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Stoxx 600 a caminho do melhor mês desde janeiro. Ações da Team17 em "game over"
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.
Stoxx 600 a caminho do melhor mês desde janeiro. Ações da Team17 em "game over"
A Europa terminou a sessão desta sexta-feira em terreno positivo, encerrando uma segunda semana de ganhos, com os investidores atentos aos bancos centrais.
O "benchmark" europeu Stoxx 600 avançou 0,33% para 459,98 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência do bloco produtos químicos e o retalho ocuparam o leme dos ganhos.
O índice está prestes a encerrar novembro, como o melhor mês desde janeiro.
Entre as principais praças europeias, Madrid somou 0,34%, Frankfurt ganhou 0,22% e Paris valorizou 0,20%.
Amesterdão somou 0,44% , Milão subiu 0,67% e Londres valorizou muito ligeiramente (0,06%). Por cá, a bolsa de Lisboa seguiu a tendência do resto da Europa e ganhou 0,34%.
Os bancos centrais e a política orçamental alemã dominaram o sentimento. Por um lado, o mercado aponta para que a Fed comece a aliviar a política monetária no próximo ano. Por outro, esta sexta-feira, a presidente do BCE, Christine Lagarde, deixou claro que o tempo pode ser de observação depois de um longo período de subida dos juros, sendo que será esta observação do impacto da política monetária restritiva, que ditará o futuro dos juros diretores.
Os investidores estiveram atentos ao desempenho dos títulos da Team17, que tombaram 42,18%, depois da criadora de videojogos ter reconhecido que o desempenho dos títulos não está a correr tão bem como o esperado.
Alemanha destapa "debt ceiling" e juros agravam-se na Zona Euro e nos EUA
Os juros agravaram-se na Zona Euro e seguem a mesma tendência nos EUA, numa altura em que os investidores estão atentos à política orçamental alemã.
O Ministério das Finanças do país anunciou esta quinta-feira que vai apresentar um orçamento suplementar que suspende o tecto de endividamento do governo.
A decisão surgiu depois de a Justiça alemã ter chumbado a realocação de fundos destinados a apoios financeiros devido à covid-19 para projetos ambientais.
Assim, a "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o mercado europeu – somou 2,6 pontos base para 2,641%.
Os juros da dívida portuguesa, que vence em 2033, cresceram 1,3 pontos base para 3,260%.
A rendibilidade dos títulos espanhóis com a mesma maturidade somou 1,4 pontos base para 3,630%.
A "yield" da dívida italiana a 10 anos agravou-se 0,4 pontos base para 4,386%.
Euro sobe face ao dólar com mercado de olhos postos nos bancos centrais
O euro valoriza 0,32% para 1,0938 dólares, apesar de esta sexta-feira a presidente do BCE, Christine Lagarde ter afirmado que o banco central tem agora tempo para ponderar depois de uma série de subidas das taxas de juro para combater a inflação.
"Já fizemos muito", disse Lagarde, citada pela Bloomberg. Depois de o banco central "ter utilizado uma quantidade de medidas, já podemos observar com muita atenção as componentes da nossa vida, como os salários, os lucros, a fiscalidade, os desenvolvimentos geopolíticos e certamente a forma como as nossas medidas estão a ter impacto".
Esta observação irá de acordo com a presidente do BCE determinar o tempo em que os juros se manterão em terreno restritivo e se voltarão a subir ou a descer.
Do outro lado do par, o dólar está a ser pressionado pela expectativa do mercado de que a Fed comece a cortar os juros diretores já no próximo ano.
Além do euro, o dólar está também a cair face a um cabaz de várias divisas, como é patente através do índice do dólar da Bloomberg – (que faz esta medição) – o qual recua 0,51% para 103,385 pontos.
Petróleo negoceia de forma mista entre neblina trazida pela OPEP+
O petróleo negoceia de forma mista, numa altura em que reina uma profunda incerteza sobre o futuro da produção de crude, depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) ter adiado a próxima reunião de 26 de novembro para dia 30 de novembro.
O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque - recua 0,71% para 76,55 dólares por onça.
Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 0,33% para 81,69 dólares por barril.
A Arábia Saudita, líder "de facto" da OPEP+, e os seus aliados estarão a negociar as quotas de produção para os países africanos e é daí que deverá vir o impasse, indica a Bloomberg.
Os preços do crude têm retomado as perdas mensais. Desde finais de setembro que os preços já caíram cerca de 16%. Em causa estará o aumento do fornecimento de países fora da OPEP+, o aumento dos "stocks" de crude nos Estados Unidos e a redução do risco derivado do conflito no Médio Oriente, uma vez que parece estar circunscrito aos territórios palestiniano e israelita.
Ao mesmo tempo, as últimas previsões da Agência Internacional de Energia apontam para um excedente no mercado nos primeiros meses do próximo ano.
