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Ao minuto07.09.2023

Europa cede com pressão das tecnológicas

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Reuters
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07.09.2023

Bolsas europeias cedem com pressão das tecnológicas 1043281

Netflix e Tesla abrem a época de contas das “tech” na quinta-feira.

A Europa terminou a sessão de quinta-feira a ceder pelo sétimo dia consecutivo, a mais longa série de quedas desde fevereiro de 2018.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 desvalorizou 0,14% para 453,67 pontos e, desta vez, foi a tecnologia a liderar as perdas, tendo recuado 1,96%.

A ASML foi a cotada do índice que mais pesou, depois de a China ter dito que pretende alargar a proibição do uso de iPhones da Apple a agências apoiadas pelo governo e empresas estatais. Além disso, a STMicroelectronics, a Infineon Technologies e a Nordic Semiconductor também foram afetadas pelas notícias. 

O luxo também cedeu, ainda pressionado pela Richemont - que revelou que a inflação está a começar a impactar a procura. A Kering e a LVMH foram as que mais perderam. 

Entre as principais praças europeias, Madrid recuou 0,05%, enquanto Frankfurt perdeu 0,14%. Já Amesterdão recuou 0,77%, Milão perdeu 0,20% e a bolsa de Lisboa acompanhou a tendência e deslizou 0,29%.

Em sentido contrário estiveram Paris e Londres, valorizando 0,03% e 0,21%, respetivamente.

07.09.2023

Juros aliviam em dia de aversão ao risco

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram esta quinta-feira, numa altura em que os investidores optam pelas obrigações, ativos que supõem um risco menor, em vez das ações. 

A "yield" dos juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos aliviou 5,1 pontos base para 3,318%, enquanto a das Bunds alemãs, referência para a região, recuou 4,2 pontos base para 2,609%.

Os juros da dívida soberana italiana com o mesmo vencimento desceram 6,1 pontos base para 4,336%, a rendibilidade da dívida espanhola desceu 5,6 pontos base para 3,644% e os juros da dívida francesa também a dez anos reciaram 4,6 pontos base para 3,135%.

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica a dez anos cederam 7,9 pontos base para 4,448%.

07.09.2023

Autoridades japonesas impulsionam iene face ao dólar

O iene soma 0,41% para 0,0068 dólares, num dia em que as autoridades japonesas voltaram a frisar que estão a acompanhar os movimentos do mercado cambial, em especial a queda da moeda nipónica.

Junko Nakagawa, membro do "board" do Banco do Japão (BoJ), garantiu que a instituição está a acompanhar de perto o mercado cambial e a agir, de forma estreita, com o governo.

Ontem, o vice-ministro das Finanças para os Assuntos Internacionais destacou que o Executivo está atento aos movimentos especulativos do mercado e pronto para agir, se for necessário.

O euro, por seu lado, segue a desvalorizar 0,22% para 1,0700 dólares.

Já o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – ganha 0,11% para 104,98 pontos.

07.09.2023

Ouro sobe, mas pouco. Fed no radar

O metal amarelo segue com ganhos marginais, numa altura em que os investidores digerem os mais recentes dados económicos e um movimentado calendário de discursos por parte de resposáveis da Reserva Federal (Fed) norte-americana para tentarem obter pistas sobre o rumo dos juros diretores nos EUA.

 

O ouro a pronto (spot) segue a subir 0,11% para 1.920,20 dólares por onça no mercado londrino de metais (LME).

 

Já no mercado nova-iorquino (Comex) os futuros do ouro valorizam 0,10% para 1.918,18 dólares por onça.

 

Na sessão de onten, os preços do metal precioso perderam terreno, fechando nos valores mais baixos desde 25 de agosto, depois de os robustos dados económicos nos Estados Unidos terem reforçado a perspetiva de que a Fed vai manter os juros de referência elevados durante mais algum tempo – o que anima o dólar.

 

O ouro, além de não remunerar juros, é denominado na nota verde – pelo que, quando o dólar valoriza, o metal amarelo fica menos atrativo como investimento para quem negoceia com outras moedas.

07.09.2023

Petróleo faz pausa mas continua em máximos de novembro

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em ligeira baixa nos principais mercados internacionais, fazendo assim uma pausa no "rally" dos últimos dias, mas continuando a transacionar em torno dos máximos de novembro do ano passado.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a ceder 0,05% para 87,50 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,14% para 90,47 dólares.

