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Ao minuto18.04.2024

Contas acima do esperado animam bolsas europeias. Tecnológicas travam maiores ganhos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta quinta-feira.

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.
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18.04.2024

Contas acima do esperado animam bolsas europeias. Mas tecnológicas sofrem abanão

As bolsas europeias fecharam em ligeira alta, com o índice de referência Stoxx 600 a ser impulsionado pelos resultados sólidos de algumas cotadas de peso, mas com as tecnológicas a travarem maiores ganhos.

 

O Stoxx 600 fechou a somar 0,24%, para 499,70 pontos, depois de oscilar entre ganhos e perdas ao longo de toda a sessão.

 

O índice europeu de referência esteve a ser impulsionado sobretudo pelos títulos da banca e das "utilities" (água, luz, gás).

 

Já as tecnológicas pressionaram, à conta da incerteza quando a um possível corte dos juros diretores da Reserva Federal norte-americana já em junho – um cenário que parece agora mais afastado, depois de um aumento da inflação dos EUA em março. O Banco Central Europeu poderá fazê-lo em junho, mas também não há quaisquer certezas.

 

Os títulos ligados às tecnologias – um setor que recorre grandemente ao endividamento – acabam por ser sempre mais sensíveis a quaisquer notícias relacionadas com taxas de juro.

 

Entre os destaques do dia, a ABB ganhou terreno depois de rever em alta as suas perspetivas de rentabilidade para este ano – à conta das encomendas acima do esperado, lideradas pela procura por produtos de eletrificação, que ajudou a ofuscar o recuo na China.

 

Também a Danone fechou no verde, depois de anunciar vendas do primeiro trimestre acima das expectativas dos analistas. As vendas foram impulsionadas pela crescente procura por água engarrafada – um produto vedeta daquela que é uma reconhecida fabricante de iogurtes.

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax avançou 0,38%, o francês CAC-40 valorizou 0,52% e o britânico FTSE 100 subiu 0,37%, o espanhol IBEX 35 somou 1,23% e o italiano FTSEMIB pulou 0,74%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo marginal de 0,0012%.

18.04.2024

Juros agravam-se com maior apetite pelo risco

Os juros na Europa agravaram-se esta quinta-feira, num dia em que os investidores optaram por ativos de maior risco, como as ações.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, subiram 0,1 pontos base para 3,142%, os da dívida espanhola pularam 1,3 pontos para 3,312% e a rendibilidade da dívida italiana aumentou 1,4 pontos para 3,915%. 
 
A "yield" das bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, escalou 3,1 pontos base para 2,495%, enquanto os juros da dívida francesa se agravaram em 2,5 pontos para 3,002%. 


A influenciar poderá ter estado a leitura da inflação para a Europa, que registou um declínio, aumentando a expectativa de que o Banco Central Europeu dê início a um ciclo de corte dos seus juros diretores. 

Segundo o Eurostat, a taxa de inflação na Zona Euro abrandou de 2,6% para 2,4% em março. Na União Europeia, a variação hómologa do índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) desacelerou também duas décimas para 2,6%.  

18.04.2024

Perspetiva de juros elevados durante mais tempo dá força ao dólar

O dólar está a valorizar face a um cabaz de divisas rivais, depois de o presidente da Reserva Federal (Fed) Jerome Powell, ter sinalizado que os juros diretores deverão permanecer altos durante mais tempo do que o esperado. 

A nota verde avança 0,13% face ao euro para 0,9386. Além disso, segue em alta de 0,14% em relação ao iene, de 0,09% face ao franco suíço e de 0,02% frente à libra.

A impulsionar estiveram as declarações do presidente da Fed, que fez um alerta em relação à subida da inflação, afirmando que os juros deverão permanecer inalterados por mais tempo - o que esmorece a perspetiva de um corte da taxa diretora já em junho.

18.04.2024

Petróleo desvaloriza com aumento das reservas nos EUA

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

Os preços do petróleo voltaram a desvalorizar devido ao aumento das reservas norte-americanas de crude, que se encontram num máximo de 10 meses, e ao arrefecimento das tensões no Médio Oriente.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desvaloriza 0,10% para 82,61 dólares por barril, e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, recua 0,21% para 87,11 dólares por barril.

As reservas norte-americanas, segundo a agência da Informação sobre Energia (EIA), aumentaram em 2,7 milhões de barris na semana passada, para 460 milhões de barris. O volume ficou acima do esperado, uma vez que as previsões dos analistas indicavam um aumento dos stocks de "ouro negro" de apenas 1,4 milhões de barris.

