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Fecho dos mercados: Petróleo sobe mais de 1% em dia de indefinição nas acções europeias

As bolsas europeias negociaram sem tendência definida, num dia em que o petróleo e o dólar seguem em alta, e o ouro em queda.

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Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,36% para 5.469,91 pontos

Stoxx 600 ganhou 0,22% para 381,16 pontos

S&P 500 valoriza 0,78% para 2.725,11 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,8 pontos base para 2,035%

Euro desce 0,23% para 1,2302 dólares

Petróleo valoriza 1,08% para 67,11 dólares, em Londres

 

Bolsas sem rumo

As principais praças europeias terminaram a sessão sem uma tendência definida. O Stoxx 600 terminou o dia a subir 0,22%. Porém, no acumulado da semana, o índice de referência registou um ganho de 0,14%, depois de na semana passada ter subido 3,26%.

O comportamento das praças europeias tem lugar numa altura em que o dólar sobe face ao euro, com os investidores a olhar para as declarações que vão ser proferidas por vários membros da Reserva Federal dos EUA esta sexta-feira. O mercado vai tentar encontrar pistas sobre a política monetária na maior economia do mundo.

Além disso, na Europa, os investidores estão a prestar mais atenção às questões de política interna. As eleições em Itália realizam-se a 4 de Março e os investidores aguardam para conhecer o desfecho eleitoral da terceira maior economia da área do euro. Além disso, também nesse dia, vai ser conhecido resultado do referendo interno, realizado pelo germânico SPD. O objectivo do escrutínio é perceber se os membros do partido aceitam uma coligação governamental com a CDU de Angela Merkel.

Em Lisboa, o PSI-20 ganhou 0,36% à boleia dos ganhos da EDP e Mota-Engil.

Juros de Portugal mantêm-se acima de 2%

Os juros da dívida portuguesa subiram esta sexta-feira, num dia em que não houve definição entre os principais parceiros do euro. A yield associada às obrigações portuguesas a dez anos subiram 0,8 pontos base para 2,035%, enquanto os juros de Espanha avançaram 7,9 pontos para 1,597%.

 

Na Alemanha, a yield caiu 5,3 pontos para 0,653% e em Itália recuou 0,8 pontos para 2,067%.  

 

Dólar volta aos ganhos após relatório da Fed

A moeda norte-americana voltou aos ganhos esta sexta-feira, depois de ter interrompido ontem uma série de quatro sessões consecutivas de subidas. Esta evolução acontece no dia em que foi divulgado um relatório da Fed onde a autoridade monetária defende que o mercado de trabalho norte-americano está próximo ou para lá do pleno emprego e que as vulnerabilidades financeiras "continuam moderadas".

 

O relatório é conhecido poucos dias antes de Jerome Powell fazer o seu primeiro discurso no Congresso, marcado para 27 de Fevereiro.

 

O índice que mede a evolução do dólar face às principais divisas mundiais valoriza 0,18%, preparando-se para fechar uma semana de ganhos. Já o euro desce 0,23% para 1,2302 dólares.

 

Taxas Euribor descem a 6 meses e mantêm-se a 3, 9 e 12 meses

As taxas Euribor desceram hoje a seis meses e mantiveram-se a três, nove e 12 meses em relação a quinta-feira.                                              

 

No prazo a três meses, a taxa manteve-se em -0,328%, enquanto a seis meses - a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação - desceu 0,001 pontos para -0,271%. A nove meses, a Euribor voltou hoje a ser fixada em -0,221%, e no prazo de 12 meses permaneceu em -0,191%, contra o actual mínimo de sempre, de -0,194%.

 

Petróleo em alta com interrupção na Líbia

O petróleo está a subir pela terceira sessão consecutiva, em Londres, e segunda em Nova Iorque, impulsionado pela descida das reservas nos Estados Unidos e pelo encerramento temporário de um campo petrolífero na Líbia.

 

De acordo com a Bloomberg, uma disputa salarial levou à suspensão das operações do campo El-Feel – onde se produzem 70 mil barris por dia -, na quinta-feira, ao final do dia, o que acentuou a valorização da matéria-prima.

 

Nesta altura, o Brent, transaccionado em Londres, ganha 1,08% para 67,11 dólares, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, soma 1,26% para 63,56 dólares.

 

Ouro a caminho da terceira semana de perdas em quatro

O ouro prepara-se para completar esta sexta-feira a terceira semana de perdas em quatro, penalizado pela expectativa de que a Reserva Federal norte-americana vai acelerar a normalização da política monetária, impulsionando o dólar.


O metal amarelo está a perder terreno "numa altura em que os especuladores estão a alimentar o rally do dólar com base na ideia de que a Fed poderá subir os juros quatro vezes este ano", afirma Naeem Aslam, analista da TF Global Markets, citado pela Bloomberg.

O ouro desce 0,20% para 1.329,44 dólares, enquanto a prata cai 0,36% para 16,5504 dólares.

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