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Ao minuto17.07.2023

Euro ganha ímpeto face ao dólar. Ouro e petróleo cedem terreno

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

2023 não deverá ser de “sprints” nem de maratonas para o euro ou para o dólar norte-americano. A moeda única deverá continuar pressionada.
Dado Ruvic/Reuters
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17.07.2023

Dados económicos na China e retoma de produção na Líbia penalizam petróleo

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O petróleo está a desvalorizar, penalizado por dados económicos na China - maior importador de crude no mundo - abaixo do estimado.

O PIB da China registou um crescimento homólogo de 6,3% no segundo trimestre do ano, abaixo dos 7,1% esperados pelos economistas ouvidos pela Bloomberg. 

A penalizar o petróleo está também a retoma da atividade de um dos maiores centros de produção de petróleo da Líbia - o campo Sharara -, que se sobrepôs ao otimismo dos últimos dias no mercado perante o cenário de uma menor oferta da matéria-prima.

O West Texas Intermediate(WTI) - negociado em Nova Iorque - desvaloriza 0,58% para 74,98 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte - negociado em Londres e referência para as importações europeias - cede 0,68% para 79,33 dólares por barril.

A recuperação mais lenta do que o esperado na China, aliada ao ciclo de subidas das taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed), continua a penalizar a procura por petróleo. Desde o início do ano, o WTI cedeu mais de 2%, enquanto o Brent perdeu mais de 7%.

17.07.2023

Euro em máximos de fevereiro face ao dólar

O euro valoriza 0,2% para 1,1249 dólares, renovando máximos de 25 de fevereiro.

Uma sondagem realizada pela Bloomberg aponta para dois aumentos dos juros diretores do BCE, uma em julho e outra em setembro, devendo a taxa de juro aplicada aos depósitos tocar em 4% em setembro.

A presidente da autoridade monetária, Christine Lagarde, já tinha sinalizado uma nova subida dos juros em julho.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – cede ligeiramente (-0,06%) para 99,977 pontos, numa altura que os investidores digerem as mais recentes declarações da secretária do Tesouro dos EUA.

Janet Yellen reagiu ao abrandamento da economia chinesa, reconhecendo que este facto pode ter um impacto negativo nos EUA, mas afastou a possibilidade de recessão.

17.07.2023

Ouro cai à espera dos dados do retalho e de olhos postos nos Emirados

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

O ouro desvaloriza 0,34% para 1.948,51 dólares por onça, com os investidores à espera de mais dados económicos, de forma a encontrar pistas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.

Esta semana são publicados os dados da venda a retalho, o que dará sinais sobre o impacto da política monetária da Fed no consumo.

Os economistas ouvidos pela Bloomberg apontam para que a despesa dos consumidores se tenha mantido robusta.

O mercado está ainda a ser influenciado pela notícia de que a refinaria Emirates Gold DMCC está a trabalhar para voltar a ter acreditação nos Emirados Arábes Unidos, depois de ter sido suspensa por alegadas suspeitas de lavagem de dinheiro.

A refinaria está também a trabalhar para restaurar a afiliação na London Bullion Market Association.

17.07.2023

Wall Street abre mista atenta aos maus ventos chineses. Paramount não resiste a "Missão Impossível"

O relatório de estabilidade financeira global do FMI aponta para um agravamento substancial dos riscos.

Wall Street começou o dia de forma mista, atenta aos (maus) dados macroeconómicos chineses e ao seu potencial impacto nos EUA.

O industrial Dow Jones cai 0,24% para 34.425,54 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 (S&P 500) negoceia na linha de água (0,03%) para 4.509,16 pontos.

Já o tecnológico Nasdaq Composite sobe 0,51% para 14.185,78 pontos.
 

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, reagiu ao abrandamento da economia chinesa, reconhecendo que este facto pode ter um impacto negativo para os EUA, mas afastou a possibilidade de recessão.

"Muitos Estados dependem do forte crescimento da China para promover o crescimento das suas próprias economias, sobretudo os países da Ásia", começou por explicar Janet Yellen.

