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Fecho dos mercados: Bolsas e petróleo em alta, juros em queda

As principais praças europeias voltaram a encerrar em alta esta terça-feira, com o PSI-20 a figurar como a única excepção. Com a mesma tendência está a negociar o petróleo, com a perspectiva de acordo na OPEP. Já os juros da dívida recuaram, após cinco sessões em alta.

Reuters
23 de Agosto de 2016 às 17:26
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Os mercados em números

PSI-20 cedeu 0,12% para 4.699,93 pontos

Stoxx 600 avançou 0,93% para 343,60 pontos

S&P 500 sobe 0,30% para 2.189,27 pontos

"Yield" da dívida a 10 anos de Portugal recuou 1,7 pontos base para 3,011%

Euro cai 0,07% para 1,1312 dólares

Petróleo valoriza 1,42% para 49,86 dólares por barril, em Londres

Bolsas europeias sobem pela segunda sessão

As principais bolsas europeias fecharam em alta esta terça-feira. O Stoxx 600, índice europeu de referência, subiu 0,93% para 343,60 pontos, em grande parte graças às cotadas produtoras de matérias-primas e ao sector financeiro. Mas a liderar a tendência esteve o italiano FTSEMIB, que disparou 2,50% para 16.778,05 pontos. Logo depois surgem o espanhol IBEX e o holandês AEX, que encerraram a ganhar, respectivamente, 1,33% para 8.580,90 pontos e 1,02% para 452,18 pontos.

Por cá, o PSI-20 encerrou a cair 0,12% para 4.699,93 pontos. A Corticeira Amorim e os CTT foram as empresas que mais penalizaram o PSI-20. A companhia liderada por António Rios de Amorim desvalorizou 3,65% para 7,968 euros, ao passo que os CTT caíram 2,46% para 6,735 euros. A pressionar a bolsa de Lisboa esteve ainda a Sonae, ao perder 1,24% para 71,4 cêntimos. Já na banca o sentimento foi misto, com o BCP a valorizar 2,84% para 1,81 cêntimos e o BPI a perder 0,18% para 1,119 euros.

 

Cinco sessões depois, juros da dívida voltam às quedas

Os juros da dívida soberana portuguesa subiram durante cinco sessões, mas esta terça-feira regressaram às quedas, com a taxa a dez anos a cair 1,7 pontos base para 3,011%. Sem tendência mista negociaram os juros de Espanha e Itália, entre subidas e descidas ligeiras. Já a "yield" a dez anos da Alemanha recuou 0,5 pontos para -0,095%, levando o prémio de risco de Portugal a descer para 310,6 pontos.

 

Euribor a seis meses renova mínimos

A Euribor a três meses voltou a subir, ao passo que nos restantes prazos continuou a cair. Na maturidade mais curta, a taxa subiu de -0,299% para -0,298%. Já a Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal enquanto indexante no crédito à habitação, recuou de -0,190% para -0,192%, um novo mínimo histórico. Uma tendência seguida no prazo a 12 meses, com a taxa a cair de -0,046% para -0,047%.

 

Dólar em queda três dias antes do discurso de Yellen

Após duas sessões consecutivas em alta, o dólar regressou às quedas. O índice que segue o desempenho da moeda norte-americana, face à dez maiores congéneres, segue a cair 0,04% para 1.168,13 pontos, aproximando-se do mínimo de três meses atingido na semana passada. Isto numa altura em que os investidores aguardam pelo discurso de Janet Yellen em Jackson Hole, no qual a presidente da Fed poderá dar alguma indicação sobre se apoia uma subida dos juros ainda este ano. A acontecer, há analistas que antecipam uma acentuada valorização do dólar.

 

Apoio do Irão a controlo da produção leva petróleo a disparar

Após duas sessões em queda, o petróleo voltou a negociar em "terreno" negativo durante grande parte desta terça-feira. Mas uma notícia da Reuters, que apontava para o apoio do Irão a um acordo que limite a produção dentro da OPEP, levou o preço da matéria-prima a inverter. O Brent, em Londres, chegou a cair 1,38%, tendo disparado para agora valorizar 1,42% para 49,86 dólares por barril. Já o WTI, em Nova Iorque, sobe 1,14% para 47,95 dólares.

 

Cobre em queda com reservas em máximos

O cobre está de novo em queda esta terça-feira. Naquela que é a terceira sessão consecutiva a perder valor, a matéria-prima está agora a recuar -1,02% para 2,13 dólares por onça. A pressionar estão as reservas de cobre que, segundo os dados da London Metal Exchange, atingiram o valor mais elevado em sete meses. Um factor que está a reforçar a expectativa a procura pela matéria-prima continuará a não ser suficiente para igualar a oferta. 

 

Destaques do dia

 

Os 10 riscos que ameaçam a sua carteira. A quatro meses do fim do ano, o Société Générale olhou para o mundo e destacou os dez maiores riscos que assombram os mercados. A política monetária domina as atenções, mas as ameaças são variadas. Saiba quais são e a melhor maneira de se proteger.

 

Porque é Jackson Hole uma das ameaças à sua carteira? Os próximos meses escondem vários riscos para os mercados. André Tanque Jesus, jornalista de Mercados do Negócios, explica o porquê de o encontro de Jackson Hole ser um deles e revela outros eventos de política monetária a que deve estar atento para proteger a sua carteira.

 

Anbang planeia IPO para meados de 2017. O grupo chinês que chegou a ser finalista na corrida à compra do Novo Banco está a preparar uma oferta pública inicial de uma das suas unidades de negócio para meados de 2017.

 

À procura de quarto para arrendar? Preços subiram 9%. Lisboa é a cidade mais cara para arrendar quartos, acima da média nacional de 220 euros. O portal imobiliário Idealista traça ainda um perfil de quem procura esta solução: já não são só estudantes.

 

As farmacêuticas valem milhões. Mas qual delas gera maiores receitas? O negócio das empresas farmacêuticas vale milhões de euros. Mas qual será o laboratório que ocupa o pódio em termos de volume de receitas: europeu ou norte-americano?

 

Certificados do tesouro cada vez mais populares que os de aforro. Desde que os certificados do tesouro poupança mais foram criados que batem sempre os "velhinhos" certificados de aforro nas subscrições. Este ano captam mais 265 milhões de euros por mês.

 

Fundo de Resolução ainda avalia Novo Banco em 4.900 milhões de euros. O Banco de Portugal e o Governo admitem vender o Novo Banco por um valor simbólico, mas o Fundo de Resolução ainda o avalia por 4.900 milhões. Auditor alerta para sobreavaliação. Mas só após a venda é que a desvalorização da instituição terá impacto nas contas do Fundo.

 

Nova gestão da CGD à espera de estatutos e renúncia à Nos. Ainda não há data para a equipa de António Domingues entrar na Caixa. Faltam os novos estatutos, uma alteração legislativa e o anúncio de que o banqueiro saiu da Nos.

 

O que vai acontecer amanhã

 

Dados do INE – O Instituto Nacional de Estatística divulga as taxas de juro implícitas no crédito à habitação, relativas a Julho

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