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Expectativas de um BCE mais "dovish" dão asas às bolsas europeias

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

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17.11.2023

Expectativas de um BCE mais "dovish" dão asas às bolsas europeias

Os principais índices europeus terminaram a sessão em alta, numa altura em que os investidores estão otimistas relativamente ao caminho de política monetária a seguir pelo Banco Central Europeu, devido a uma desaceleração da inflação.

O índice de referência do Velho Continente, Stoxx 600, subiu 1,01% para 455,82 pontos, com 87 cotadas a ganharem terreno. O "benchmark" valorizou quase 3% esta semana, impulsionado por dados que mostram um abrandamento da inflação nos Estados Unidos e por uma maior convicção de que o BCE possa terminar o ciclo de subida de juros em breve.

Entre os maiores ganhos estiveram setores como a banca, os recursos básicos, o petróleo e gás e o retalho.

O setor tecnológico foi um dos que menos valorizou (0,58%), com o mau desempenho da norte-americana Applied Materials a contagiar negativamente o sentimento dos pares europeus. A maior fabricante de "chips" norte-americana estará alegadamente a ser investigada pelo Departamento de Justiça dos EUA.

Apesar dos últimos ganhos, o mercado acionista não deverá ter "maior apoio" de um 'outlook' mais favorável para a política monetária, "dado que também estamos a ver sinais cada vez maiores de um abrandamento da economia", explicou à Bloomberg a analista Marija Veitmane da State Street Global Markets.

"Também vemos os investidores institucionais posicionados para um ciclo de crescimento mais lento, dado que mantêm mais posições de peso em setores cíclicos do que nos defensivos. Isto faz com que o 'outlook' para o mercado acionista no médio prazo seja mais desafiante", acrescentou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,84%, o francês CAC-40 valorizou 0,91%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,82%, o britânico FTSE 100 subiu 1,26% e o espanhol IBEX 35 pulou 0,97%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,62%.

17.11.2023

"Yields" inalteradas na Zona Euro. Juros das Gilts tocam mínimos de maio

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro terminaram praticamente inalterados esta sexta-feira. Já a rendibilidade das Gilts britânicas aliviou, tendo chegado a tocar mínimos de maio no vencimento a 10 anos.

A impulsionar a descida dos juros das obrigações britânicas estiveram as vendas a retalho no Reino Unido referentes a outubro - que registaram uma queda de 0,3% face a setembro, ficando aquém das estimativas dos analistas.

Os juros da dívida britânica a dez anos acabaram por aliviar 4,6 pontos base para 4,098%.

Já a "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recuou 0,3 pontos base para 2,585%, enquanto os juros da dívida portuguesa cederam 0,2 pontos base para 3,213%.

A rendibilidade da dívida espanhola cresceu 0,6 pontos base para 3,589%, no dia em que Pedro Sanchéz tomou posse como chefe do governo de Espanha, e os juros da dívida italiana somaram 0,8 pontos base para 4,348%.

17.11.2023

Inflação em queda nos EUA penaliza dólar

O dólar está a desvalorizar esta sexta-feira e a caminho de uma das maiores quedas semanais face a outras moedas. A "nota verde" está a ser penalizada pelas expectativas do mercado de que a Reserva Federal poderá, em breve, cortar as taxas de juro diretoras.

O dólar recua 0,31% para 0,9186 dólares, enquanto o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras 10 divisas rivais – perde 0,24% para 104,0950 pontos.

"Os dados mais recentes apontam para progressos na inflação", disse à Reuters o analista Thierry Wizman da CIBC Capital Markets, acrescentando que "parece que o 'momentum' agora é para o dólar desvalorizar". 

17.11.2023

Ouro caminha para valorização semanal à boleia da economia dos EUA

O ouro a pronto valoriza esta sexta-feira, e está prestes a fechar a semana com um saldo positivo. O metal amarelo sobe 1,58% para 1.982,48 dólares por onça.

Os mais recentes dados macroeconómicos nos EUA, que dão sinais de que a economia está a perder energia, reforçaram as expectativas de que o ciclo de aperto monetário da Reserva Federal (Fed) norte-americana pode estar perto do fim, tendo colocado o ouro a caminho de uma semana de ganhos de 2,75%. 

A chamada "soft landing" (queda suave) da economia nos EUA - em que a inflação desce sem grande impacto no crescimento - torna-se um cenário cada vez mais provável. Ainda assim, para o ouro seria ainda mais benéfico uma "hard landing" (queda abrupta), já que os investidores seriam mais atraídos por este ativo-refúgio.