 

O recuo de hoje deve-se, sobretudo, aos receios de uma menor procura por parte da China, devido às suas perspetivas económicas incertas, o que ofusca o ânimo trazido pela continuação dos cortes unilaterais de oferta por parte da Arábia Saudita e Rússia, que se juntam aos já acordados no âmbito da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+).

07.09.2023

Dados do emprego colocam investidores em Wall Street em modo "risk-off"

Netflix e Tesla abrem a época de contas das “tech” na quinta-feira.

Wall Street abriu a negociar no vermelho, numa altura em que os investidores vão reagindo a dados do emprego abaixo do esperado e que vão gerando preocupações de que a inflação nos Estados Unidos pode ser mais persistente do que o esperado.

Ainda a centrar atenções deverão estar discursos de membros da Reserva Federal, que têm direitos de voto na próxima reunião, ao longo do dia. Entre eles estão o presidente da Fed de Philadelphia, Patrick Harker e o responsável da Fed de Nova Iorque e vice-presidente do banco central, John Williams.

O industrial Dow Jones desliza 0,02% para 34.436,10 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 (S&P 500) desvaloriza 0,77% para 4.431,18 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite perde 1,62% para 13.647,25 pontos, estando a registar perdas pelo quarto dia consecutivo.

A Apple perde mais de 5% e continua a ser penalizada por um anúncio do governo chinês de que os funcionários não deverão usar iPhones. Esta terça-feira a Bloomberg noticiou que a China estará a pensar aumentar este impedimento a agências e empresas estatais.

"Dados os dados, a Fed deverá realizar uma pausa 'hawkish' na próxima reunião", disse à CNBC o analista Jeffrey Roach da LPL Financial, acrescentando que "os dados não convincentes o suficiente para estabelecer uma expectativa relativamente às próximas reuniões" de política monetária.

07.09.2023

Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses, face a quarta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,078%, mais 0,027 pontos que na quarta-feira, depois de ter atingido, em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008 (4,193%).

Segundo dados referentes a julho de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 39,4% do "stock" de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 35,1% e 23,0%, respetivamente.

No prazo a seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, subiu hoje para 3,938%, mais 0,009 pontos face a quarta-feira, mas ainda abaixo dos 3,987% registados em 31 de agosto, um máximo desde novembro de 2008.

Por sua vez, a Euribor a três meses avançou 0,004 pontos face à véspera, ao ser fixada em 3,799%, contra um máximo de 3,826% em 23 de agosto deste ano.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona sessão consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 15 de junho e 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 14 de setembro.

Lusa

07.09.2023

Europa maioritariamente no vermelho com foco em dados económicos

Os principais índices europeus estão a negociar no vermelho e a caminho do sétimo dia consecutivo de perdas, a mais longa série desde 2018. A influenciar a negociação estão dados da produção industrial na Alemanha, que registaram uma queda pelo terceiro mês consecutivo, voltando a colocar em cima da mesa a possibilidade de uma recessão na maior economia europeia.

O índice de referência da região, Stoxx 600, desce 0,21% para 453,33 pontos, com quase todos os setores no vermelho. A registar a maior queda está o setor mineiro que perde mais de 1%.

Os investidores viram-se agora para dados do PIB e do emprego na Zona Euro, que deverão dar pistas sobre qual o caminho a seguir pelo Banco Central Europeu na próxima reunião de política monetária.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,1%, o italiano FTSEMIB recua 0,07%, o britânico FTSE 100 perde 0,52% e o espanhol IBEX 35 desliza 0,07%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,52%.

Já o francês CAC-40 valoriza 0,07% e em Lisboa o PSI sobe 0,27%.

07.09.2023

Procura por ativos com menos risco levam juros da Zona Euro a aliviar

Os juros das dívidas soberanas estão a aliviar esta quinta-feira, numa altura em que vigora um ambiente de "risk-off" nos mercados e os investidores se vão virando para ativos que comportam menores riscos como as obrigações.

A "yield" dos juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos alivia 1,9 pontos base para 3,350%, enquanto a das Bunds alemãs, referência para a região, recua 2,3 pontos base para 2,627%.

