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Ao minuto19.11.2024

Europa fecha no vermelho com investidores de olhos postos na Rússia

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

No final do mês há nova reunião da Fed e espera-se que, depois de uma pausa em junho, o banco central retome o ciclo de subida dos juros diretores.
Brendan McDermid/Reuters
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19.11.2024

Europa fecha no vermelho com investidores de olhos postos na Rússia

Os principais índices europeus fecharam a sessão de hoje em terreno negativo, com as atenções a virarem-se para o aumento das tensões entre a Rússia e a Ucrânia, naquela que é a mais recente escalada na guerra que já dura há quase três anos. Isto impulsionou as ações de empresas ligadas ao setor da defesa, mas pesou noutras, incluindo o turismo. 

O índice Stoxx 600 - de referência para o Velho Continente – recuou 0,45%, para os 500,60 pontos. 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX desvalorizou 0,67%, o holandês AEX registou perdas de 0,39%, o francês CAC-40 recuou 0,67%, o espanhol IBEX 35 perdeu 0,74% e o italiano FTSEMIB derrapou 1,28%. 

Os investidores optaram, durante a sessão, por uma mudança de estratégia que passou por uma maior aposta em ativos-refúgio, com os desenvolvimentos na Rússia a suscitarem preocupações.

Esta terça-feira, o Kremlin afirmou ter alargado as circunstâncias em que considerará a possibilidade de retaliação nuclear. Entretanto, o ministério da Defesa ucraniano afirmou que lançou seis mísseis balísticos de longo-alcance fabricados nos EUA contra a Rússia, o que contribuiu para aumentar as tensões entre o país liderado por Putin e o Ocidente. 

Entre os setores, a principal queda registou-se na banca, que perdeu 1,40%, seguido do turismo que desvalorizou 1,15%. Por outro lado, com a maior valorização esteve o imobiliário, que avançou 0,62%, enquanto a saúde registou ganhos de 0,56%. 

Quanto aos principais movimentos de mercado, a Siemens caiu 3,35% depois de analistas do Bank of America terem revisto em baixa o a recomendação da empresa - de "comprar" para "neutra" -, citando preocupações sobre a dinâmica de crescimento da empresa para o próximo ano e incertezas quanto à recuperação nos principais segmentos de negócios da Siemens. 

Também a Nestlé perdeu terreno depois de os investidores terem considerado a nova estratégia do gigante alimentar demasiado ambiciosa após um ano difícil. As ações da empresa caíram 1,94%. 

Já a BAE Systems, multinacional britânica que opera na área da defesa, avançou 1,39%, enquanto o setor da defesa ganhou tração com o aumento das tensões entre a Rússia e o Ocidente. 

19.11.2024

Juros aliviam em toda a linha com investidores avessos ao risco

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram em toda a linha esta terça-feira, num dia marcado pela queda generalizada dos principais índices do continente. Os investidores mantiveram-se, assim, com uma maior aversão ao risco, potenciada sobretudo pelo aumento das tensões entre a Rússia e o Ocidente. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviaram em 2,6 pontos base, para 2,777%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento caiu 2,7 pontos, para 3,039%. 
 
Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresceu em 2 pontos base, para 3,072%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviaram 3,4 pontos, para 2,334%. 
 
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuaram 2,3 pontos base para 4,440%. 

19.11.2024

Petróleo estabiliza com reinício da produção no campo petrolífero do Mar do Norte

Os preços do petróleo registam ligeiros avanços, enquanto os investidores pesam o reinício da produção no campo petrolífero Johan Sverdrup na Noruega contra preocupações de uma escalada na guerra entre a Ucrânia e a Rússia

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – avança 0,10% para os 69,23 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a valorizar 0,19% para os 73,44 dólares por barril. 

A Equinor, energética com sede na Noruega, retomou a produção parcial do campo petrolífero do Mar do Norte - o maior da Europa Ocidental - depois de uma falha de energia ter suspendido a produção de crude, o que teve repercussões nos preços do petróleo, que avançaram mais de 3% na segunda-feira. 

Os "traders" estão também a acompanhar a mais recente escalada de tensões entre a Rússia e a Ucrânia, numa guerra que se aproxima do seu terceiro ano. As forças ucranianas terão avançado esta madrugada com o seu primeiro ataque a uma região fronteiriça da Rússia, utilizando mísseis fornecidos pelo Ocidente. Em resposta, o presidente Vladimir Putin atualizou a doutrina nuclear do país, ao alargar as condições para a utilização de armas nucleares. 