"O relatório da EIA de ontem não foi otimista, o que, a par do arrefecimento do risco geopolítico, explica em parte a diminuição do preço", afirma Giovanni Staunovo, analista de "commodities" do UBS, à Bloomberg.

Mesmo assim, os preços do crude, quando comparados com o início do ano, já registam ganhos de dois dígitos, impulsionados pela decisão da OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados) de apertar um pouco mais a torneira e pelas tensões no Médio Oriente e entre a Rússia e a Ucrânia.

18.04.2024

Ouro avança à boleia de uma Reserva Federal mais "hawkish"

Os preços do ouro estão a valorizar, com a perspetiva de que os juros diretores da Reserva Federal norte-americana (Fed) se vão manter altos por mais tempo, o que deixou os investidores mais cautelosos e a apostar em ativos seguros.

O ouro valoriza 0,62% para 2.375,67 dólares por onça.

O presidente da Fed, Jerome Powell, disse que é provável que os juros continuem altos por mais tempo, depois de a inflação ter avançado inesperadamente no mês de março no país.

"É apropriado deixar que a política [monetária] faça o seu trabalho durante mais tempo", disse, reafirmando o compromisso do banco central dos Estados Unidos em trazer a inflação para os 2%.

Noutros metais, o paládio ganha 1,24%, enquanto a platina cede 0,44%.

18.04.2024

Wall Street abre mista, com fabricantes de chips em alta

Os principais índices em Wall Street abriram mistos nos primeiros minutos de negociação desta quarta-feira, com os investidores a avaliarem os bons resultados trimestrais das empresas e dados económicos que reforçam a ideia de que a Reserva Federal norte-americana pode não cortar os juros tão cedo como inicialmente esperado.

O S&P 500, referência para a região, soma 0,06% para 5.025,12 pontos, o industrial Dow Jones avança 0,31% para 37.870,38 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite perde 0,05% para 15.675,16 pontos.

As fabricantes de semi-condutores estão em destaque, com a Micron Technology a ganhar 0,43% - a gigante vai receber 6,1 mil milhões de dólares em apoios do Departamento do Comércio para ajudar a financiar fábricas nacionais.

Em sentido contrário, a Tesla perde 3,56% devido ao facto de o Deutsche Bank ter reduzido as ações motivado pela probabilidade de a empresa adiar os planos para produzir o seu Modelo 2, e no mesmo dia em que a fabricante ter anunciado que não vai renovar o contrato com 300 trabalhadores na Alemanha.

18.04.2024

Europa ganha com resultados trimestrais em foco

As bolsas europeias abriram em terreno positivo, num dia em que os investidores digerem os resultados positivos do primeiro trimestre de uma série de empresas, que está a ofuscar a perspetiva de que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos vai manter os juros em níveis elevados durante mais tempo.

O Stoxx 600, referência para a região, valoriza 0,24% para 499,73 pontos, com o setor das "utilities" (água, luz e gás) a liderar as subidas (1,2%).

Entre as principais movimentações, a Danone ganha 1,64% para 59,5 euros, depois de as vendas no primeiro trimestre terem superados as expectativas dos analistas. As receitas da empresa subiram 4,1% para 6,79 mil milhões de euros entre janeiro e março.

A ABB soma 4,06% para 44,06 francos suíços, após ter subido as perspetivas para os lucros para este ano, apesar da queda da procura pela China. Já a ASML valoriza 0,76% para 858,9 euros, impulsionada pelo entusiasmo em torno do setor dos semicondutores, que se instalou após a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC) ter reportado o primeiro aumento dos lucros anuais.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax30 sobe 0,17%, o francês CAC-40 cresce 0,48%, o espanhol Ibex 35 soma 0,57%, o britânico FTSE Mib ganha 0,53%, o italiano FTSE Mib valoriza 0,11% e o AEX, em Amesterdão, regista uma subida de 0,21%.

18.04.2024

Maior procura por obrigações dita alívio dos juros na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta quinta-feira, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores em obrigações.

A descida das "yields" observa-se numa altura em que o mercado está a reavaliar as perspetivas sobre os cortes dos bancos centrais.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos cede 3,5 pontos base para 3,106% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, desce 2,7 pontos para 2,436%

A rendibilidade da dívida soberana italiana alivia 4,5 pontos base para 3,856%, a da dívida francesa recua 3,4 pontos para 2,944% e a da dívida espanhola desce 3,4 pontos para 3,264%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, também a dez anos, cede 4,7 pontos base para 4,213%.

