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Ao minuto23.10.2024

Europa no vermelho pelo terceiro dia com "earnings season" a todo o gás

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quarta-feira.

Sérgio Lemos
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23.10.2024

Europa no vermelho pelo terceiro dia com "earnings season" a todo o gás

As taxas de juro elevadas agravaram os custos de financiamento, o que desencorajou as empresas de recorrem ao mercado acionista.

As principais bolsas europeias registaram quedas pelo terceiro dia consecutivo, numa sessão volátil definida pela reação dos investidores aos resultados trimestrais das cotadas de vários setores. 

O Stoxx 600 - de referência para o Velho Continente – recuou 0,3%, para os 518,84 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, os serviços financeiros e as matérias-primas foram os que mais pressionaram o "benchmark", ao descerem 1,08% e 1,20%, respetivamente. A travar o índice de maiores quedas estiveram os setores das "utilities" e dos automóveis.

As ações da francesa L'Oreal cederam 2,5% ao tornar-se a mais recente vítima de "luxo" da fraqueza económica da China. A empresa de cósmeticos não atingiu as previsões de vendas do terceiro trimestre.

A Stellantis subiu 3% e elevou o setor automóvel, que, ainda assim, sofreu um travão devido à Volvo, que mergulhou 5,9% depois de ter reduzido o objetivo de vendas anual. 

Na banca, as quedas do Deutsche Bank (-0,85%) e do Lloyds (-1,6%) após a apresentação de contas do último trimestre contrariam os fortes ganhos dos suecos Handelsbanken (7,9%) e Swedbank (4,9%). 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o espanhol Ibex foi o único a registar ganhos de 0,27%. De resto, o alemão DAX desvalorizou 0,23%, o italiano FTSEMIB recuou 0,1%, o holandês AEX perdeu 0,82%, o britânico FTSE 100 cedeu 0,58% e o francês CAC-40 caiu 0,5%.

Além dos lucros das grandes cotadas, todos os olhos estão postos nas eleições norte-americanas, ainda empatadas nas sondagens, e para a trajetória dos cortes nas taxas de juros dos principais bancos centrais. Por cá, Philip Lane, economista do Banco Central Europeu, afirmou que o fluxo recente de dados económicos mais fracos levantou dúvidas sobre as previsões de recuperação do bloco europeu.

23.10.2024

Zona Euro regista alívio de juros da dívida

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram esta quarta-feira, numa altura em que a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, avisa que será mais cautelosa nos próximos cortes de juros. Os governadores estão agora a debater-se até onde os juros diretores podem cair.

Segundo dados recolhidos pela Reuters, os analistas descontam na totalidade um corte de 25 pontos base na reunião de BCE de dezembro, ao mesmo tempo que a expectativa numa descida de 50 pontos base perde terreno. A taxa deve recuar para 2% até junho.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, desceram 3,1 pontos base, para 2,728%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cedeu 3,2 pontos, para 3%. Itália continua a registar os maiores decréscimos, com os juros da dívida soberana a recuarem 4,2 pontos base para 3,518%.

  

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa baixou 2,4 pontos base para 3,030% e os juros das "Bunds" alemãs, de referência para a região, caíram 1,3 pontos para 2,303%.

  

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, foram os únicos a agravar, em 3,4 pontos base para 4,199%. 

23.10.2024

Dólar em alta antes do Livro Bege da Fed

O euro acumula um ganho de 2,57% face ao dólar desde o início do ano, apesar da retoma da divisa dos EUA nas últimas semanas.

O dólar norte-americano estende a época de ganhos e caminha para a quarta semana consecutiva em alta, impulsionado pelos dados relativos à economia dos EUA que reduziu as apostas do mercado num corte mais expressivo dos juros pela Reserva Federal (Fed). 

Além disso, os investidores posicionam-se em favor ao dólar à medida que se aproximam as eleições norte-americanas.

"Passamos da fase um para a fase dois. A fase um é onde a recuperação do dólar está totalmente relacionada com a economia dos EUA, como os dados fortes que tivemos divulgados no último mês. A segunda fase pode ter tudo a ver com política", disse George Vessey, da londrina Convera, à Reuters. 

