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Ao minuto30.10.2023

Maior apetite pelo risco leva bolsas ao verde antes da reunião da Fed

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.
Kai Pfaffenbach/Reuters
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30.10.2023

Maior apetite pelo risco leva bolsas ao verde antes da reunião da Fed

As bolsas europeias encerraram o dia em terreno positivo, com os investidores a mostrarem um maior apetite pelo risco antes da reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que arranca amanhã e termina quarta-feira.

A motivar a recuperação das ações está também uma entrada das tropas israelitas em Gaza mais cautelosa do que o antecipado pelos investidores, que se preparavam já para um possível alastramento da guerra ao resto do Médio Oriente.

O Stoxx 600 subiu 0,36% para 431,12 pontos, com o setor de bens para o lar a liderar os ganhos (0,8%). Já o setor da tecnologia foi o que mais perdeu, com uma queda de 0,93%. 

Entre as principais movimentações, a Siemens valorizou 12,66% para 8,44 euros, no dia em que o presidente do conselho de supervisão, Joe Kaeser, negou a necessidade de recorrer a dinheiro público para fazer face aos problemas com a unidade de turbinas eólicas.

Também a Electrolux viu as ações subirem 3,2% para 92,88 coroas suecas, depois de o JPMorgan e a Handelsbanken terem subido a recomendação sobre os títulos da companhia. 

Nas principais praças europeias, o alemão Dax 30 valorizou 0,2%, o francês CAC-40 cresceu 0,44%, o italiano FTSE Mib somou 0,19%, o britânico FTSE 100 subiu 0,5% e o espanhol Ibex 35 avançou 1,07%. Apenas o AEX, em Amesterdão, desvalorizou (-0,03%).

30.10.2023

Juros aliviam na Zona Euro. Só "yield" da dívida portuguesa agrava

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta segunda-feira, o que significa uma maior aposta dos investidores nas obrigações. Apenas a "yield" da dívida pública portuguesa contrariou a tendência observada.

A maior aposta nas obrigações aconteceu num dia em que os investidores também mostraram apetite pelo risco, com as bolsas europeias a negociarem com ganhos.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, aliviou 0,9 pontos base para 2,819%, enquanto os juros da dívida portuguesa agravaram-se 1,1 pontos base para 3,485%. 

A rendibilidade da dívida espanhola cedeu 3,2 pontos base para 3,888%, os juros da dívida italiana caíram 6,9 pontos base para 4,749% e os juros da dívida francesa desceram 1,7 pontos base para 3,431%. 

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravaram-se 1,4 pontos base para 4,554%.

30.10.2023

Petróleo desvaloriza com conflito limitado a Israel e Gaza

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O petróleo está a desvalorizar, numa altura em que o conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas continua limitado à Faixa de Gaza.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desvaloriza 3,48% para 82,56 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, perde 3,02% para 87,75 dólares por barril.

A perspetiva de uma invasão iminente de Gaza por parte de Israel e de um alastramento da guerra ao resto do Médio Oriente, de onde provém um terço das exportações de crude, estava a alimentar a subida dos preços do petróleo, mas os desenvolvimentos dos últimos dias colocaram um travão aos ganhos.

As tropas israelitas entraram na Faixa de Gaza durante o fim de semana, mas o movimento foi visto mais como uma "incursão militar" do que uma "invasão", como vinha a ser antecipado pelos investidores. Isto numa altura em que aumenta a pressão internacional sobre Israel para limitar os bombardeamentos da região enquanto negoceia a libertação de reféns em poder do grupo Hamas.


30.10.2023

Dólar desvaloriza com olhos postos nas reuniões dos bancos centrais

O dólar está a desvalorizar esta segunda-feira, numa semana de várias reuniões e respetivas decisões de política monetária dos bancos centrais, bem como de divulgação de vários dados económicos.

Entre os bancos que vão estar reunidos estão o Banco do Japão, a Reserva Federal norte-americana e o Banco de Inglaterra.

O dólar perde 0,55% para 0,9413 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da nota verde contra outras 10 divisas – recua 0,4% para 106,128 pontos.

"O dólar está a desvalorizar, mas de forma alguma que coloque os níveis recentes em risco", disse à Reuters, Helen Given, analista da Monex.

"Se os dados do consumo a nível doméstico não tivessem sido tão fortes na semana passada, provavelmente estaríamos a olhar para uma queda ainda maior do dólar, mas os mercados estão com dificuldade em descontar a resiliência da economia norte-americana", completou.

30.10.2023

Após início da ofensiva terrestre a Gaza ouro recua

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro está a desvalorizar, mas ainda perto do nível psicológico dos 2.000 dólares por onça, depois de ter subido acima deste patamar pela primeira vez desde maio na passada sexta-feira.

O ouro, que tinha valorizado devido a uma preferência dos investidores por ser um ativo-refúgio, vai recuando depois de a invasão terrestre de Israel a Gaza ter sido menos massiva do que o mercado esperava.

O metal amarelo perde 0,42% para 1.998,03 dólares por onça.

