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Ao minuto18.10.2023

Europa no vermelho com investidores a fugirem ao risco. Petróleo sobe

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Francis Mascarenhas / Reuters
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18.10.2023

Europa no vermelho com investidores a fugirem ao risco

As bolsas europeias terminaram a sessão em terreno negativo, à boleia de resultados desapontantes e numa altura em que os investidores avaliam a escalada de tensões no Médio Oriente.

O Stoxx 600, referência para a região, perdeu 1,05% para 445,02 pontos, com todos os setores, à exceção do do petróleo & gás, a registarem quedas.

O setor que mais caiu foi o dos recursos naturais (-2,67%), seguido do imobiliário e da tecnologia (-2,51% e -2,2%). Já o do petróleo & gás valoriza, num dia em que o aumento de tensões no Médio Oriente, após o bombardeamento de um hospital na Faixa de Gaza e que é negado pelo Hamas e pelas tropas israelitas - ameaçar perturbar as exportações de crude da região.

Entre as principais movimentações, a fabricante de semicondutores ASML perdeu 3,44%, depois de ter divulgado que o número de encomendas caiu no terceiro trimestre. A fabricante viu uma queda de 42% para 2,6 mil milhões de euros de julho a setembro, quando comparado ao trimestre anterior.

A AstraZeneca foi que mais penalizou o índice de referência, com uma queda de 5,52%, depois de os dados relativos ao novo medicamento para tratar cancro pulmonar terem ficado aquém das expectativas dos analistas.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax 30 desvalorizou 1,03%, o italiano FTSE Mib caiu 0,82%, o francês CAC-40 recuou 0,91%, o britânico FTSE 100 deslizou 1,14%, o espanhol Ibex 35 caiu 0,92% e o AEX, em Amesterdão, perdeu 0,98%.

Além dos resultados corporativos, a incerteza geopolítica está a levar os investidores a adotarem uma postura mais cautelosa. A guerra entre Israel e o grupo Hamas está a centrar as atenções, à medida que o número de vítimas mortais aumenta e que os países à volta na região se vão mostrando mais inquietos, como é o caso do Irão. Os receios são de que o conflito se alastre a outras regiões do Médio Oriente.

18.10.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se, o que se traduz numa menor aposta dos investidores nas obrigações. A menor aposta na dívida pública não se deveu a uma maior procura por ativos de risco, como as ações, uma vez que as principais praças europeias negociaram maioritariamente com perdas. 

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos aumentou 8,1 pontos base para 3,642%, enquanto a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, subiu 4,3 pontos base para 2,921%.

A rendibilidade dos juros da dívida italiana cresceu 9,5 pontos base para 4,977%, os juros da dívida espanhola agravaram-se 5,4 pontos base para 4,051% e os juros da dívida francesa somaram 5,2 pontos base para 3,552%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aumentaram 14,6 pontos base para 4,654%.

18.10.2023

Tensões no Médio Oriente e redução de stocks impulsionam petróleo

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em alta nos principais mercados internacionais, a negociar em máximos de duas semanas, numa altura em que o aumento de tensões no Médio Oriente (depois do bombardeamento de um hospital na Faixa de Gaza, um ataque que é negado tanto por Telaviv como pelo Hamas) ameaça perturbar as exportações de petróleo naquela região – com o Irão a apelar a um embargo petrolífero por parte dos países muçulmanos contra Israel.

 

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não planeia, pelo menos para já, uma ação imediata perante o apelo de Teerão.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 1,68% para 88,12 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 1,55% para 91,29 dólares.

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18.10.2023

Foco no Médio Oriente e na retórica da Fed sustentam ganhos do dólar

O euro acumula um ganho de 2,57% face ao dólar desde o início do ano, apesar da retoma da divisa dos EUA nas últimas semanas.

O dólar está a valorizar contra o euro esta quarta-feira. Os investidores centram-se, por um lado, no desenrolar do conflito em Israel, e, por outro, no discurso de alguns membros da Reserva Federal norte-americana.

A "nota verde" tem beneficiado das expectativas e da retórica de taxas de juro em terreno elevado durante mais tempo, numa altura em que a Fed tenta retornar a inflação de volta aos 2% desejados.

O dólar sobe 0,33% para 0,9485 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde face a um cabaz de outras divisas – avança 0,06% para 106,316 pontos.

Ainda a beneficiar pela procura de ativos-refúgio está o franco suíço que se encontra perto de máximos intradiários do ano face ao euro. A moeda suíça avança 0,58% para 1,0562 euros.

18.10.2023

Aversão ao risco leva ouro a avançar para máximos de mais de dois meses

Preço do ouro está a ceder há sete sessões consecutivas.

O ouro está a negociar em máximos de finais de julho, numa altura em que os investidores se viram para os ativos-refúgio, com o escalar do conflito entre o Hamas e Israel.

O metal amarelo avança 1,72% para 1.956,31 dólares por onça.