Os comentários mais recentes dos responsáveis da Fed indicaram que o banco central vai optar por uma abordagem gradual no corte de taxas. A instituição liderada por Jerome Powell vai divulgar esta quarta-feira o "Livro Bege", sobre a atividade económica do país, o que pode dar mais pistas ao mercado sobre a trajetória da política monetária.
O dólar soma 0,20% para 1,0774 euros e, face à divisa nipónica, avança 1,20% para 152,88 ienes. Horas antes, ultrapassou, pela primeira vez em três meses, a fasquia dos 153 ienes.
O Japão vai a eleições a 27 de outubro. O Partido Liberal Democrata pode perder a maioria ao aliar-se ao partido Komeito. O risco de um governo de coligação minoritário levantou a hipótese de haver instabilidade política, complicando o esforço do Banco do Japão em reduzir a dependência do estímulo monetário.

23.10.2024

Crude recua com aumento inesperado dos "stocks". Blinken apela a cessar-fogo no Médio Oriente

O conflito no Médio Oriente continua a encaminhar as cotações de petróleo para um ganho semanal de 2%, mas, a esta hora, os preços sofrem um recuo de mais de 1%.

Os investidores parecem estar a reagir ao relatório da EIA (Energy Information Administration) sobre "stocks" de crude nos EUA, que revelou um aumento de 5,5 milhões de barris na semana passada, valor inesperado pelo mercado, que apontava apenas para uma subida de 270 mil.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – recua 1,51% para os 70,65 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – desce 1,54% para os 74,77 dólares por barril. 

Nas últimas duas sessões, o "ouro negro" somou ganhos e conseguiu recuperar algumas das perdas de 7% registadas na semana passada, quando os investidores reagiam à fraca procura chinesa e aos poucos desenvolvimentos face aos várias conflitos que envolvem Israel. Agora, o sentimento negativo volta a pairar sobre o crude. 

A última visita do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a Israel, não culminou em qualquer resultado. Esta quarta-feira, Blinken fez pressão para um cessar-fogo entre Israel e os grupos Hamas e Hezbollah, mas os graves ataques aéreos israelitas a uma cidade no Líbano refletem a ausência de tréguas. 

23.10.2024

Ouro corrige após alcançar máximo histórico

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

Horas depois de ter alcançado um valor nunca antes visto, 2.758,49 dólares por onça, os preços do ouro estão agora a corrigir, pressionados por um dólar norte-americano mais forte e um maior rendimento das obrigações dos EUA. 

A esta hora, o metal amarelo recua 1,02% para 2.721,22 dólares por onça. 

"Há alguma retirada de mais-valias e as yields do Tesouro norte-americano estão a subir. Com isto, o ouro está a ter dificuldade em avançar", refere Bob Haberkorn, estratega da RJO Futures, à Reuters, que deixa ainda em cima da mesa a hipótese de o metal atingir os 2.800 dólares no final da semana.

Mas, o banco britânico Standard Chartered vê o "rally" do ouro a ir mais longe e aponta mesmo para os 2.800 dólares no quarto trimestre de 2024 e 2.900 dólares nos primeiros meses de 2025.

Os investidores parecem estar a afastar-se, ainda que ligeiramente, da compra do metal precioso como ativo-refúgio, à medida que as eleições do lado de lá do Atlântico se aproximam e os conflitos no Médio Oriente parecem não ter fim à vista. 

As sondagens das eleições dos EUA revelam que apenas 3% separam a intenção de voto dos eleitores entre os candidatos republicano e democrata, com este último a liderar a corrida (com 46%).

O ouro atua como uma proteção contra incerteza política e económica e, face aos eventos de 2024, já valorizou 34% desde janeiro. 

O sentimento positivo desta manhã elevou o preço de outros metais preciosos, como a prata que chegou perto dos 35 dólares, ainda que agora esteja a recuar 3,23% para 34,51 dólares.

