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Fecho dos mercados: Encontro entre Trump e Kim ofuscado por bancos centrais

As bolsas europeias fecharam sem consenso. Alguns índices subiram e outros caíram. Os juros aliviaram e o euro segue com ganhos muito ligeiros. O dia começou no verde, com o encontro histórico entre Trump e Kim a animar. Mas as reuniões dos bancos centrais agendadas para esta semana acabaram por pesar na negociação.

Pedro Catarino/CM
12 de Junho de 2018 às 17:29
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Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,32% para 5.662,93 pontos

Stoxx 600 caiu 0,11% para 387,53 pontos

S&P 500 valoriza 0,20% para 2.787,45 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal recua 1,2 pontos base para 1,987%

Euro sobe 0,03% para 1,1788 dólares

Petróleo avança 0,05% para 76,50 dólares por barril

 

Bancos centrais ofuscam cimeira histórica e bolsas fecham mistas

As bolsas europeias fecharam sem uma tendência definida, com alguns índices a subirem e outros a caírem, num dia marcado pelo encontro histórico entre os líderes dos EUA e da Coreia do Norte. Este encontro ainda animou a negociação bolsista de manhã, mas os eventos que se aproximam acabaram por pesar. 

O grande evento desta semana é a reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA, prevendo-se que seja anunciada uma subida de juros. Esta semana haverá ainda reuniões do BCE e do Banco do Japão, com os investidores a aguardarem que sejam divulgadas estimativas e deixadas pistas sobre o futuro da política monetária de cada uma das entidades. 

O Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, recuou 0,11%. Já em Lisboa, o PSI-20 subiu 0,32%, numa sessão em que os CTT se destacaram, ao subirem mais de 4%.

 

Juros aliviam mas continuam próximos dos 2%

A taxa de juro associada à dívida portuguesa a 10 anos está a descer 1,2 pontos base para 1,987%. A descida está a ser transversal aos países periféricos e reflecte alguma acalmia entre os investidores em torno das questões política na Europa. Contudo, a perspectiva de que a política de estímulos na Zona Euro possa sofrer cortes tem condicionado a negociação da dívida, em especial dos países periféricos.

 

Taxa Euribor sobe a nove meses

As taxas Euribor estabilizaram em todos os prazos, à excepção da taxa a nove meses, que subiu. A Euribor a três meses manteve-se pela quinta sessão consecutiva em -0,321%, já a taxa a seis meses fixou-se nos -0,267% e a Euribor a 12 meses fixou-se nos -0,181%. Já a taxa a nove meses subiu 0,001 pontos para -0,211%.

 

Euro com ganhos ligeiros em semana de BCE

A moeda única europeia está a subir apenas 0,03% contra o dólar, numa semana que será marcada pelas reuniões dos bancos centrais dos dois lados do Atlântico. E se é esperado que a Fed suba juros, os investidores esperam também que o BCE dê indicações sobre o futuro da política monetária na Zona Euro.

 

OPEP e Iraque condicionam petróleo

Os preços do petróleo estão a subir, depois do segundo maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), o Iraque, ter-se juntado ao grupo dos países que resistem em aumentar a produção. Isto no dia em que a OPEP publicou um relatório onde diz que a oferta de petróleo vai superar a procura. O barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a subir 0,05% para 76,50 dólares.

 

Ouro recua com menos tensão geopolítica

O encontro entre Donald Trump e Kim Jon-Un está a reduzir o apetite dos investidores por activos de maior risco. E isso é visível na negociação do ouro. Este metal precioso está a perder 0,23% para 1.297,50 dólares.

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