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Ao minuto06.01.2022

Stoxx 600 cai mais de 1% enquanto o petróleo sobe com perturbações no Cazaquistão e Líbia

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Reuters
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06.01.2022

Stoxx 600 desvaloriza mais de 1% em dia "vermelho" na Europa

As principais bolsas registaram ganhos em 2021. O PSI-20 valorizou 13,7% com os CTT a destacarem-se pela positiva e a EDP pela negativa.

As principais praças europeias fecharam esta quinta-feira em queda pela segunda sessão consecutiva, depois de um dia de perdas fortes na Europa desencadeadas pela perspetiva de um aumento mais rápido das taxas de juro nos Estados Unidos.

O Stoxx 600, índice de referência na Europa, fechou a tombar 1,25%. As ações do setor tecnológico foram as que mais pressionaram o índice.

A desvalorização acontece depois de terem sido divulgadas as atas da última reunião da Reserva Federal norte-americana, que revelam que o banco central prevê subir juros mais cedo e a um ritmo mais acelerado. A decisão deve-se à subida da inflação, que continua a assustar os investidores.

Por cá, o PSI-20 caiu 1%, enquanto o espanhol IBEX perdeu ligeiramente 0,01%. Já o francês CAC 40 cedeu 1,72%, o inglês FTSE cai 0,88% e o alemão DAX cede 1,35%.

06.01.2022

Juros da Zona Euro sobem com "Fed falcão" e elevada inflação alemã

Os juros da dívida soberana na Zona Euro seguem em alta com os custos de financiamento a atingirem novos máximos de vários meses nalguns casos, perante o tom mais duro da Reserva Federal dos EUA, ontem divulgado nas atas da última reunião, e pela elevada inflação na Alemanha.

 

As atas da Fed sinalizaram a vontade de acelerar a subida dos juros diretores, com o primeiro dos três previsíveis aumentos deste ano a poder ter lugar já em março. Por outro lado, os dados preliminares da inflação de dezembro na Alemanha revelam o primeiro alívio dos preços em seis meses, mas, ainda assim, o IPC está no em máximos de quase 30 anos.

 

Estes cenários levaram a um selloff nos mercados obrigacionistas, o que fez com que os juros se agravassem.

 

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos seguem a somar 3,1 pontos base para 0,532%.

 

Por seu lado, em França os juros da dívida com o mesmo vencimento avançam 2,4 pontos base para se fixarem em 0,253%.

 

Já as "yields" das Bunds alemãs a 10 anos, referência para a Europa, ganham 1,6 pontos base para -0,073%, depois de já quase terem entrado hoje em território positivo ao tocarem nos -0,031%, o valor mais alto desde maio de 2019, segundo os dados da Refinitv.

 

Em Itália, também no vencimento a 10 anos, as "yields" sobem 4,3 pontos base, para 1,276% e já estiveram a disparar hoje para 1,32%, em máximos de julho de 2020.

 

Em Espanha, os juros da dívida na mesma maturidade avançam 2,5 pontos base para se fixarem nos 0,618%.

06.01.2022

Força do dólar atira ouro "ao chão". Euro tropeça na inflação alemã

O ouro segue a tombar 1,09% para 1790,15 dólares por onça, penalizado pela subida do dólar - pois os ativos denominados na "nota verde", como é o caso do metal amarelo, ficam menos atrativos para quem negoceia com outras moedas.

Segundo o analista Ricardo Evangelista, diretor executivo da ActivTrades Europe, "apesar do aumento no número de novos casos de covid-19, cenário que normalmente daria suporte ao metal precioso devido ao seu status de 'porto seguro', o ouro enfrenta os ventos contrários gerados pelo fortalecimento do dólar devido à correlação invertida entre os dois ativos".

Prata e platina seguem também em terreno negativo. O paládio continua no verde.

Por sua vez, o índice da Bloomberg para o dólar – que compara a "nota verde" com 16 divisas rivais - está a subir 0,08% para 96,20 pontos.

Estes movimentos nos mercados do câmbio e dos metais preciosos surgem um dia depois da publicação da ata da última reunião do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC)  da Reserva Federal norte-americana (Fed).

As atas aludem à possibilidade de a subida das taxas diretoras poder começar mais cedo e ser mais rápida do que o previsto. Esse aumento dos juros pode ter início já no mês de março. Recorde-se que a Fed já tinha sinalizado a possibilidade de haver três aumentos dos juros este ano e mais três no próximo.

Como explica Ricardo Evangelista, o conteúdo publicado nas atas levou "os mercados a moverem-se imediatamente para antecipar o aumento da 'hawkishness' [postura mais dura] do banco central americano, empurrando os juros das obrigações do Tesouro para cima, numa dinâmica que resultou em ganhos para o dólar".

