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Ao minutoAtualizado há 1 min10h19

"Earnings season" dá ímpeto à Europa com investidores à espera do BCE

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quinta-feira.

Reuters
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há 1 min.10h19

"Earnings season" dá ímpeto à Europa com investidores à espera do BCE

A maioria das praças europeias está a negociar em alta esta manhã, com Madrid a ser a única bolsa a destoar deste cenário. As ações europeias estão a recuperar algum do terreno perdido nas últimas sessões, com os investidores de olhos postos na reunião do Banco Central Europeu (BCE) e numa série de resultados trimestrais apresentado esta quinta-feira.

O "benchmark" europeu, o Stoxx 600, cresce, a esta hora, 0,40%, com o setor alimentar e o setor da banca a darem os principais impulsos ao índice. Este último está a ser impulsionado pelos bons resultados trimestrais que se têm registado entre os bancos europeus e norte-americanos.

Esta quinta-feira foi a vez de se conhecerem as contas do terceiro trimestre deste ano do banco finlandês Nordea. A instituição financeira registou lucros de 1,27 mil milhões de euros entre julho e setembro de 2024 – acima das expectativas de mercado – e aumentou o "guidance" para  o próximo ano. Os investidores estão a reagir com otimismo a estes resultados e o Nordea encontra-se a disparar mais de 6% em bolsa.

No setor alimentar, o destaque vai para a Nestlé, que também apresentou as suas contas trimestrais, com os resultados a ficarem aquém das expectativas. A empresa prevê que as vendas aumentem cerca de 2% no total do ano – uma estimativa inferior aos 3% que inicialmente eram previstos e que representa a taxa anual de crescimento mais baixa desde o início do século.

As ações da Nestlé arrancaram a sessão a cair mais de 2%, mas, entretanto, a empresa suíça conseguiu inverter a tendência de negociação e está agora a valorizar mais de 2%, sendo a principal impulsionadora do setor alimentar.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX ganha 0,73%, o francês CAC-40 valoriza 1,15%, o italiano FTSEMIB avança 1,01% e o holandês AEX regista um acréscimo de 0,43%. O espanhol IBEX 35 é o único índice que desvaloriza na Europa neste momento, ao cair 0,07%.

há 23 min.09h56

Juros agravam-se na Zona Euro em dia de reunião do BCE

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se em toda a linha esta quinta-feira, dia em que se espera que o Banco Central Europeu (BCE) corte as taxas diretoras em 25 pontos base - um alívio que já está praticamente incorporado no mercado. 

A "yield" da dívida portuguesa a dez anos avança 3,5 pontos base, para os 2,676%. Já a do país vizinho agrava 3,4 pontos, para 2,934%, mantendo-se abaixo dos juros da dívida francesa, que aumentam 3,7 pontos para 2,958%.

Nas "bunds" alemãs, referência para o mercado europeu, a subida na "yield" é de 3,5 pontos base, até aos 2,217%. 

Os menores agravamentos registaram-se nos países do sul: os juros da Grécia aumentam 2 pontos para 3,076% e os de Itália crescem 1,9 pontos, até aos 3,426%.

Fora do espaço da moeda única, os juros da dívida britânica avançam 2,8 pontos base, para os 4,091%.

há 27 min.09h52

Dólar estável em máximos de dez semanas com Trump a aproximar-se da Casa Branca

O dólar segue firme face aos seus principais concorrentes, numa altura em que sondagens apontam para uma disputa renhida entre Donald Trump e Kamala Harris – com o candidato republicano a levar a dianteira em alguns estados chave para a corrida à Casa Branca.

A divisa norte-americana está a ser vista pelos investidores como um "Trump trade", ou seja, um ativo que tende a beneficiar com uma vitória do candidato republicano, uma vez que representa uma política orçamental mais flexível, política monetária mais dura e tarifas à importação.

"As principais políticas de Trump em matérias de tarifas, imigração e impostos vão produzir uma perspetiva mais inflacionista para os EUA, diminuindo as perspetivas de cortes mais agressivos por parte da Reserva Federal norte-americana neste ciclo", afirma Thierry Wizman, da Macquarie, à Reuters.  

A esta hora, o índice do dólar da Bloomberg encontra-se praticamente inalterado perto de máximos de dez semanas, com o euro a recuar 0,09% para 1,0852 dólares e a libra a perder 0,03% para 1,2986 dólares.

