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Ao minuto21.12.2022

Apetite pelo risco anima Europa. Ouro regressa aos ganhos, euro perde e petróleo dispara

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

21 de Dezembro de 2022 às 18:03
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21.12.2022

Investidores com apetência pelo risco colocam Europa no verde

As principais praças europeias terminaram o dia no verde, para o valor mais elevado em seis semanas, com os investidores a regressarem aos ativos de risco, depois de perdas motivadas pela continuação do aperto da política monetária.

A influenciar a negociação esteve ainda a confiança dos consumidores nos Estados Unidos, que foi mais elevada que o esperado.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, somou 1,71% para 431,44 pontos. A registar os maiores ganhos estiveram setores que têm estado a ter uma pior performance ao longo deste ano. O retalho, os serviços financeiros e o imobiliário subiram perto de 3%. Dos 20 setores que compõem o "benchmark" europeu, nenhum ganhou menos de 1%.

Entre os principais movimentos de mercado esteve a energética alemã Uniper, que subiu mais de 3% depois de a União Europeia ter autorizado um pacote de resgate no valor de 34,5 mil milhões de euros.

Nas restantes praças europeias, o alemão Dax somou 1,54%, o francês CAC-40 avançou 2,01%, o espanhol Ibex 35 cresceu 1,43% e o italiano FTSE Mib valorizou 1,66%. Já o britânico FTSE 100 somou 1,72% e o AEX, em Amesterdão, pulou 1,77%.

21.12.2022

Juros mistos na Zona Euro, com investidores virados para ativos de risco

Os juros na Zona Euro terminaram o dia mistos, com a "yield" da dívida italiana a ser a que mais aliviou, num dia em que os investidores se viraram para ativos de risco, como as ações, com as bolsas europeias a registarem ganhos consideráveis após vários dias de quedas.

Os juros da dívida de Itália com maturidade a dez anos foram os que mais perderam e aliviaram 4,1 pontos base para 4,413%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs, referência para a região, se agravou em 0,9 pontos base para 2,302%.

A "yield" da dívida francesa, por sua vez, subiu uns ligeiros 0,2 pontos base para 2,831% e os juros da dívida espanhola cederam 1,7 pontos base para 3,373%. Já os juros da dívida portuguesa aliviaram 1,3 pontos base para 3,316%, depois de ontem terem atingido máximos de outubro.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica perderam 0,8 pontos base para 3,588%.

21.12.2022

Queda de stocks nos EUA anima petróleo  

Há vários fatores prontos a entrar em ação que poderão manter as cotações do “ouro negro” em alta.

Os preços do petróleo seguem em alta, a negociar em máximos de inícios do mês, sustentados pela queda dos inventários nos EUA.

 

O contrato de março do West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 2,02% para 77,77 dólares por barril.

 

Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 2,01% para 81,60 dólares.

 

A contribuir para animar o mercado está o facto de as reservas norte-americanas de crude terem diminuído em 5,89 milhões de barris na semana passada, quando as estimativas apontavam para uma redução de 1,65 milhões.

21.12.2022

Ouro regressa aos ganhos. Euro perde face ao dólar

O ouro segue a valorizar depois de durante a manhã ter registado perdas, após um dia de fortes ganhos à boleia da decisão do Banco do Japão. A autoridade monetária alargou os limites da "yield" da dívida a dez anos, de 0,25% para 0,5%, tendo a decisão sido entendida como uma "normalização da política monetária".

O metal amarelo sobe 0,11% para 1.819,87 dólares por onça, enquanto o paládio cede 1,89% para  1.703,92 dólares e a platina recua 1,29% para 999,05 dólares. A prata, por sua vez, desvaloriza 0,43% para 24,06 dólares.

Já no mercado cambial, o euro segue a perder face ao dólar, estando a moeda única europeia a ceder 0,19% para os 1.0604 dólares. 

O índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da nota verde contra dez divisas rivais - avança 0,21% para 104.180 pontos, tendo regressado aos ganhos um dia após a moeda norte-americana ter tocado em mínimos de agosto.

O iene, que ontem chegou a escalar mais de 4% durante a negociação, segue agora a desvalorizar 0,28% face à divisa dos Estados Unidos, estando um dólar a valer 132,10 ienes.


21.12.2022

Wall Street arranca sessão no verde

As bolsas norte-americanas arrancaram no verde, dando sinais de que os investidores estão com um maior apetite pelo risco. Isto após um período de perdas, na sequência das subidas das taxas de juros por parte de vários bancos centrais.

A impulsionar os índices do outro lado do Atlântico estão contas trimestrais acima do esperado, tanto por parte da Nike como da FedEx. 

O "benchmark" S&P 500 avança 0,64% para os 3.846,08 pontos, enquanto o industrial Dow Jones soma 0,90% para 33.145,81 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 0,47% para 10.596,36 pontos.

Os investidores continuam a equacionar qual o impacto dos contínuos aumentos das taxas de juro, numa altura em que os mais recentes dados económicos já sinalizam algum efeito na economia norte-americana. Apesar de estes terem contribuído para um aumento das expectativas de que estaria para breve um alívio da política monetária por parte da Fed, a autoridade garantiu que não recuará até uma redução considerável da inflação.

