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Ao minuto17.04.2024

Otimismo em torno da época de resultados impulsiona Europa

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta quarta-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
17.04.2024

Otimismo em torno da época de resultados impulsiona Europa

Os principais índices europeus encerraram em alta esta quarta-feira, com os investidores a avaliarem os resultados do primeiro trimestre positivo de algumas das maiores cotadas. As contas da LVMH geraram ganhos no setor do luxo e ajudaram a compesar os resultados aquém do esperado da ASML.

O índice de referência para a região, o Stoxx 600, somou 0,17% para 499,08 pontos, com os setores de artigos para o lar e o da banca a registaram as maiores subidas, acima de 1%.

Também o setor mineiro ganhou mais de 1,5% depois de o grupo Rio Tinto ter referido que espera que as exportações de aço da China se mantenham robustas e sustentem uma maior procura pelo minério de ferro.

Entre os principais movimentos de mercado esteve a Adidas que valorizou 8,64% para 220 euros - registando a maior subida em 11 meses e alcançado máximos de mais de dois anos - depois de ter revisto em alta as previsões de lucros para o acumulado do ano.

Já a LVMH, dona de marcas como a Louis Vuitton e a Dior, somou 2,84%, depois de ter apresentado os resultados do primeiro trimestre. Outras companhias do setor do retalho de luxo como a Hermès, Burberry, Kering e Richemont também beneficiaram do otimismo em torno da empresa comandada por Bernard Arnault.

Pela negativa, as contas dos primeiros três meses da ASML (-6,68%) penalizaram o setor da tecnologia, que caiu mais de 2,5%, A fabricante de semicondutores registou lucros de 1,2 mil milhões de euros, mas o número de encomendas de um tipo de "chips" mais avançado ficou abaixo das expectativas, o que penalizou as ações da empresa.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX-30 avançou 0,02%, o francês CAC-40 valorizou 0,62%, o italiano FTSEMib ganhou 0,72%, o britânico FTSE 100 subiu 0,35% e o espanhol IBEX 35 pulou 1,02%.

Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 1,07%.

17.04.2024

Juros aliviam na Zona Euro com perspetiva de corte de juros do BCE

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro cederam esta quarta-feira, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores em obrigações, isto no dia em que o Eurostat confirmou a queda da inflação na região para os 2,4% - numa trajetória de aproximação à meta dos 2% estabelecida pelo Banco Central Europeu.  

 

Com este alívio, aumentam as esperanças dos investidores quanto a um anúncio de corte nas taxas de juro na reunião de política monetária do BCE de junho. 

 

A "yield" da dívida pública portuguesa, com maturidade a dez anos, desceu 2 pontos base para uma taxa de 3,141%. 

 

Já a das "bunds" alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, aliviou 2,1 pontos para 2,463%. 
 
A rendibilidade da dívida italiana diminuiu 3,5 pontos base para 3,901%. Por sua vez, a da dívida pública espanhola cedeu 2,7 pontos para 3,299% e a da dívida francesa caiu 2,8 pontos para 2,978%.? 
 
Fora da Zona Euro, os juros das dívidas britânicas aliviaram 3,7 pontos base para 4,260%. 

 

17.04.2024

Petróleo cede com receios de menor procura a ofuscarem riscos de fornecimento do Médio Oriente

A produção pela OPEP+ é um fator chave para os preços.

As cotações do "ouro negro" seguem a perder terreno nos princpais mercados internacionais, com a divulgação de dados económicos fracos da China e as menores perspetivas de cortes dos juros diretores em junho a alimentarem receios em torno da procura mundial. Isto num contexto de um aumento das reservas norte-americanas de crude.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a perder 0,88% para 84,61 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 1% para 89,12 dólares.

 

A Agência norte-americana de Informação sobre Energia anunciou que as reservas de crude aumentaram em 2,7 milhões de barris na semana passada, para 460 milhões de barris, quando os analistas previam um incremento de apenas 1,4 milhões.

 

Os receios de menor procura estão assim a penalizar as cotações do crude nesta quarta-feira, com os riscos de propagação de tensões no Médio Oriente a não influenciarem tanto o sentimento dos investidores.

17.04.2024

Inflação acima do esperado no Reino Unido dá força à libra

A libra tocou mínimos históricos face ao dólar. O Banco de Inglaterra garante que vai subir os juros até onde for preciso para domar a inflação.

A libra atingiu esta quarta-feira máximos de um mês face ao euro e está a valorizar contra o dólar, com os números da inflação no Reino Unido, que desacelerou menos do que o esperado, a alimentarem a expectativa de um menor ritmo de flexibilização da política monetária pelo Banco de Inglaterra (BoE).

O índice de preços no consumidor no Reino Unido atingiu mínimos de dois anos e meio ao chegar aos 3,2% em março, em termos homólogos, depois de um aumento de 3,4% em fevereiro.

A libra avança 0,03% para 1,1706 euros e soma 0,27% para 1,2459 dólares.

Já o dólar está a desvalorizar face às principais divisas rivais, depois de ter valorizado de forma significativa à boleia de comentários mais "hawkish" do presidente da Reserva Federal. O índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - recua 0,06% para 106,19 dólares.

17.04.2024

Ouro sobe para perto de recorde com procura como ativo-refúgio

Apesar da fraca procura por ouro no último ano, um dólar mais fraco poderá alterar esta situação.

Os preços do ouro estão a valorizar para perto dos 2.400 dólares, numa altura em que o conflito no Médio Oriente segue sem retaliação israelita ao ataque do Irão deste fim de semana (mas com as tensões ao rubro), e ao mesmo tempo que os investidores digerem as palavras do presidente da Reserva Federal dos EUA.  

O metal amarelo soma 0,50% para os 2,394.89 dólares por onça e, desde o início do ano, já acumula ganhos de 15%.  

Esta terça-feira, Jerome Powell recusou-se a dar mais indicações sobre o "timing" do possível corte de juros, argumentando que a política monetária dos EUA deve permanecer restrita durante mais tempo, já que a inflação no país não demonstra sinais de alívio e o mercado de trabalho segue robusto.  

As apostas dos investidores num corte nos juros em junho foram transferidas para setembro, com o mercado a prever uma probabilidade de 67% de uma descida até esse mês, segundo dados recolhidos pela Reuters.

Mesmo assim, os ganhos do ouro continuam sustentados pelo seu contributo como ativo-refúgio em casos de instabilidade geopolítica. Além disso, as compras dos bancos centrais e o aumento da procura de consumidores chineses também ajudam o metal amarelo no "rally" dos preços que perdura desde fevereiro. 

Noutros metais preciosos, a prata e o paládio seguem com ganhos, enquanto a platina cai 0,40%.

17.04.2024

Época de resultados dá alento a Wall Street

Apesar da desaceleração económica, a maioria das projeções antecipa ganhos em Wall Street em 2024.

Os principais índices em Wall Street abriram a valorizar nos primeiros minutos de negociação desta quarta-feira, com os ganhos a serem sustentados pelas "megacaps" - empresas com uma elevada capitalização bolsista -, ao mesmo tempo que os investidores avaliam os resultados das empresas referentes ao primeiro trimestre.

O S&P 500, referência para a região, soma 0,42% para 5.072,57 pontos, o industrial Dow Jones avança 0,31% para 37.916,88 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite ganha 0,46% para 15.938,78 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado está a United Airlines que ganha 7,13%, depois de ter revelado prejuízos abaixo do esperado e receitas acima das estimativas dos analistas.

A subida da companhia aérea norte-americana deu também um empurão a outras empresas do setor, como a American Airlines, Delta Air Lines e Southwest Airlines que somam entre 1,96% e 3,57%.

Os investidores estão ainda a avaliar as palavras de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, que afirmou que 
os números da inflação ainda não mostram o alívio desejado e que, por isso, as taxas de juro terão de permanecer elevadas por mais tempo. Depois do discurso de Powell o mercado está a atribuir uma probabilidade de 43% de um corte de juros em julho, segundo a Reuters.

"O principal fator que está a penalizar os mercados é a reavaliação 'hawkish' das expectativas da Fed. Não acho que o presidente, Jerome Powell, tenha feito muito para aliviar essas preocupações, talvez até de forma intencional", disse à CNBC Ross Mayfield analista da Baird.

"O mercado está a chegar a um ponto em que está a questionar se haverá um corte das taxas de juro em 2024", acrescentou.

17.04.2024

Euribor desce a três meses, mantém-se a seis e sobe a 12 meses

As taxas Euribor desceram esta quarta-feira a três meses, mantiveram-se a seis e subiram a 12 meses face a terça-feira.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que baixou para 3,895%, permanece acima da taxa a seis meses (3,842%) e da taxa a 12 meses (3,720%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, manteve-se hoje em 3,842%, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,7% e 24,6%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, avançou hoje, para 3,720%, mais 0,018 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses desceu, ao ser fixada em 3,895%, menos 0,009 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Na reunião de política monetária de 11 de abril, o BCE manteve as taxas de juro de referência no nível mais alto desde 2001 pela quinta vez consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 6 de junho em Frankfurt.

A média da Euribor em março manteve-se em 3,923% a três meses, desceu 0,006 pontos para 3,895% a seis meses (contra 3,901% em fevereiro) e subiu 0,047 pontos para 3,718% a 12 meses (contra 3,671%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

17.04.2024

"Earnings season" recupera palco e dá arranque verde às bolsas europeias

As bolsas europeias negoceiam com ganhos esta quarta-feira, com os resultados de algumas das maiores empresas da região a animarem o sentimento dos investidores.  

O Stoxx 600, referência para a região, valoriza 0,35% para 499,93 pontos. Dos 20 setores que compõem o índice, o dos recursos minerais é o que mais sobe (2,06%), arrastado pela escalada dos preços do minério de ferro à boleia de sinais de uma maior procura por parte da China. 

Entre as principais movimentações, a Adidas ganha 6,47% para 215,6 euros, após ter revisto em alta as perspetivas para as receitas e lucros este ano. Já a LVMH, dona de marcas como a Louis Vuitton e a Dior, soma 3,31% para 807,7 euros, depois de ter apresentado os resultados do primeiro trimestre.

O crescimento das vendas da gigante de luxo abrandou mais do que o esperado, mas, ainda assim, foi melhor do que algumas previsões e foram o suficiente para animar as perspetivas para o futuro. Os analistas consideraram que as tendências de estabilidade devem tranquilizar os investidores, sobretudo dado o contexto do setor de luxo. 

Também a Volvo valoriza 1,52% para 286,8 coroas suecas, após ter reportado uma queda abaixo do esperado no primeiro trimestre. A fabricante de automóveis registou lucros de 18,2 mil milhões de coroas suecas, abaixo dos 18,6 mil milhões registados no ano anterior, mas acima dos 16,9 mil milhões estimados pelos analistas numa sondagem da London Stock Exchange Group.

Em sentido contrário, a ASML desliza 3,9% para 877,8 euros, na primeira sessão após a apresentação de contas do período entre janeiro e março. A fabricante de semicondutores registou lucros de 1,2 mil milhões de euros, mas o número de encomendas de um tipo de "chips" mais avançado ficou abaixo das expectativas, o que penalizou as ações da empresa e arrastou o setor na Europa para o vermelho.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax30 ganha 0,33%, o francês CAC-40 soma 1,04%, o espanhol Ibex 35 sobe 0,7%, o italiano FTSE Mib avança 0,63% e o britânico FTSE 100 valoriza 0,27%. Só o AEX, em Amesterdão, onde está cotada a ASML, regista perdas de 0,14%.

17.04.2024

Juros com tendência mista mas pouco expressiva na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a negociar com tendência mista, embora de forma pouco expressiva.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos está inalterada nos 3,162% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, aliviam 0,1 pontos base para 2,483%. 

O ligeiro alívio dos juros da dívida alemã observa-se um dia após a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, ter dito que, após vários choques nos últimos anos, a economia germânica poderá estar a começar a recuperar. "Os números da produção industrial subiram e muito mais do que o esperávamos. Por isso acho que precisamos de ver como consolida", afirmou, em declarações à CNBC.

Já a rendibilidade da dívida francesa recua 0,5 pontos base para 3% e a da dívida espanhola cede 0,3 pontos para 3,323%. Só a "yield" da dívida italiana regista uma tendência mais expressiva, com um alívio de 1,3 pontos base para 3,923%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas agravam-se 0,3 pontos base para 4,3%, no dia em que foram conhecidos os números da inflação de março. O índice de preços no consumidor cifrou-se nos 3,2%, acima dos 3,1% esperados pelos economistas ouvidos pela Bloomberg.

O arranque morno na negociação das "yields" no mercado secundário verifica-se antes da divulgação dos dados finais da inflação de março na Zona Euro, que deverá ter recuado para os 2,4%.

17.04.2024

Euro ganha face ao dólar antes de dados finais da inflação

O euro está a valorizar frente à divisa norte-americana, antes da divulgação dos dados finais da inflação na Zona Euro.

A moeda única sobe 0,12% para 1,0632 dólares.

O índice de preços no consumidor (IPC) recuou para 2,4% em março, de acordo com a estimativa rápida divulgada pelo Eurostat no início de abril. A confirmar-se o valor nos dados de hoje, será o mais baixo desde novembro do ano passado e o terceiro mês em que a variação homóloga abranda.

Além do euro, o dólar perde também 0,06% perante o iene - que continua próximo de mínimos de 34 anos -, 0,24% frente à libra e 0,27% face ao franco suíço. 

Contudo, apesar da queda a esta hora registada, a nota verde mantém a maior parte dos ganhos ontem conseguidos, à boleia das palavras do presidente da Fed, Jerome Powell, que sinalizou que os juros poderão ter de continuar nos níveis atuais durante mais tempo do que o previsto.

17.04.2024

Ouro perde com perspetiva de política monetária restritiva durante mais tempo

Os preços do ouro estão a descer, penalizados pela perspetiva de que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos poderá manter os juros elevados durante mais tempo do que o inicialmente esperado. 

O ouro cede 0,15% para 2.379,27 dólares por onça.

Apesar da queda a esta hora, o metal precioso acumula ganhos de cerca de 15% desde o início do ano, impulsionado sobretudo pelas tensões geopolíticas no Médio Oriente e na Ucrânia. Neste momento, o foco dos investidores está numa possível retaliação de Israel ao ataque levado a cabo pelo Irão durante o fim de semana. O gabinete de guerra israelita reuniu-se ontem novamente, mas até à data ainda não foram conhecidas conclusões. 

Além dos confrontos nas diferentes geografias, o metal amarelo também tem também sido suportado por uma compra robusta por parte dos bancos centrais e de um aumento da procura pelos consumidores chineses.

Noutros metais, o paládio perde 0,71% para 1.010,05 dólares e a platina desliza 1,05% para 949,12 dólares.

17.04.2024

Petróleo desliza com investidores à espera de Israel

Os preços do petróleo estão a descer, numa altura em que os investidores aguardam para perceber se haverá ou não retaliação de Israel ao ataque do Irão.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, recua 0,52% para 84,91 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, cede 0,4% para 89,66 dólares por barril.

Israel garantiu na segunda-feira que irá responder ao ataque de Teerão, apesar dos apelos do Ocidente e dos próprios países do Médio Oriente para que exista contenção, mas não divulgou desde então qualquer detalhe sobre o tipo de retaliação que poderá estar em causa.

Além das tensões no Médio Oriente, também os mais recentes comentários de Jerome Powell, presidente da Fed, estão a penalizar o sentimento do mercado. Isto porque abrem a porta a que os juros na maior economia mundial se mantenham em níveis elevados durante mais tempo, o que poderá penalizar a procura por energia.

"O nosso cenário base é um em que as tensões mantêm-se contidas, evitando um conflito mais amplo que leva a uma disrupção do fornecimento de crude", afirmou Han Zhong Liang, analista na Standard Chartered, em declarações à Bloomberg.



17.04.2024

Europa aponta para perdas e Ásia cede após palavras de Powell

As bolsas europeias apontam para um arranque de sessão em terreno negativo. Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 cedem 0,3%, com os investidores menos otimistas quanto a uma descida dos juros no início do verão. 

O presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, sinalizou ontem que o banco central terá de aguardar mais do que inicialmente esperado para começar a aliviar os juros. Em causa estarão as leituras da inflação acima do esperado dos últimos meses.

As declarações penalizaram o apetite pelo risco, que já ontem foi beliscado pelas tensões no Médio Oriente

O foco dos investidores na Zona Euro estará hoje nos números finais da inflação de março.

Na Ásia, a sessão encerrou maioritariamente no vermelho.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, cedeu 0,52%, enquanto o Shanghai Composite subiu 1,56%, com o regulador de mercados a atenuar as preocupações ao garantir que o reforço de supervisão não dará início a uma onda de saídas da bolsa.

No Japão, o Nikkei recuou 1,32% e o Topix deslizou 1,26%. Já na Coreia do Sul, o Kospi cedeu 0,87%.

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