mercado laboral.

As atenções estarão também numa visita da secretária de Estado do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, que está de visita a Pequim a partir desta quinta-feira até domingo.

Na China, Xangai recuou 0,64% e, em Hong Kong, o Hang Seng caiu 2,2%. Na Coreia do Sul, o Kospi cedeu 0,3%, enquanto no Japão, o Topix perdeu 0,8% e o Nikkei desceu 1,2%.

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