Notícia
Fecho dos mercados: Bolsas recuperam de maior queda em quase 3 semanas. Juros sobem pela 1.ª vez em oito sessões
Após as quedas das últimas sessões, as bolsas europeias subiram assim como os juros das obrigações soberanas.
30 de Maio de 2019 às 17:31
Os mercados em números
PSI-20 valorizou 0,37% para 5.064,36 pontos
Stoxx 600 subiu 0,42% para 372,07 pontos
S&P 500 valoriza 0,11% para 2.786,14 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos avançam 1,3 pontos base para os 0,859%
Euro sobe 0,04% para os 1,1136 dólares
Petróleo em Londres cai 2,99% para 67,37 dólares por barril
Bolsas recuperam de maior queda em quase três semanas
As principais bolsas europeias valorizaram na sessão desta quinta-feira, 30 de maio, o que lhes permitiu recuperar parcialmente de duas quedas seguidas, sendo que ontem o índice de referência europeu teve mesmo a maior desvalorização em praticamente três semanas.
O Stoxx 600 somou 0,42% para 372,07 pontos, impulsionado em especial pelas subidas alcançadas pelos setores europeus dos media e industrial. Também o lisboeta PSI-20 terminou o dia em terreno positivo (+0,37% para 5.064,36 pontos) apoiado pela maior subida desde julho de 2016 registada pela Nos (+4,47% para 5,72 euros).
A sessão de hoje ficou marcada, segundo explica a Reuters, pelas reticências dos investidores em apostarem nos mercados acionistas devido à volatilidade dos últimos dias, tendo estes optado sobretudo por investir em ativos considerados mais seguros tais como obrigações de dívida e dólar.
Juros portugueses sobem pela primeira vez em oito sessões
No dia em que Portugal concluiu a emissão de Panda Bonds, os juros portugueses estão a subir pela primeira vez em oito oito dias. Nas últimas sessões, os juros a dez anos tinham atingido mínimos históricos e os juros a cinco anos passaram a negociar em terreno negativo. A "yield" a dez anos subiu esta quinta-feira 1,3 pontos base para os 0,859%.
No resto da Europa o movimento é semelhante. Os juros alemães a dez anos subiram 0,4 pontos base para os -0,176% e os juros italianos a dez anos aumentaram 1,6 pontos base para os 2,653%, tendo sido penalizados mais uma sessão pela instabilidade política que se vive em Roma. Após as eleições europeias há a possibilidade de se marcar eleições nacionais antecipadas dada a incerteza à volta dos dois partidos da coligação que governa.
Bitcoin volta a subir e atinge máximo de um ano
Após duas sessões de quedas, a criptomoeda regressou aos ganhos. Nas últimas duas semanas a bitcoin registou fortes ganhos tendo voltado a estar sob a atenção dos investidores. O ganho acumulado desde o início do ano é já superior a 100%. Hoje a subida é de 0,45% para os 8.685,54 dólares, o que representa um máximo de um ano.
Já o euro está a subir 0,04% para os 1,1136 dólares.
Petróleo desce com menor queda das reservas nos EUA
O petróleo está em queda após a administração norte-americana ter revelado que as reservas de crude desceram menos do que foi antecipado pelos analistas, colocando mais pressão do lado da oferta. Do lado da procura tem sido a disputa comercial a pesar na cotação do "ouro negro" uma vez que se prevê que haja menos procura por petróleo caso a economia desacelere.
O crude, negociado em Nova Iorque, segue a desvalorizar 2,09% para os 57,56 dólares ao passo que o Brent, negociado em Londres, que serve de referência para as importações portuguesas, está a cair 2,99% para 67,37 dólares por barril. Ambos estão perto de mínimos de três meses.
Ouro a caminho do quarta queda mensal
Apesar da disputa comercial, que tem afastado os investidores de "ativos de risco" como as ações, o ouro não tem descolado. A força do dólar tem retirado algum do estatuto de "ativo de refúgio" ao metal precioso. O ouro está a caminho da quarta queda mensal consecutiva. Neste momento, os analistas consultados pela Bloomberg mantêm a perspetiva "neutra" para o ouro que, neste momento, valoriza 0,53% para os 1.286,5 dólares por onça.
PSI-20 valorizou 0,37% para 5.064,36 pontos
Stoxx 600 subiu 0,42% para 372,07 pontos
S&P 500 valoriza 0,11% para 2.786,14 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos avançam 1,3 pontos base para os 0,859%
Euro sobe 0,04% para os 1,1136 dólares
Petróleo em Londres cai 2,99% para 67,37 dólares por barril
Bolsas recuperam de maior queda em quase três semanas
As principais bolsas europeias valorizaram na sessão desta quinta-feira, 30 de maio, o que lhes permitiu recuperar parcialmente de duas quedas seguidas, sendo que ontem o índice de referência europeu teve mesmo a maior desvalorização em praticamente três semanas.
A sessão de hoje ficou marcada, segundo explica a Reuters, pelas reticências dos investidores em apostarem nos mercados acionistas devido à volatilidade dos últimos dias, tendo estes optado sobretudo por investir em ativos considerados mais seguros tais como obrigações de dívida e dólar.
Juros portugueses sobem pela primeira vez em oito sessões
No dia em que Portugal concluiu a emissão de Panda Bonds, os juros portugueses estão a subir pela primeira vez em oito oito dias. Nas últimas sessões, os juros a dez anos tinham atingido mínimos históricos e os juros a cinco anos passaram a negociar em terreno negativo. A "yield" a dez anos subiu esta quinta-feira 1,3 pontos base para os 0,859%.
No resto da Europa o movimento é semelhante. Os juros alemães a dez anos subiram 0,4 pontos base para os -0,176% e os juros italianos a dez anos aumentaram 1,6 pontos base para os 2,653%, tendo sido penalizados mais uma sessão pela instabilidade política que se vive em Roma. Após as eleições europeias há a possibilidade de se marcar eleições nacionais antecipadas dada a incerteza à volta dos dois partidos da coligação que governa.
Bitcoin volta a subir e atinge máximo de um ano
Após duas sessões de quedas, a criptomoeda regressou aos ganhos. Nas últimas duas semanas a bitcoin registou fortes ganhos tendo voltado a estar sob a atenção dos investidores. O ganho acumulado desde o início do ano é já superior a 100%. Hoje a subida é de 0,45% para os 8.685,54 dólares, o que representa um máximo de um ano.
Já o euro está a subir 0,04% para os 1,1136 dólares.
Petróleo desce com menor queda das reservas nos EUA
O petróleo está em queda após a administração norte-americana ter revelado que as reservas de crude desceram menos do que foi antecipado pelos analistas, colocando mais pressão do lado da oferta. Do lado da procura tem sido a disputa comercial a pesar na cotação do "ouro negro" uma vez que se prevê que haja menos procura por petróleo caso a economia desacelere.
O crude, negociado em Nova Iorque, segue a desvalorizar 2,09% para os 57,56 dólares ao passo que o Brent, negociado em Londres, que serve de referência para as importações portuguesas, está a cair 2,99% para 67,37 dólares por barril. Ambos estão perto de mínimos de três meses.
Ouro a caminho do quarta queda mensal
Apesar da disputa comercial, que tem afastado os investidores de "ativos de risco" como as ações, o ouro não tem descolado. A força do dólar tem retirado algum do estatuto de "ativo de refúgio" ao metal precioso. O ouro está a caminho da quarta queda mensal consecutiva. Neste momento, os analistas consultados pela Bloomberg mantêm a perspetiva "neutra" para o ouro que, neste momento, valoriza 0,53% para os 1.286,5 dólares por onça.