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Ao minuto09.08.2022

Tecnológicas pressionam bolsas europeias. Petróleo regressa às subidas

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados esta terça-feira.

Em todos os meses de 2022 houve decréscimos no valor sob gestão dos fundos em Portugal, estando no valor mais baixo desde junho de 2021.
Carlos Jasso/Reuters
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09.08.2022

Tecnológicas pressionam bolsas europeias

As bolsas europeias cederam algum terreno, com exceção de Madrid e Londres, com o setor tecnológico a liderar as perdas depois de a norte-americana Micron Technology ter vindo dizer que as suas receitas deverão falhar as estimativas.

 

O índice de referência Stoxx 600 fechou a ceder 0,67%, para 435,98 pontos. A pressionar estiveram sobretudo as tecnológicas, com o setor a perder 3,29%, seguindo-se os títulos do retalho e automóvel, com um recuo agregado de 2,37% e 2,19%, respetivamente.

 

A ajudar a travar maiores perdas esteve o setor do petróleo e gás, que foi dos pouco com um desempenho positivo esta terça-feira no Velho Continente, a subir 1,05%.

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax deslizou 1,12%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,53% e o o italiano FTSE MIB perdeu 1,05%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 1,50%.

 

Em contraciclo esteve o índice espanhol IBEX 35, que somou 0,48%, bem como o britânico FTSE – com um pequeno avanço de 0,08%.

09.08.2022

Juros agravam-se, com Espanha na frente

Os juros estão a agravar-se na Zona Euro, mas a reduzirem os ganhos, numa altura em que as obrigações começam de novo a ficar mais atrativas. Isto numa sessão em que o setor tecnológico está a contribuir para uma perda quase generalizada do mercado acionista, levando a um menor apetite pelo risco e a uma maior procura por ativos-refúgio.

Espanha é o que mais sobe, com
 "yield" dos juros da dívida a ganhar 2,8 pontos base para 2,014%.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para o mercado europeu – agravam-se 2,3 pontos base para 0,914%. Os juros italianos com a mesma maturidade são os que menos sobem, 0,5 pontos base para 3,024%. 


Já a "yield" da dívida portuguesa a dez anos ganha 2,3 pontos base para 1,924%.

09.08.2022

Petróleo sobe com corte de fluxo em oleduto

Os preços do petróleo seguem a ganhar terreno, com os receios de aperto da oferta a serem reavivados depois de a Rússia ter dito que as exportações de crude para a Europa através do braço sul do oleoduto Druzhba – que passa pela Ucrânia e serve a Hungria, Eslováquia e República Checa – foram suspensas em inícios de agosto.

 

A russa Transneft, que detém o monopólio dos oleodutos no país, disse que a Ucrânia suspendeu os fluxos de crude a partir daquele braço sul porque as sanções do Ocidente impediram o pagamento de Moscovo para as comissões de passagem por aquela via.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a somar 0,97% para 97,59 dólares por barril.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, ganha 0,68% para 91,38 dólares por barril.

09.08.2022

Euro avança face ao dólar com perspetiva de continuação de linha dura da Fed

Em julho e em setembro, o BCE vai subir juros, o que já está a ser incorporado com investidores a pedirem prémios superiores no financiamento.

O euro segue a valorizar face à divisa norte-americana, estando neste momento a subir 0,24% para 1,0221 dólares.

A moeda única europeia ganhou algum fôlego após ter estado a valer menos de um dólar, pela primeira vez em 20 anos, a 13 de julho.

Já o índice do dólar da Bloomberg – que compara a nota verde com 10 divisas rivais – perde 0,37% para 106.067 pontos, retomando as perdas iniciadas na segunda-feira. Isto numa altura em que os investidores aguardam pela divulgação dos dados sobre a inflação relativo a julho nos Estados Unidos, à procura de pistas sobre quais os próximos passos da Reserva Federal norte-americana (Fed) quanto à subida das taxas de juro. 

Analistas do Danske Bank afirmaram, numa nota a que a Bloomberg teve acesso, que mesmo que a inflação tenha sido mais baixa do que o esperado em julho, a "situação atual justifica a continuidade do ritmo do aperto monetário" por parte da Fed. 

09.08.2022

Dólar mais fraco impulsiona ouro

Todos os metais preciosos tiveram um desempenho negativo em 2021. Este ano, a platina deve valorizar.

O ouro segue a valorizar, impulsionado por um dólar mais fraco, enquanto os investidores aguardam pelos dados da inflação nos Estados Unidos relativos a julho.

O metal amarelo valoriza 0,37% para 1.795,58 dólares por onça, ao passo que a platina recua 0,69% para 937,57 dólares e o paládio avança 0,59% para 2.249,92 dólares.


