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EDP Renováveis em máximos históricos não chega para PSI-20 subir

A decisão do BCE agitou os mercados europeus, invertendo a tendência negativa da abertura da sessão, mas o PSI-20 acabou por fechar em terreno negativo. Nem a EDP Renováveis em máximos históricos chegou.

Reuters
14 de Junho de 2018 às 16:43
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O PSI-20 fechou esta quinta-feira com uma desvalorização de 0,1% para os 5.677,81 pontos, contrariando a tendência positiva que impera nas bolsas europeias depois dos sinais dados pelo presidente do BCE, Mario Draghi. Na bolsa nacional, oito cotadas subiram, nove desceram e uma ficou inalterada. 

Na Europa, o Stoxx 600, o índice que congrega as 600 principais cotadas europeias, negoceia em terreno positivo, depois de ter chegado a desvalorizar 0,7% durante a manhã. O índice sobe 1,23% para os 393,04 pontos, a maior subida em quase dois meses e meio. Esta tarde a maior parte das bolsas europeias está a negociar no verde. 

Em Lisboa, o destaque vai para a EDP Renováveis que atingiu um máximo histórico depois de o BPI ter avaliado a cotada 25% acima do valor da OPA. O BPI estipulou um "target" de 9,15 euros, mais 13% do que a anterior avaliação. Nesta sessão a EDP Renováveis valorizou 2,26% para os 8,355 euros, o valor mais elevado desde que a cotada entrou em bolsa em 2008. 

Ainda nas subidas, a Nos destacou-se com uma valorização de 1,7% para os 4,794 euros. Além disso, o BPI/CaixaBank também elevou esta quinta-feira a avaliação da Galp Energia em mais de 10%, estipulando o novo preço-alvo nos 17,20 euros. A cotada subiu 0,06% para os 16,18 euros nesta sessão. 

Por outro lado, as cotadas do sector do papel estão a cair, depois de o BPI ter dito que a cotação da Altri "não tem suporte". Apesar de ter melhorado o preço-alvo da cotada, o banco desceu a recomendação de "neutral" para "underperform". As acções das papeleiras Altri, da Semapa e da Navigator fecharam em terreno negativo: -1,7% para 8,68 euros, -1,65% para os 23,80 euros e -2,76% para os 5,82 euros, respectivamente. 

A influenciar os mercados está a decisão desta quinta-feira do Banco Central Europeu (BCE): vem aí uma diminuição do programa de compras a partir de Setembro e acabar definitivamente com os estímulos em Dezembro. Além disso, Mario Draghi assegurou que as taxas de juro deverão manter-se inalteradas até ao Verão de 2019, um dia depois de a Fed ter aumentado pela segunda vez os juros este ano e ter sinalizado mais duas subidas em 2018. 

A clareza no discurso do banco central agradou aos investidores, com as bolsas a inverterem a tendência negativa da abertura, enquanto o euro segue a desvalorizar, a descontar um ambiente de taxas em níveis baixos por um longo período. Neste momento, a divisa europeia já perde 1,22% para os 1,16 dólares, um mínimo de duas semanas. 

(Notícia actualizada às 17h)
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