O ouro "está a consolidar e a construir uma base para renovados ganhos, que estão sujeitos à situação geopolítica", disse à Bloomberg, Rhona O'Connel, analista da StoneX. Desde o ataque do Hamas a Israel o ouro já subiu mais de 9%, com a procura por ativos mais seguros a aumentar.

30.10.2023

Wall Street abre em alta e tenta recuperar de semana vermelha

No final do mês há nova reunião da Fed e espera-se que, depois de uma pausa em junho, o banco central retome o ciclo de subida dos juros diretores.

Os principais índices em Wall Street abriram em alta esta segunda-feira, numa semana em que são esperados vários resultados trimestrais, inclusive da Apple, a maior cotada do S&P 500, bem como uma decisão de política monetária da Reserva Federal na quarta-feira.

Os investidores estão ainda atentos ao desenrolar do conflito em Gaza, depois de as tropas israelitas terem iniciado operações terrestres no enclave palestiniano.

O S&P 500, referência para a região, soma 0,69% para 4.145,94 pontos. Já o industrial Dow Jones sobe 0,77% para 32.667,54 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite avança 0,67% para 12.727,67 pontos.

Entre os movimentos de mercado está a McDonalds que sobe 0,38% para 256,66 dólares, após ter apresentado as contas do terceiro trimestre.

A empresa liderada por Chris Kempczinski bateu as estimativas dos analistas ao gerar receitas de 6,69 mil milhões de dólares, 14% acima do mesmo período do ano passado, e que compara com os 6,58 mil milhões esperados pelos analistas. A justificar os resultados esteve o aumento das vendas nos Estados Unidos, mesmo com uma subida dos preços.

A tensão geopolítica no Médio Oriente e a subida das "yields" da dívida norte-americana têm penalizado o mercado acionista. Por exemplo, o S&P encontra-se 10% abaixo de máximos intradiários do ano registados em julho.

O mercado espera que a Reserva Federal dos EUA mantenha as taxas de juro inalteradas na sua reunião de quarta-feira, mas o facto de certas partes da economia se manterem resilientes, estão a gerar preocupações de que o banco central possa manter as taxas de juro nos níveis atuais mais tempo do que o antecipado.

30.10.2023

Euribor sobe a três e a seis meses e desce a 12 meses

Na Área Metropolitana de Lisboa, os maiores aumentos nos preços registam-se na margem sul do Tejo.

A taxa Euribor subiu hoje a três e a seis meses e desceu a 12 meses face a sexta-feira.

Com as alterações de hoje, a taxa Euribor a 12 meses ficou com um valor inferior ao da taxa a seis meses.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou hoje para 4,078%, menos 0,026 pontos do que na sexta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a agosto de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,7% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,4% e 23,2%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, subiu hoje, para 4,109%, mais 0,007 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

No caso da Euribor a três meses, esta também avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,968%, mais 0,020 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, na quinta-feira, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

30.10.2023

Europa começa semana agitada no verde. Siemens Energy escala 9%

A Europa começou o dia em terreno positivo, no arranque de uma semana agitada para os mercados, com a atenção dos investidores distribuída entre a "earnings season", a reunião de política monetária da Fed, o conflito no Médio Oriente, além de uma séria de dados económicos de alta frequência a serem divulgados nos EUA e Zona Euro.

O Stoxx 600 – referência para o mercado europeu – ganha 0,69% para 432,55 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark" europeu, media, tecnologia e imobiliário comandam os ganhos.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt sobe 0,59%, Paris soma 0,45% e Madrid avança 0,68%.

Londres valoriza 0,82%, Amesterdão acumula 0,48%, Milão ganha 0,52% e Lisboa arrecada 0,21%.

Os investidores preparam-se a para a reunião da Fed que arranca esta terça-feira, devendo ser conhecida a decisão sobre o futuro dos juros diretores nos EUA no dia seguinte.

Do lado de cá do Atlântico, Boris Vujcic, membro do conselho do BCE, defendeu numa entrevista citada pela Bloomberg que o BCE "terminou o processo de aumento das taxas de juro para já".


Já o seu par Peter Kazimir declarou que os cortes nas taxas de juro antecipados pelo mercado para 2024 "são irrealistas".

 

Os investidores mantêm-se ainda atentos ao desenrolar da ofensiva terrestre de Israel na Faixa de Gaza.

 

No que diz respeito à continuação da "earnings season", o HSBC negoceia na linha de água, após anunciar a recompra de três mil milhões de dólares, o equivalente a 2,83 mil milhões de euros, em ações.

 

Os títulos da Siemens Energy crescem 9,27%, após o presidente do conselho fiscal da companhia, Joe Kaeser, ter recusado a ideia de que será necessário um resgate por parte do governo alemão.

30.10.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Christine Lagarde antecipa que a economia da Zona Euro se mantenha fraca até final deste ano.

Os juros aliviam na Zona Euro, numa altura em que os investidores digerem os mais recentes dados da inflação em Espanha e as declarações de dois membros do conselho do Banco Central Europeu (BCE).

