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Fecho dos mercados: Petróleo volta a máximos de 2014 e bolsa nacional é estrela na Europa
A praça lisboeta destacou-se da restante Europa, num dia de quebras para o Velho Continente mas de valorização superior a 1% para o índice nacional. O barril de petróleo voltou a máximos de 2014.
Os mercados em números
PSI-20 subiu 1,40% para 5.692,66 pontos
Stoxx 600 desvalorizou 0,05% para os 392,19 pontos
S&P 500 valoriza 0,28% para 2735,48 pontos
"Yield 10 anos de Portugal avança 0,04 pontos base para 1,719%
Euro avança 0,26% para os 1,1974 dólares
Petróleo sobe 1,37% para 78,18 dólares por barril
Lisboa ganha, em contramão com a Europa
Esta segunda-feira foi dia de quebras na Europa. O Stoxx 600 desvalorizou 0,05% e as principais praças europeias desceram, em sintonia com o índice de referência. O sector financeiro e das telecomunicações foram os que mais pesaram no Velho Continente, com o turismo e a saúde a contrabalançar, ganhando mais de 1%.
A bolsa nacional subiu pela sétima sessão para máximos de Janeiro, impulsionada por ganhos de mais de 1% da EDP. O PSI-20 fechou com uma valorização de 1,40% para 5.692,66 pontos. A Altri atingiu um novo recorde enquanto a Galp alcançou máximos de 10 anos.
Bunds alemãs em máximos de Abril
As taxas de juro das obrigações alemãs a 10 anos sobem 0,055 pontos base para 0,614%. É a maior subida desde o passado 19 de Abril, e a percentagem mais elevada desde 25 de Abril. Já a dívida a 10 anos portuguesa remunera 1,719%, com uma subida de 0,04 pontos base. Neste contexto, o prémio relativamente às obrigações germânicas situa-se nos 110,5 pontos base.
Euribor a seis meses mantêm-se
As taxas Euribor subiram a três meses, mantiveram-se a seis e desceram a nove e 12 meses face a sexta-feira. A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno negativo pela primeira vez em 6 de Novembro de 2015, voltou hoje a ser fixada em -0,271%, pela terceira sessão consecutiva e contra o actual mínimo de sempre, de -0,279%, registado pela primeira vez em 31 de Janeiro.
Não há duas sem três. Euro volta a subir
O euro segue a valorizar pela terceira sessão consecutiva. Avança 0,26% para os 1,1974 dólares. A moeda única europeia acelera com o empurrão do Banco Central Europeu. Francois Villeroy, em representação da instituição, afirmou que as taxas de depósito aumentariam numa questão de trimestres (e não anos) depois do fim do programa de compra de activos.
Brent volta a máximos de 2014
O barril do crude de referência europeu, negociado em Londres, soma 1,37% para os 78,18 dólares. Os preços do petróleo voltam à trajectória ascendente, acompanhando o aumento das tensões no Médio Oriente, onde se concentra quase metade das reservas mundiais. Contestações em Israel acerca da inauguração da nova embaixada dos EUA, em Jerusalém, assinalam a crescente tensão na região. Isto cerca de uma semana depois de Trump ter reimposto as sanções ao Irão, o terceiro maior produtor desta matéria-prima.
Ouro morno. Quem vai entrar na mina?
O ouro avança 0,01% para os 1.319,48 dólares por onça. Isto enquanto se assistem a disputas peculiares no sector. A Petropavlovsk, uma mineira cotada em Londres, está a ser disputada por elementos da banca europeia, um empreendedor do Cazaquistão que detém a sua própria moeda digital e um fundo de investimento,o D.E. Shaw. A empresa já chegou a valer três mil milhões mas é agora uma penny stock.