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Ao minuto07.07.2023

Europa fecha mista com investidores a digerirem dados do emprego

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
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07.07.2023

Europa fecha mista com investidores a digerirem dados do emprego

As bolsas europeias fecharam mistas, num dia em que os investidores avaliaram de que forma os dados do emprego esta sexta-feira divulgados vão influenciar os próximos passos da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

A economia norte-americana criou 209 mil empregos em junho, abaixo dos 230 mil esperados pelos economistas. Já a taxa de desemprego recuou dos 3,7% registados em maio para 3,6%.

Os números hoje conhecidos amenizaram as preocupações dos investidores, que entraram em alarme na quinta-feira ao ver que o setor privado criou quase meio milhão de empregos no mês passado. Isto porque a robustez do mercado laboral é um dos indicadores que a Fed avalia para decidir o curso da política monetária. 

Ainda assim, apesar de os dados oficiais do emprego terem ficado abaixo das expectativas, o mercado está a dar como certo que o banco central dos Estados Unidos irá subir novamente os juros na reunião deste mês, após ter mantido as taxas inalteradas no último encontro.

O Stoxx 600, referência para a região, valorizou 0,10% para 447,65 pontos, com praticamente todos os setores a fecharem o dia com ganhos.

O setor dos químicos e o dos recursos naturais foram os que melhor desempenho tiveram (1,63% e 1,44%, respetivamente). Só os setores dos media, das utilities (água, luz e gás) e o das telecomunicações fecharam o dia com perdas (-1,24%, -1,13% e -0,55%, respetivamente).

Entre as principais praças europeias, o alemão Dax subiu 0,48%, o francês CAC-40 avançou 0,42%, o Aex, em Amesterdão, valorizou 0,02% e o italiano FTSE Mib somou 0,99%. Já o espanhol Ibex 35 deslizou 0,39% e o britânico FTSE 100 recuou 0,32%.

07.07.2023

Juros aliviaram na Zona Euro. Só dívida alemã vê agravamento

Os juros da dívida soberana aliviaram na Zona Euro, num dia em que os investidores digeriram os mais recentes dados do emprego nos Estados Unidos, assim como as palavras da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde. 

O alívio dos juros significa uma maior procura dos investidores pelas obrigações - que são vistas como um ativo mais seguro. A dívida soberana foi preferida em detrimento de outros ativos refúgio, como o dólar, que hoje perdeu força. Isto num dia em que as bolsas europeias negoceiam sobretudo com ganhos, o que mostra também um apetite pelo risco. 

Os juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos aliviaram 2 pontos base para 3,330%, enquanto a "yield" das Bunds alemã aumentaram 1 ponto base para 2,632%. 

Os juros da dívida italiana caíram 2,6 pontos base para 4,343%, os juros da dívida francesa cederam 0,2 pontos base para 3,181% e os juros da dívida espanhola recuaram 1,2 pontos base para 3,679%. 

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica desceram 1 ponto base para 4,643%.

07.07.2023

Petróleo valoriza e caminha para segunda consecutiva semana de ganhos

O petróleo está a caminho da segunda semana consecutiva de ganhos, numa altura em que os cortes anunciados pela Arábia Saudita e pela Rússia parecem estar a ter efeito no mercado.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 1,53% para 72,9 dólares por barril e caminha para um ganho semanal de 3,14%. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – valoriza 1,41% para 77,6 dólares por barril, apontando para um saldo semanal de 3,54%.

Riade anunciou que ia cortar em um milhão de barris por dia a produção petrolífera, mas vai aumentar os preços de venda do crude exportado para a Europa e Mediterrâneo, ao passo que Moscovo anunciou um corte de 500 mil barris diários para exportações, não reduzindo a produção.

A Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) vai manter um "outlook" que prevê um aumento do consumo para o próximo ano, indicaram fontes próximas da organização á Reuters.

07.07.2023

Dólar perde força com possível abrandamento da política "hawkish" da Fed

O dólar está a desvalorizar esta sexta-feira invertendo a tendência desta manhã. A penalizar a moeda norte-americana estão expectativas de que a Fed possa abrandar no ciclo de aperto da política monetária a partir de julho, depois de terem sido divulgados dados que mostram um abrandamento do mercado laboral.