Olhando para os EUA, a secretária do Tesouro reconheceu, em entrevista à Bloomberg TV, que "o crescimento lento da China pode ter repercussões negativas para os Estados Unidos".

Ainda assim, "o nosso mercado de trabalho mantém-se bastante forte, pelo que não espero uma recessão", garantiu Yellen. 

O PIB da China cresceu 6,3% no segundo trimestre do ano, em termos homólogos, abaixo do consenso dos economistas – compilado pela Bloomberg – que apontava para uma subida de 7,1%.

Os investidores vão estar atentos ao desempenho das ações da Microsoft, que ganham 1,10%, depois de no fim de semana a "big tech" ter assinado um acordo com a Sony, de forma a apagar a oposição da tecnológica japonesa ao acordo de compra da Activision.

O acordo assegura que o jogo "Call of Duty" da Activison só possa ser jogado em exclusivo na Playstation durante dez anos.

O mercado acompanha ainda a queda de quase 2% dos títulos da Paramount Global, depois de ser reportado que a receita arrecadada com a venda de bilhetes para o último filme da saga "Missão Impossível" – que conta com a participação do ator Tom Cruise - ficou abaixo do esperado nos mercados norte-americano e canadiano.

 

 

17.07.2023

Euribor sobe e a três e seis meses para novos máximos

As taxas Euribor subiram hoje a três, a seis e a 12 meses em relação a sexta-feira e nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,150%, mais 0,016 pontos, depois de ter subido até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados referentes a maio de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,3% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 34,4% e 22,8%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 07 de julho de 2022, também subiu hoje, ao ser fixada em 3,962%, mais 0,021 pontos do que na sexta-feira e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou hoje para 3,685%, mais 0,025 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 04 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

* Lusa

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

17.07.2023

Europa arraca mista. LVMH pressionada pelos ventos chineses

A Europa começou a semana de forma mista, num dia em que o sentimento está a ser pressionado pelos dados económicos vindos da China.

O movimento ocorre ainda numa altura em que o mercado se prepara para conhecer os resultados trimestrais das empresas.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 perde 0,22% para 459,82 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu, os setores dos artigos para o lar e dos recursos básicos comandam a tabela das perdas.

Entre as principais praças europeias, Madrid avança 0,36%, Lisboa sobe 0,21% e Milão valoriza 0,15%.

Já Frankfurt cai 0,15%, Paris desliza 0,77% e Amesterdão perde 0,27%. Londres negoceia na linha de água (-0,02%).

Os investidores estão atentos às ações da LVMH e da Hermes International, as quais deslizam 3,73% e 3,65%, respetivamente.

O segmento das empresas de luxo está a ser pressionado pelos dados macroeconómicos chineses.

O PIB da China cresceu 6,3% no segundo trimestre do ano, em termos homólogos, abaixo do consenso dos economistas – compilado pela Bloomberg – que apontava para uma subida de 7,1%.

Os investidores preparam-se ainda para a "earnings season" europeia, com os analistas, citados pela Bloomberg, à espera da maior queda homóloga dos lucros desde 2020.

O JPMorgan Chase antecipa que a ações do bloco tenham um desempenho inferior aos pares dos EUA.

 

17.07.2023

Juros agravam-se na Zona Euro à exceção da "yield" nacional

Os juros agravam-se de forma ligeira na Zona Euro, num dia em que uma nova sondagem da Bloomberg aponta para que a taxa de juro aplicada aos depósitos seja aumentada mais duas vezes, uma em julho outra em setembro, com dois aumentos de 25 pontos base.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos  - referência para o mercado europeu – agrava-se 0,3 pontos base para 2,509%.

Os juros da dívida portuguesa com vencimento em 2033 aliviam 0,8 pontos base para 3,203%.

A rentabilidade das obrigações espanholas com a mesma maturidade cresce 0,6 pontos base para 3,529%.

A "yield" da dívida italiana a 10 anos sobe 1 ponto base para 4,174%.