23.10.2024

Wall Street estende perdas pelo terceiro dia. McDonald's segue em queda

Os principais índices em Wall Street abriram em baixa pela terceira sessão consecutiva, num momento em que o mercado digere os mais recentes resultados corporativos, ao mesmo tempo que diminui as apostas num corte agressivo de juros pela Reserva Federal - cenário que afasta os investidores de ações e eleva a remuneração das obrigações. 

O S&P 500 recua 0,34% para 5.831,32 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cede 0,3% para 42.638,60 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 0,46% para 18.488,57 pontos.

Após cinco meses de ganhos, os investidores estão agora cautelosos em fazer grandes apostas nas cotadas do S&P, já que os dados económicos dos EUA demonstram sinais mistos. O índice não regista um movimento de mais de 1% seja em valorização ou em desvalorização nas últimas 23 sessões, levando-o para a maior sequência de "calma" desde 2021.

"O mercado de ações tem estado um pouco aborrecido nas últimas sessões", disse à Bloomberg Matt Maley, da Miller Tabak. "Este cenário pode mudar, especialmente se o Tesouro e/ou o mercado de câmbio registarem alguma inversão em breve. Haverá muita volatilidade para as ações de empresas que reportem ganhos", acrescentou.

Em dia de divulgação de resultados da Tesla, ainda que depois do fecho de Wall Street, a empresa criada por Elon Musk segue a esta hora a cair quase 1%.

Também a recuar está a Boeing, em 0,56%, num momento em que a empresa enfrenta uma onda de desafios, entre grandes dívidas a graves falhas no desempenho. 

Depois de reportar uma queda inesperada nas vendas do trimestre, a Coca-Cola desvaloriza quase 2%, que, ainda assim, previu uma subida do lucro de forma orgânica. 

Ainda dentro do retalho alimentar, a McDonald's estende as perdas ontem registadas e afunda quase 6% após ter sido reportado um grave surto de E.coli ligado aos hamburgueres da empresa. 

Já a Starbucks baixou o "guidance" definido para 2025, depois de as vendas terem caído pelo terceiro trimestre consecutivo. As ações caem 0,5%.

23.10.2024

Euribor cai para novo mínimo a três meses e sobe a seis e a 12 meses

A Euribor desceu hoje a três meses para um novo mínimo desde abril de 2023 e subiu a seis e a 12 meses em relação a terça-feira.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 3,086%, continuou acima da taxa a seis meses (2,972%) e da taxa a 12 meses (2,674%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, avançou hoje para 2,972%, mais 0,018 pontos.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a agosto mostram que a Euribor a seis meses representava 37,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,2% e 25,8%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, também subiu hoje, para 2,674%, mais 0,052 pontos do que na terça-feira.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses baixou hoje, ao ser fixada em 3,086%, menos 0,012 pontos e um mínimo desde 10 de abril de 2023.

A média da Euribor em setembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em agosto e com menos intensidade nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em setembro desceu 0,114 pontos para 3,434% a três meses (contra 3,548% em agosto), 0,167 pontos para 3,258% a seis meses (contra 3,425%) e 0,230 pontos para 2,936% a 12 meses (contra 3,166%).

Em 17 de outubro, o BCE cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar "no bom caminho" e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 12 de setembro, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

23.10.2024

Europa no vermelho. Deutshe Bank cai 3% apesar de regresso aos lucros

Ações do banco alemão ainda caíram ontem, cedendo 1,58%.

Pelo terceiro dia consecutivo, as bolsas europeias negoceiam maioritariamente em território negativo, com Madrid a ser a única praça a escapar ao pessimismo vivido no mercado acionista. Os investidores encontram-se a digerir uma série de resultados trimestrais, com o claro destaque da sessão a ir para o Deutsche Bank.

O "benchmark" europeu, Stoxx 600, encontra-se a negociar em baixa a esta hora, ao recuar 0,13% para 519,74 pontos – relativamente perto dos máximos históricos que atingiu no final de setembro. As perdas setoriais estão a ser lideradas pelo setor mineiro, numa altura em que as ações energéticas corrigem das desvalorizações avultadas da sessão de ontem.