21.12.2022

Europa abre no verde. Retalho e imobiliário animam Stoxx 600

As bolsas europeias abriram o dia com ganhos, depois de na terça-feira terem fechado mistas na sequência da decisão do Banco do Japão, que surpreendeu os mercados. 

O Stoxx 600, referência para a região, sobe 0,79% para 427,51 pontos, com os setores do retalho e imobiliário a darem o maior contributo: 2,28% e 1,67%, respetivamente.

Nas praças europeias, o alemão Dax soma 0,75%, o francês CAC-40 avança 1%, o espanhol Ibex cresce 0,54% e o italiano FTSE Mib valoriza 0,67%. Já o britânico FTSE 100 soma 0,44% e o Aex, em Amesterdão, pula 0,70%.

A decisão do Banco do Japão de alargar os limites da "yield" da dívida a dez anos, de 0,25% para 0,5% - um passo para a normalização da política monetária - foi a mais recente de uma série de movimentações por parte dos bancos centrais. Tanto a Fed, como o BCE aumentaram na passada semana as taxas de juro em 50 pontos base e sublinharam o compromisso em reduzir a inflação, deixando claro que o "aperto" vai continuar no próximo ano. 

21.12.2022

Juros aliviam na Zona Euro. Reino Unido vê agravamento

Os juros seguem a aliviar na Zona Euro, com a "yield" da dívida italiana a ser a que mais recua.

Os juros da dívida de Itália com maturidade a dez anos descem 4,6 pontos base para 4,408%, enquanto a "yield" da dívida alemã, referência para a região, perde 0,4 pontos base para 2,288%. 

Já os juros da dívida portuguesa recuam 3,3 pontos base para 3,296%, depois de ontem ter atingido máximos de outubro. A "yield" da dívida francesa, por sua vez, desce 1,8 pontos base para 2,810% e os juros da dívida espanhola cedem 1,7 pontos base para 3,373%. 

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravam-se 0,8 pontos base para 3,588%.


21.12.2022

Ouro desvaloriza. Euro sobe face a moeda norte-americana

O ouro segue a negociar com perdas, um dia após ter valorizado à boleia da "normalização da política monetária" por parte do Banco do Japão, que alargou os limites da "yield" da dívida a dez anos.

O metal amarelo desvaloriza 0,18% para os 1.814,74 dólares por onça, aos passo que a platina cede 1,05% para 1.001,52 dólares e o paládio soma 0,03% para 1.737,15 dólares. A prata desce 1,05% para 23,91 dólares.

Já no mercado cambial, o euro segue a avançar face ao dólar. A moeda única europeia soma 0,10% para 1.0635 dólares. 

O índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da nota verde contra dez divisas rivais - cede 0,01% para os 103.948 pontos. O iene, que na terça-feira ganhou fôlego após a decisão da autoridade monetária do Japão, viu um ligeiro travão aos ganhos registados, tendo caído 0,4% face ao dólar.

21.12.2022

Petróleo praticamente inalterado. Preços do gás abaixo dos 100 euros

Como todos os acordos da OPEP+ requerem uma aprovação por unanimidade, a reunião de ontem foi cancelada por ainda não haver luz verde à vista.

O petróleo segue a negociar praticamente inalterado, numa altura em que um relatório da American Petroleum Institute (API) mostra que as reservas de crude norte-americanas caíram em mais de 3 milhões de barris na passada semana.

O West Texas Intermediate (WTI) - negociado em Nova Iorque - perde 0,09% para 76,16 dólares, enquanto o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – sobe 0,06% para 80,04 euros.

Apesar do recuo nas reservas, que pode colocar risco o fornecimento da matéria-prima, os investidores avaliam também o possível impacto do alívio das restrições na China - maior importador de crude a nível mundial.

No mercado do gás natural, os preços seguem a desvalorizar pelo quarto dia consecutivo, numa altura em que as importações de gás natural liquefeito (LNG) e reservas acima do habitual amenizam as preocupações quanto a problemas de fornecimento.

Os preços dos contratos do gás a um mês negociados em Amesterdão, o TTF, descem 6,3% para 99,015 euros por megawatt-hora, estando abaixo dos 100 euros por MwH pela primeira vez num mês.

21.12.2022

Europa aponta para o verde. Ásia fecha mista

A Europa aponta para um arranque em terreno positivo, um dia após o "choque" provocado pelo Banco de Japão, que alargou os limites da "yield" da dívida a dez anos, de 0,25% para 0,5%. A decisão da autoridade monetária foi vista como um passo para a normalização da política monetária, tendo nesse dia os índices europeus fechado a negociação com perdas.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,8%.

Na Ásia, a negociação fechou mista, com as bolsas japonesas a serem as que mais perdem. 

Pela China, Xangai deslizou 0,18% e em Hong Kong o Hang Seng cedeu 0,16%. No Japão, o Topix recuou 0,64%, enquanto o "benchmark" Nikkei desceu 0,68%. Já pela Coreia do Sul, o Kospi desvalorizou 0,19%.

A decisão do Banco do Japão acontece depois de na passada semana o Banco Central Europeu e a Reserva Federal norte-americana terem subido as taxas de juro. 


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