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Ao minuto29.03.2023

Dia morno nas bolsas europeias. Juros agravam na Zona Euro

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Yves Herman / Reuters
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28.03.2023

Europa com fecho morno apimentado pela banca

As previsões para os resultados da Europa são pessimistas.

O Stoxx 600 terminou a sessão a recuar muito ligeiramente (-0,06%) para 444,45 pontos, num dia em que os investidores continuam de olhos postos na banca e nos bancos centrais.

Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu, energia e mineração comandaram os ganhos, enquanto o imobiliário liderou as quedas.

O setor da banca fechou no verde, apesar da queda de 1,07% das ações do Société Générale. Já os títulos do BNP Paribas terminaram o dia a valorizar 0,35%.

Os dois bancos fazem parte da lista de instituições que serão multadas no total de mil milhões de euros, no âmbito de uma investigação relativa a alegada fraude fiscal e lavagem de dinheiro relacionada ao pagamento de dividendos.

Os investidores estiveram ainda atentos às ações do Ocado Group que tombaram mais de 5%, depois de a empresa ter mantido o "guidance" para este ano inalterado, apesar de ter apontado para um bom ritmo nas vendas durante o primeiro trimestre, o que segundo a Bloomberg, desapontou alguns analistas.

Entre as principais praças europeias, Madrid ganhou 0,43%, Frankfurt avançou 0,09% e Paris arrecadou 0,14%. Londres subiu 0,17% enquanto Milão cresceu 0,47%. Já Amesterdão perdeu 0,29%.

Por cá, a bolsa de Lisboa registou o ganho mais expressivo entre as principais praças do bloco, ao arrecadar 0,92%.

28.03.2023

Juros da Zona Euro agravam em dia de ganhos modestos nas bolsas

Apesar das perspetivas de mudanças na estratégia dos bancos centrais, os juros das obrigações soberanas no euro mantêm juros muito baixos.

Os juros da dívida soberana na Zona Euro agravaram esta terça-feira, o que sinaliza uma menor procura pelas obrigações, num dia em que a maioria das bolsas europeias terminou a sessão com ganhos modestos. 

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, subiu 6,1 pontos base para 2,281%, enquanto os juros da dívida italiana aumentaram 7,4 pontos base para 4,127%.

Os juros da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade agravaram-se 6,9 pontos base para 3,145% e os juros da dívida espanhola aumentaram 6,6 pontos base para 3,145%. Já os juros da dívida francesa cresceram 6,2 pontos base para 2,799%. 

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica também se agravaram 8,7 pontos base para 3,446%.


28.03.2023

Suspensão de exportações de crude do Curdistão iraquiano sustenta "ouro negro"

Há um conjunto de razões que estão a levar várias matérias-primas a valoriza    ções. O petróleo é um exemplo.

Os preços do petróleo prosseguem hoje a tendência de subida nos principais mercados internacionais, impulsionados sobretudo pela suspensão das exportações, a partir do Curdistão iraquiano, do crude que provén da Turquia.

 

Cerca de 0,5% (450.000 barris por dia) da oferta mundial de petróleo, proveniente das exportações do Curdistão, foi suspensa no sábado, depois de uma vitória num caso de arbitragem confirmar que é necessária a autorização de Bagdad para exportar o crude proveniente da Turquia.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,54% para 73,20 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, ganha 0,58% para 78,57 dólares.

 

Também o otimismo que se continua a fazer sentir na banca está a ajudar o mercado petrolífero, já que as movimentações para conter uma potencial crise bancária – que poderia afetar a procura por crude – estão a ter efeitos positivos no sentimento dos investidores.

28.03.2023

Euro ganha face à nota verde

O índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais - desliza 0,32% para 102.531 pontos, numa altura que o mercado avalia a possibilidade de a Reserva Federal (Fed) norte-americana poder começar a cortar na taxa de juro diretora já este ano.

Por sua vez, a libra soma 0,28% para 1,2332 dólares e negoceia na linha de água (-0,02%) face à moeda única europeia, para 1,1376 euros.

O movimento da moeda britânica ocorre horas depois de o governador do Banco de Inglaterra, Andrew Bailey, ter frisado, diante do Parlamento britânico e a propósito da turbulência que se vive no setor bancário, que a banca "está numa posição sólida".

Por fim, o euro ganha 0,29% para 1,0838 dólares. A Bloomberg refere que os "hedge funds" estão a apostar na moeda única europeia, ainda que "modestamente".