O ouro tem estado sob pressão à medida que vários bancos centrais sobem as taxas de juro para travar a inflação. O metal precioso é considerado um refúgio, contudo, taxas mais elevadas tornam o ouro menos apetecível do que outros ativos, como a dívida pública.

Uma estimativa levada a cabo pela Reuters aponta como expectável uma desaceleração da inflação nos EUA em julho de 9,1% para 8,7%.

09.08.2022

Wall Street arranca mista com setor da tecnologia a travar ganhos

A escalada do conflito armado na Ucrânia e a inflação fora de controlo arrastaram os mercados e a confiança dos empresários.

As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão maioritariamente em terreno negativo. A pressionar Wall Street está o setor da tecnologia, depois de a Micron Technology ter visto uma queda nas ações após reduzido as perspetivas de crescimento para o próximo trimestre.


O "benchmark" S&P 500 cai 0,25% para 4.128,86 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq cede 0,94% para 12.524,56 pontos. O industrial Dow Jones segue a negociar entre ganhos e perdas, estando neste momento a subir 0,02% para 32.846,02 pontos.

"Até que a inflação diminua e a Fed redirecione o seu foco para o crescimento da economia, é improvável que as subidas se mantenham", referiu Seema Shah, estratega-chefe da Principal Global Investors, numa nota a que a Bloomberg teve acesso.

Os investidores aguardam a divulgação dos dados da inflação nos Estados Unidos, na tentativa de perceber quais poderão ser os próximos passos da Reserva Federal norte-americana (Fed) quanto à subida das taxas de juro.

 

09.08.2022

Europa mista, com Stoxx 600 negativo

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.

As principais praças europeias iniciaram a sessão de negociação em terreno negativo, mas estão agora a negociar de forma mista. Esta segunda-feira ficou marcada por um final de dia em tom positivo, depois de os resultados das empresas mostrarem resiliência face aos desafios económicos sentidos este ano.

Já esta terça-feira, o índice de referência para a região, Stoxx 600 - que agrega as principais empresas europeias - cede 0,31% para 437,57 pontos, com o setor da tecnologia a registar o maior tombo, seguido das viagens e do setor mineiro, que perdem perto de 1%.

Do outro lado do índice, em terreno positivo, está o setor da banca e o petróleo e gás, que sobem ligeiramente. O setor das "utilities" (água, luz, gás) mantém-se inalterado.

Analistas do Morgan Stanley, numa nota vista pela Bloomberg, indicam que as empresas europeias estão a registar lucros de mais 23% do que no ano passado, apesar disso existe uma perda de "momentum" nos mercados.

O analista chefe do CMC Markets, Michael Hewson, complementa o raciocínio e indica que "apesar de ser tentador comprar a narrativa de que já vimos os valores mais baixos este ano, nenhuma das movimentações do preço nos leva a essa conclusão" e adianta que os mercados acionistas "dos dois lados do Atlântico ainda estão em baixa depois dos picos vividos em janeiro".

Entre os principais índices do Velho Continente, o IBEX 35 sobe 0,12% o italiano FTSEMIB ganha 0,07%, o francês CAC-40 e o britânico FTSE 100 negoceiam na linha de água e sobem respetivamente 0,01% e 0,02%. Lisboa avança ligeiramente 0,04%.

Nas quedas, o alemão Dax perde 0,37% e em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,42%.

09.08.2022

Juros mistos na Zona Euro

Os juros estão a negociar de forma mista na Zona Euro, sem rumo definido.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para o mercado europeu – agrava-se um ponto base para 0,902%, em linha com o cenário da semana passada em que encerrou abaixo do patamar de 1%, algo que não era visto desde abril.

Os juros da dívida italiana com a mesma maturidade perdem 1,4 pontos base para 3,005%, ainda assim mantendo-se quase inalterados desde esta segunda-feira.

Na Península Ibérica, a "yield" da dívida portuguesa a dez anos recua 0,2 pontos base para 1,899%. Tal como os juros das Bunds alemãs, também a "yield" nacional fechou a semana abaixo de 2% - algo que não acontecia desde abril - e assim permanece.

Já os juros das obrigações espanholas a dez anos agravam-se 0,8 pontos base para 1,994%, ainda abaixo de 2%.

09.08.2022

Euro valoriza face a principais rivais

O euro está a valorizar face ao dólar, na antecipação dos dados da inflação nos Estados Unidos que podem colocar mais pressão na nota verde.

O euro ganha 0,09% para 1,0206 euros, face ao dólar, 0,07% em relação ao iene e 0,16% face à libra esterlina. Já o índice do dólar da Bloomberg – que compara a nota verde com 10 divisas rivais – perde 0,15% para 106,271 pontos, regressando às perdas.

