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Ao minuto10.10.2022

Europa de novo no vermelho. Juros agravam-se na Zona Euro

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

Reuters
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10.10.2022

Europa fecha no vermelho. Stoxx 600 soma quarto dia de perdas

As bolsas europeias encerraram em terreno negativo, pressionadas pela crença de que a Reserva Federal norte-americana irá manter o ritmo acelerado da subida das taxas de juro e numa altura em que a Rússia continua a intensificar os ataques contra a Ucrânia.

O Stoxx 600 - referência para a Europa - caiu 0,40% para 390,12 pontos, naquele que foi o quarto dia de perdas. A pressionar o indíce esteve sobretudo o setor tecnológico, automóvel e imobiliário.

Já nos restantes índices europeus, o alemão DAX fechou a sessão sem alterações, mantendo-se nos 12.272,94 pontos, enquanto o francês CAC-40 cedeu 0,45% para 58.40,55 pontos, o AEX, em Amesterdão, recuou 0,91% para 641,21 pontos e o britânico FTSE 100 caiu 0,45% para 6.959,31 pontos.

O
italiano FTSEMIB foi o único a encerrar com ligeiros ganhos, tendo subido 0,05% para 20.912,96 pontos.

Os investidores estão a assimilar os dados económicos na Europa e nos Estados Unidos, à procura de pistas sobre qual o caminho a seguir pelos bancos centrais, que estão determinados a combater a elevada inflação. A pesar nos mercados financeiros está também a incerteza provocada pela guerra na Ucrânia e a crise energética na Europa.

10.10.2022

Juros agravam-se na Zona Euro. Apenas Itália escapa

Os juros da dívida soberana estão a agravar-se na Zona Euro, contrariando a tendência de alívio registada no início da sessão. Apenas os juros da dívida italiana escapam ao agravamento, estando a cair 0,9 pontos base para 4,679%. 

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos - referência para a Europa - agravam 13,6 pontos base para 2,325%, enquanto os juros da dívida francesa sobem 11,1 pontos base para 2,902% e os juros da dívida espanhola avançam 7,7 pontos base para 3,472%. 

Por cá, os juros da dívida soberana portuguesa crescem 8,1 pontos base para 3,369%. 

Já fora da Zona Euro, a "yield" da dívida soberana britânica avança 24,3 pontos base para 4,466%

10.10.2022

Euro cede perante força do dólar

O euro está a ceder perante o dólar, que ganhou novo impulso após a divulgação dos dados do emprego nos Estados Unidos, que dão conta da criação de 263 mil empregos no mês passado. Trata-se do valor mais baixo desde abril de 2021, mas, ainda assim, acima das estimativas dos analistas (255 mil).

A moeda única desce 0,11% para 0,9733 dólares.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde com 10 divisas rivais – avança 0,37% para 113.173 pontos, com o dólar a valorizar face a praticamente todas as moedas concorrentes.

Já a libra esterlina, que durante o dia recuperou algumas das perdas após o anúncio de que o plano fiscal do governo britânico será apresentado a 31 de outubro, cede 0,3% para 1,1057 dólares. 



10.10.2022

Ouro cede mais de 1% pressionado pelo dólar

O ouro prolongou as perdas desta manhã, depois de ter caído abaixo dos 1.700 dólares por onça na passada semana, pressionado pela criação de postos de trabalho nos Estados Unidos acima do esperado em setembro. Os bons dados colocaram fim à expetativa de uma redução do ritmo das subidas das taxas de juro, uma vez que mostram que a economia norte-americana continua resiliente.

O ouro desvaloriza 1,13% para 1.675,61 dólares por onça, ao passo que a platina cede 0,91% para 908,50 dólares e o paládio sobe 2,35% para 2.246,29 dólares.

O metal amarelo, que costuma ser o ativo-refúgio de excelência dos investidores em tempos conturbados, está a ser pressionado pelo dólar, que segue em alta esta segunda-feira. 

10.10.2022

Wall Street mista em "ambiente frágil" antes da divulgação da inflação

Wall Street arrancou a sessão mista, com os investidores a deixarem de parte qualquer dúvida sobre o endurecimento das políticas monetárias e do seu impacto na economia global.
 

O industrial Dow Jones ganha 0,39% para 29.404,68 pontos, enquanto o S&P 500 sobe 0,07% para 3.641,50 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 0,44% para 10.600,26 pontos.

 

A Ford Motor Co. e a General Motors Co. perderam mais de 3% depois de a UBS baixar as perspetivas, citando risco para as vendas de uma possível recessão.

A Bloomberg descreve um "ambiente frágil", em antecipação da divulgação dos dados da inflação dos EUA na quinta-feira, e de uma série de resultados de empresas. Uma inflação mais elevada que o esperado, que se junta aos dados robustos sobre o emprego divulgados na semana passada, vai aumentar a pressão para manter a subida de 75 pontos base das taxas de juro durante mais tempo.

"Dado o contínuo endurecimento da Fed, tanto as condições macroeconómicas como os mercados de risco vão provavelmente enfraquecer consideravelmente nos próximos trimestres", escreveu Erik Weisman, do MFS Investment Management, numa nota aos clientes, citada pela Bloomberg.