28.03.2023

Ouro sobe após dois dias de perdas

O ouro valoriza, após dois dias de perdas, numa altura marcada por uma redução do apetite dos investidores pelo mercado de risco.

O metal amarelo valoriza 0,33% para 1.963,01 dólares a onça. Já a prata, platina e paládio estão em queda.

Os investidores estão avaliar se a agitação em torno do setor da banca já se dissipou. O mercado está ainda a preparar-se para a divulgação de um indicador que mede a inflação, na ótica da despesa do consumidor (na sigla inglesa PCE), que será divulgado na sexta-feira.

Além de estar a ser sustentado pela procura como ativo-refúgio, o metal amarelo está a ser impulsionado pela entrada de dinheiro fresco em ETF (exchange traded funds) correlacionados com o ouro, os quais alcançaram máximos de seis semanas na sexta-feira, segundo as contas da Bloomberg.

28.03.2023

Wall Street abre mista com atenções de novo sobre a inflação

As bolsas norte-americanas abriram mistas, numa altura em que os investidores recentram as preocupações na inflação e na possibilidade de mais aperto monetário. Nos últimos dias, as atenções estavam sobre o setor bancário, sobretudo no Deutsche Bank - que num dia viu as ações cederem 15%. 

O S&P 500 perde 0,22% para 3.968,77 pontos, o industrial Dow Jones sobe 0,12% para 32.471,93 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 0,64% para 11.693,52 pontos.

Apesar do alívio das preocupações em torno do setor bancário, o mercado permanece cauteloso, com os receios de que a Reserva Federal continua a subir as taxas de juro e que a economia abrande.

Os investidores assistem hoje às declarações de Michael S. Barr, vice-presidente da Reserva Federal norte-americana, que tem o pelouro da supervisão financeira, no Comité Financeiro do Senado norte-americano sobre o colapso dos bancos regionais norte-americanos Silicon Valley Bank e Signature Bank. 

28.03.2023

Euribor cai a três meses e sobe a seis e 12 meses

A taxa Euribor desceu hoje a três meses e subiu a seis e 12 meses face a segunda-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,542%, mais 0,073 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, também subiu hoje, para 3,269%, mais 0,030 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também em 9 de março.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, baixou hoje, ao ser fixada em 2,990%, menos 0,022 pontos percentuais e contra o novo máximo desde dezembro de 2008, de 3,025%, registado em 24 de março.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

28.03.2023

Maior apetite pelo risco coloca Europa no verde

As bolsas europeias arrancaram o dia com ganhos, impulsionadas pelo otimismo de que a banca se mantém resiliente. Os investidores focam-se agora nas perspetivas para os próximos passos dos bancos centrais perante os receios de uma recessão.

O Stoxx 600, índice de referência para a região, soma 0,50% para 446,96 pontos, com praticamente todos os 20 setores a registar ganhos. O petróleo & gás lidera as subidas (1,39%), seguido pelo setor dos recursos naturais (1,28%) e da banca (1,16%).

O Deutsche Bank, que ontem chegou a valorizar mais de 5%, abriu com um avanço de 2,10%, mas entretanto passou a negociar no vermelho, com uma queda de 0,37% para os 9,045 euros por ação. 

Nas principais praças europeias, o alemão Dax avança 0,60%, o francês CAC-40 sobe 0,59%, o italiano FTSE Mib valoriza 0,75%, o espanhol Ibex 35 cresce 1% e o britânico FTSE 100 soma 0,42%. Em Amesterdão, o Aex, cresce 0,31%.

"O mercado acionista incorporou muito, se não toda, a possibilidade de uma recessão. Esperamos uma recuperação no mercado acionista que durará vários meses", afirma Joachim Klement, analista da Liberum Capital.

28.03.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros da dívida soberana na Zona Euro seguem a agravar-se, o que sinaliza uma menor procura pelas obrigações. Os investidores regressam aos ativos de risco, como as ações, numa altura em que aliviam as preocupações quanto ao "estado de saúde" da banca.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, sobem 7,7 pontos base para 2,297%, enquanto os juros da dívida italiana aumentam 7,4 pontos base para 4,124%.

Os juros da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade agravam-se 7,5 pontos base para 3,151%, os juros da dívida espanhola aumentam 7,5 pontos base para 3,329% e os juros da dívida francesa crescem 7,3 pontos base para 2,811%. 

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravam-se 8,7 pontos base para 3,446%.

