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Médio Oriente pressiona Wall Street antes de dados do emprego

Os principais índices dos EUA encerraram em terreno negativo, num momento em que os investidores ainda reagem à escalada do conflito entre Israel e Irão e um dia antes de serem publicados novos dados do mercado de trabalho no país, a que a Fed estará atenta.

Reuters
03 de Outubro de 2024 às 21:34
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Wall Street viveu mais um dia "vermelho". As principais bolsas norte-americanas estenderam as perdas em mais uma sessão, pressionadas pelo conflito no Médio Oriente, que ficou mais "acesso" com as declarações de Joe Biden esta tarde. 

O presidente dos Estados Unidos disse estar "a discutir" um possível ataque de Israel a centrais de produção de petróleo iranianas, sem apontar uma data, o que parece ter deixado os investidores em alvoroço. 

O mercado faz o balanço de uma perspetiva de maiores tensões e dados económicos que espelhem a saúde da economia norte-americana. Esta sexta-feira, será divulgado o relatório relativo à criação de emprego nos EUA, que, segundo a Bloomberg deverá ser de 150 mil, a par da taxa de desemprego, que se deve manter estável em 4,5%.

"Se a taxa de desemprego subir, não ficaria surpreso se os mercados voltassem a esperar um corte de 50 pontos base. Depois é a questão de como a Fed vai reagir", disse Kallum Pickering, da Peel Hunt, à agência.

O S&P 500 caiu 0,33% para os 5.690,92 pontos, enquanto o Nasdaq Composite cedeu ligeiramente: 0,04% para 17.918,48 pontos. O industrial Dow Jones recuou 0,44% para 42.011,59 pontos.

A Tesla desvalorizou 3,35% depois de um dos executivos da empresa de Elon Musk ter saído do cargo, na semana antes da estreia do novo modelo "robotaxi", de condução autónoma.

Já as ações da Levi's Strauss escorregaram 7,7% após a revisão em baixa das perspetivas de lucro anual anunciadas hoje.

No final da próxima semana, a onda de resultados de alguns grandes bancos norte-americanos devem dar início "não oficial" aos lucros do terceiro trimestre do S&P500.
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