Só este mês, a moeda comum europeia já desvalorizou mais de 2%, pressionada por uma perspetiva de cortes nas taxas de juro por parte do Banco Central Europeu. A autoridade monetária reúne esta quinta-feira e deve optar por um novo alívio de 25 pontos base, que já se encontra praticamente incorporado no mercado.

há 37 min.09h42

Incerteza política nos EUA leva ouro a máximos históricos

Depois de ter andado semanas a rondar máximos históricos, o ouro conseguiu finalmente ultrapassar a marca dos 2.685,42 dólares por onça atingida a 26 de setembro, à boleia da incerteza política que paira sobre as eleições norte-americanas.

O metal precioso chegou a valorizar, esta manhã, 0,5% para 2.685,74 dólares, alguns cêntimos acima dos máximos históricos atingidos há cerca de um mês. As sondagens para a eleição de 5 de novembro estão cada vez mais renhidas, com Donald Trump a conseguir alguma vantagem em estados chave para conquistar a Casa Branca.

Leia mais aqui.

09h01

Petróleo em queda com China a centrar atenções

O petróleo está em a negociar em baixa esta manhã e estende assim as perdas registadas nas quatro últimas sessões, numa altura em que as preocupações com a procura chinesa parecem estar a eclipsar as tensões no Médio Oriente.

O West Texas Intermediate (WTI), que serve de referência para os EUA, desce 0,38% para 70,12 dólares por barril. Também o Brent – de referência para o continente europeu – cai 0,39% para 73,93 dólares.

Depois de até ter avançado durante a madrugada, o Brent acabou por seguir o mesmo caminho das bolsas asiáticas e outras matéria primas, no rescaldo de um "briefing" das autoridades chinesas que falhou em apresentar novos estímulos económicos que devolvessem a confiança aos investidores.

"Enquanto a geopolítica continua a marcar o sentimento dos investidores, sinais pouco animadores da China estão a limitar o crescimento do petróleo no mercado internacional", afirma Priyanka Sachdeva, da Philip Nova Pte, à Bloomberg.

 

08h04

Estímulos económicos desapontantes deixam Ásia no vermelho e Europa incerta

As bolsas chinesas até arrancaram a sessão no verde, mas rapidamente o sentimento da negociação mudou, no rescaldo de um "briefing" em que as autoridades do país falharam em apresentar novos estímulos para o mercado imobiliário que convencessem os investidores.

O CSI 300, "benchmark" para a China continental, chegou a crescer 1,3%, mas acabou por encerrar a sessão em terreno negativo, a desvalorizar 0,75%. O sentimento da negociação no país continua a ser bastante definido pelas perspetivas económicas para a segunda maior potência mundial, com os investidores à espera de grandes pacotes de estímulos para dar ímpeto à economia chinesa – o que as autoridades do país têm falhado em apresentar nas últimas semanas.

O mercado não reagiu com otimismo ao anúncio de medidas para facilitar o crédito ao setor imobiliário e apoios para a renovação de um milhão de casas na China. Tanto o Hang Seng, de Hong Kong, como o Shanghai Composite encerraram a sessão desta quinta-feira no vermelho, a cair 0,42% e 0,63%.

"A economia chinesa está no fundo do poço e, para relançar o crescimento, é necessário aumentar a confiança [dos investidores]", afirma Jun Bei Liu, da Tribeca Investment Parteners, à Bloomberg. "Neste momento, nós não temos um pacote suficientemente grande para entusiasmar as pessoas", conclui.

Fora da China, as ações japonesas também terminaram no vermelho, enquanto as sul-coreanas encerraram praticamente inalteradas. Por sua vez, a negociação de futuros na Europa aponta para uma abertura sem rumo definido, com o Euro Stoxx 50 a negociar praticamente inalterado no "premarket".

Já depois das bolsas terem encerrado, a Taiwan Semiconductor Manufacturing apresentou resultados ao mercado, com os lucros da fabricante de "chips" a crescerem 54% no terceiro trimestre do ano para 352,3 mil milhões de dólares taiwaneses (cerca de 9,31 mil milhões de euros, ao câmbio atual). As expectativas dos analistas apontavam para os 300,2 mil milhões.

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