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Ao minuto09.10.2023

Bolsas cedem com turbulência no Médio Oriente. Petróleo dispara mais de 4%

Conflito entre Israel e Palestina pressiona sessão asiática e apontam Europa para o vermelho

No final do mês há nova reunião da Fed e espera-se que, depois de uma pausa em junho, o banco central retome o ciclo de subida dos juros diretores.
Brendan McDermid/Reuters
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09.10.2023

Europa perde com aumento de tensões no Médio Oriente. Setor da defesa sobe

Os principais índices europeus terminaram a sessão em baixa, à exceção do lisboeta do PSI, que subiu quase 1%. Os investidores estiveram esta segunda-feira a reagir ao ataque surpresa do grupo islâmico Hamas a Israel, que poderá inflamar as tensões no Médio Oriente.

A instabilidade na região levou os investidores a procurarem ativos-refúgio como o dólar ou o euro. Também o petróleo registou uma forte valorização, com a possibilidade de este conflito impactar o fornecimento da matéria-prima.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, caiu 0,26% para 443,79 pontos, com o setor de petróleo e gás a valorizar quase 3%, acompanhando a subida dos preços do crude nos principais mercados internacionais.

A pesar no índice esteve o setor da banca, de artigos para o lar e das viagens, que caíram mais 1%.

Entre os principais movimentos de mercado estiveram empresas fabricantes de equipamentos de defesa, como a Saab, Leonardo ou a Rheinmetall, que subiram entre 5% e 9%.

A Energean, empresa cotada em Israel e em Londres e com produção energética em oito países do Mediterrâneo e na costa norte de Israel, tombou 17,55% e foi a que mais caiu no Stoxx 600.

"O risco mais generalizado é o de que um aumento sustentado dos preços do petróleo possa funcionar como uma pressão inflacionista renovada e reforçar ainda mais a mensagem de taxas de juro mais elevadas durante mais tempo - algo que os investidores no mercado acionista e obrigacionista parecem estar cada vez mais a aceitar", disse à Reuters Russ Mould, diretor de investimentos da AJ Bell.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cedeu 0,67%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,55%, o italiano FTSEMIB recuou 0,46%, o britânico FTSE 100 deslizou 0,03% e o espanhol IBEX 35 caiu 0,91%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,1%.

Em Lisboa, o PSI valorizou 0,93%.

09.10.2023

Juros aliviam na Zona Euro em dia de aversão ao risco

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estiveram a aliviar esta segunda-feira, num dia em que os investidores se mostraram mais avessos ao risco, numa reação ao ataque do grupo islâmico Hamas sobre Israel.

Os juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos aliviaram 11,1 pontos base para 3,484%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo vencimento recuou 11,3 pontos base para 2,768%.

A rendibilidade dos juros da dívida soberana italiana desceu 7,3 pontos base para 4,829%, os juros da dívida francesa cederam 10,9 pontos base para 3,413% e os juros da dívida espanhola recuaram 8,3 pontos base para 3,918%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviaram 9,8 pontos base para 4,473%.

09.10.2023

Petróleo dispara mais de 4% com turbulência no Médio Oriente

Após maior valorização em mais de um ano, analistas do Goldman reviram previsões para 100 dólares por barril.

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em alta nos principais mercados internacionais, numa altura em que os confrontos militares entre Israel e o grupo palestiniano Hamas deixam recear um conflito mais alargado que impacte o fornecimento de petróleo no Médio Oriente.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 4,25% para 86,31 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 4,02% para 87,98 dólares.

 

Estas subidas surgem depois das fortes quedas da semana passada – as mais acentuadas, em termos semanais, desde março –, em que o Brent cedeu perto de 11% e o WTI recuou mais de 6% devido ao intensificar de receios em torno da procura mundial devido ao panorama macroeconómico mais deteriorado.

 

"Os preços do petróleo têm estado bastante voláteis neste mês de outubro. Os receios de recessão fizeram as cotações caírem fortemente, mas o ataque do Hamas a Israel tem estado a sustentar os preços nesta segunda-feira", sublinha Giovanni Staunovo, analista de matérias-primas do UBS, num relatório a que o Negócios teve acesso.

 

Depois do ataque lançado no sábado, "os principais ministros da Energia dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) reiteraram o seu compromisso de aplicarem medidas adicionais a qualquer momento para sustentar a estabilidade do mercado petrolífero", acrescenta o estratega do banco suíço, que continua a recomendar aos investidores que não são avessos ao risco que apostem numa exposição mais prolongada no Brent, já que os contratos a mais longo prazo estão a negociar abaixo dos preços ‘spot’.

09.10.2023

Euro desliza face ao dólar. Shekel em mínimos desde 2016

O euro está a desvalorizar face ao dólar, num dia em que os investidores estão a procurar ativos mais seguros. 

