As ações da "fintech" francesa Worldline registam a maior queda de sempre, estando a tombar 55,22% para 10,345 euros. Ao todo, desde o arranque da sessão, a cotada já perdeu mais de três mil milhões de euros do seu valor em bolsa.

Esta queda contagiou os títulos dos pares da Worldline, como a Adyen que cai 3,5% ou a Nexi que derrapa 12%.

A vendas da empresa liderada pelo CEO Gilles Grapinet no terceiro trimestre ficaram abaixo do esperado.

Além disso, a companhia reviu as previsões de crescimento em baixa de uma meta de  8% e 10% para um intervalo entre 6% e 7%.

Paralelamente, a empresa cortou relações com alguns comerciantes, "devido aos potenciais riscos e custos associados".

Em comunicado, a empresa explica que os consumidores começaram a alocar os seus gastos em bens não discricionários, em detrimento dos bens discricionários, ou seja, produtos de consumo que não são essenciais à sobrevivência.

Esta é a segunda vez que uma "fintech" volta a centrar as atenções dos investidores, por uma queda avassaladora, motivada por fracos resultados.

Na terça-feira, a CAB Payments - que está na bolsa londrina há menos de um ano - afundou 72% após ter emitido um alerta sobre as receitas, que espera que fiquem 17% abaixo do último "guidance", ainda que espere que estas subam 20% em termos homólogos.

Em, agosto também a Adyen desvalorizou em bolsa , após ter reportado um crescimento das receitas que foi o mais lento na sua história, desde que entrou em bolsa.