A possibilidade de um alastrar do conflito está a potenciar os ganhos do ouro que valoriza 6% desde o ataque surpresa do Hamas. As possibilidades de uma solução diplomática parecem estar a deteriorar-se depois de um ataque a um hospital em Gaza, mesmo com o Presidente Biden a visitar Israel esta quarta-feira.

18.10.2023

Wall Street abre em baixa. Investidores em ambiente de "risk-off"

Os principais índices do lado de lá do Atlântico abriram a negociar em baixa, com o aumento das tensões no Médio Oriente a empurrar os investidores para ativos mais seguros, principalmente depois de um ataque a um hospital que complicou os esforços diplomáticos para atenuar o conflito.

O mercado está também a avaliar os resultados das empresas naquela que é a primeira semana completa de "earnings season".

O S&P 500, referência para a região, perde 0,51% para 4.350,80 pontos, o industrial Dow Jones recua 0,26% para 33.908,96 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite cai 0,67%, para 13.443,10 pontos.

Entre os movimentos de mercado, o Morgan Stanley desce 5,23%, depois de os lucros do terceiro trimestre, de 2,41 mil milhões de dólares, terem registado uma descida em termos homólogos. Ainda assim os resultados foram superiores às estimativas. A sustentar os resultados do banco liderado por James Gorman estiveram as receitas com o segmento de "trading".

Já a Procter & Gamble avança 2,56%, após ter revelado um resultado líquido no primeiro trimestre fiscal superior ao esperado. A empresa lucrou 4,52 mil milhões de dólares, acima das expectativas do mercado.

"Os resultados estão a ser melhores do que o esperado. O 'guidance' tem sido bastante bom até agora, mas o problema como o mercado é que temos fatores negativos como a subida das 'yields' e preocupações geopolíticas", explicou à Reuters Peter Cardillo, analista da Spartan Capital Securities.

"Os fundamentais do mercado não estão assim tão maus. Por isso, se não tivéssemos esses fatores negativos, certamente estaríamos numa solida tendência de alta baseado nos resultados que foram divulgados até agora", completou.

Após o fim da sessão o mercado deverá virar-se para as contas da Netflix e da Tesla.

18.10.2023

Taxas Euribor sobem e a três e seis meses para novos máximos desde 2008

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a terça-feira e nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,196%, mais 0,036 pontos que na terça-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a julho de 2023, a Euribor a 12 meses representava 39,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 35,1% e 23,0%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, subiu hoje para 4,143%, mais 0,025 pontos que na sessão anterior e um novo máximo desde novembro de 2008.

No caso da Euribor a três meses, esta avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,993%, mais 0,021 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de setembro, o BCE voltou a subir, pela décima sessão consecutiva, as suas taxas diretoras, desta vez em 25 pontos base - tal como em 27 de julho, em 15 de junho e 04 de maio --, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 26 de outubro, em Atenas.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

18.10.2023

Bolsa de Lisboa contraria mancha vermelha na Europa. ASML afunda mais de 4%

A queda de 10% das acções deixou a cotação da ASML num “raro” ponto de entrada numa cotada que apresenta um crescimento estrutural de “elevada qualidade”. O Goldman Sachs avalia as acções da fabricante de “chips” em 215 euros, o que representa um potencial de valorização de 46%.

A Europa começou o dia no vermelho, à exceção da praça lisboeta, com as tecnológicas no leme das perdas, de olhos postos nos números da inflação e com os investidores atentos à escalada da tensão entre o Hamas e Israel.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 cede 0,36% para 448,16 pontos. O setor tecnológico comanda as perdas, depois de a ASML ter reportado que o número de encomendas afundou no terceiro trimestre.

Perante estes resultados, a empresa de semicondutores segue a desvalorizar mais de 4%.

Os setores da indústria e do imobiliário comandam as perdas, num dia em que o gigante imobiliário chinês Country Garden alertou que está prestes a entrar em "default".

Entre as principais praças europeias, Londres cai 0,36%, após a inflação britânica ter ficado acima do esperado, dando sustentação ao Banco de Inglaterra (na sigla inglesa BoE) para manter a sua política monetária restritiva.

Madrid recua 0,10%, Frankfurt cede 0,08% e Amesterdão cai 0,41%. Paris (-0,02%) e Milão (-0,01%) negoceiam na linha de água. Em contramão, a bolsa de Lisboa cresce 0,22%.

Durante a sessão os investidores vão estar atentos à divulgação dos dados finais sobre a evolução dos preços na Zona Euro.

Em setembro, a evolução de preços na região terá abrandado de 5,2% para 5,3%, de acordo com as estimativas rápidas do Eurostat.

18.10.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

O FMI divulga esta terça-feira as previsões intercalares com novos dados para as grandes economias, incluindo a Zona Euro.

Os juros agravam-se na Zona Euro e no Reino Unido, num dia marcado pelos números da inflação nas duas regiões. Os investidores mantêm-se ainda atentos à escalada da tensão entre Israel e o Hamas e ao desempenho da economia chinesa.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o bloco – agrava-se 2,2 pontos base parra 2,901%.

Os juros da dívida portuguesa que vencem em 2033 somam 2,7 pontos base para 3,589%.

