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Ao minuto17.03.2021

Europa arrastada por "suspensão em série" da vacina da AstraZeneca. Petróleo cede

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Os novos números da pandemia foram bem recebidos pelos investidores.
Andy Rain/EPA
15 de Março de 2021 às 17:35
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15.03.2021

Europa desliza no meio de "suspensão em série" da vacina da AstraZeneca

As principais praças europeias acabaram por eliminar os ganhos depois de a administração da vacina da AstraZeneca ter sido suspensa em vários territórios.

Esta segunda-feira, Alemanha, França e Itália juntaram-se ao grupo de países que avançaram com esta restrição. Antes, já a Irlanda, os Países Baixos, Islândia, Noruega, Bulgária, Luxemburgo, Estónia, Lituânia e Letónia haviam tomado a mesma iniciativa.

O Stoxx600, o índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, manteve-se inalterado nos 423,08 pontos. Isto, depois de na última sessão ter quebrado, com uma descida, um ciclo de quatro sessões de subidas. Madrid, Frankfurt, Paris e Londres exibiram quedas modestas, embora Amesterdão e Milão tenham fugido à tendência negativa.

15.03.2021

Juros aliviam com problemas na vacinação

A suspensão da utilização das vacinas da AstraZeneca por parte de países como a Alemanha e a França e a decorrente perspetiva menos animadora no que à retoma económica diz respeito em função de previsíveis maiores atrasos nos processos de vacinação em curso na Europa promoveram uma maior aposta em ativos considerados mais seguros, como é o caso das obrigações soberanas.

Como tal, os títulos de dívida dos países da Zona Euro seguem a valorizar, o que se reflete numa descida das "yields", em particular dos juros referentes à dívida alemã, a dívida de referência para o bloco da moeda única, que seguem assim a descer 2,8 pontos base para -0,336%.

A taxa de juro correspondente à dívida portuguesa com maturidade a 10 anos cai 2 pontos base para 0,173%, descida também acompanhada pelas "yields" associadas às obrigações soberanas da Espanha e da Itália com o mesmo prazo, que caem respetivamente 3 e 2,5 pontos base para 0,297% e 0,596%.

15.03.2021

Dólar aprecia com quebra do petróleo

O dólar valoriza pelo segundo dia contra um cabaz composto por 10 divisas de economias desenvolvidas e emergentes, estando assim a apreciar pela segunda sessão consecutiva.

Em sentido inverso, o euro deprecia pelo segundo dia seguido, estando a moeda única europeia a recuar 0,25% para 1,1923 dólares.

A queda do barril de petróleo, que é negociado em dólares, hoje verificada impulsionou a cotação da moeda norte-americana que tende a valorizar quando o preço do crude cai nos mercados internacionais. Ainda a apoiar a subida do dólar esteve a flutuação com tendência de quedas de várias matérias-primas que são também transacionadas em dólares.

O dólar acumula uma valorização próxima de 2% desde o início de 2021.

15.03.2021

Ouro ganha com alívio dos juros

Os preços do metal amarelo estão a negociar em alta, numa altura em que as "yields" da dívida pública nos EUA estão a aliviar.

 

O ouro a pronto (spot) segue a somar 0,02% para 1.726,75 dólares por onça no mercado londrino.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro valorizam 0,26%, para 1.724 dólares por onça.

 

A sustentar o metal precioso está o desagravamento dos juros da dívida pública nos EUA (que na passada sexta-feira dispararam para máximos de 6 fevereiro do ano passado, nos 1,641% [maturidade a 10 anos]), o que contrabalança a pressão decorrente do dólar forte.

 

Os investidores estão agora a voltar o foco para a reunião da Reserva Federal norte-americana, que decorre amanhã e quarta-feira.

 

As "yields" das obrigações do Tesouro nos EUA têm estado a subir devido aos receios de que um eventual aumento da inflação possa levar a Fed a subir os juros diretores mais cedo do que se espera, pelo que as indicações do banco central esta semana são aguardadas com expectativa.