Esta terça-feira, um inquérito da Fed de Nova Iorque, aponta para que a inflação tenha desacelerado em julho. A analista Jane Foley, do Rabobank, indica à CNBC que estes dados podem "ser suficientes para um relaxamento da Fed" na medida das taxas de juro a aplicar, se mostrarem uma desaceleração económica.

09.08.2022

Ouro desvaloriza de olho na inflação nos EUA

Depois de ter estado a recuperar durante a negociação desta segunda-feira - atingindo o valor mais alto num mês - o ouro está a desvalorizar e a retomar as perdas, embora não tão elevadas quanto na sexta-feira, onde foram registados mínimos de duas semanas.

O ouro cede 0,25% para 1.784,42 dólares por onça, enquanto a platina perde 0,56% para 938,78 dólares e o paládio tomba 1,93% para 2.193,55 dólares.

Analistas consultados pela Bloomberg indicam que o metal precioso está ainda a ser pressionado pela divulgação de dados positivos do emprego nos Estados Unidos, que mostram resiliência na economia norte-americana e podem afastar os investidores de ativos refúgio.

A impactar os mercados vão estar ainda dados da inflação nos Estados Unidos relativos a julho que vão ser divulgados esta quarta-feira. Uma estimativa feita pela Reuters aponta como expectável uma desaceleração da inflação nos EUA de 9,1% para 8,7%.

09.08.2022

Petróleo ganha ligeiramente, depois de reavivar de conversações com o Irão

Os “stocks” norte-americanos de crude caíram e um importante terminal de exportação de petróleo no Mar Negro está com disrupções.

O petróleo está a registar ganhos ligeiros, numa altura em que os investidores estão a analisar novas tentativas de negociação para reavivar os acordos nucleares de 2015 com o Irão - o que resultaria num aumento da oferta de crude, num mercado que se tem mostrado apertado.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, sobe 0,08% para 96,73 dólares por barril.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 0,09% para 90,84 dólares por barril, estando já acima dos 90 dólares.

Ao final do dia desta segunda-feira a União Europeia apresentou uma proposta para recolocar em cima da mesa os acordos nucleares com o Irão, documento que terá de ser agora revisto e aprovado tanto em Washington como em Teerão.

Este é o resultado de quatro dias de negociações indiretas entre oficiais norte-americanos e iranianos em Viena, na Áustria. O responsável de política externa da UE, Jose Borrell, escreveu num tweet que "o que podia ser negociado foi negociado e este é agora um texto final. Apesar disso, por trás de cada decisão técnica e cada parágrafo está uma decisão política que precisa de ser levada às capitais".

"Mesmo que os 'timings' do regresso das exportações de crude iraniano sejam ainda desconhecidos, com o acordo de novo em cima da mesa, há certamente margem para o Irão aumentar as vendas de petróleo relativamente rápido", explicou à Reuters o analista Vivek Dhar do Commonwealth Bank.

09.08.2022

Ásia dá mote negativo aos mercados e Europa deverá seguir tendência

Depois de ontem terem encerrado a sessão de negociação com nota positiva, esta manhã os índices europeus devem arrancar no vermelho, seguindo a tendência que já foi dominante na Ásia.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 caem 0,21%, em linha com as principais praças asiáticas que mantiveram a negociação desta terça-feira em terreno negativo, numa altura em que os investidores continuam a prever uma subida mais alta das taxas de juro por parte da Reserva Federal norte-americana.

Os índices da região foram penalizados por um sentimento negativo, depois da demonstração de resultados da gigante de "chips" Nvidia, com números abaixo do esperado, falhando os objetivos por mil milhão de dólares e tendo emitido uma previsão para o resto do ano também ela negativa.

Ao mesmo tempo, no Japão, resultados da Tokyo Electron abaixo do esperado também estiveram a pesar nas negociações.

Em Hong Kong, foram registadas quedas até ao anúncio por parte de um oficial do governo de que a cidade está a considerar remover o imposto de selo em casas para compradores chineses do "mainland". Mais tarde, um porta-voz do Ministério das Finanças adiantou, em comunicado enviado à Reuters, que essa hipótese não estava sequer em cima da mesa.

Os mercados asiáticos "permanecem perto de zero devido aos impactos negativos do trio de taxas de juro mais altas, uma economia global a desacelerar e uma deterioração das relações entre a China e os Estados Unidos", explica o analista da Qontigo, Olivier d’Assier, à Bloomberg.

"E estas questões são capazes de manter os investidores na defensiva durante algum tempo", esclarece.

Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 0,2%. Já Xangai subiu 0,1%. No Japão, o Nikkei perdeu 0,9% e o Topix recuou 0,7%. Já na Coreia do Sul, o Kospi cedeu 0,2%.

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