17.11.2023

Wall Street abre ligeiramente em baixa. Manchester United escala mais de 9%

Os principais índices em Wall Street abriram ligeiramente em baixa, numa altura em que as "yields" da dívida soberana dos Estados Unidos continuam a aliviar, com os dados económicos mais recentes a fomentarem expectativas de uma Reserva Federal mais "dovish" em 2024.

O S&P 500, referência para a região, cede 0,05% para 4.506,00 pontos, o industrial Dow Jones recua 0,12% para 34.901,92 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite perde 0,23% para 14.080,89 pontos.

Apesar das perdas, os três principais índices nova iorquinos estão a caminho de registar um ganho de cerca de 2% na semana, apontando a terceira semana consecutiva de ganhos, sustentados pelo índice de preços no consumidor e no produtor, que mostram uma menor pressão inflacionista na economia dos EUA.

A pressionar o Nasdaq, índice tecnológico por excelência, está a Applied Materials que perde 4,62%, depois de notícias terem dado conta de que a fabricante de semicondutores está sob investigação do Departamento de Justiça dos EUA.

Nos maiores movimentos de mercado está a Gap que escala 24,36%, depois de a retalhista ter apresentado resultados do terceiro trimestre melhores do que esperado, devido a uma melhoria das vendas da marca Old Navy e uma redução dos custos nas cadeias de fornecimento.

Por sua vez, o Manchester United escala 9,27% para 20,15 dólares, após ter sido divulgado pelos media que o clube inglês está perto de finalizar um acordo com o multimilionário Jim Ratcliffe que avalia cada ação a 33 dólares.

Já a ChargePoint Holdings afunda 33,39%, depois da empresa de carregamentos para veículos elétricos ter reduzido as estimativas para as receitas no terceiro trimestre e ter anunciado um novo CEO.

17.11.2023

Taxas Euribor descem a três meses, a seis e a 12 meses

As taxas Euribor desceram hoje a três, seis e a 12 meses, face a quinta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu hoje para 3,991% (-0,042 pontos), face a quinta-feira, depois de ter aumentado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a setembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,1% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,7% e 23,4%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, desceu hoje para 4,064%, menos 0,007 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses desceu face à sessão de quinta-feira, ao ser fixada em 3,984%, menos 0,018 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

*Lusa

17.11.2023

Juros das "gilts" aliviam para mínimos de maio

Os juros das "gilts" estão a aliviar de forma expressiva, tendo já a "yield" britânica a 10 anos batido em mínimos de maio.

As obrigações soberanas do Reino Unido foram impulsionadas pelos mais recentes números referentes às vendas a retalho no país.

A rendibilidade dos títulos britânicos que vencem em 2033 seguem a aliviar 10,3 pontos base para 4,041%.

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17.11.2023

Europa começa no dia no verde já a olhar para pausa nos juros em 2024

A presidente do BCE, Christine Lagarde, deverá ser questionada sobre o impacto da guerra no Médio Oriente.

A Europa começou o dia no verde. O otimismo sobre o futuro da política monetária levada a cabo pelo BCE que se manifesta nos mercados monetários transbordou quer para o mercado da dívida, quer para as ações.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 valoriza 0,66% para 454,26 pontos. Entre os vinte setores que compõem o índice de referência europeu, recursos primários e viagens comandam ganhos. Desde o início da semana, o Stoxx 600 somou mais de 2%.

Durante este período, o sentimento de risco foi impulsionado pelos vários dados macroeconómicos nos EUA, que reforçaram a expectativa de que o ciclo de aperto monetário da Fed pode estar perto do fim.

Entre as principais praças europeias, Madrid sobe 0,5%, Frankfurt soma 0,43% Paris valoriza 0,73%, Londres ganha 0,77%, Amesterdão arrecada 0,36% e Milão sobe 0,44%. Por cá, a bolsa de Lisboa acompanha a tendência do resto da Europa, estando a valorizar 0,41%.

 O mercado monetário aponta para que o BCE mantenha as taxas de juro diretoras estáveis na próxima reunião de política monetária, agendada para dezembro.

Além disso, os participantes do mercado monetário especulam a possibilidade de um primeiro corte de juros diretores de 25 pontos base até junho do próximo ano.

 

Além disso, os investidores aguardam a divulgação dos números finais da inflação na Zona Euro em outubro. A estimativa rápida do Eurostat aponta para que a inflação tenha desacelerado a fundo de 4,3% para 2,9%.

17.11.2023

Otimismo nos mercados monetários transborda para a dívida. "Yield" portuguesa em mínimos de julho

Os juros aliviam de forma expressiva na Zona Euro, estando as "yields" das dívidas alemã e portuguesa a renovar mínimos do verão.

Este movimento ocorre numa altura em que o mercado monetário aponta para que o BCE mantenha as taxas de juro diretoras estáveis na próxima reunião de política monetária, agendada para dezembro.

