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Fecho dos mercados: Europa sobe à boleia de avanços comerciais, mas pouco. Petróleo valoriza

O índice que agrupa as maiores cotadas da Europa terminou o dia a subir, com os avanços comerciais a impulsionarem o sentimento dos mercados. No entanto, com algumas reservas. O petróleo sobe e os juros portugueses caem.

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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,13% para 5.174,80 pontos

Stoxx 600 sobe 0,10% para os 408,49 pontos

S&P500 avança 0,15% para 3.138,44 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 0,6 pontos base para 0,368%

Euro recua 0,02% para 1,101 dólares

Petróleo em Londres avança 0,27% para 63,82 dólares o barril

 

Bolsas europeias em leve alta
O Stoxx 600, o índice que reúne as 600 maiores cotadas da região, fechou o dia a subir 0,10% para os 408,49 pontos. 

Num dia calmo para os mercados e sem notícias que agitem as águas, são ainda as relações comerciais entre a China e os EUA que ecoam nos mercados. O ministro do Comércio da China disse que as duas maiores economias do mundo estariam perto de "alcançar um consenso" e de "resolver assuntos importantes".

No entanto, dados os recentes avanços e recuos constantes, os investidores olham para todas estas notícias de pé atrás e este sentimento de cautela trava maiores ganhos nos mercados.   

Por cá, o PSI-20 recuou 0,13% para 5.174,80 pontos, com oito cotadas em alta, nove em queda e uma inalterada. A queda da Mota-Engil foi a que mais se destacou, com a construtora a perder 3,42% para 1,974 euros. 

Do lado oposto estiveram as ações da Jerónimo Martins, que apreciaram 0,27% para 14,74 euros, no dia em que o Governo polaco suspendeu o imposto sobre o retalho até julho. Ainda no mesmo setor, a Sonae SGPS subiu 0,22% para 0,9185 euros.


Juros portugueses caem há três sessões

Os juros da dívida nacional a dez anos recuaram 0,6 pontos base para 0,368%.

A remuneração destas obrigações mantém-se acima dos 0,3% há já 14 sessões. Em sintonia está a dívida alemã com a mesma maturidade, com os juros a descerem 2,6 pontos base para os -0,376%. O prémio das obrigações nacionais face às germânicas coloca-se, desta forma, nos 74,4 pontos base.

 

Real brasileiro em máximos históricos. Dólar estável 
O real brasileiro tocou hoje num máximo histórico, ao valorizar 0,98% para os 4,268 dólares. 

O dólar negoceia de forma estável face ao euro nos 0,90 euros, num dia em que os investidores tentam perceber em que ponto estão as relações comerciais entre a China e os EUA. 

 

Petróleo valoriza 
Os preços do petróleo seguem hoje a valorizar, na véspera de serem divulgadas os "stocks" de petróleo nos Estados Unidos.

Hoje, o petróleo Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, valoriza 0,27% para os 63,82 dólares por barril. O preço do crude norte-americano acompanha a tendência e sobe 0,16% para os 58,10 dólares.  
 

Ouro recupera mas paládio está a "passar-lhe a perna"

O metal amarelo segue a subir 0,36% para os 1.460,45 pontos, a primeira subida em cinco sessões. Apesar desta recuperação, o prémio oferecido pelo também precioso paládio em relação ao ouro atingiu, esta terça-feira, um máximo de 17 anos.

Uma onça de paládio já compra 1,24 onças de ouro, o nível mais alto desde 2002. Enquanto o paládio pode voltar a subir e a bater recordes esta semana, de acordo com um analista da Mitsubishi consultado pela Bloomberg, o ouro pode descer abaixo da fasquia dos 1.450 dólares por onça, um patamar de suporte.

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