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Fecho dos mercados: Dia generalizado de ganhos das bolsas europeias ao petróleo

Esta quarta-feira os mercados fecharam em alta. A tendência é positiva na generalidade das frentes: nas bolsas europeias mas também nos mercados das matérias-primas. Só os juros da dívida visitam o vermelho.

Reuters
13 de Junho de 2018 às 17:35
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Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,36% para 5.683,46 pontos

Stoxx 600 avançou 0,19% para 388,25 pontos

S&P 500 valoriza 0,16% para 2791,18

"Yield" a 10 anos de Portugal recua 0,4 pontos base para 1,947%
Euro avança 0,30% para os 1,17 dólares

Petróleo 0,74% para os 76,44 dólares por barril

 

Bolsas europeias sobem à espera da Fed

As bolsas europeias fecharam a sessão em alta, num dia em marcado por alguma volatilidade. Os investidores estão expectantes em relação ao final da reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA. Prevê-se que seja anunciado mais um aumento de juros no país, mas os investidores procuram pistas sobre o futuro da política monetária do país. E isto numa semana que ainda será marcada pela reunião do BCE e do Banco do Japão. 

O Stoxx600, o índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, subiu 0,19%, num dia que acabou por ser de ganhos generalizados nas praças europeias. Na bolsa nacional, o PSI-20 avançou 0,36%, sendo a terceira sessão de ganhos consecutivos. A contribuir para a subida da bolsa estiveram os sectores do papel e do retalho. 
 

Juros aliviam em dia de leilão 

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos fecharam em queda ligeira, a ceder 0,4 pontos base para 1,947%. Na Alemanha o sentimento foi semelhante, com os juros da dívida soberana a caírem 0,1 pontos base para os 0,481%, o que coloca o prémio das obrigações nacionais face às germânicas nos 146,6 pontos base.

 

Isto no dia em que o Tesouro português voltou ao mercado para realizar um duplo leilão de longo prazo. Esta foi a primeira operação depois da turbulência política em Itália que levou os juros portugueses para máximos de Setembro do ano passado. Portugal acabou a pagar mais para se financiar a cinco e a dez anos, comparando com a última operação semelhante, realizada há cerca de um mês. Portugal emitiu 588 milhões de euros em títulos de dívida a dez anos, para os quais a taxa de juro se fixou em 1,919%, em vez dos anteriores 1,67%. Já na emissão dos 412 milhões que caducam em 2023, Portugal pagou uma taxa de juro de 0,746%, acima dos anteriores dos 0,529%.

 

Taxas Euribor descem nos prazos a seis e nove meses 

As taxas Euribor desceram esta quarta-feira, 13 de Junho, nas maturidades a seis (para -0,268%) e nove meses (-0,212%). Nos restantes prazos não houve oscilações, com a taxa a três meses a manter-se nos -0,321% e a 12 meses a fixar-se nos -0,181%.

Euro ganha força em dia de Fed e vésperas de BCE

A moeda única europeia avança 0,30% face ao dólar, a cotar nos 1,178 dólares. O euro, que tem visto alguma volatilidade graças as crises políticas vividas no sul da Europa – em Itália e Espanha - beneficia de novos focos de atenção para os investidores. A Fed, para além de novidades  sobre a taxa de juro directora, deverá dar algumas indicações esta quarta-feira sobre o futuro da política monetária do outro lado do Atlântico.

                             

Na Europa, os holofotes apontam para Frankfurt. O BCE pronuncia-se na quinta-feira acerca política de estímulos na região. O Commerzbank acredita que "o BCE deverá indicar o fim do plano de compras no encontro desta semana", já o Berenberg acha difícil um anúncio antes da reunião de 26 de Julho.    

 

Petróleo valoriza mas Irão e Venezuela fazem sombra

O barril de Brent, referência para a Europa, segue a valorizar 0,74% para os 76,44 dólares, uma tendência positiva que é comum ao barril negociado em Nova Iorque, o West Texas Intermediate. Contudo, o dia já viu fortes quebras em ambos os lados do Atlântico: na América os preços desceram 1,27% para os 65,52 dólares enquanto na Europa chegaram a cair 0,82% para os 75,26 dólares. Segundo os dados divulgados esta quarta-feira pela Agência Internacional de Energia, a produção de petróleo no Irão e Venezuela poderá afundar até 30% no próximo ano. Este recuo, motivado pelas sanções aplicadas pelos EUA a estas duas economias, poderá ser compensado por outros membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Paralelamente, o aumento da produção nos EUA deverá ser suficiente para dar resposta à procura, prevê ainda a mesma agência na primeira projecção detalhada.

 

Prata de volta aos ganhos

Depois de uma semana em pleno, com todas as sessões a terminarem em território positivo, a prata viu a primeira quebra em sete sessões esta terça-feira. Perdeu depois de acumular ganhos de 3%, mas foi mesmo só um tropeção: esta quarta-feira o metal precioso volta aos ganhos, e valoriza 0,71% para os 16,98 dólares por onça. O ouro segue a mesma tendência de subidas e quebras, registando uma subida de 0,21% para os 1.298,63 dólares por onça nesta sessão.

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