O dólar perde 0,5% para 0,9138 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – desvaloriza 0,55% nos 102,895 pontos.

Os investidores estão ainda a avaliar declarações da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, que afirmou que o BCE "não ficará de braços cruzados" caso uma subida simultânea das margens e dos salários venha a alimentar a inflação.

07.07.2023

Ouro sobe quase 1%, após dados do emprego nos EUA

O ouro está a valorizar, depois da divulgação de dados sobre o mercado laboral nos Estados Unidos que ficaram abaixo do esperado e que reduzem a pressão sobre a Reserva Federal norte-americana para continuar a subir os juros diretores depois do encontro de julho.

O ouro avança 0,95% para 1.928,98 dólares por onça.

A economia norte-americana criou 209 mil empregos em junho, indicou esta sexta-feira o Departamento do Trabalho dos EUA. O valor ficou abaixo dos 230 mil postos de trabalho esperados pelos economistas.

07.07.2023

Wall Street cede com dados do emprego a reforçar expectativa de subida da Fed este mês

As bolsas norte-americanas abriram no vermelho, tendo, contudo, recuperado algum terreno face às perdas acentuadas de quinta-feira. A queda em Wall Street foi amparada pelos dados oficiais do emprego nos Estados Unidos, que mostram que a economia norte-americana criou menos emprego do que o previsto em junho.

O país criou 209 mil empregos em junho, abaixo dos 230 mil esperados pelos economistas. Já a taxa de desemprego recuou dos 3,7% registados em maio para 3,6%.

Apesar de as contratações terem ficado abaixo das previsões e de os dados não terem sido tão robustos como os do setor privado - que contratou quase meio milhão de pessoas em junho -, foram o suficiente para deitar por terra qualquer esperança de que a Reserva Federal (Fed) dos EUA irá manter as taxas de juro inalteradas na reunião deste mês. 

O S&P 500 cede 0,03% para 4.410,44 pontos, o industrial Dow Jones recua 0,06% para 33.903,46 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 0,04% para 13.673,22 pontos.

"O crescimento do emprego abrandou mas mantém-se demasiado forte para justificar uma pausa prolongada da Fed (...) os dados de hoje oferecem poucas razões à Fed para não subir os juros na reunião de julho", afirma Seema Shah, analista da Principal Asset Management. 

07.07.2023

Taxas euribor batem novos máximos a seis e doze meses

As taxas Euribor subiram hoje a três meses, a seis e a 12 meses, face quinta-feira, sendo que nos dois últimos prazos atingiram novos máximos.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje para 4,193%, mais 0,038%, face a quinta-feira, superando o novo máximo desde 20 de novembro de 2008, de 4,165%, registado na quarta-feira.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, subiu hoje, ao ser fixada em 3,945%, mais 0,040 pontos que na quinta-feira, ultrapassando o novo máximo desde novembro de 2008, fixado em 23 de junho de 3,933%.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.

A Euribor a três meses, por seu turno, subiu hoje para 3,640%, mais 0,028 pontos, face ao dia anterior, depois de na segunda-feira ter atingido um novo máximo desde 04 de dezembro de 2008 (3,613%).

A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 04 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

07.07.2023

Só Lisboa se mantém à tona numa Europa encarnada. Just Eat entrega perdas de 7%

As previsões para os resultados da Europa são pessimistas.

A Europa negoceia no vermelho, numa altura em que os investidores digerem as mais recentes declarações da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde,  e aguardam mais uma ronda de dados sobre o mercado de trabalho nos EUA, de forma a encontrar sobre o futuro da política monetária levada a cabo pela Fed.

O mercado mantém-se ainda atento à visita de dois dias da secretária do Tesouro, Janet Yellen à China, que sucede outra viagem da mesma natureza realizada há algumas semanas pelo secretário de Estado norte-americano Antony Blinken.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 recua 0,44% para 445,24 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência, "utilities" e media comandam as perdas.

Já os setores dos recursos básicos, produtos químicos e viagens negoceiam em terreno positivo.

Entre as principais praças europeias, só a bolsa de Lisboa negoceia no verde, a valorizar 0,27%.

Madrid perde 1,13%, Frankfurt cai 0,41% e Paris desvaloriza 0,18%. Londres subtrai 0,63%, Amesterdão cede 0,55% e Milão desvaloriza 0,26%.