A moeda única europeia perde 0,42% para 1,0542 dólares.

A maior aversão ao risco no mercado, após a escalada de tensões entre Israel e o grupo islâmico Hamas, está a dar força à nota verde, que é também vista como um ativo-refúgio.

A perder está também a moeda israelita, penalizada pela instabilidade criada após o ataque de sábado. O shekel continuou a desvalorizar mesmo depois de o Banco de Israel ter dito que está preparado para vender 30 mil milhões de dólares para apoiar a divisa local, estando a cair 2,7% para 0,252981 dólares. Trata-se do valor mais baixo desde 2016.

09.10.2023

Ouro valoriza com maior aversão ao risco após conflito no Médio Oriente

O ouro está a valorizar, num dia em que os investidores mostram uma maior aversão ao risco, à boleia da escalada do conflito entre a Palestina e Israel. A procura pelo ativo-refúgio acentuou-se depois do ataque do grupo islâmico Hamas a Israel, na madrugada de sábado, que fez milhares de vítimas mortais, com os investidores a posicionarem-se para a possibilidade de uma maior incerteza e volatilidade.

O metal precioso soma 0,78% para 1.847,28 dólares por onça, enquanto o paládio desliza 2,46% para 1.134,2 dólares e a platina recua 0,10% para 880,65 dólares.

O ouro vê assim ganhos depois de mais uma semana em que fechou novamente com perdas, penalizado pelas perspetivas de que a Reserva Federal (Fed) dos EUA vai continuar a subir os juros. O conflito entre Israel e Palestina está agora a dar ligeira força ao metal precioso, mas, segundo David Lennox, analista na Fat Prophets, ganhos mais expressivos só acontecerão perante uma maior escalada de tensões naquela região. 

09.10.2023

Wall Street em baixa. Ataque do Hamas em Israel afasta investidores dos ativos de risco

Os principais índices norte-americanos abriram a sessão em baixa, numa altura em que os investidores vão reagindo ao ataque do grupo terrorista islâmico Hamas sobre Israel. O mercado vai optando por ativos mais seguros.

O índice de volatilidade CBOE, conhecido como o índice do "medo" em Wall Street, subiu para 19,1, refletindo ansiedade por parte do mercado.

O índice de referência S&P 500 recua 0,4% para 4.291,27 pontos, o industrial Dow Jones cede 0,17% para 33.351,52 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite perde 0,93% para 13.306,08 pontos.

Ativos-refúgio como o ouro e o dólar têm registado ganhos, ao passo que a incerteza está a levar a uma valorização do crude.

As empresas de energia, como a Chevron, Exxon Mobil, Marathon Oil e a Occidental Petroleum sobem mais de 2%. Já as cotadas de armamento, como a Northrop Grumman, RTX, General Dynamics e a Lockheed Martin sobem entre 4% e 9%

Os investidores vão ainda estar focados nos resultados trimestrais da banca nos EUA. O JP Morgan, Wells Fargo, Citigroup e a Blackrock apresentam hoje as contas.

"Em geral, esta reação deve ser avaliada como um movimento 'de precaução por parte dos investidores'", escreveram analistas da Xtb.

"Estas situações geopolíticas têm normalmente repercussões sérias a nível local, mas o seu impacto na economia e nos mercados globais é muitas vezes insignificante e, a menos que os mercados vejam uma ameaça séria, perdem muito rapidamente o interesse", acrescentam na mesma nota.

09.10.2023

Conflito no Médio Oriente pressiona Europa. Em contramão Lisboa é que mais ganha

Com as margens de negócio a manterem sinais de resiliência e os lucros avultados previstos, as cotadas nacionais vão recompensar os acionistas.

A Europa negoceia de forma mista, numa dia marcado pela reação dos mercados ao conflito entre Palestina e Israel.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 cai 0,2% para 44,05 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência do bloco, o retalho e viagens lideraram as perdas.

Já o setor do "oil & gas" soma mais de 2%, liderando a tabela dos ganhos, à boleia da escalada do crude tanto em Londres como em Nova Iorque.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt desvaloriza 0,67%, Paris cai 0,8% e Madrid perde 0,57%. Milão desliza 0,56%.

Já Lisboa ganha 0,64%, registando o maior ganho entre as principais praças europeias, Londres sobe 0,22% e Amesterdão negoceia na linha de água (-0,01%).

Os investidores estão atentos às ações da Schaeffler, que perdem 5,59%, depois de a empresa se ter recusado a avançar na compra fabricante da componentes para veículos elétricos e de combustão Vitesco Technologies numa operação de 3,64 mil milhões de euros.