Na Zona Euro, a moeda única europeia segue a cair 0,17% para 1,1295 dólares, penalizada não só pela força da "nota verde" mas também pela inflação alemã. O gabinete de estatística alemão, Destatis, revelou que o Índice de Preços no Consumidor terá subido em dezembro passado para 5,3%, em termos homólogos, o que não se via desde 1992.

 

06.01.2022

Petróleo sobe mais de 2% com perturbações no Cazaquistão e Líbia

A 1 de junho há nova reunião para avaliar se a evolução do mercado permite mais um aumento da oferta.

Os preços do "ouro negro" seguem em alta, impulsuonados pelos tumultos no Casaquistão e pela perturbação na oferta da Líbia.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em fevereiro segue a somar 2,8% para 80,03 dólares por barril. Desde meados de novembro passado que não atingia um nível tão elevado.

 

Já o contrato de fevereiro do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 2,2% para 82,52 dólares, o valor mais alto desde finais de novembro.

 

A contribuir para esta efervescência no mercado petrolífero estão sobretudo dois fatores. Um deles prende-se com uma sublevação popular no Cazaquistão, que levou a uma sangrenta onda de violência – que começou com protestos contra a subida do preço dos combustíveis no arranque do ano – e que já fez a Rússia enviar militares para participarem nas operações de manutenção da paz a pedido do presidente Kassym-Jomart Tokayev.

 

"A situação política no Cazaquistão está a ficar cada vez mais tensa", refere o Commerzbank numa nota de análise citada pela Reuters. "E este é um país que atualmente produz 1,6 milhões de barris diários de petróleo", acrescenta.

 

O segundo fator tem a ver com uma queda na oferta de crude líbio. Segundo a empresa estatal National Oil Corp, a Líbia está a produzir 729.000 barris por dia, uma forte redução face aos mais de 1,3 milhões de barris diários do ano passado, devido a operações de manutenção e ao encerramento de campos petrolíferos.

06.01.2022

Wall Street abre mista a digerir "tom agressivo" das atas da Fed

Os três principais índices de Wall Street abriram esta quinta-feira mistos, depois de terem sido conhecidas as atas da última reunião da Reserva Federal norte-americana, onde o banco central reconhece que a subida das taxas de juro de referência pode acontecer mais cedo do que o previsto.

Nos primeiros minutos de negociações, o índice industrial Dow Jones está a cair ligeiramente 0,09% para 36.378,29 pontos. Já o Standard & Poor’s 500 avança 0,18% para 4.709,23 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 0,27% para os 15.140,40 pontos.

Segundo as atas da Fed, que estão a justificar a incerteza nas praças norte-americanas, a inflação e a retoma económica continuam a centrar as atenções do banco central e podem levar a uma atuação "mais agressiva" quase a inflação continue a aumentar e a retoma seja fraca.

A juntar a isso, foi conhecido que a Fed vai passar a comprar menos 30 mil milhões de dólares em ativos por mês, a partir de janeiro (num total de 60 mil milhões). A Fed quer ainda concluir o programa de compras de emergência em março e aumentar, depois disso, as taxas de juros.

06.01.2022

Praças europeias pintadas de vermelho. Setor da tecnologia tomba quase 2,8%

As praças europeias estão a negociar no vermelho na sessão desta quinta-feira, a seguir os passos das quedas registas em Wall Street e também na Ásia. 

Nesta altura, o Stoxx 600, que agrupa as maiores cotadas europeias, está a cair 1,19% para 448,46 pontos. Todos os setores estão no vermelho, com quedas expressivas, mas é a tecnologia quem lidera estes tombos, ao depreciar 2,79%.  

As quedas menos expressivas estão a ser registadas pelas empresas da banca, setor que cede 0,32%, e pelos recursos básicos, que cedem 0,39%. 

Do lado dos ganhos, o Carrefour é a empresa que mais valoriza, ao avançar 4,61%, perante as notícias que avançaram que a retalhista francesa Auchan estará a considerar outra oferta para comprar a cadeia de lojas Carrefour. A segunda maior subida no Stoxx 600 pertence também a uma retalhista, a Sainsbury's, que avança 2,18%. 

Já do lado das quedas, a Dr. Martens está a cair 7,5%. 

As principais praças europeias estão no vermelho. O PSI-20 cai 1,16%, enquanto o espanhol IBEX cai 1,33%. Já o francês CAC 40 cede 1,31%, o inglês FTSE cai 0,94% e o alemão DAX cede 1,34%. Milão lidera as quedas, ao ceder 1,76%, seguido por Amesterdão, que deprecia 1,71%. 

06.01.2022

Juros com subida expressiva na Zona Euro

Os juros estão a registar uma subida expressiva em vários países da Zona Euro esta manhã. 

