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Fecho dos mercados: Acções europeias em máximos de um mês apesar da tensão em Itália

A incerteza em Itália pressionou os juros italianos e também o euro. Mas a tensão acabou por ter um impacto limitado nas praças do Velho Continente. As bolsas terminaram o dia no verde, alcançando máximos de um mês.

Reuters
Rita Atalaia ritaatalaia@negocios.pt 27 de Setembro de 2018 às 17:16

Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,64% para 5.424,27 pontos

Stoxx 600 avançou 0,35% para 386,38 pontos

S&P 500 valoriza 0,56% para 2.922,07 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal recua 3,2 pontos base para 1,904%

Euro cai 0,61% para 1,667 dólares

Petróleo sobe 0,28% para 81,57 dólares por barril em Londres

 

Bolsas recuperam das perdas

As principais bolsas norte-americanas estão a subir, animadas por empresas como a Apple e a Amazon, numa sessão em que os investidores estão a digerir a decisão da Reserva Federal dos EUA, tomada ontem, de subir novamente as taxas de juro.

 

Na Europa, as praças acabaram por recuperar das perdas iniciais, provocadas pelo aumento da tensão em Itália. Nas últimas semanas têm sido muitas as notícias que dão conta da divisão dentro do Governo sobre o défice para o Orçamento do Estado para 2019. O Stoxx 600 encerrou em alta de 0,37% para 386,46 pontos, tendo tocado um máximo desde 30 de Agosto.

 

Este sentimento positivo acabou por contagiar o PSI-20. A bolsa nacional subiu 0,64% para 5.424,27 pontos, à boleia dos ganhos do BCP e da Navigator.

 

Juros italianos perto da barreira dos 3%

A tensão em Itália está a agitar o mercado secundário de dívida. Os juros das obrigações italianas a dez anos estão a subir 4 pontos base para 2,899%, aproximando-se novamente da barreira dos 3%.

 

O mesmo não se pode dizer dos juros portugueses no mesmo prazo. A taxa está a aliviar 3,2 pontos base para 1,904%, enquanto os juros da dívida alemã seguem com poucas alterações nos 0,526%.

 

Incerteza em Itália pressiona euro

A moeda única está a recuar, pressionada pela incerteza em Itália. O Executivo italiano tem até esta quinta-feira para apresentar no Parlamento as metas macroeconómicas do orçamento, mas a reunião em que estas seriam definidas pode ser adiada, avançou o jornal italiano Corriere della Serra. 

 

A notícia surge apesar de ontem Tria ter indicado que estará disposto a implementar as promessas eleitorais dos dois partidos da coligação já neste orçamento, desde que a sua aplicação seja de forma faseada para que se enquadrem nas regras europeias. 

 

O euro tem estado numa rota de recuperação, mas esta tensão em Itália levou a divisa a anular parte dos ganhos e a tocar mínimos de uma semana. A moeda está agora a recuar 0,61% para 1,667 dólares.

 

Sanções dos EUA ao Irão animam petróleo

Os preços do "ouro negro" estão a subir nos mercados internacionais, animados pela perspectiva de que as sanções que os EUA vão impor ao Irão, daqui a cinco semanas, levarão a uma quebra da oferta de petróleo.

 

Neste cenário, o Brent, negociado em Londres, segue a subir 0,28% para 81,57 dólares por barril. Já o West Texas Intermediate, em Nova Iorque, valoriza 0,57% para 71,96 dólares.

 

Ouro em queda

Os preços do metal amarelo chegaram a subir esta quinta-feira, com os investidores a digerirem a decisão da Reserva Federal dos EUA, tomada ontem, de subir as taxas de juro pela terceira vez este ano.

 

Mas os ganhos acabaram por ser travados pela valorização do dólar. A divisa norte-americana está a subir, numa altura em que a incerteza em torno do orçamento regressou a Itália. O ouro está a recuar 1,05% para 1.186,50 dólares por onça.

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