Ouro a caminho da segunda semana de ganhos
O ouro caminha para uma segunda semana de ganhos, numa altura em que os investidores antecipam um alívio na política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana já a partir do próximo ano.
O mais recente índice de gestores de compras para os EUA revela que a indústria voltou a contrair, enquanto o setor dos serviços registou um aumento acima do esperado em outubro.
O metal amarelo soma 0,34% para 1.999,02 dólares por onça. A expectativa de cortes nos juros diretores impulsiona o ouro por dois motivos: o primeiro pela redução da competitividade, já que o metal precioso não remunera em juros.
O segundo motivo prende-se com o facto de o alívio da política monetária poder levar a um recuo do dólar, divisa denominadora de várias matérias-primas, incluindo o ouro, tornando o investimento mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.
Wall Street mista, atenta à dívida alemã. Nvidia em queda com adiamento de planos
Wall Street começou o dia de forma mista, numa altura em que os juros da dívida norte-americana em várias maturidades se agravam, estando a "yield" das "treasuries" a 10 anos a negociar perto da fasquia dos 4,5%.
O Standard & Poor's 500 (S&P 500) negoceia na linha de água (-0,04%) para 4.554,44 pontos, estando a caminho da quarta semana consecutiva de ganhos.
Já o industrial Dow Jones sobe 0,14% para 35.323,45 pontos e o Nasdaq Composite cede 0,20% para 14.237,29 pontos.
No mercado da dívida, a a rendibilidade dos títulos dos EUA que vencem em 2033 soma 6,8 pontos base para 4,472%.
O agravamento dos juros pode ser explicado pelo que "aconteceu ontem na Alemanha", refere Andrew Brenner da NatAlliance Securities.
"Uma decisão judicial está a levar a Alemanha a suspender o seu tecto do endividamento, o que levou a um agravamento dos juros da dívida alemã a 10 anos". Além disso, "os juros de outras dívidas europeias e dos EUA subiram", especificou o especialista em declarações à Bloomberg.
Paralelamente, o mercado aguarda novas emissões de "treasuries" que deverão arrancar na próxima semana, o que também está a ajudar a pressionar o preço das obrigações.
Numa altura, em que os investidores apontam para que o pico das taxas de juro já tenha sido alcançado, a migração para as ações já começou, e ao ritmo mais rápido em quase dois anos, segundo a informação avançada pelo Bank of America e citada pela agência de informação.
Os fundos sobre ações a nível global viram entrar 40 mil milhões de dólares nas últimas duas semanas que terminaram a 21 de novembro, algo que não acontecia desde fevereiro do ano passado.
No mercado acionista, os investidores estão atentos aos títulos da Nvidia, que caem 0,69%, após a Reuters ter noticiado que a empresa informou os clientes na China que vai adiar o lançamento de um semicondutor destinado ao setor da inteligência artificial para o primeiro trimestre do próximo ano.
As ações Tesla valorizam 0,47%%, no mesmo dia em que a concorrente BYD anunciou cortes de preços em determinados modelos e numa altura em que a empresa enfrenta uma greve na Suécia.
Esta sexta-feira, um dia depois do dia de Ação de Graças, as negociações no mercado acionista terminam às 18 horas de Lisboa. Já o mercado "spot" de dívida tem a recomendação de fechar às 19 horas.
Europa mista à espera de ouvir Lagarde
Os principais índices europeus estão a negociar mistos, sem tendência definida, mas caminham, ainda assim, para a segunda semana de ganhos consecutiva.
A sessão deverá ser de menor volume de negociação, uma vez que, depois de um dia de feriado nos Estados Unidos, a sessão terá hoje menos três horas.
O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,13% para 457,87 pontos, depois de ontem ter encerrado em máximos de mais de dois meses. Novembro está em vias de ser o melhor mês desde janeiro.
Entre os movimentos de mercado, a britânica BASF soma mais de 1,5%, depois de a Bloomberg ter avançado que a Abu Dhabi National Oil está a explorar uma potencial aquisição da Wintershall Dea, na qual a BASF detém uma participação maioritária.
Os investidores aguardam agora um discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, à espera de mais pistas sobre o futuro da política monetária.
O governador do Banco Central da Áustria e membro do BCE afirmou que atribui a mesma probabilidade de um corte das taxas de juro, ou uma nova subida de juros, no segundo trimestre do próximo ano.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o francês CAC-40 avança 0,03% e em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,1%.
Do lado das perdas, o alemão Dax cede 0,12%, o italiano FTSEMIB recua 0,11%, o britânico FTSE 100 perde 0,41% e o espanhol IBEX 35 está inalterado.
Juros agravam-se na Zona Euro
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta sexta-feira, enquanto os investidores aguardam um discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, à espera de mais pistas sobre o futuro da política monetária.
O governador do Banco Central da Áustria e membro do BCE afirmou que atribui a mesma probabilidade de um corte das taxas de juro, ou uma nova subida de juros, no segundo trimestre do próximo ano.