Os juros da dívida alemã, vistos como a referência na Zona Euro, estão a subir 2,5 pontos base para -0,064%, um novo máximo de três meses. 

Também os juros de Itália a dez anos estão a registar um novo máximo de três meses, já que se verifica um agravamento de 6,6 pontos base para 1,299%. 

A Península Ibérica não foge a esta tendência de subida dos juros. Em Espanha, os juros com maturidade a dez anos estão a subir 4,3 pontos base para 0,636%. Em Portugal, a "yield" com a mesma maturidade está a agravar-se 2,8 pontos base para 0,530%. Os juros de Portugal aproximam-se, assim, de um máximo de três meses (0,545%). 

06.01.2022

Petróleo regista a primeira queda em 2022

Riade diz não ter pressa em recuperar o milhão de barris/dia de corte adicional da sua quota de produção.

O petróleo está a desvalorizar pela primeira vez em quatro dias neste início de 2022, em reação à política monetária dos Estados Unidos e também aos sinais vindos da China, que antecipam uma possível quebra na procura por petróleo, devido à subida de casos de covid-19. 

Nesta altura, o West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, está a cair 0,3%, com o barril a negociar nos 77,62 dólares. 

Já o brent do Mar do Norte, a referência para o mercado português, está a depreciar 0,38%, mas o barril continua acima dos 80 dólares, mais concretamente nos 80,49 dólares. 

O petróleo tem estado a subir nesta primeira semana de 2022: até este ponto, tanto o WTI como o brent contabilizam ganhos acima de 3%. 

"Os investidores estão a evitar ativos de risco, incluindo o petróleo, devido à possível postura mais agressiva da Fed com subida dos juros, além das preocupações ligadas à procura na China", indica Will Sungchil Yun, analista de "commodities" na VI Investment Corp em Seul, citado pela Bloomberg. De acordo com este analista, "é provável que os preços continuem a ser pressionados a curto prazo".

06.01.2022

Euro passa dos ganhos às quedas

O euro está a perder terreno para o dólar, depois de ontem ter registado a primeira sessão "no verde" em 2022. Nesta altura, a moeda única cai 0,23% face ao dólar, para 1,1288 dólares. 

Também a libra esterlina está nesta altura em terreno negativo, a cair 0,35% perante o dólar, para 1,3509 dólares. A moeda britânica interrompe, assim, as duas sessões consecutivas de ganhos registadas esta terça e quarta-feira. 

Do outro lado do Atlântico, o dólar está a registar ganhos ligeiros, ao valorizar 0,17% perante um cabaz composto por divisas rivais. Ao longo desta semana, só nesta quarta-feira, dia em que foram divulgadas as atas da reunião de dezembro da Fed, é que o dólar deslizou para o "vermelho", cedendo 0,09%. 

06.01.2022

Ouro derrapa após divulgação das atas da Fed

O ouro está a registar a segunda sessão consecutiva de quedas, nesta altura com o metal precioso a cair 0,5% para 1.801,36 dólares. 

A desvalorização do ouro acontece após a divulgação das atas da Fed, já ao início da noite desta quarta-feira, que revelou que o banco central norte-americano prevê subir juros mais cedo e a um ritmo mais acelerado. 

Na sessão desta quarta-feira o ouro fechou a ceder 0,23%. 

O ouro tem estado a negociar acima da fasquia dos 1.800 dólares por onça neste início de 2022 - na terça-feira fechou no valor mais elevado até este ponto do ano, nos 1.814,6 dólares por onça. 

06.01.2022

Futuros da Europa apontam para queda expressiva no arranque de sessão

Os futuros das praças europeias antecipam nesta altura uma abertura de sessão em tons de vermelho, com quedas expressivas. Os futuros do Stoxx 50, por exemplo, estão a registar uma queda de 1,6%. 


Assim, as bolsas do velho continente deverão seguir a tendência de queda registada no fim da sessão em Wall Street, onde o Dow Jones registou a primeira queda em 2022, depois de terem sido conhecidas as atas da Fed. O banco central liderado por Jerome Powell prevê subir juros mais cedo e a um ritmo mais acelerado, de acordo com estas atas relativas à reunião de dezembro. As ações do setor tecnológico estiveram em destaque, num dia em que o índice tecnológico Nasdaq registou a maior queda em quase um ano, ao depreciar 3,34%.


A Ásia também seguiu a tendência de Wall Street, com as principais praças asiáticas a fecharem no vermelho. No Japão, por exemplo, tanto o índice Nikkei como o Topix registaram quedas acima de 2% (2,88% e 2,07%, respetivamente). Em Hong Kong, o Hang Seng fechou a valorizar 0,34%, depois de na sessão de quarta-feira as quedas das tecnológicas pesarem na negociação.

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