17.07.2023

Euro sobe com economistas a apontar para que juros alcancem os 4% em setembro

O euro soma 0,12% para 1,1242 dólares, num dia em que uma sondagem realizada pela Bloomberg junto de uma amostra de economistas aponta para mais duas subidas das taxas de juro em 25 pontos base.

A sondagem aponta para dois aumentos dos juros diretores desta dimensão, uma em julho e outra em setembro, devendo a taxa de juro aplicada aos depósitos tocar em 4% em setembro.

A presidente da autoridade monetária, Christine Lagarde, já tinha sinalizado uma nova subida dos juros em julho.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas – negoceia na linha de água (-0,04%) para 99,87 pontos, com os investidores divididos entre o abrandamento do PIB chinês e a subida no sentimento dos consumidores nos EUA.

O iene negoceia praticamente inalterado (-0,02%) para 0,0072 dólares, depois de o governador de o Banco do Japão, Kazuo Ueda, ter salientado que a incerteza sobre a economia a nível global se mantém incerta.

Ueda deu ainda conta que, na sua ótica, a funcionalidade do mercado de dívida se mantém semelhante ao cenário que influenciou a última reunião de política monetária de junho, afastando assim a expectativa de uma mudança da política relativamente à curva de rendimentos.

17.07.2023

Dados vindo da China intensificam procura pelo ouro

O ouro sobe 0,16% para 1.952,09 dólares por onça, numa altura em que as preocupações sobre a recuperação da economia chinesa intensificam a procura por este ativo-refúgio. O abrandamento da segunda maior economia mundial está a pesar mais do que a convicção de que a Fed irá manter uma política de subida de taxas de juro.

Durante a madrugada lisboeta, o metal amarelo negociava praticamente inalterado, depois de na sexta-feira terem sido divulgados novos dados macroeconómicos nos EUA.

O sentimento do consumidor nos EUA subiu para máximos de dois anos, dando sustentação à manutenção da política monetária restritiva da Fed. Esta expectativa pressionou o ouro, que não remunera em juros.

17.07.2023

Petróleo perde mais de 1% com regresso à produção na Líbia e debilidade chinesa

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O petróleo cede mais de 1%, tanto em Nova Iorque como em Londres, pressionada pela preocupação relativa à recuperação da economia chinesa e depois de um grande campo de petróleo da Líbia ter voltado à produção.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – recua 1,31% para 74,43 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – desliza 1,26% para 78,86 dólares por barril.

O crescimento da economia chinesa no segundo trimestre ficou aquém do esperado pelos economistas. A segunda maior economia mundial cresceu 6,3% abaixo dos 7 a 7,1% antecipados pelos analistas.

O sentimento de mercado foi ainda influenciado – do lado da perspetiva sobre a oferta – pelo regresso à atividade do campo de petróleo da Sharara, um dos maiores centros de produção de ouro negro da Líbia, de acordo com contes conhecedoras do assunto, citadas pela Bloomberg.

O centro de produção líbio regressou assim à atividade, depois de os manifestantes que protestavam no local terem abandonado  o campo de petróleo.

17.07.2023

Ásia fecha no vermelho e Europa aponta para terreno negativo, pressionadas pelos dados chineses

A sessão asiática fechou em terreno negativo, assim como também os futuros sobre o principal índice europeu apontam para o vermelho.

Pela Ásia, na China, Xangai caiu 1,2% enquanto Hong Kong não negociou. Na Coreia do Sul, o Kospi desvalorizou 0,5%.

No Japão, o Topix desvalorizou 0,17% e o Nikkei recuou ligeiramente (-0,08%).

Pela Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 cedem 0,5%.

O sentimento está a ser pressionado pelos mais recentes dados macroeconómicos vindos da China, que voltam a levantar dúvidas sobre a recuperação da economia desta potência.

O PIB da China cresceu 6,3% no segundo trimestre do ano, em termos homólogos, abaixo do consenso dos economistas – compilado pela Bloomberg – que apontava para uma subida de 7,1%.

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