Noutra nota, a Agência Internacional da Energia previu um potencial excedente de mais de 1 milhão de barris por dia no próximo ano, à medida que a procura chinesa continua a abrandar.  

Face a esta previsão, Zhou Mi, analista do Chaos Research Institute em Xangai, referiu à Bloomberg que "continuamos [a rever os preços do petróleo] em baixa a médio e longo prazo", ao qual acrescentou que "os aumentos de produção planeados pela OPEP+ e (...) a procura da China" aumentam a perspetiva de um excesso de oferta de crude em termos globais.  

No que toca ao Médio Oriente - região responsável pela produção de cerca de um terço do petróleo a nível global -, o Líbano e a milícia Hezbollah terão concordado com uma proposta dos EUA para um cessar-fogo com Israel, de acordo com um relatório da Reuters citado pela Bloomberg.  

19.11.2024

Ouro ganha com recuo do dólar e guerra na Ucrânia  

O ouro segue a valorizar esta terça-feira, enquanto os "traders" se afastam de ativos de risco com o mais recente escalar das tensões entre a Rússia e a Ucrânia. Também a desvalorização do dólar tem dado ímpeto ao metal amarelo. 

O ouro avança 0,54%, para os 2.625,93 dólares por onça.  

A recente perda do dólar deve-se, em grande parte, à retirada de mais-valias por parte de investidores, após a recuperação da "nota verde" na semana passada ter levado o dólar a atingir máximos de um ano. Esta desvalorização do dólar torna o ouro menos caro para compradores que detêm outras moedas, o que aumenta a atratividade do metal precioso. 

Ainda sobre os EUA, está previsto que vários funcionários da Reserva Federal (Fed) norte-americana falem esta semana, o que poderá dar mais informações sobre as trajetórias previstas para a redução das taxas diretoras.


Atualmente, os investidores apontam para uma probabilidade de 62% quanto a um corte de 25 pontos base em dezembro.

Também a recente escalada nas tensões entre a Rússia e a Ucrânia segue a impulsionar o metal amarelo, já que o ouro, que não paga juros e é visto como um ativo-refúgio, tem um bom desempenho em tempos de incerteza geopolítica e ambientes de taxas de juro baixas. 

"Pensamos que os relatórios (...) sobre a mudança da doutrina nuclear da Rússia, na sequência do primeiro ataque de mísseis de longo alcance da Ucrânia em território russo, levaram a alguns fluxos de refúgio no ouro", disse à Reuters Daniel Ghali, estratega de mercadorias da TD Securities.

19.11.2024

Dólar, libra e euro recuam. Iene avança enquanto ativo-refúgio 

O dólar está a ganhar força com as políticas da Reserva Federal, já o euro continua a negociar em mínimos de cinco anos face ao “green cash”. Mercado aponta para cenário de paridade.

O dólar segue a perder terreno enquanto os investidores aproveitam para retirar mais-valias, dada a forte valorização da "nota verde" nas últimas semanas.

O recente aumento das tensões entre a Rússia e a Ucrânia está a penalizar algumas divisas, incluindo a libra, enquanto os "traders" optam por apostar em ativos-refúgio, como o ouro e o iene. 

O Índice de dólar da Bloomberg – que mede a força da "nota verde" face às principais rivais – desvaloriza 0,05% para os 106,217 pontos. 

Face à moeda japonesa, o dólar perde 0,38%, para os 154,080 ienes. 

Por cá, o euro desliza 0,06%, para os 1,059 dólares. Já a libra recua ligeiramente e desvaloriza 0,04%, para os 1,267 dólares. 

Pondo de parte o aumento das tensões geopolíticas, vários analistas esperam que a libra ganhe força em relação ao euro. Os investidores esperam que a economia britânica sofra menos com o impacto adverso das políticas de Trump, visto que o presidente-eleito disse estar pronto para impor tarifas à China e à Zona Euro, pelo que o Reino Unido não deverá ser um ponto focal na política protecionista de Trump. 

19.11.2024

Wall Street negoceia no vermelho. Atenções viram-se para a Ucrânia

Wall Street arrancou a sessão desta terça-feira em terreno negativo. Esta queda nos principais índices deve-se, sobretudo, a uma recente escalada no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que está a reduzir o apetite pelo risco, com os investidores a virarem-se para ativos-refúgio.  

O S&P 500 recua 0,40% para os 5.870,20 pontos, enquanto o Nasdaq Composite perde 0,14% para 18.764,89 pontos. Já o Dow Jones desvaloriza 0,76% para 43.070,64 pontos. 

