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Fecho dos mercados: Juros portugueses lideram quedas na Europa, bolsas recuam à espera de plano fiscal

As obrigações portuguesas aumentaram a distância para as pares transalpinas, que chegou hoje a estar em máximos de oito anos. Antes da aprovação da reforma fiscal dos EUA no Congresso, as praças europeias e norte-americanas assistem à tomada de mais-valias.

Bloomberg
20 de Dezembro de 2017 às 17:14
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O mercado em números
Stoxx 600 cedeu 0,68% para 388,38 pontos
PSI-20 desceu 0,45% para 5.406,64 pontos
S&P 500 soma 0,03% para 2.682,23 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal recuou 3,7 pontos base para 1,792%
Euro valoriza 0,36% para 1,1886 dólares
Petróleo em Londres avança 0,66% para os 64,22 dólares por barril

Bolsa de Lisboa cai pela primeira vez em quatro dias, Europa recua
A praça portuguesa terminou a sessão do lado das quedas, pela primeira vez em quatro sessões, a ceder dos máximos de mês e meio. O PSI-20 foi penalizado pelas descidas do universo EDP, superiores a 1% - no dia em que o Público noticia que é provável a continuidade de António Mexia à frente da eléctrica -, Jerónimo Martins e Galp.

A maior queda coube à Corticeira Amorim, a descer 3%, ao passo que a Mota-Engil terminou também o dia com perdas, de 0,32% depois de anunciar novos contratos na Polónia, Irlanda e Reino Unido.

Já os CTT lideraram as subidas a ganhar 4,61% para 3,655 euros na sequência da divulgação ontem do plano de reestruturação que prevê mais 800 saídas no efectivo da empresa postal e de melhoria de recomendação do BPI. A Pharol ganhou mais de 2% depois de a assembleia de credores da Oi ter aprovado o plano de recuperação judicial da operadora brasileira. Nos, Sonae e BCP completaram os ganhos.

Nas praças europeias foram as quedas das cotadas tecnológicas, do imobiliário e da saúde a conduzir as descidas - as segundas consecutivas -, enquanto em Wall Street os índices seguem na linha de água, marcando uma pausa na sucessão de ganhos, à espera da votação final da reforma fiscal na maior economia do mundo. 

"Spread" para juros italianos em máximos de oito anos
Os juros da dívida portuguesa estão em alívio nas maturidades mais longas, liderando as descidas na Europa, em contraciclo com os avanços nas 'yields' na generalidade dos países periféricos. Com a maturidade a dez anos em mínimos de Abril de 2015, o spread para a dívida alemã e irlandesa está também em mínimos deste ano.

Já em relação a Itália, os juros portugueses continuam abaixo dos da dívida transalpina, apresentando a maior distância em oito anos, com a dívida de Roma a ser penalizada com a incerteza sobre as eleições gerais, a realizar provavelmente em Março. 

Euro em máximos de duas semanas
A moeda única aprecia em relação ao dólar, num dia em que se espera que a Câmara dos Representantes dos EUA repita a votação do pacote de reforma fiscal no país, esperando-se que o documento chegue em breve às mãos do presidente norte-americano, Donald Trump. 

Perante a subida generalizada das yields das obrigações soberanas nos EUA, o dólar - que perde valor face à maioria do das contrapartes - sobe no entanto face ao iene para máximos de uma semana.

Euribor sobem a 6, 9 e 12 meses
As taxas Euribor mantiveram-se no prazo a três meses, tendo subido nas maturidades seis, nove e 12 meses face a terça-feira. A três meses, ficou em -0,329%, enquanto a seis meses - mais usada em Portugal nos créditos à habitação aumentou 0,003 pontos para -0,271. A nove meses, avançou 0,005 pontos para -0,219% e a 12 meses subiu 0,006 pontos para -0,188%.

Petróleo soma à boleia das reservas nos EUA
O valor do barril de petróleo avança tanto em Londres como de Nova Iorque depois da queda inesperada nas reservas dos EUA, tendo os stocks de petróleo registado o maior recuo em quatro meses - menos  6,5 milhões de barris -, movimento que foi acompanhado por um crescimento das reservas de produtos refinados. O brent negoceia abaixo dos 65 dólares e o West Texas Intermediate abaixo dos 59 dólares.

Gás natural a caminho da maior queda anual em três anos
Os futuros do gás natural estão em queda nas praças internacionais, numa altura em que o preço desta matéria se encaminha para a maior descida anual no preço desde 2014. A penalizar esta matéria-prima está o excesso de gás extraído de formações rochosas subterrâneas - o maior valor até ao momento  - a que se junta uma redução da procura devido ao temperaturas elevadas para a época.

O preço do cobre avança para máximos de cerca de um mês e meio (26 de Outubro) após notícias de cancelamento de um leilões de concessões para exploração deste metal no Peru.
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