Esta quarta-feira está repleta de resultados. O Deutshe Bank voltou aos lucros no terceiro trimestre deste ano, depois de ter registado prejuízos entre abril e junho de 2024 – altura em que quebrou uma série de 15 trimestres consecutivos com as contas no verde.

Entre julho e setembro, o resultado líquido do banco alemão atingiu os 1,461 mil milhões de euros - um valor ligeiramente acima do projetado pelos analistas, que previam lucros de 1,4 mil milhões. No entanto, os resultados não foram suficientes para animar os investidores e as ações do Deutsche Bank estão, neste momento, a recuar 3% para 15,82 euros.

A L’Oreal também apresentou resultados esta quarta-feira e, apesar de ter registado um crescimento das vendas no terceiro trimestre do ano, as contas ficaram abaixo do previsto pelos analistas. As projeções apontavam para um crescimento de 6% nas vendas da empresa dona de marcas como a Maybelline e a Lancome, mas o aumento ficou-se apenas pelos 3,4%. No rescaldo destes resultados, os investidores decidiram castigar as ações da L’Oreal, que caem a esta hora 3,78% para 353,45 euros.

Entre as principais praças europeias, só Madrid valoriza, ao crescer 0,19%. Paris cede 0,55%, Londres cai 0,15%, Amesterdão desvaloriza 0,31%, Milão recua 0,04% e Frankfurt desvaloriza 0,11%.

23.10.2024

Juros aliviam na Zona Euro. Itália regista maior recuo

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a aliviar em toda a linha esta quarta-feira, corrigindo do mais recente "sell-off" que se registou no mercado obrigacionista. Isto acontece numa altura em que vários membros do Banco Central Europeu (BCE) - incluindo a sua presidente - parecem estar cada vez mais convencidos que a inflação está a encaminhar-se para o objetivo dos 2%. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, perdem 1 ponto base, para 2,748%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cede 1,5 pontos, para 3,017%. Itália regista o maior alívio esta manhã, com os juros da dívida soberana a recuarem 2,9 pontos base para 3,531%.

  

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa e os juros das "Bunds" alemãs, de referência para a região, caem em 0,1 pontos base, para 3,053% e 2,315%, respetivamente.

  

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, registam a tendência contrária, ao agravarem-se 3,6 pontos base para 4,201%. 

23.10.2024

BCE mais "dovish" continua a pressionar euro

O euro digital passou para a próxima fase, a de preparação. Após ser concluído o processo legislativo da UE o BCE decide se vai emitir a moeda virtual, o que poderá ter impacto na banca.

O euro continua a perder terreno face ao dólar, numa altura em que vários governadores do Banco Central Europeu – incluindo a própria presidente – estão a adotar uma narrativa cada vez mais "dovish" em relação à política monetária da Zona Euro.

Esta terça-feira, Christine Largarde disse, numa entrevista à Bloomberg, que está "absolutamente confiante de que atingiremos [o objetivo de baixar a inflação para os 2%] de forma sustentável no decurso de 2025", reforçando, no entanto, a necessidade de cautela no corte das taxas de juro.

Já Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, colocou mesmo em cima da mesa um corte de 50 pontos base, caso os dados indiquem essa possibilidade. "Não acho que o Conselho de Governadores deixe de considerar uma trajetória mais rápida se os dados nos disseram para fazermos isso - é possível", afirmou, citado pela Bloomberg.

A esta hora, o euro recua 0,15% para 1,0783 dólares, pressionado ainda por uma política monetária norte-americana que se avizinha mais restritiva do que a europeia.

O dólar está ainda a beneficiar de um possível vitória de Donald Trump nas eleições de 5 de novembro nos EUA. As sondagens apontam para uma luta extremamente renhida e, caso Trump chegue à Casa Branca, o mercado está a prever a necessidade de manter as taxas de juro elevadas - o que tende a dar impulso à divisa norte-americana.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda em relação às suas principais divisas concorrentes – avança, neste momento, 0,25%. A valorização da "nota verde" face à divisa nipónica é a grande impulsionadora do índice, com o dólar a subir 0,92% para 152,47 ienes.