Além disso, os participantes do mercado monetário especulam a possibilidade de um primeiro corte de juros diretores de 25 pontos base até junho do próximo ano.

Assim, a "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o mercado europeu – alivia 6,8 pontos base para 2,519%, renovando mínimos do final de agosto.

Por sua vez, os juros da dívida portuguesa, que vencem em 2033, subtraem 8,4 pontos base para 3,131, tendo caído para mínimos do final de julho.

A rendibilidade dos títulos espanhóis a 10 anos recua 7,5 pontos base para 3,508%.

A "yield" da dívida italiana com a mesma maturidade alivia 8,9 pontos base para 4,251%.

17.11.2023

Euro recua antes de serem conhecidos números da inflação

Economia da Zona Euro terá contraído 0,1% entre julho e setembro, face aos três meses anteriores, com Portugal a cair ainda mais.

O euro recua ligeiramente (-0,09%) para 1,0843 dólares, antes de serem conhecidos os dados da inflação na Zona Euro.          

Esta sexta-feira, 17 de novembro, o Eurostat divulga a leitura final do índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) em outubro na Zona Euro, que a par da inflação subjacente, serve como um importante indicador de evolução dos preços para o BCE. A taxa de inflação na Zona Euro desacelerou a fundo de 4,3% para 2,9% em outubro, segundo a estimativa rápida do gabinete europeu de estatística.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde  contra outras divisas – negoceia na linha de água (0,05%) para 104,40 pontos. 

17.11.2023

Ouro já soma mais de 2% no acumulado da semana

Os mais recentes dados macroeconómicos nos EUA, que dão sinais de que a economia está a perder energia, reforçaram as expectativas de que o ciclo de aperto monetário da Reserva Federal (Fed) norte-americana pode estar perto do fim, tendo colocado o ouro a caminho de uma semana de ganhos.

Durante a sessão desta sexta-feira, o metal amarelo valoriza 0,33% para 1.987,38 dólares por onça. No acumulado da semana, o metal precioso segue a subir mais de 2%, depois de ter perdido mais de 3% nos últimos 15 dias.

O número de pedidos de subsídio de desemprego, na semana que terminou a 4 de novembro, bateu em máximos de quase dois anos.

No que diz respeito a um possível corte nos juros diretores, o mercado de "swaps" aponta para uma probabilidade de apenas 30% de que tal acontece até março do próximo ano.

17.11.2023

Petróleo a caminho do maior ciclo de perdas desde maio

O petróleo regista ganhos ligeiros, depois do tombo desta quinta-feira, mas ainda não conseguiu inverter o caminho para uma quarta semana de perdas, o mais longo ciclo desde maio. 

O West Texas Intermediate – negociado em Nova Iorque – valoriza 0,22% para 73,06 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – sobe 0,13% para 77,52 dólares por barril.

Esta quinta-feira tanto o WTI como o Brent afundaram. Os EUA antecipam um aumento dos inventários numa altura em que o mercado parece caminhar para um excedente no primeiro trimestre de 2024, apesar do prolongamento do corte da oferta pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleoe seus aliados (OPEP+) e da redução adicional por parte da Arábia Saudita e da Rússia.

17.11.2023

Europa aponta para o verde antes dos dados da inflação. Alibaba pressiona Hong Kong

Os futuros sobre o principal índice europeu, Euro Stoxx 50, somam 0,4%, antes de serem conhecidos os dados da inflação na Zona Euro e numa altura em que o mercado do bloco está a reagir ao facto da grupo Alibaba ter cancelado o plano de colocar em bolsa o negócio da "cloud".

Esta sexta-feira, 17 de novembro, o Eurostat divulga a leitura final do índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) em outubro na Zona Euro, que a par da inflação subjacente, serve como um importante indicador de evolução dos preços para o BCE. A taxa de inflação na Zona Euro desacelerou a fundo de 4,3% para 2,9% em outubro, segundo a estimativa rápida do gabinete europeu de estatística. 

Na Ásia, Hong Kong derrapou 2,15%, pressionado sobretudo pelas ações do grupo chinês, que terminaram o dia a tombar quase 10% (9,85%). Já Xangai valorizou 0,11%.

O grupo Alibaba recuou nos planos de colocar em bolsa o negócio de "cloud", citando incertezas criadas pelas restrições impostas pelos Estados Unidos ao fornecimento de "chips" avançados (especialmente usados em inteligência artificial) a empresas chinesas. O anúncio levou as ações a afundaram cerca de 10% em Wall Street.

Pelo Japão, o Nikkei arrecadou 0,28% e o Topix subiu 0,95%. Na Coreia do Sul, o Kospi cedeu 0,74%.

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