18.04.2024

Euro ganha face ao dólar

O euro está a subir face à divisa norte-americana, que perdeu robustez após alertas dos ministros das Finanças do G7.

A moeda da Zona Euro valoriza 0,04% para 1,0677 dólares. Além de estar a beneficiar da queda da nota verde, a subida do euro observa-se um dia após Christine Lagarde, presidente do BCE, ter referido que há sinais claros de uma recuperação económica na região.

O dólar está também a perder 0,06% frente ao iene, 0,15% perante a libra e 0,22% face ao franco suíço.

Os ministros das Finanças dos EUA, Japão e Coreia do Sul afirmaram ontem que a volatilidade excessiva no mercado cambial não é positiva para a economia, tendo as três economias concordado em estar atentos a esta movimentação. E isso 

18.04.2024

Ouro recupera com dólar mais fraco

Os preços do ouro estão a valorizar, recuperando da queda de ontem à boleia de sinais de que a Reserva Federal (Fed) vai manter os juros em níveis elevados durante mais tempo.

A subida de hoje é, em parte, impulsionada pelos riscos de uma escalada de tensões no Médio Oriente, que voltou a estar no foco dos investidores, e pela fraqueza da nota verde. Isto porque, sendo cotado em dólares, o ouro torna-se mais atrativo para quem negoceia com outras moedas quando a divisa desliza.

O ouro valoriza 0,62% para 2.375,73 dólares por onça.

Apesar de a perspetiva de uma política monetária restritiva durante mais tempo ser, geralmente, um fator que penaliza o metal amarelo, as tensões geopolíticas e o aumento da procura por parte dos bancos centrais e dos consumidores chineses têm-se sobreposto. Desde o início do ano, o ouro já subiu mais de 15%.

Noutros metais, o paládio ganha 1,07%, enquanto a platina cede 0,18%.

18.04.2024

Petróleo recupera terreno após queda à boleia de menor procura

Depois de uma desvalorização à boleia de um aumento das reservas de crude nos Estados Unidos, os preços do petróleo estão a subir.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 0,12% para 82,79 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, soma 0,22% para 87,48 dólares por barril.

Os preços do "ouro negro" mostram, assim, uma maior estabilidade, depois de a agência norte-americana de Informação sobre Energia ter divulgado ontem que as reservas de petróleo aumentaram em 2,7 milhões de barris na semana passada, para um total de 460 milhões de barris. Os números superaram as previsões dos analistas, que previam um incremento de apenas 1,4 milhões, alimentando os receios de uma menor procura pela matéria-prima a nível global. 

O petróleo acumula ganhos de dois dígitos desde o início deste ano, sendo a subida sustentada, em parte, pelos riscos do conflito no Médio Oriente e entre a Rússia e a Ucrânia, assim como pelos cortes do fornecimento por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+). 


18.04.2024

Europa aponta para ganhos e Ásia fecha pintada de verde

As bolsas europeias apontam para um arranque em terreno positivo, dando continuidade ao otimismo vivido ontem à boleia de resultados trimestrais animadores.

Além das "earnings season", também as declarações de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE) contribuem para um maior apetite pelo risco. A responsável afirmou que a economia na Zona Euro está a "recuperar" e que há "sinais claros" dessa recuperação. 

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,3%.

Na Ásia, a sessão encerrou com ganhos, com os investidores a digerirem as contas da TSMC e as perspetivas para a política monetária. Isto numa altura em que o mercado admite a possibilidade de a Fed começar a cortar os juros mais tarde do que o previsto.

A Taiwan Semiconductor Manufacturing Company registou a primeira subida anual dos lucros, impulsionada por uma forte procura por semicondutores ligados à inteligência artificial. A empresa terminou o primeiro trimestre com lucros de 225,5 mil milhões de dólares de Taiwan (cerca de 6,5 mil milhões de euros), o que se traduz num crescimento de 9% face ao mesmo período do ano anterior. 

As ações da gigante de semicondutores encerraram inalteradas nos 804 dólares de Taiwan, mas ajudaram a animar o sentimento em torno do setor dos "chips".

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, subiu 1,13% e o Shanghai Composite valorizou 0,38%. 

No Japão, o Nikkei ganhou 0,4% e o Topix avançou 0,54%. Já na Coreia do Sul, o Kospi escalou 2,2%.


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