Já o Metro Bank dispara 21,77%, depois de o banco britânico ter conseguido um pacote de financiamento de 925 milhões de libras, o equivalente a cerca mil milhões de euros à taxa de câmbio atual.

09.10.2023

Juros aliviam na Zona Euro, à exceção da "yield" italiana

Os juros aliviam na Zona Euro, à exceção da "yield" italiana. Os investidores refugiam-se em várias classes de ativos consideradas como "portos seguros", numa altura marcada pelo conflito entre Israel e Palestina.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o mercado europeu – alivia 3,6 pontos base para 2,845%.

Os juros da dívida portuguesa com vencimento em 2033 recuam 2,4 pontos base para 3,571%.

A rendibilidade das obrigações espanholas com a mesma maturidade subtrai 1,5 pontos base para 3,986%.

Já a "yield" dos títulos italianos a 10 anos agrava-se 1,3 pontos base para 4,915%.

09.10.2023

Procura por moedas-refúgio dá força ao dólar

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida

O conflito entre Israel e Palestina impulsionou a procura pelo dólar, enquanto moeda-refúgio.

A nota verde ganha 0,37% para 0,9498 euros. Num plano mais amplo, o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra um cabaz de outras divisas – soma 0,47% para 106,544 pontos.

O iene negoceia na linha de água (0,01%), depois de ter estado a valorizar, estando a valer 149,153 unidades da moeda japonesa por dólar.

"O aumento do preço do petróleo, a queda das ações e um aumento da volatilidade apoiam o dólar e o iene e prejudicam moedas de ‘risco’ como o dólar australiano e o dólar da Nova Zelândia", explica Joseph Capurso, estratega no Commonwealth Bank of Australia numa nota enviada aos clientes e citada pela Bloomberg.

09.10.2023

Ouro ganha mais de 1% com conflito no Médio Oriente

O ouro valoriza 0,94% para 1.849,54 dólares a onça. Os investidores acorrem ao ativo refúgio, numa altura em que os investidores assistem ao conflito entre Israel e Palestina.

Esta segunda-feira, o metal amarelo chegou a somar 1,2%, à medida que os mercados financeiros se preparam para a potencial volatilidade.

Para David  Lennox, analista da Fat Prophets, citado pela Bloomberg, o ouro pode ampliar os ganhos caso haja uma escalada substancial no conflito.

09.10.2023

Petróleo escala mais de 5%, impulsionado por conflito no Médio Oriente

Casas de investimento apontam para níveis sustentados nas cotações do chamado ouro negro.

O petróleo chegou a escalar mais de 5%, tanto em Londres como em Nova Iorque, durante a madrugada desta segunda-feira em Lisboa, impulsionado pelo conflito entre Israel e Palestina. Entretanto, o crude "aliviou" para ganhos superiores a 3%.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque-  valoriza 3,89% para 86,01 dólares por barril, tendo chegado a subir 5,38% durante a sessão.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – ganha 3,56% para 87,59 dólares por barril, após ter chegado a somar 5,23%.

"Obviamente, os acontecimentos deste fim de semana desestabilizaram a região [o Médio Oriente]. Os investidores têm muito para digerir", considera Kyle Rodda, analista sénior da Capital.com em declarações à Bloomberg.

Mais de 1.100 pessoas morreram durante o conflito entre Israel e Palestina, na sequência do ataque surpresa que as milícias do Hamas iniciaram no sábado a partir de Gaza.

Ainda assim, há que ter em conta que "ultimamente, estes eventos tendem apenas a ter um impacto de curto prazo nos mercados financeiros", pelo que "é provável que desta vez aconteça o mesmo", acrescenta o analista.

Assim, "os investidores poderão ficar nervosos durante alguns dias, até que os riscos desta escalada diminuam de forma clara", remata.

09.10.2023

Conflito entre Israel e Palestina pressiona sessão asiática e apontam Europa para o vermelho

A Ásia fechou a sessão de forma mista, enquanto a Europa aponta para um arranque de sessão em terreno negativo, numa altura em que os mercados são agitados pelo conflito entre Israel e Palestina.

Pela Ásia, na China, Xangai caiu 0,7% enquanto Hong Kong valorizou 1,6%, depois das férias da Semana Dourada.

Em Hong Kong, a sessão foi suspensa na parte da manhã, devido à passagem do tufão Koinu pelo sul da China.

No Japão, o Nikkei perdeu 0,26% e o Topix terminou o dia na linha de água (0,01%). Já na Coreia do Sul, o Kospi somou 0,21%.

Pela Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 caem 0,55%.

Mais de 1.100 pessoas morreram durante o conflito entre Israel e Palestina, na sequência do ataque surpresa que as milícias do Hamas iniciaram no sábado a partir de Gaza.

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