 

Embora o ouro seja considerado uma boa cobertura contra a inflação (que se antevê com os novos estímulos à economia nos EUA, aprovados na semana passada), a subida dos juros da dívida tem ameaçado esse estatuto, dado que aumenta o custo de oportunidade de deter ouro sem remuneração de juros.

15.03.2021

Receios de pressões inflacionistas quebram petróleo

O "ouro negro" segue a ceder terreno, pressionado pelos novos receios de pressões inflacionistas.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em abril cede 0,91% para 65,01 dólares.

 

Já o contrato de maio do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,95% para 68,56 dólares.

 

O Brent ainda chegou a estar a negociar na casa dos 70 dólares, depois do anúncio de que a retoma económica está a acelerar na China, o que ofuscou os receios de inflação. No entanto, esses mesmos receios estão agora a pesar mais no sentimento dos investidores.

 

O vasto pacote de estímulos à economia viabilizado na semana passada nos EUA intensificou as expectativas em torno do crescimento económico mundial, mas também em torno da inflação, o que tem mexido com as cotações.

 

De qualquer das formas, os analistas consideram que o corte de oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) e a retoma da procura por combustível devido aos programas de vacinação e decorrente flexibilização das restrições à circulação ajudarão a manter os preços em alta e que quaisquer reveses serão temporários.

15.03.2021

Wall Street abre de forma mista de olhos postos na Reserva Federal

Os principais índices dos Estados Unidos abriram a sessão desta segunda-feira sem tendência definida, numa altura em que os investidores vão estando de olho na reunião de política monetária da Reserva Federal dos Estados Unidos. 

Por esta altura, o Dow Jones ganha 0,07% para os 37.800,59 pontos e o Nasdaq Composite avança 0,24% para os 13.351,75 pontos. 

Já o S&P 500, que na semana passada atingiu novos máximos históricos, está hoje a desvalorizar 0,06% para os 3.940,41 pontos.

Esta semana, Jerome Powell, líder da Reserva Federal, terá pela frente o problema do "rally" nos juros do Tesouro dos Estados Unidos, que atualmente negoceiam em máximos de mais de um ano nos 1,6%.

Para além desta preocupação, a Fed tentará frisar a importância que a subida da inflação de forma controlada terá na recuperação económica do país.

Entre as empresas, as relacionadas com o setor do turismo - como transportadoras aéreas - são as que mais ganham.

15.03.2021

Ouro praticamente inalterado a aguardar pela Fed

O ouro, que por norma negoceia em contramão face ao mercado de ações, está hoje "na linha de água,  a aguardar pela reunião de dois dias da Reserva Federal dos Estados Unidos, que irá ocorrer no final desta semana.

Por esta altura, o metal precioso avança 0,01% para os 1.728,37 dólares por onça, à espera que Jerome Powell, líder da Fed, seja capaz de conter os receios dos investidores em torno da inflação e da subida dos juros no país.

15.03.2021

Juros de Portugal em mínimos de dois meses à boleia do BCE

Christine Lagarde, presidente do BCE, frisou que as condições de financiamento devem manter-se favoráveis.

Os juros da dívida dos países da Zona Euro estão novamente em queda na sessão seta segunda-feira, com a ajuda do Banco Central Europeu (BCE), que na semana passada disse que iria aumentar o ritmo de compras semanais justamente para acalmar o mercado de dívida. 

Hoje, os juros de Portugal estão a negociar em mínimos de dois meses, com uma queda de 2,7 pontos base para os 0,167%.

Tendência semelhante têm os juros de Espanha (-3,3 pontos base), Itália (-2,5 pontos base) e Alemanha (-2,4 pontos base).

