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Fecho dos mercados: Stoxx 600 apanha voo do pacto EUA-China e vai a máximos

Os principais mercados europeus terminaram o dia em alta, com o Stoxx 600 a tocar em máximos de quatro anos. Entre os setores, o das viagens foi o que mais beneficiou com o pacto entre os EUA e a China.

Reuters
13 de Dezembro de 2019 às 17:31
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Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,15% para 5.203,38 pontos

Stoxx 600 ganhou 1,09% para 412,02 pontos

S&P500 perde 0,19% para 3.162,42 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 3,2 pontos base para 0,362%

Euro recua 0,3% para 1,112 dólares

Petróleo em Londres valoriza 1,12% para 64,92 dólares o barril

 

Europa em máximos de 2015 após acordo entre EUA e China
Os principais mercados europeus fecharam o dia em alta, e o Stoxx 600, o índice que reúne as 600 maiores cotadas da região, valorizou 1,09% para 412,02 pontos e tocou em máximos de abril de 2015.

Depois de ontem os Estados Unidos terem avançado que o acordo parcial com a China estava selado, hoje foi a vez dos representantes de Pequim anunciarem, através de uma conferência de imprensa marcada à última hora, que as duas maiores economias do mundo tinha atingido um entendimento. 

Este foi o principal catalisador das bolsas na Europa, principalmente depois do líder da Casa Branca, Donald Trump, ter afirmado, através do seu Twitter, que os dois países iam começar a negociar já uma segunda fase do acordo. 

Na Europa, foi o FTSE 500 de Londres que mais ganhou, depois da vitória com maioria do Partido Conservador nas eleições gerais de ontem. Esta vantagem, vai permitir a Boris Johnson, reeleito primeiro-ministro, avançar de forma concreta com a saída do Reino Unido da União Europeia a 31 de janeiro do próximo ano.

A bolsa de Londres valorizou 1,10%, com a esperança de que a novela que tem envolvido o Brexit acabe. 

Por cá, o índice PSI-20 encerrou a sessão desta sexta-feira, 13 de dezembro, a ganhar 0,15% para 5.203,38 pontos, com nove cotadas em alta, sete em queda e duas inalteradas. 

 

Juros na Zona Euro caem 
Os juros das dividas soberanas das maiores economias da Zona Euro seguem em queda. Os juros a dez anos da referência para a região, a Alemanha, caem 2 pontos base para os -0,293%. Em Itália, o cenário repete-se e a queda é ainda mais volumosa (-7,2 pontos base).

Por cá, os juros da dívida portuguesa com a maturidade a dez anos perdem 3,2 pontos base para os 0,362%.

 

Libra em máximos após eleição de Boris
Na ressaca das eleições gerais no Reino Unido, a libra disparou para máximos de 19 meses ao valorizar 1,42% para os 1,334 dólares. Face ao euro, atingiu também o valor mais alto desde o referendo pelo Brexit em 2016, durante o dia.

Já o euro perdeu 0,03% para os 1,112 dólares. 

 

Petróleo beneficia com acordo comercial
Os preços do petróleo tocaram em máximos de setembro deste ano, com a confirmação do acordo entre os Estados Unidos e a China.

O Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, rompeu a barreira dos 65 dólares por barril a meio da sessão pela primeira vez desde 19 de setembro. Por esta altura, no entanto, caiu ligeiramente abaixo desse ponto, nos 64,92 dólares por barril, com uma valorização de 1,12%.

O norte-americano WTI, do Texas, escalou o nível dos 60 dólares por barril durante a sessão de hoje, algo inédito desde 17 de setembro. Agora, ganha 1,03% para os 59,79 dólares por barril. 

 

Ouro sobe com alguma incerteza no ar
O ouro, considerado um ativo de refúgio para os investidores, segue agora a apreciar 0,39% para 1.475,55 dólares por onça, num dia em que os índices norte-americanos seguem em queda, travados pelos dados das vendas a retalho de novembro, abaixo do esperado nos EUA.

 

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