Os juros da dívida soberana italiana com o mesmo prazo descem 3,3 pontos base para 4,363%, a rendibilidade da dívida espanhola decresce 2,7 pontos base para 3,673% e os juros da dívida francesa também a dez anos recuam 2,9 pontos base para 3,153%.

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica a dez anos aliviam 4,9 pontos base para 4,478%.

07.09.2023

Dólar valoriza e caminha para o terceiro dia de ganhos

O dólar está a valorizar pelo terceiro dia consecutivo, com a resiliência da economia norte-americana a apontar para uma manutenção da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal em terreno restritivo.

O dólar sobe 0,11% para 0,9332 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – cresce 0,08% para 104,9430 pontos.

"Os dados da inflação na próxima semana vai determinar se a moeda norte-americana já atingiu um pico", disse à Bloomberg David Forrester, analista do Credit Agricole, acrescentando que "os dados dos serviços não obrigam a ação da Fed no curto prazo, por isso o mercado continua a incorporar nos preços taxas de juro elevadas durante mais tempo do que um incremento em setembro".

07.09.2023

Ouro interrompe queda e avança

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

O ouro está a valorizar, depois de ter negociado ontem no vermelho, após terem sido conhecidos dados nos Estados Unidos acima do esperado que relançaram receios de que as taxas de juro diretoras da Fed possam permanecer elevadas durante mais tempo do que era perspetivado pelo mercado.

O metal amarelo sobe 0,15% para 1.919,35 dólares por onça.

Após ter sido conhecida a atividade nos serviços os investidores estimam agora em mais de 50% que haja uma subida de juros por parte da Reserva Federal na reunião de política monetária de novembro. No início do mês o mesmo número era menos de 40%.

07.09.2023

Petróleo interrompe ganhos. Brent segue acima dos 90 dólares

O petróleo está a desvalorizar, depois de ter registado a mais longa série de ganhos em mais de quatro anos, potenciada por anúncios por parte da Arábia Saudita e Rússia - ambos líderes "de facto" da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) - de que iriam manter os cortes no fornecimento até ao final de 2023.

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – perde 0,31% para 90,32 dólares por barril. O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – recua 0,37% para 87,22 dólares por barril.

O mercado aguarda esta quinta-feira a divulgação dos inventários de crude oficiais nos Estados Unidos, publicados pela Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original).

Já esta quarta-feira os números da associação comercial American Petroleum Institute (API) mostram que os inventários de crude caíram em 5,5 milhões de barris na última semana, segundo a Bloomberg, que cita fontes conhecedoras do assunto.

07.09.2023

Europa aponta novamente para o vermelho. Ásia tem terceiro dia de perdas

Depois do índice de referência europeu ter encerrado esta quarta-feira no vermelho pelo sexto dia consecutivo, os futuros apontam para uma abertura novamente negativa. A influenciar a negociação estará a possibilidade de que os bancos centrais possam manter as taxas de juro elevadas durante mais tempo do que era esperado, devido à persistente inflação, ainda acima da meta de 2%.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 recuam 0,3%.

Esta quarta-feira foi publicado o Livro Bege da Fed - que é divulgado duas semanas antes de os responsáveis da Fed tomarem nova decisão quanto à política monetária do país - que deu conta de um abrandamento dos números do mercado de trabalho entre julho e agosto e que muitas empresas estimam que o crescimento salarial desacelere acentuadamente a curto prazo.

No entanto, estas boas notícias foram ofuscadas pelos mais recentes indicadores económicos dos EUA apontarem para uma economia resiliente.

Na Ásia, as praças pintaram-se também de vermelho, numa sessão em que o dólar valorizou e as empresas do setor imobiliário registaram uma forte correção, depois dos ganhos registados na terça-feira.

Já a tecnologia foi o setor que teve a pior prestação, penalizado pela possibilidade de juros mais altos nos Estados Unidos durante mais tempo.

Os investidores estiveram também a avaliar dados sobre as exportações na China, cuja queda foi menor em agosto, sinalizando que o pior pode já ter passado para a segunda maior economia mundial. Ainda assim, é necessário voltar a ganhar a confiança do mercado, dado que muitos fundos de investimento inverterem as perspetivas para a economia chinesa que tinham divulgado no período pós-covid.

Pela China, Xangai perdeu 0,9%, no Japão, o Topix e o Nikkei deslizaram 0,1%. Na Coreia do Sul, o Kospi recuou 0,7%. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 1,18%.

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