15.03.2021

Euro perde força para o dólar pela segunda sessão consecutiva

A moeda única da União Europeia está a depreciar novamente para o rival dólar dos Estados Unidos, depois de ter desenhado uma recuperação no início da semana anterior.

Ainda assim, o euro está novamente a recuar, dando sequência à derrota da passada sexta-feira. Hoje cai 0,15% para os 1,1934 dólares.

Em sentido contrário está a libra esterlina que avança 0,11% para os 1,3941 dólares.

15.03.2021

Europa em alta com recuperação económica a fazer setor do turismo disparar

As ações europeias regressar às vitórias, num dia em que as empresas do setor do turismo estão de novo a disparar, animadas com a recuperação económica em marcha, depois de os indicadores na China terem mostrado resiliência nos primeiros meses do ano.

O Stoxx 600 - índice que reúne as 600 maiores cotadas da região - estão agora a valorizar 0,61% para os 425,67 pontos, depois de uma quebra na sessão da passada sexta-feira ter interrompido um ciclo de ganhos. 

Em destaque está o setor do turismo que avança quase 3%, com os restantes setores a ganharem em torno de 1%, como é o caso das fabricantes automóveis e das empresas de telecomunicação.

Os bancos centrais estão novamente em cheque esta semana, com o encontro de dois dias da Reserva Federal dos Estados Unidos a ter particular importância num contexto em que os juros do Tesouro do país a dez anos estão novamente em máximos de mais de um ano acima dos 1,6%.

Na semana passada, o Banco Central Europeu (BCE) conseguiu pôr mão à subida das "yields" na Zona Euro através de uma comunicação forte e cabe agora à Fed tentar fazer o mesmo.

15.03.2021

Petróleo avança mais de 0,5% com dados da China a animar

Os preços do crude em níveis inviáveis para o custo do “fracking”, os cortes de “rating”, o elevado endividamento e o crescimento das energias mais limpas pressionaram o setor do petróleo de xisto.

Os preços do petróleo estão a valorizar na sessão desta segunda-feira, depois de os indicadores económicos na China terem revelado que a recuperação no país está a ser feita a bom ritmo, o que poderá fazer com que a procura pela matéria-prima regresse em força mais cedo do que o previsto.

O Brent - que serve de referência para Portugal - vai ganhando 0,55% para os 69,62 dólares por barril, enquanto que o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) avança 0,61% para os 66,02 dólares por barril.

Os números vindos da China mostram que o setor industrial do país recuperou de forma mais rápida nos primeiros dois meses deste ano do que seria de prever, com as vendas a retalho a conhecerem também um ganho robusto.

Os preços do petróleo têm tido um bom início de ano, com o plano de vacinação contra a covid-19 e as decisões da OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os aliados liderados pela Rússia) a conseguirem manter os preços equilibrados.

15.03.2021

Futuros sem tendência definida. Mercados atentos a nova subida de juros

Os futuros das ações europeias e norte-americanas estão a negociar ainda de forma mista, depois de uma sessão asiática pautada por quedas globais.

Os investidores voltam a ter receio de que a recuperação económica conduza a uma retirada de estímulos monetários por parte dos bancos centrais em todo o mundo. Foi este receio que levou as ações na China a uma queda de quase 3%.

A espelhar este medo, os juros do Tesouro dos Estados Unidos voltam a superar a barreira dos 1,6%, um máximo de mais de um ano. A Reserva Federal estará reunida nesta semana, num novo encontro de política monetária, e a tua atuação poderá ser fundamental para o futuro no mercado de dívida do país.

Em Hong Kong, o índice de referência perdeu 0,1%, mas a gigante de tecnologia chinesa Xiaomi disparou após uma suspensão temporário face à lista negra dos Estados Unidos, enquanto que a Tencent derrapou com receio de um aumento de supervisão regulatória. 

Noutros mercados, a bitcoin voltou a romper novos máximos históricos durante o fim de semana, acima dos 60 mil dólares por unidade.

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