O recente escalar das tensões entre a Rússia e a Ucrânia vem depois de, alegadamente, Joe Biden ter anunciado que autorizava a Ucrânia a usar mísseis norte-americanos de longo-alcance em território russo. Como resposta, Vladimir Putin, presidente da Rússia, admitiu a possibilidade de vir a usar armas nucleares em território ucraniano, já que esta terça-feira, Putin atualizou e terá flexibilizado a doutrina nuclear russa, que estabelece um quadro de condições em que o presidente do país pode ordenar um ataque com uso do arsenal nuclear que dispõe. 

A pressionar o apetite dos investidores pelo risco estiveram também notícias de que as forças ucranianas terão efetuado o seu primeiro ataque a uma região fronteiriça da Rússia, utilizando mísseis fornecidos pelo Ocidente. 

Face a isto, os investidores têm apostado mais em ativos-refúgio, incluindo obrigações do Tesouro, ouro e o iene japonês. 

"As quedas (...) são lideradas pela Europa, e é isso que também está a fazer descer os [índices] dos EUA", disse à Reuters David Morrison, analista de mercado sénior da Trade Nation. 

Já Andrea Tueni do Saxo Bank, referiu à Bloomberg que, "de momento, a reação do mercado é contida". Acrescentou que os investidores "ainda estão num modo de esperar para ver". 

Entre os principais movimentos de mercado, destaque para algumas empresas do setor da defesa, incluindo a Lockheed Martin e a RTX Corp, que avançam, respetivamente, 0,88% e 0,46%.  

Por outro lado, a Palantir Technologies, empresa de software e serviços de informática, segue a perder 1,73%, depois de ter avançado mais de 50% desde que apresentou resultados trimestrais no dia 4 de novembro.

 

Entre as "big tech", a Nvidia sobe 1,98%, a Alphabet ganha 0,47%, enquanto a Meta e a Apple seguem praticamente inalteradas, com ganhos reduzidos. Já a Amazon perde 0,45% e a Microsoft desliza 0,69%. 

19.11.2024

Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses

A Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses, interrompendo um ciclo de cinco sessões consecutivas a descer no prazo intermédio e de oito sessões em queda no prazo mais longo.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 3,013%, continuou acima da taxa a seis meses (2,743%) e da taxa a 12 meses (2,448%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, subiu hoje 0,008 pontos para 2,743%, após ter caído na segunda-feira para um novo mínimo desde 30 de dezembro de 2022 (2,735%).

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a setembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,26% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representavam 33,37% e 25,46%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, subiu hoje para 2,448%, mais 0,016 pontos do que na segunda-feira, em que tinha atingido um novo mínimo desde 05 de outubro de 2022.

Já a Euribor a três meses subiu hoje pela segunda sessão consecutiva, para 3,013%, mais 0,009 pontos do que na sessão anterior e depois de na sexta-feira passada ter descido para 2,998%, um novo mínimo desde 28 de março de 2023.

A média da Euribor em outubro desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em setembro e com mais intensidade nos prazos mais curtos.

Em 17 de outubro, o BCE cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar "no bom caminho" e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

19.11.2024

Europa adensa perdas após Putin permitir uso alargado de armas nucleares

Os principais índices europeus estão a negociar em queda, depois de Vladimir Putin ter assinado um decreto que permite que ataques a território russo com mísseis possam justificar o uso de armas nucleares por Moscovo.

Esta decisão, juntamente com notícias que dão conta que a Ucrânia terá bombardeado solo russo com armas fabricadas nos Estados Unidos, uma permissão recentemente dada por Joe Biden, levou os índices europeus a agravar ainda mais as perdas e os juros da dívida a aliviar.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,76% para 499,02 pontos, com o setor automóvel a registar a maior quedas, de 2%, com outros setores a desvalorizarem mais de 1% como  a banca e o retalho.

Entre os principais movimentos de mercado, a Siemens recua 3,61%, depois de o Bank of America ter reduzido a recomendação para as ações da empresa para "neutral". Também o CaixaBank, detentor a 100% do BPI, perde 3,8% após ter divulgado o novo plano estratégico para o período 2025-2027.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 1,08%, o francês CAC-40 desvaloriza 1,3%, o italiano FTSEMIB recua 2%, o britânico FTSE 100 perde 0,36% e o espanhol IBEX 35 cai 1,35%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,83%.

19.11.2024

Juros aliviam na Zona Euro. Investidores aguardam declarações de membros do BCE

Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu estão a aliviar esta terça-feira, com os investidores a aguardarem declarações de vários membros do Banco Central Europeu. Ontem discursaram vários membros do BCE que alertaram para os riscos das políticas protecionistas de Trump para o crescimento da economia europeia. 

