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Fecho dos mercados: Bolsas sobem, juros descem e euro desliza na véspera da reunião do BCE

As bolsas europeias valorizaram, o euro enfraqueceu e os juros da dívida portuguesa aliviaram na véspera das decisões do BCE.

Reuters
07 de Setembro de 2016 às 17:37
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Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,32% para 4.757,07 pontos

Stoxx 600 subiu 0,29% para 350,46 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal desceu 1,5 pontos base para 2,978%

Euro desce 0,20% para 1,1233 dólares

Petróleo sobe 1,52% para 47,98 dólares por barril em Londres

Bolsas sobem antes da reunião do BCE

As bolsas europeias tiveram uma sessão de ganhos na véspera da reunião do BCE. O índice europeu Stoxx 600 avançou 0,29% para 350,46 pontos, com o sector das construtoras automóveis a liderar os ganhos, com uma subida de 1,22%. Apesar de a moeda única ter valorizado face ao dólar, perdeu valor face a outras grandes divisas mundiais o que impulsionou as exportadoras. Além disso, os investidores continuam na expectativa de que o BCE reforce os estímulos monetários.

As acções nacionais também encerraram a sessão no verde, com o PSI-20 a ganhar 0,32% para 4.747,07 pontos. A Mota-Engil e a Sonae Capital lideraram os ganhos, valorizando 3,41% e 2,65%, respectivamente. A Semapa, a EDP Renováveis, o BCP e a Corticeira Amorim também subiram mais de 1%. Já a Pharol liderou as descidas, com uma queda de 4,60%, corrigindo dos ganhos das últimas sessões.

Taxa a dez anos desce antes da reunião do BCE

A taxa das obrigações portuguesas a dez anos desce pela segunda sessão consecutiva. A "yield" baixou 1,5 pontos base para 2,978%. O alívio dos juros ocorre na véspera da reunião do BCE, com os analistas a mostrarem alguma divisão sobre se Mario Draghi irá anunciar um reforço dos estímulos ou se guardará essa decisão para os próximos meses.

No caso de Itália e Espanha, as taxas tiveram poucas alterações. A "yield" italiana a dez anos descue 0,8 pontos base para 1,08%, enquanto a taxa espanhola aumentou 0,1 pontos base para 0,93%. Já a "yield" da dívida alemã baixou 0,6 pontos base para -0,117%. A descida de maior dimensão da taxa portuguesa permitiu que o prémio de risco baixasse 0,9 pontos base para 309,4 pontos base.

Euribor a seis meses com novo mínimo

As taxas Euribor tiveram comportamentos distintos. O indexante a seis meses recuou 0,1 pontos base para -0,198%, segundo dados da agência Lusa, registando um novo mínimo histórico. Também a taxa a 12 meses teve descidas, neste caso de 0,5 pontos base para -0,059%. No entanto, a Euribor a três meses ficou inalterada em -0,303%.

Euro desce na véspera do BCE

A moeda única desvalorizou 0,20% para 1,1233 dólares. A descida ocorre na véspera da reunião do BCE, em que Mario Draghi tem a opção de sinalizar um reforço dos estímulos monetários e em que o banco central irá actualizar as estimativas macroeconómicas. Além da expectativa em torno das decisões do BCE, esta quarta-feira foram divulgados dados a indicar uma queda da produção industrial na Alemanha.

Petróleo avança mais de 1%

A descida do dólar e a expectativa em torno de um acordo entre os maiores produtores de petróleo deu força ao petróleo. O preço do barril de Brent sobe 1,52% para 47,98 dólares, enquanto o valor do West Texas Intermediate avança 1,41% para 45,46 dólares. Isto depois de esta segunda-feira, a Rússia e a Arábia Saudita terem chegado a um acordo para explorar formas de equilibrar o mercado. Apesar deste entendimento, o mercado continua a duvidar que na reunião informal da OPEP agendada para o final deste mês se chegue a um compromisso par congelar a produção.

Prata corrige após cinco sessões de ganhos

A prata desvaloriza 1,36% para 19,78 dólares, interrompendo uma sequência de cinco sessões de ganhos. Nesse período a prata ganhou 7,8%, impulsionada pelas menores expectativas que de a Reserva Federal dos EUA suba as taxas de juro este mês. Os analistas sublinham que os metais preciosos são uns dos activos que saem favorecidos por políticas monetárias mais expansionistas.

Destaques do dia

Goldman melhora avaliação da EDP e EDPR em mais de 10%. A EDP sai da lista de acções favoritas a vender mas o potencial de valorização continua negativo. A EDPR foi a segunda no sector que recebeu a maior subida de preço-alvo.

BPI inclui Corticeira Amorim na lista das acções preferidas. A "CoRe List" do banco de investimento para as acções ibéricas inclui apenas duas cotadas portuguesas. A Corticeira Amorim junta-se à Navigator.

Oi confirma suspensão de assembleia-geral de 8 de Setembro. A justiça brasileira voltou a indeferir o pedido do fundo Société Mondiale para avançar com as assembleias gerais convocadas para esta quinta-feira.

Jerónimo Martins entra em Bogotá a 10 de Setembro. A cadeia de lojas de proximidade Ara chega à capital colombiana na próxima semana, anunciou o grupo JM, que totalizará assim 173 unidades no país.

O que está a acontecer com o BPI? A assembleia-geral do BPI voltou a ser adiada. Diogo Cavaleiro, jornalista do Negócios, explica o que se está a passar com o banco liderado por Fernando Ulrich.

Nasdaq próximo de recorde em dia de apresentação da Apple. As bolsas dos Estados Unidos estão em queda ligeira depois de três sessões de subidas, que catapultaram as acções para níveis próximos de máximos históricos.

Gestores do Goldman Sachs proibidos de financiar Trump. O banco relembrou os seus gestores de topo no início do mês que as regras internas interditam o financiamento de campanhas de candidatos que já desempenhem cargos locais ou estatais, como acontece na campanha de Trump.

Ministro britânico das Finanças chama banqueiros por causa do Brexit. Philip Hammond, ministro das Finanças do Reino Unido, vai reunir-se esta quarta-feira, 7 de Setembro, com os principais banqueiros britânicos por causa do Brexit.

O que vai acontecer amanhã

Portugal

INE divulga o índice de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas na indústria, relativo a Julho

Zona Euro

Conclusão da reunião do Conselho do BCE, na qual é avaliada a política monetária para a Zona Euro

Conferência de imprensa de Mario Draghi, após a conclusão da reunião de política monetária

EUA

Novos pedidos de subsídio de desemprego, na semana terminada a 3 de Setembro [anterior: 263 mil]

Pedidos de subsídio de desemprego continuados, na semana terminada a 27 de Agosto [anterior: 2,159 milhões]

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