23.10.2024

Mais um dia, mais um recorde: ouro atinge novos máximos à boleia da incerteza nos EUA

Depois de ter arrancado a semana em máximos históricos e negociado perto de valores recorde na terça-feira, o "rally" do ouro segue em força e o metal precioso está a brilhar como nunca. Os investidores continuam a ser seduzidos por ativos-refúgio esta manhã, numa altura em que as eleições norte-americanas se aproximam sem as sondagens apontarem um claro vencedor.

O ouro avança, a esta hora, para máximos históricos de 2.754,61 dólares por onça. O metal precioso está ainda a beneficiar da incerteza que se vive no Médio Oriente, com sinais de escalada do conflito em uma das frentes e sinais de esfriar das tensões noutra.

Leia mais aqui.

23.10.2024

Petróleo em queda com visita de Blinken ao Médio Oriente

Os preços do petróleo estão em queda, pressionados por um aumento das reservas desta matéria-prima nos EUA e com a administração Biden cada vez mais investida em conseguir um acordo de cessar-fogo no Médio Oriente.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – perde 0,68% para os 71,25 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 0,66% para os 75,54 dólares por barril.

A associação comercial norte-americana American Petroleum Institute estima que os "stocks" de crude tenham crescido em 1,6 milhões de barris nos EUA na semana passada, indicando uma diminuição da procura por esta matéria-prima no país. Estes dados vão ainda ser confirmados esta quarta-feira por entidades governamentais.

No Médio Oriente, o secretário de Estado Antony Blinken e o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu reuniram-se esta terça-feira e concordaram que a morte do líder supremo do Hamas abre novas possibilidades para acabar com o conflito em Gaza. No entanto, os investidores continuam a avaliar uma possível retaliação israelita ao ataque do Irão no início do mês.

O petróleo tem andado numa autêntica montanha-russa nas últimas semanas, com a volatilidade dos preços a ser ditada por avanços e recuos no conflito do Médio Oriente. A centrar as atenções dos investidores estão ainda as preocupações com a vitalidade da segunda maior economia do mundo. A China é o principal importador de petróleo do mundo, mas espera-se a que a procura desta matéria-prima no país continue a fraquejar este ano e no próximo.

23.10.2024

Ásia encerra sem rumo. Tokyo Metro consegue maior IPO no Japão desde 2018

As bolsas mundiais ainda não conseguiram recuperar completamente do mais recente "sell-off" no mercado acionista, que levou, mais uma vez, as principais praças asiáticas a terminar em terreno misto. Os investidores estão avaliar a velocidade a que os vários bancos centrais do globo vão continuar a aliviar a sua política monetária, com especial foco na Reserva Federal (Fed) norte-americana.

As praças chinesas continuam a demonstrar uma grande resistência ao "sell-off", numa altura em que os investidores aguardam por uma nova leva de medidas de estímulo à economia. O Hang Seng, de Hong Kong, cresceu 1,5%, enquanto o Shanghai Composite registou uma acréscimo mais modesto de 0,7%.

Já no Japão, nem a grande estreia da Tokyo Metro em bolsa conseguiu salvar o Topix e o Nikkei 225 de encerrar em território negativo. A empresa, uma das principais operadoras metropolitanas no Japão e a maior de Tóquio, marcou a maior oferta pública inicial (IPO) do país desde 2018. Nesta, a Tokyo Metro conseguiu angariar um total de 348,6 mil milhões de ienes (cerca de 21,21 mil milhões de euros) – e as ações encerraram a disparar 45%.

Já na Coreia do Sul, o Kospi conseguiu terminar a sessão desta quarta-feira no verde, ao valorizar 1,18%. O australiano S&P/ASX 200 seguiu a mesma tendência, embora tenha registado uma valorização menos expressiva de 0,13%. Na Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em terreno negativo.

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