Os juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 3,8 pontos base para 3,285%. A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, avança 3,9 pontos base para 2,653%.
A rendibilidade da dívida espanhola cresce 3,5 pontos base para 3,651%, os juros da dívida italiana somam 3,1 pontos base para 4,412% e os juros da dívida francesa avançam 3,7 pontos base para 3,218%.
Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravam-se 6,4 pontos base para 4,313%.
Dólar recua face a divisas rivais
O dólar está a recuar, com os investidores focados na possibilidade de as taxas de juro diretoras já terem atingido o pico. Ao mesmo tempo, o iene valoriza depois de a inflação subjacente ter acelerado, evidenciando a possibilidade de o Banco do Japão poder vir a retirar as medidas de estímulo monetário.
O dólar cede 0,11% para 0,916 euros e negocia praticamente inalterado face à divisa nipónica, nos 149,5 ienes.
Já o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras 10 divisas rivais – cai 0,2% para 103,707 pontos.
O mercado cambial deverá continuar a registar um menor volume de negociação dado que, depois de um dia de feriado nos Estados Unidos, a sessão de hoje em Wall Street menos três horas.
Ouro a caminho de ganhos pela segunda semana consecutiva
O ouro está a valorizar ligeiramente e a caminho de ganhos na semana pela segunda sessão consecutiva, sustentado por uma queda do dólar, numa altura em que o mercado espera que os bancos centrais já tenham terminado o ciclo de subida das taxas de juro.
Taxas de juro de referência mais baixas são positivas para o ouro, uma vez que o metal não rende juros, ao passo que um dólar mais fraco torna o metal menos dispendioso para quem compra com moeda estrangeira.
O metal amarelo avança 0,06% para 1.993,51 dólares por onça.
Preços do petróleo seguem pressionados por adiamento da reunião da OPEP+
Os preços do petróleo seguem a negociar em queda nos mercados internacionais depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) ter anunciado que foi forçada a adiar uma reunião, marcada para este domingo, devido a uma disputa sobre as quotas de produção entre os membros.
Este anúncio está a gerar elevada incerteza sobre aa política de produção do grupo para 2024.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, perde 0,87% para 76,43 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, está inalterado nos 81,42 dólares por barril.
A Arábia Saudita, líder "de facto" da OPEP+, e os seus aliados estarão a negociar as quotas de produção para os países africanos e é daí que deverá vir o impasse, indica a Bloomberg.
Os preços do crude têm retomado as perdas mensais. Desde finais de setembro que os preços já caíram cerca de 16%. Em causa estará o aumento do fornecimento de países fora da OPEP+, o aumento dos "stocks" de crude nos Estados Unidos e a redução do risco derivado do conflito no Médio Oriente, uma vez que parece estar circunscrito a território palestiniano e israelita.
Ao mesmo tempo, as últimas previsões da Agência Internacional de Energia apontam para um excedente no mercado nos primeiros meses do próximo ano.
"O crescimento da procura para o próximo ano está envolto em nuvens negras, pelo que o mercado necessita de maiores restrições do lado da produção2, indicou à Reuters Gao Mingyu, analista da SDIC Essence Futures.
Europa aponta abertura em queda ligeira. Praças chinesas penalizam Ásia
Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão ligeiramente em baixa, depois de esta quinta-feira o índice de referência do Velho Continente, Stoxx 600, ter terminado perto de máximos de mais de dois meses.
A sessão de hoje deverá continuar a registar um menor volume de negociação dado que, depois de um dia de feriado nos Estados Unidos, a sessão terá hoje menos três horas.
Os investidores deverão ainda virar atenções para as palavras de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), que discursa num evento do Bundesbank. O foco deverá estar no rumo da política monetária, uma vez que aumentam as perspetivas do mercado de que os bancos centrais já terão terminado o ciclo de aperto da política monetária.
Na Ásia, a sessão foi negativa, com a bolsa chinesa a liderar as perdas, depois de as medidas anunciadas por Pequim para o setor imobiliário terem ficado aquém do esperado pelo mercado.
Entre as medias anunciadas está a possibilidade de os bancos concederem empréstimos não garantidos de curto prazo às imobiliárias. Algo que acontece pela primeira vez. Numa nota a que a Bloomberg teve acesso, os analistas do JP Morgan indicam que a medida pode ser "arriscado" para os credores.
"O 'boost' nos estímulos da economia chinesa estão a desaparecer rapidamente, o que reitera a necessidade de reformas estruturais ao invés de medidas de curto-prazo", afirmou à Bloomberg o analista Charu Chanana, da Saxo Markets.
Pela China, Hong Kong cai 1,8% e Xangai perdeu 0,68%. No Japão, o Topix subiu 0,54% e o Nikkei avançou 0,52%. Na Coreia do Sul, o Kospi desvalorizou 0,73%.