A rendibilidade das obrigações espanholas com a mesma maturidade sobe 2,7 pontos base para 4,025%.

Também a "yield" da dívida portuguesa com a mesma maturidade agrava-se 2,7 pontos base, mas para 3,589%.

Fora da Zona Euro, a "yield" das obrigações britânicas a 10 anos sobe 6,9 pontos base para 4,578%, depois de a inflação no Reino Unido ter ficado acima do esperado. Falta agora conhecer os dados finais da inflação na Zona Euro em setembro.

Já olhando para a China, os mais recentes dados económicos foram positivos, mas a preocupação com o setor imobiliário mantém-se. A Country Garden alertou que está a caminho do primeiro "default".

18.10.2023

Libra valoriza face ao dólar após inflação ficar acima do esperado

A libra tocou mínimos históricos face ao dólar. O Banco de Inglaterra garante que vai subir os juros até onde for preciso para domar a inflação.

A libra valoriza face ao dólar, depois de a inflação no Reino Unido ter ficado acima do esperado. A divisa britânica avança 0,07%, depois de ter chegado aos 0,23% esta quarta-feira, estando a negociar nos 1,2192 dólares.

A inflação homóloga no Reino Unido manteve-se (face a agosto) em 6,7%, ficando acima das estimativas citadas pela Bloomberg (6,6%).

O euro negoceia perto da linha de água (0,06%) para 1,0579 dólares, antes de serem conhecidos os números finais da inflação na Zona Euro. A taxa de inflação na Zona Euro abrandou de 5,2% para 4,3% em setembro, segundo a estimativa rápida divulgada pelo Eurostat a 29 de setembro.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde face a um cabaz de outras divisas – recua 0,07% para 106,164 pontos.

18.10.2023

Investidores voltam a refugiar-se no ouro após agravamento do conflito no Médio Oriente

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro renova máximos de quartas semanas, ao valorizar 0,74% para 1.937,43 dólares por onça.

A procura por ativos-refúgio voltou a estar em alta, pois de as tensões entre Israel e o Hamas se terem agudizado, levando ao cancelamento de parte do plano diplomático dos EUA para conter o conflito.

A Jordânia cancelou a cimeira que ia acolher em Amã, na quarta-feira, com o presidente dos EUA, Joe Biden, e os líderes egípcio e palestiniano para discutir a situação em Gaza, depois do bombardeamento de um hospital na Faixa de Gaza, no qual terão morrido centenas de pessoas.

Desde o ataque surpresa do Hamas a Israel, o metal amarelo já valorizou cerca de 6%. 

18.10.2023

Petróleo sobe mais de 1% à boleia da escalada da tensão no Médio Oriente

A escalada da tensão entre o Hamas e Israel impulsionou os preços do petróleo do mercado internacional, que somam mais de 1% tanto em Londres como em Nova Iorque.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 1,97% para 88,37 dólares por barril.

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 1,68% para 91,41 dólares por barril.

A Jordânia cancelou a cimeira que ia acolher em Amã, esta quarta-feira, com o presidente dos EUA, Joe Biden, e os líderes egípcio e palestiniano para discutir a situação em Gaza.

O anúncio foi feito esta terça-feira à noite pelo ministro jordano dos Negócios Estrangeiros, Ayman Safadi, depois do bombardeamento de um hospital na Faixa de Gaza, no qual terão morrido centenas de pessoas.

Joe Biden vai estar hoje em Israel e depois era esperado que se encontrasse com os líderes árabes.

18.10.2023

"Default" iminente da Country Garden atira ações imobiliária da China para mínimos de 2009

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 negoceiam de forma praticamente inalterada, horas antes de serem divulgados os dados finais da inflação na Zona Euro. Em setembro, a evolução de preços na região terá abrandado de 5,2% para 5,3%, de acordo com as estimativas rápidas do Eurostat.

Os investidores estão ainda a digerir os mais recentes dados da inflação no Reino Unido, que ficaram acima do esperado.

Pela Ásia, a sessão fechou de forma mista, à medida que reina um sentimento de incerteza relativamente ao Médio Oriente, devido ao conflito entre Israel entre Israel e Hamas.

Os encontros entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e vários líderes árabes foram cancelados, após um ataque a um hospital na Faixa de Gaza.

Na China, Xangai deslizou 0,68% e Hong Kong desvalorizou 0,12%. No Japão, o Nikkei fechou na linha de água (0,006%) e o Topix subiu 0,14%.

Os mais recentes dados económicos refletiram a imagem de uma economia ainda segura, porém a preocupação com o setor imobiliário continua a pressionar o sentimento.

O índice chinês do setor das empresas imobiliárias caiu para mínimos de 2009, após a Country Garden ter alertado que está a caminho do primeiro "default".

No caso das praças nipónicas, além do fator geopolítico, o sentimento foi influenciado pelo anúncio do Banco do Japão que vai realizar uma compra não programada de dívida, após os juros da dívida japonesa a dez anos ter alcançado máximos de uma década. Na Coreia do Sul o Kospi subiu 0,11%.

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