Os investidores mantêm-se atentos às ações das Just Eat, as quais derrapam 7,16%, no mesmo dia em que os analistas do JP Morgan Chase e da Exane adotaram uma postura "bearish" sobre o desempenho em bolsa da empresa de entregas.

07.07.2023

Juros aliviam com palavras de Lagarde no radar

Os juros aliviam na Zona Euro, numa altura em que os investidores digerem as mais recentes declarações da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – subtrai 0,3 pontos base para 2,618%.

Os juros da dívida portuguesa com o mesmo vencimento caem 1,7 pontos base para 3,333%.

A rendibilidade das obrigações espanholas com a mesma maturidade subtrai 1,1 pontos base para 3,681%.

Os juros da dívida italiana a dez anos recuam 0,8 pontos base para 4,631%.

A presidente do BCE assegurou que o banco central não vai ficar de braços cruzados, mantendo-se atento à possibilidade de um aumento simultâneo das margens e dos salários e ao seu impacto na inflação.

07.07.2023

Euro e renmimbi à procura de direção atentos aos bancos centrais

O euro negoceia na linha de água (-0,06%) para 1,0882 euros, numa altura que os investidores digerem as mais recentes declarações da presidente do Banco Central Europeu (BCE).

A francesa Christine Lagarde deixou claro, em entrevista ao jornal francês La Provence, que o banco central não vai ficar de braços cruzados no caso de haver um aumento simultâneo de margens das empresas e salários.

O renmimbi (CNY) "onshore" negoceia na linha de água (0,06%) para 0,1380 dólares, depois de Pequim ter fixado uma nova taxa de câmbio de referência. Já o renmimbi "offshore" (CNH) segue praticamente inalterado (0,03%) para 0,1379 dólares.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – procura também direção (-0,06%) estando a negociar nos 103,1 pontos.

07.07.2023

Ouro prestes a fechar quarta semana consecutiva de perdas

O ouro está prestes a fechar uma quarta semana consecutiva de perdas, pressionado pela expectativa da manutenção da política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O metal amarelo sobe 0,18% para 1.914,43 dólares por onça. O ouro já caiu cerca de 7% face aos máximos de maio.

Os investidores aguardam a divulgação dos dados do mercado de trabalho, depois de os números desta quinta-feira terem demonstrado a criação de quase meio milhão de postos de trabalho, dando sustentação à continuação da subida dos juros diretores nos EUA.

O presidente da Fed, Jerome Powell, assim como as atas referentes à última reunião do banco central deram conta de que a taxa dos fundos federais vai continuar a subir este ano.

07.07.2023

Petróleo sobe com mercado de derivados a dar sinais de aperto da oferta

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O petróleo soma ganhos tanto em Londres como em Nova Iorqu, numa altura em que os cortes de produção anunciados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) parecem começar a surtir efeitos no mercado.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 0,36% para 72,06 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – valoriza 0,35% para 76,79 dólares por barril. No mercado de derivados sobre o ouro negro começa a haver sinais de aperto no mercado.

Os "swaps" indexados ao mercado spot estão a subir enquanto o prémio entre opções de "bearish puts" e "bullish calls" está em queda.

No início desta semana a Arábia Saudita prometeu manter os cortes da produção para agosto, tendo ainda aumentado os preços do crude. A Rússia reduziu as exportações para sustentar os preços.

07.07.2023

Ásia fecha no vermelho mas Alibaba escala mais de 6%

A Europa aponta para um arranque de sessão em terreno positivo, enquanto a Ásia terminou o dia no vermelho, numa altura que os investidores aguardam os mais recentes dados sobre o mercado de trabalho nos EUA e o discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, em França.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,4%.

Pela Ásia, na China, Xangai terminou o dia praticamente inalterada enquanto Hong Kong desvalorizou 0,3%.

No Japão, o Topix caiu 0,5% e o Nikkei derrapou 1,17%. Pela Coreia do Sul, o Kospi perdeu 1,14%.

As ações da Alibaba escalaram 6,4%, depois de Pequim ter colocado um ponto final na investigação sobre o Ant Group, segundo avança a Reuters.

Além do discurso da Lagarde e dos dados do mercado de trabalho nos EUA, o mercado está atento à visita da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, à China.

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