28.03.2023

Euro sobe face ao dólar

Na Zona Euro, a média dos juros nos depósitos já se situa em 1,44%, mas em Portugal este valor é quatro vezes menor.

O euro segue a valorizar face à divisa norte-americana, estando a moeda única europeia a subir 0,27% para 1,0827 dólares.

É divulgada esta semana a estimativa rápida da inflação de março na Zona Euro, o que poderá oferecer pistas sobre quais os próximos passos do Banco Central Europeu e, consequentemente, influenciar a negociação da moeda europeia.
 
A nota verde perde contra as principais moedas concorrentes, pressionada pela perspetiva de que a Fed poderá travar o ciclo de subidas das taxas de juro este ano.

"Os mercados deverão manter-se atentos a fatores que podem não funcionar necessariamente a favor do dólar, incluindo a Fed continuar a aliviar a sua posição e a crise no setor bancário não piorar mais do que isto", diz Alan Lau, analista do Malayan Banking Berhad.

28.03.2023

Ouro desvaloriza com maior procura por ativos de risco

O ouro segue a desvalorizar, com os investidores a regressarem aos ativos de risco à medida que as preocupações quanto à robustez do setor bancário aliviam. Apesar das perdas, o metal precioso vale mais 7% do que no início de março.

O ouro perde 0,11% para 1.954,43 dólares por onça, a platina cede 0,75% para 970,74 dólares, o paládio desvaloriza 1,10% para 1.407,16 dólares e a prata recua 0,85% para 22,89 dólares.

A semana será recheada de dados económicos nos Estados Unidos, entre eles o PIB mensal do país e o índice de despesas do consumidor norte-americano. É esperado que o indicador mostre que a inflação mantém-se bem acima do objetivo da Reserva Federal (Fed) dos EUA, os 2%. Uma política monetária mais dura tende a penalizar ativos como o ouro, uma vez que este não remunera juros.

28.03.2023

Petróleo negoceia misto. Gás desvaloriza

Ganhos anuais são pouco expressivos e o petróleo corre o risco de fechar o ano com saldo negativo.

Os preços do petróleo seguem a negociar mistos, travando os fortes ganhos registados no último dia.

A dar força à matéria-prima esteve a suspensão das exportações da Turquia. Uma disputa entre o Curdistão e o governo turco resultou na interrupção da exportação de 450 mil barris por dia, tendo a menor oferta de crude coincidido com o otimismo de que o pior já terá passado no setor bancário.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque soma 0,19% para 72,95 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias cede 0,14% para 78,01 dólares por barril.

"Parece que o pânico das últimas duas semanas está a abater-se, o que deverá permitir ao crude recuperar. A situação ainda é frágil, acho que ninguém tem 100% de certeza que a crise ocidental do setor bancário já passou", afirmou Vadana Hari, fundador do Vanda Insights.

O petróleo caminha para o quinto mês consecutivo de perdas, pressionado pelas preocupações de uma possível recessão nos Estados Unidos. 

No mercado do gás, a matéria-prima negociada em Amesterdão, o TTF, cede 3,1% para os 41,20 euros por megawatt-hora.

28.03.2023

Europa aponta para o verde. Ásia fecha com ganhos

As bolsas europeias apontam para um início de sessão com ganhos, numa altura em que os receios quanto à saúde do setor bancário amenizam.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,4%.

Na Ásia, a negociação fechou no verde, com o setor financeiro a ter o melhor desempenho na região.

Pela China, Xangai somou 0,13% e, em Hong Kong, o tecnológico Hang Seng subiu 1,28%. No Japão, o Nikkei valorizou 0,25% e o Topix avançou 0,26%. Na Coreia do Sul, o Kospi somou 0,84%.

"A Ásia permanece relativamente bem protegida da última ronda de turbulência na banca nos Estados Unidos e na Europa. A exposição direta da Ásia às instituições financeiras afetadas é muito limitada", refere os analistas do Citigroup.


Os investidores regressam aos poucos aos ativos de risco à medida que o nervosismo em torno do setor bancário vai diminuindo. Nos últimos dias, as preocupações centraram-se no Deutsche Bank, que na sexta-feira chegou a cair 15%. 

Esta terça-feira, o colapso dos bancos regionais norte-americanos Silicon Valley Bank e Signature Bank vai voltar a centrar as atenções dos investidores. O vice-presidente da Reserva Federal norte-americana, Michael S. Barr, vai ser ouvido no Comité Financeiro do Senado norte-americano acerca do tema.


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