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recua 5,1 pontos base para 2,752%.


A rendibilidade da dívida espanhola cede 5,3 pontos base para 3,013%. Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, alivia 6 pontos base, para 2,308%. Já a rendibilidade da dívida francesa com a mesma maturidade recua 5,2 pontos base para 3,04%, enquanto a da italiana desce 4,2 pontos até 3,525%.

Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, aliviam 4,8 pontos base para 4,469%.

19.11.2024

Dólar inalterado à espera de nomeação de secretário de estado do Tesouro dos EUA

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar está a negociar praticamente inalterado face às principais divisas rivais, com índice do dólar da Bloomberg, que mede a força da moeda em relação às suas 10 principais concorrentes, está inalterado nos 106,282 pontos, após ter estado a desvalorizar durante a sessão asiática.

O euro perde 0,2% para 1,0577 dólares e a libra desce 0,14% para 1,266 dólares, enquanto a moeda norte-americana recua 0,54% para 153,82 ienes.

Os investidores têm aproveitado a incerteza em torno de quem será o secretário de estado do Tesouro norte-americano para realizarem mais-valias, dada a forte valorização da "nota verde" nas últimas semanas.

19.11.2024

Ouro em máximos de uma semana à boleia de dólar mais fraco

O ouro está a negociar em máximos de uma semana, sustentado por um dólar mais fraco, numa altura em que os investidores aguardam novas declarações de membros da Reserva Federal à procura de novas pistas sobre o futuro da política monetária na maior economia mundial.

Os dados que mostram uma maior robustez da economia, juntamente com um cenário futuro de tarifas mais altas e cortes de impostos têm levado o mercado a reduzir as expectativas de um corte de juros em dezembro, que se mantém, no entanto, acima de 50%.

O metal amarelo ganha 0,56% para 2.626,47 dólares por onça.

"Os movimentos mais recentes do mercado são em grande parte técnicos, influenciados por um dólar em níveis de sobrecompra", notou à Reuters Kyle Rodda, analista da Capital.com.

19.11.2024

Petróleo em queda após maior subida em mais de um mês

Em Vaca Muerta extrai-se crude não convencional: o “shale oil”.

Os preços do petróleo estão a negociar em queda esta terça-feira, interrompendo os ganhos de ontem, numa sessão impulsionada por uma interrupção da produção no campo petrolífero Joha Sverdrup na Noruega. Os investidores mantêm-se cautelosos com os receios de uma escalada da guerra na Ucrânia em foco.

A esta hora, o contrato com entrega para dezembro do West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – cede 0,19% para os 69,03 dólares por barril. Já o contrato de janeiro do Brent – de referência para o continente europeu – recua 0,14% para os 73,2 dólares por barril. Os dois índices registaram ontem a maior subida em cinco semanas.

Depois de uma subida motivada por uma interrupção na produção, os investidores estão a voltar atenções para os fundamentais, nomeadamente a procura pela China e o excesso de oferta no mercado.

A Agência Internacional da Energia prevê um excedente de mais de um milhão de barris por dia no próximo ano, à medida que a procura pela China continua a abrandar. Este valor poderá ser ainda maior caso a OPEP+ decidir voltar a aumentar a produção.

Ainda a centrar atenções, estão as tensões no Médio Oriente, depois de a Reuters ter noticiado que o Líbano e o Hezbollah concordaram com uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo com Israel. No entanto, um oficial norte-americano alertou que as negociações ainda estão a decorrer.

19.11.2024

Europa aponta para ganhos e Ásia recupera com investidores ainda a avaliarem efeito Trump

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em alta, depois de uma abertura da semana morna, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a subirem 0,21%.

Os investidores continuam a avaliar o possível impacto das políticas da Trump na economia do bloco europeu, bem como a digerirem uma série de intervenções de membros do Banco Central Europeu (BCE).

Na Ásia, os principais índices estão em alta a recuperarem das mais recentes perdas, numa altura de poucos catalisadores no mercado. Um dos maiores eventos da semana são os resultados da Nvidia, que serão conhecidos na quarta-feira.

Perante a falta de catalisadores no mercado, "o condutor dos preços dos ativos neste momento é a forma como a nova administração Trump irá afetar as condições económicas, o comércio internacional e a geopolítica global", explicou à Reuters Kyle Rodda, analista da Capital.com.

No Japão, o Nikkei soma 0,51% e o Topix valoriza 0,68%. Na Coreia do Sul, o Kospi sobe 0,12%. Na China, o Hang Seng, em Hong Kong, soma 0,32% e o Shanghai Composite avança 0,67%.

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