O mercado está ainda atento ao desenrolar da "earnings season", que pode fornecer sinais sobre o impacto do cenário macroeconómico nas contas das empresas, e ao conflito no Médio Oriente.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o mercado europeu – recua 4 pontos base para 2,788%.

Os juros das obrigações portuguesas que vencem em 2033 subtraem 3,2 pontos base para 3,441%.

A rendibilidade da dívida espanhola com a mesma maturidade cai 4,7 pontos base para 3,873%.

A "yield" dos títulos italianos a 10 anos cede 5,6 pontos base para 4,742%.


Boris Vujcic, membro do conselho do BCE, defendeu numa entrevista citada pela Bloomberg que o BCE "terminou o processo de aumento das taxas de juro para já".

Já o seu par Peter Kazimir declarou que os cortes nas taxas de juro antecipados pelo mercado para 2024 "são irrealistas".

30.10.2023

Euro cede face ao dólar entre BCE e inflação espanhola

O euro cede 0,12% para 1,0552 dólares, numa altura em que os investidores digerem os mais recentes dados sobre a evolução dos preços em Espanha e as declarações (opostas) de dois membros do conselho do Banco Central Europeu (BCE), sobre o futuro da política monetária do banco central.

A inflação espanhola atingiu os 3,5% em outubro, sobretudo à boleia da fatura da eletricidade, tendo alcançado o nível mais elevado desde abril.

De Madrid para Frankfurt, Boris Vujcic, membro do conselho do BCE, defendeu numa entrevista citada pela Bloomberg que o BCE "terminou o processo de aumento das taxas de juro para já".

Já o seu par Peter Kazimir declarou que os cortes nas taxas de juro antecipados pelo mercado para 2024 "são irrealistas".

O dólar australiano soma 0,3% para 0,6358 dólares norte-americanos, depois de os mais recentes dados macroeconómicos darem sustentação a mais subidas dos juros diretores, por parte da Reserva Federal australiana.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas – avança 0,08%, dias antes de arrancar a reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana.  

30.10.2023

Ouro volta tocar na fasquia dos dois mil dólares por onça

O ouro voltou esta segunda-feira, ainda que por breves momentos, a superar a fasquia dos dois mil dólares por onça, depois ter alcançado este patamar na sexta-feira, como não era visto desde maio.

O metal amarelo desvaloriza 0,64% para 1.993,43 dólares a onça, depois de ter alcançado os 2.006,54 dólares. Na sexta-feira, o ouro chegou a tocar nos 2.009,41 dólares.

Os investidores mantêm-se atentos no Médio Oriente, onde Israel leva a cabo a ofensiva terrestre na Faixa de Gaza. Desde o ataque surpresa do Hamas a Israel no passado dia 7 de outubro, o metal precioso já subiu mais de 9%.  

Além disso, o mercado prepara-se para as reunião de vários bancos centrais esta semana, incluindo da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

30.10.2023

Crude cede mais de 1% sem Irão no "xadrez" entre Israel e o Hamas

Casas de investimento apontam para níveis sustentados nas cotações do chamado ouro negro.

O petróleo cede mais de 1%, tanto em Londres como em Nova Iorque, já que ainda não se observou uma retaliação militar com dimensão significativa por parte do Irão.

Assim, para já, os investidores não estão preocupados com uma possível redução da oferta de crude produzida na região.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – recua 1,4% para 84,34 dólares por barril.

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cede 1,13% para 89,46 dólares por barril.

"O fim de semana demonstrou que o conflito ainda continua limitado a Israel e Gaza – e à luz deste facto – o petróleo parece sobrevalorizado", defende Vandana Hari, fundadora da Vanda Insights, citada pela Bloomberg.

O Irão é o principal apoiante do Hamas, que foi classificado como um grupo terrorista pelos EUA e pela União Europeia. Teerão também apoia o Hezbollah no sul do Líbano, o qual detém forças posicionadas ao longo da fronteira do norte de Israel, tendo assim a capacidade de abrir uma segunda frente no conflito.

30.10.2023

Europa aponta para terreno positivo. Ásia fecha mista

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 avançam muito ligeiramente e a Ásia fechou mista, numa altura em que os investidores se mantêm atentos à ação das forças  israelitas em Gaza.

Estes derivados sobre o índice de referência europeu somam assim 0,07%.


Pela Ásia, na China, Xangai subiu pelo quinto dia consecutivo, ao valorizar 0,1%.

Já Hong Kong perdeu 0,4%, pressionada sobretudo pelo setor da banca, depois de o Bank of Comunications ter reportado uma queda de 3% dos lucros trimestrais, em termos homólogos.

As ações do gigante imobiliário Evergrande deslizaram 2,27%, num dia em que um tribunal em Hong Kong voltou a adiar a sessão de julgamento sobre o colapso desta empresa para o próximo dia 4 de dezembro. A juíza Linda Chan garantiu que este é o último adiamento.

Na Coreia do Sul, o Kospi ganhou 0,34%. No Japão, o Nikkei caiu 0,95% e o Topix derrapou 1,05%.

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