Sinais de uma perigosa escalada na guerra da Ucrânia também estão a inibir o apetite pelo risco, fortalecendo o dólar contra outras divisas.


10.10.2022

Europa marca mais um dia de vermelho

As principais praças europeias estão a negociar no vermelho, pela quarta sessão consecutiva. A pesar na negociação está a esperada continuação da subida das taxas de juro, particularmente por parte da Reserva Federal norte-americana.

O índice de referência para o Velho Continente, Stoxx 600, perde 0,36% para 390,27 pontos. A empurrar o "benchmark" para terreno negativo está o setor da tecnologia, acompanhado pelos bens para casa e pelas viagens.

"Estamos a meio do maior e mais sincronizado aperto de política monetária em mais de três décadas", explicou o economista Bruce Kasman, do JP Morgan, à Bloomberg.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o francês CAC-40 perde 0,56%, o britânico FTSE 100 desce 0,44%, o espanhol IBEX 35 cai 0,41% e o italiano FTSEMIB recua 0,36%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,27% e o alemão DAX desliza 0,06%.

10.10.2022

Juros aliviam na Zona Euro. "Yield" portuguesa é a que mais perde

Os juros estão a aliviar ligeiramente na Zona Euro, colocando assim em pausa a tendência verificada nos últimos três dias.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a região – desce 4,3 pontos base para 2,145%.

Por sua vez, os juros das obrigações italianas a dez anos perdem 1,4 pontos base para 4,674%. Em França, a "yield" da dívida a dez anos subtrai 3,6 pontos base para 2,756%.

Na Península Ibérica, a "yield" das obrigações nacionais a dez anos é a que mais se alivia na região e perde 4,9 pontos base para 3,239%. Já os juros da dívida espanhola a dez anos descem 3,6 pontos base para 3,36%.

10.10.2022

Dólar não abranda e segue em alta

O euro segue a registar perdas face ao dólar, ainda em rescaldo da divulgação dos dados do emprego nos Estados Unidos que deram força à "nota verde".

A moeda única europeia cede assim 0,32% para 0,9713 dólares. Já o índice da Bloomberg – que compara a força da nota verde com 10 divisas rivais – avança 0,31% para 113,15 pontos.

"Temos de ver alguns dados de desaceleração económica, antes da jogada 'pivot' da Fed entrar em jogo", explicou o analista William Marsters, do Saxo Bank, em declarações à Bloomberg.

10.10.2022

Ouro desce com perspetivas de endurecimento da Fed

O ouro está a registar perdas, estando já a negociar abaixo da "zona de perigo" dos 1.700 dólares por onça, numa altura em que a negociação desta matéria-prima está a ser influenciada por bons dados do emprego nos Estados Unidos que deverão dar força à Fed para manter uma política monetária mais restritiva.

O ouro perde, assim, 0,49% para 1.686,51 dólares por onça.

Os dados do emprego podem "dar munição ao banco central" para continuar a subir as taxas de juro, o que pode "diminuir a atratividade deste metal", revela Gnanasekar Thiagarajan, analista da Commtrendz Risk Management Services, à Bloomberg.

10.10.2022

Petróleo desce após corte da OPEP+. Gás no valor mais baixo em três meses

O petróleo está a desvalorizar, numa altura em que aumentam as preocupações com uma possível diminuição do consumo desta matéria-prima. Isto depois de, na semana passada, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+), ter anunciado um corte em dois milhões barris por dia na produção de crude.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, recua 0,26% para 97,67 dólares por barril.

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, desliza 0,18% para 92,47 dólares por barril.

No mercado do gás, os futuros atingiram o valor mais baixo em mais de três meses, à medida que as importações de gás natural (GNL) aumentam e as elevadas temperaturas na Europa têm dado algum alívio ao mercado.

Os países do Velho Continente têm procurado outras fontes abastecimento de energia, nomeadamente gás e GNL, levando o armazenamento desta matéria-prima a atingir o valor mais alto desde 2016.

O gás negociado em Amesterdão (TTF), que serve de referência para o mercado europeu, perde 7,8% para 144 euros por megawatt-hora.

10.10.2022

Europa de olhos no vermelho. Ásia negativa

As principais praças europeias devem negociar em terreno negativo, dando assim continuidade às perdas vividas na semana passada.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 perdem 1,1%.

Esta segunda-feira, os ministros das Finanças da Zona Euro reúnem-se num encontro do Eurogrupo em Luxemburgo que contará com a presença da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e com o membro do conselho Fabio Panetta. E é para lá que vão estar postos os olhos dos investidores.

Na Ásia a sessão foi no vermelho, depois da divulgação de bons dados do emprego nos Estados Unidos que dão assim força a uma maior subida das taxas de juro por parte da Reserva Federal norte-americana. O foco está agora nos dados da inflação nos Estados Unidos que devem ser divulgados esta quinta-feira.

Nas restantes praças, no Japão, o Topix desceu 0,82% e o Nikkei perdeu 0,71%. Na Coreia do Sul o Kospi recuou 0,22%. Já na China o tecnológico Hang Seng perdeu 2,7% enquanto Xangai cedeu 0,4%.

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