Notícia
Fecho dos mercados: Bolsas e petróleo em alta, juros em queda
As principais praças europeias voltaram a encerrar em alta esta terça-feira, com o PSI-20 a figurar como a única excepção. Com a mesma tendência está a negociar o petróleo, com a perspectiva de acordo na OPEP. Já os juros da dívida recuaram, após cinco sessões em alta.
Os mercados em números
PSI-20 cedeu 0,12% para 4.699,93 pontos
Stoxx 600 avançou 0,93% para 343,60 pontos
S&P 500 sobe 0,30% para 2.189,27 pontos
"Yield" da dívida a 10 anos de Portugal recuou 1,7 pontos base para 3,011%
Euro cai 0,07% para 1,1312 dólares
Petróleo valoriza 1,42% para 49,86 dólares por barril, em Londres
Bolsas europeias sobem pela segunda sessão
As principais bolsas europeias fecharam em alta esta terça-feira. O Stoxx 600, índice europeu de referência, subiu 0,93% para 343,60 pontos, em grande parte graças às cotadas produtoras de matérias-primas e ao sector financeiro. Mas a liderar a tendência esteve o italiano FTSEMIB, que disparou 2,50% para 16.778,05 pontos. Logo depois surgem o espanhol IBEX e o holandês AEX, que encerraram a ganhar, respectivamente, 1,33% para 8.580,90 pontos e 1,02% para 452,18 pontos.
Por cá, o PSI-20 encerrou a cair 0,12% para 4.699,93 pontos. A Corticeira Amorim e os CTT foram as empresas que mais penalizaram o PSI-20. A companhia liderada por António Rios de Amorim desvalorizou 3,65% para 7,968 euros, ao passo que os CTT caíram 2,46% para 6,735 euros. A pressionar a bolsa de Lisboa esteve ainda a Sonae, ao perder 1,24% para 71,4 cêntimos. Já na banca o sentimento foi misto, com o BCP a valorizar 2,84% para 1,81 cêntimos e o BPI a perder 0,18% para 1,119 euros.
Cinco sessões depois, juros da dívida voltam às quedas
Os juros da dívida soberana portuguesa subiram durante cinco sessões, mas esta terça-feira regressaram às quedas, com a taxa a dez anos a cair 1,7 pontos base para 3,011%. Sem tendência mista negociaram os juros de Espanha e Itália, entre subidas e descidas ligeiras. Já a "yield" a dez anos da Alemanha recuou 0,5 pontos para -0,095%, levando o prémio de risco de Portugal a descer para 310,6 pontos.
Euribor a seis meses renova mínimos
A Euribor a três meses voltou a subir, ao passo que nos restantes prazos continuou a cair. Na maturidade mais curta, a taxa subiu de -0,299% para -0,298%. Já a Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal enquanto indexante no crédito à habitação, recuou de -0,190% para -0,192%, um novo mínimo histórico. Uma tendência seguida no prazo a 12 meses, com a taxa a cair de -0,046% para -0,047%.
Dólar em queda três dias antes do discurso de Yellen
Após duas sessões consecutivas em alta, o dólar regressou às quedas. O índice que segue o desempenho da moeda norte-americana, face à dez maiores congéneres, segue a cair 0,04% para 1.168,13 pontos, aproximando-se do mínimo de três meses atingido na semana passada. Isto numa altura em que os investidores aguardam pelo discurso de Janet Yellen em Jackson Hole, no qual a presidente da Fed poderá dar alguma indicação sobre se apoia uma subida dos juros ainda este ano. A acontecer, há analistas que antecipam uma acentuada valorização do dólar.
Apoio do Irão a controlo da produção leva petróleo a disparar
Após duas sessões em queda, o petróleo voltou a negociar em "terreno" negativo durante grande parte desta terça-feira. Mas uma notícia da Reuters, que apontava para o apoio do Irão a um acordo que limite a produção dentro da OPEP, levou o preço da matéria-prima a inverter. O Brent, em Londres, chegou a cair 1,38%, tendo disparado para agora valorizar 1,42% para 49,86 dólares por barril. Já o WTI, em Nova Iorque, sobe 1,14% para 47,95 dólares.
Cobre em queda com reservas em máximos
O cobre está de novo em queda esta terça-feira. Naquela que é a terceira sessão consecutiva a perder valor, a matéria-prima está agora a recuar -1,02% para 2,13 dólares por onça. A pressionar estão as reservas de cobre que, segundo os dados da London Metal Exchange, atingiram o valor mais elevado em sete meses. Um factor que está a reforçar a expectativa a procura pela matéria-prima continuará a não ser suficiente para igualar a oferta.
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