Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Wall Street em alta em dia de “ok” final à reforma fiscal

A reforma fiscal foi aprovada no Senado, mas terá de voltar à Câmara dos Representantes. Contudo, não se espera qualquer revés, devendo a legislação ser assinada por Trump ainda esta semana.

Se a primeira reacção das bolsas à vitória eleitoral de Donald Trump foi de pânico, rapidamente esse sentimento deu lugar à euforia, com os investidores a fazerem contas aos ganhos que a política económica de Donald Trump pode proporcionar. Descida de impostos para as empresas e um forte investimento em infra-estruturas são duas das cenouras que atraem os investidores, mesmo havendo alguma incerteza sobre a capacidade de pôr em prática os ambiciosos planos do Presidente. Desde a tomada de posse, as acções americanas sobem 4%, renovando sucessivos recordes. O que também está a subir são as taxas de juro das obrigações, um movimento que provocou uma reavaliação global dos juros da dívida.
reuters
20 de Dezembro de 2017 às 14:42
  • ...

Dezembro, animados pelo "ok" do Senado à maior e mais profunda reforma fiscal dos Estados Unidos das últimas décadas.

 

Nesta altura, o índice industrial Dow Jones ganha 0,28% para 24.824,49 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq sobe 0,31% para 6.985,47 pontos. Já o S&P500 valoriza 0,25% para 2.687,99 pontos.

 

A reforma fiscal foi aprovada no Senado com 51 votos a favor e 48 contra, mas a legislação terá de voltar à Câmara dos Representantes, devido a um obstáculo processual. No entanto, não se espera qualquer alteração ao resultado. A reforma deverá ser assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, até ao final da semana.

 

A votação no Senado ocorreu poucas horas depois da aprovação do mesmo pacote na Câmara dos Representantes, com 227 votos a favor e 203 contras. 12 congressistas eleitos pelo Partido Republicano votaram desfavoravelmente e nenhum democrata a favor. 

 

Entre as principais medidas desta reforma está a descida do imposto sobre as empresas de 35% para 21% a partir do dia 1 de Janeiro, o que já é visto como um grande motor dos resultados no próximo ano.

 

Essa convicção tem alimentado fortes subidas nas acções norte-americanas e levado os principais índices a bater máximos históricos consecutivos.

 

As acções da FedEx valorizam 3,5% para 251,01 dólares, depois de a empresa ter melhorado as suas estimativas de resultados para 2018. Também a Micron Technology dispara 3,38% para 45,47 dólares, com as acções a beneficiarem da revisão em alta das projecções para este trimestre. 

Ver comentários
Saber mais bolsas Wall Street reforma fiscal
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio