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Ao minuto17.08.2023

Europa fecha em queda pressionada por bancos centrais e China. Adyen afunda quase 40%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
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17.08.2023

Europa fecha no vermelho entre bancos centrais e China. Adyen afunda quase 40%

A Europa terminou a sessão desta quinta-feira em terreno negativo. Os investidores estiveram, durante as negociações, a digerir o conteúdo das atas referentes à última reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana e que apontam para a manutenção da política monetária restritiva.

O mercado esteve ainda de olhos postos na China, onde há receios de que a crise do setor imobiliário se possa aprofundar, depois de esta semana o regulador bancário da China ter criado um grupo de trabalho para avaliar o risco do Zhongzhi Enterprise Group, um dos maiores gestores de fortunas privadas do país, entrar em incumprimento.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, desvalorizou 0,9% para 451,19 pontos. Entre os 20 setores que compõe o "benchmark" do bloco, os setores industrial e tecnológico lideraram as perdas.

Das principais praças europeias, Frankfurt perdeu 0,71%, Madrid recuou 0,78% e Paris desvalorizou 0,94%.

Londres recuou 0,63%, Amesterdão derrapou 2,54% e Milão cedeu 1,03%. Por cá, Lisboa acompanhou a tendência do resto da Europa e desvalorizou 0,51%.

Os investidores estiveram atentos às ações da tecnológica Adyen, as quais tombaram 38,98%, a maior queda de sempre. O aumento da concorrência na América do Norte contribuiu para o crescimento mais lento da receita da empresa, desde a sua entrada em bolsa.

17.08.2023

"Yield" da dívida portuguesa em máximos de cinco meses

Os fundos de investimento sustentáveis, a nível global, detêm cerca de 723,9 milhões de euros de ativos emitidos por entidades portuguesas.

Os juros agravaram-se na Zona Euro, acompanhando o "sell-off" (movimento de vendas) a nível global no mercado obrigacionista, com os investidores a avaliarem o futuro das políticas monetárias dos bancos centrais e atentos ao estado da economia chinesa.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o mercado europeu – agravou-se 5,4 pontos base para 2,699%, alcançando máximos do início de março.

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade cresceram 5,4 pontos base para 3,403%, negociando em máximos de cerca de cinco meses.

Já a rendibilidade das obrigações espanholas que vencem em 2033 somou 6 pontos base para 3,749%.

A "yield" da dívida italiana a 10 anos cresceu 6,2 pontos base para 4,405%.

Fora da Zona Euro,no Reino Unido, os juros das gilts negoceiam em máximos de 2008, tendo somado 9,6 pontos base para 4,735%. 

17.08.2023

Petróleo sobe com perspetiva de estímulos económicos na China

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em alta nos principais mercados internacionais, animados pela tentativa do banco central chinês de travar a crescente onda de pessimismo em torno do mercado imobiliário do país e da economia em geral.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 2,04% para 81 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 1,63% para 84,81 dólares.

 

As cotações cederam terreno na sessão de ontem, devido aos receios de que um aprofundar da crise imobiliária na China possa afetar a procura por petróleo do maior importador mundial.

 

Também a possibilidade de novas subidas dos juros de referência da Reserva Federal norte-americana esteve ontem a pesar na tendência da matéria-prima.

17.08.2023

Ouro valoriza com dólar mais fraco

O ouro está a valorizar numa altura em que os investidores tentam perceber se a política de subida das taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) irá ou não manter-se. As atas da reunião de julho do banco central, ontem divulgadas, mostram que a inflação continua a ser fonte de preocupação para os governadores, com alguns a defenderem a necessidade de mais subidas. 

Mas, apesar disso, o documento deixa também claro que alguns membros da Fed queriam já ter mantido as taxas inalteradas em julho. 

Numa altura em que o mercado se encontra a negociar a um ritmo mais brando, devido ao período de férias, e em que o dólar perde força, o metal amarelo valoriza 0,26% para 1.896,79 dólares por onça, enquanto o paládio cresce 0,75% para 1.218,30 dólares, a platina soma 1,36% para 899,65 dólares e a prata avança 1,55% para 22,76 dólares.



17.08.2023

Euro sobe face ao dólar

A diferença de velocidades entre as políticas monetárias das instituições lideradas por Jerome Powell e Christine Lagarde tem sido um fator-chave no desempenho do euro e do dólar.

O euro valoriza 0,15% para 1,0891 dólares, no mesmo dia em que o Eurostat dá conta de que o excedente comercial da Zona Euro aumentou para 23 mil milhões em junho.

Já o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras 10 divisas – cai 0,12% para 103,305 pontos, numa altura em que o mercado de "swaps" aposta numa probabilidade de cerca de 86% de que a taxa dos fundos federais se manterá inalterada na próxima reunião da Fed, em setembro.

Para já, os investidores preparam-se para o simpósio da Fed em Jackson Hole, programado para os próximos dias 24 a 26 de agosto.

17.08.2023

Wall Street abre no verde. "Yield" norte-americana sobe para máximos de 2007

Wall Street começou a sessão em terreno positivo, numa altura em que as "yields" da dívida agravam. O movimento ocorre um dia depois de as atas referentes à última reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana sinalizarem a manutenção da política monetária restritiva.

O S&P 500 ganha 0,22% para 4.413,87 pontos, depois de dois dias de quedas, enquanto o industrial Dow Jones valoriza 0,24% para 34.849,29 pontos. 

Já o Nasdaq Composite sobe 0,12% para 13.491,27 pontos.

No mercado obrigacionista, a "yield" da dívida norte-americana a 10 anos sobe 4 pontos base para 4,290%, negociando em máximos de 2007.

Os juros das obrigações dos EUA acompanham a tendência mundial, estando a "yield" das "gilts" a agravar-se 7,8 pontos base para 4,717%, alcançando máximos de 2008.

Também os juros da dívida japonesa a 20 anos somam 5,8 pontos base para 1,35%, estando a as "yields" das obrigações nipónicas a agravar-se em todas as maturidades, depois de um leilão de dívida no país ter registado uma procura morna.

Na Zona Euro, os juros das Bunds alemãs com a mesma maturidade crescem 4,2 pontos base para 2,687%.

"A narrativa dos cortes agressivos das taxas de juro e sobre a queda da inflação já não existe mais", defende Aneeka Gupta, diretora do departamento de "research" macroeconómico da WisdomTree, em entrevista à Bloomberg TV.

Assim, "é provável que as ‘yields" se mantenham elevadas durante mais algum tempo", acrescenta a especialista.

Os investidores estão atentos às ações da Cisco Systems, as quais sobem 3,98%, depois de o "guidance" da empresa para este ano ter afastado as preocupações dos analistas sobre uma possível desaceleração das vendas. 

17.08.2023

Euribor desce a 6 e 12 meses e sobe a 3 meses para máximo desde dezembro de 2008

A taxa Euribor desceu hoje a seis e a 12 meses e subiu a três meses, face a quarta-feira, para um máximo desde dezembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu hoje para 4,095, menos 0,021 pontos do que na quarta-feira, depois de ter subido até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

No mesmo sentido, no prazo a seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 07 de julho de 2022, desceu hoje para 3,941%, menos 0,023 pontos do que no dia anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,972%, verificado em 21 de julho.

A Euribor a três meses subiu hoje 0,017 pontos, em comparação com quarta-feira, para 3,815%, máximo desde 01 de dezembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona sessão consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 15 de junho e 04 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 14 de setembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Com Lusa

17.08.2023

Possibilidade de Fed mais "hawkish" empurra Europa para o vermelho

As bolsas europeias abriram a negociar no vermelho, depois de as atas da reunião de julho da Reserva Federal dos Estados Unidos terem mostrado que uma nova subida das taxas de juro de referência continua em cima da mesa.

O Stoxx 600, índice de referência para a região, recua 0,48%, estando a registar perdas pela terceira sessão consecutiva. O setor industrial e o das viagens registam as maiores quedas a rondar 1%.

Entre os principais movimentos de mercado, a holandesa Adyen tomba mais de 23%, depois ter revelado resultados do primeiro semestre do ano que ficaram aquém das expectativas dos analistas, principalmente com o aumento das contratações a penalizar a margem de lucro.

Já a suíça Geberit desce 4%, após os resultados do segundo trimestre também terem ficado abaixo do que era esperado.

As atas da reunião de julho da Fed, em que houve uma subida de juros de 25 pontos base, indicam que os membros do banco central ainda vêm riscos que podem levar a uma subida da inflação e um consequente aumento dos juros diretores. No entanto, dois membros preferiram manter as taxas de juro inalteradas na reunião do mês passado.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,44%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,36%, o italiano FTSEMIB recua 0,43%, o britânico FTSE 100 perde 0,39% e o espanhol IBEX 35 cai 0,25%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 1,1%.

17.08.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta quinta-feira, com os investidores a avaliarem as palavras de Martin Kazaks, governador do Banco da Lituânia, que afirmou que qualquer aumento das taxas de juro pelo Banco Central Europeu será sempre de menor dimensão.

Os juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos agravam-se 5 pontos base para 3,399% e a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo somam 4,7 pontos base para 2,692%.

Os juros da dívida italiana aumentam 5,6 pontos base para 4,399%, os juros da dívida espanhola acrescem 5,2 pontos base para 3,741% e os juros da dívida francesa sobem 4,8 pontos base para 3,235%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica a dez anos agravam-se 4,4 pontos base para 4,682%.

17.08.2023

Ouro recupera de mínimos de cinco meses

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro está a avançar ligeiramente, depois de ter chegado a tocar mínimos de cinco meses esta quinta-feira, com o dólar a ganhar "momentum" após a divulgação das atas da reunião de julho da Reserva Federal, que indica que os membros do banco central continuam preocupados com a elevada inflação e mantêm, por isso, uma possível subida dos juros em cima da mesa.

O metal amarelo ganha 0,21% para 1.895,85 dólares, já abaixo da barreira psicológica dos 1.900 dólares.

"Esperamos continuar a ver volatilidade nos preços do ouro, com o mercado a continuar a responder a perspetivas relativamente às taxas de juro da Fed", perspetivam, numa nota vista pela Reuters, os analistas da NAB Commodities Research.

17.08.2023

Contraste da Fed com o Banco do Japão leva iene a mínimos de novembro

O dólar está a negociar inalterado face ao euro e contra as restantes divisas rivais, numa altura em que o mercado vai reagindo às atas da última reunião de política monetária da Fed, que mostrou que apesar de alguns membros terem preferido manter a taxa de juro inalterada, a inflação continua demasiado elevada para uma nova subida ser retirada da equação.

O dólar avança 0,01% para 0,9193 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a dez divisas rivais - desliza 0,01% para 103,422 pontos.


Relativamente ao iene o dólar está a interromper os ganhos, que empurraram a moeda nipónica para mínimos de novembro, com o mercado a avaliar o contraste entre a política monetária restritiva da Reserva Federal e a política ultra "dovish" do Banco do Japão.

17.08.2023

Petróleo em ligeira alta. Fed e China pesam na negociação

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

Os preços do petróleo estão a valorizar ligeiramente nos mercados internacionais, dando continuidade à negociação volátil dos últimos dias, numa altura em que a desaceleração da economia chinesa e a possibilidade de novas subidas de juros pela Fed levantam receios de menor consumo de crude nas duas maiores economias globais.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,14% para 79,49 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,23% para 83,64 dólares.

"O mercado petrolífero não tem conseguido escapar de preocupações mais gerais do mercado, depois de um conjunto de dados macroeconómicos da China mais fracos do que o esperado", disse à Bloomberg, Warren Patterson, analista do ING.

"Ainda assim, permanecemos construtivos no petróleo, dadas as expectativas de que os fundamentais vão continuar a apertar, dados os cortes no fornecimento por parte da OPEP e aliados", completou.

17.08.2023

Europa aponta para o vermelho. Pessimismo reina na Ásia

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura em terreno negativo, numa altura em que as "yields" das dívidas soberanas um pouco por todo o mundo vão atingindo os níveis mais elevados desde a crise financeira de 2008, com os investidores a anteciparem a possibilidade de taxas de juro de referência dos bancos centrais elevadas durante mais tempo do que o esperado.

As praças europeias vão estar ainda a reagir à divulgação das atas da reunião de julho da Reserva Federal que mostrou que apesar de alguns membros terem uma preferência por manter as taxas de juro diretoras inalteradas, os membros do banco central continuam preocupados com a elevada inflação e mantêm, por isso, uma possível subida dos juros em cima da mesa.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 caem 0,8%, depois de terem chegado a descer 1%.

Na Ásia, o pessimismo continuou a dominar a sessão, com as praças a serem penalizadas pelos sinais de fraqueza da economia chinesa, depois de o yuan ter atingido mínimos de mais de um ano face ao dólar.

O índice agregador das praças da região, o MSCI Asia Pacific desceu 1,6% para o valor mais baixo desde março, registando simultaneamente o quinto dia de perdas.

Dadas as dificuldades para o crescimento da economia chinesa, "há crescentes dúvidas de que o país possa atingir o objetivo de crescer 5% este ano", afirmou à Bloomberg Jun Rong Yeap, analista da IG Asia.

"A atual tendência é que o pior ainda está para vir para a China, com perspetivas de um crescimento mais moderado na região a permanecerem para o resto ano", acrescentou.

Pela China, Xangai cedeu 0,09% e, em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,7%. No Japão, o Topix e o Nikkei recuaram ambos 0,9%. Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,7%.

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