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Ao minutoAtualizado há 2 min10h22

Europa no vermelho. Deutshe Bank cai 3% apesar de regresso aos lucros

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quarta-feira.

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.
Kai Pfaffenbach/Reuters
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há 2 min.10h22

Europa no vermelho. Deutshe Bank cai 3% apesar de regresso aos lucros

Ações do banco alemão ainda caíram ontem, cedendo 1,58%.

Pelo terceiro dia consecutivo, as bolsas europeias negoceiam maioritariamente em território negativo, com Madrid a ser a única praça a escapar ao pessimismo vivido no mercado acionista. Os investidores encontram-se a digerir uma série de resultados trimestrais, com o claro destaque da sessão a ir para o Deutsche Bank.

O "benchmark" europeu, Stoxx 600, encontra-se a negociar em baixa a esta hora, ao recuar 0,13% para 519,74 pontos – relativamente perto dos máximos históricos que atingiu no final de setembro. As perdas setoriais estão a ser lideradas pelo setor mineiro, numa altura em que as ações energéticas corrigem das desvalorizações avultadas da sessão de ontem.

Esta quarta-feira está repleta de resultados. O Deutshe Bank voltou aos lucros no terceiro trimestre deste ano, depois de ter registado prejuízos entre abril e junho de 2024 – altura em que quebrou uma série de 15 trimestres consecutivos com as contas no verde.

Entre julho e setembro, o resultado líquido do banco alemão atingiu os 1,461 mil milhões de euros - um valor ligeiramente acima do projetado pelos analistas, que previam lucros de 1,4 mil milhões. No entanto, os resultados não foram suficientes para animar os investidores e as ações do Deutsche Bank estão, neste momento, a recuar 3% para 15,82 euros.

A L’Oreal também apresentou resultados esta quarta-feira e, apesar de ter registado um crescimento das vendas no terceiro trimestre do ano, as contas ficaram abaixo do previsto pelos analistas. As projeções apontavam para um crescimento de 6% nas vendas da empresa dona de marcas como a Maybelline e a Lancome, mas o aumento ficou-se apenas pelos 3,4%. No rescaldo destes resultados, os investidores decidiram castigar as ações da L’Oreal, que caem a esta hora 3,78% para 353,45 euros.

Entre as principais praças europeias, só Madrid valoriza, ao crescer 0,19%. Paris cede 0,55%, Londres cai 0,15%, Amesterdão desvaloriza 0,31%, Milão recua 0,04% e Frankfurt desvaloriza 0,11%.

há 10 min.10h13

Juros aliviam na Zona Euro. Itália regista maior recuo

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a aliviar em toda a linha esta quarta-feira, corrigindo do mais recente "sell-off" que se registou no mercado obrigacionista. Isto acontece numa altura em que vários membros do Banco Central Europeu (BCE) - incluindo a sua presidente - parecem estar cada vez mais convencidos que a inflação está a encaminhar-se para o objetivo dos 2%. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, perdem 1 ponto base, para 2,748%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cede 1,5 pontos, para 3,017%. Itália regista o maior alívio esta manhã, com os juros da dívida soberana a recuarem 2,9 pontos base para 3,531%.

  

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa e os juros das "Bunds" alemãs, de referência para a região, caem em 0,1 pontos base, para 3,053% e 2,315%, respetivamente.

  

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, registam a tendência contrária, ao agravarem-se 3,6 pontos base para 4,201%. 

há 32 min.09h52

BCE mais "dovish" continua a pressionar euro

O euro digital passou para a próxima fase, a de preparação. Após ser concluído o processo legislativo da UE o BCE decide se vai emitir a moeda virtual, o que poderá ter impacto na banca.

O euro continua a perder terreno face ao dólar, numa altura em que vários governadores do Banco Central Europeu – incluindo a própria presidente – estão a adotar uma narrativa cada vez mais "dovish" em relação à política monetária da Zona Euro.

Esta terça-feira, Christine Largarde disse, numa entrevista à Bloomberg, que está "absolutamente confiante de que atingiremos [o objetivo de baixar a inflação para os 2%] de forma sustentável no decurso de 2025", reforçando, no entanto, a necessidade de cautela no corte das taxas de juro.

Já Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, colocou mesmo em cima da mesa um corte de 50 pontos base, caso os dados indiquem essa possibilidade. "Não acho que o Conselho de Governadores deixe de considerar uma trajetória mais rápida se os dados nos disseram para fazermos isso - é possível", afirmou, citado pela Bloomberg.

A esta hora, o euro recua 0,15% para 1,0783 dólares, pressionado ainda por uma política monetária norte-americana que se avizinha mais restritiva do que a europeia.

O dólar está ainda a beneficiar de um possível vitória de Donald Trump nas eleições de 5 de novembro nos EUA. As sondagens apontam para uma luta extremamente renhida e, caso Trump chegue à Casa Branca, o mercado está a prever a necessidade de manter as taxas de juro elevadas - o que tende a dar impulso à divisa norte-americana.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda em relação às suas principais divisas concorrentes – avança, neste momento, 0,25%. A valorização da "nota verde" face à divisa nipónica é a grande impulsionadora do índice, com o dólar a subir 0,92% para 152,47 ienes.

há 33 min.09h50

Mais um dia, mais um recorde: ouro atinge novos máximos à boleia da incerteza nos EUA

Depois de ter arrancado a semana em máximos históricos e negociado perto de valores recorde na terça-feira, o "rally" do ouro segue em força e o metal precioso está a brilhar como nunca. Os investidores continuam a ser seduzidos por ativos-refúgio esta manhã, numa altura em que as eleições norte-americanas se aproximam sem as sondagens apontarem um claro vencedor.

O ouro avança, a esta hora, para máximos históricos de 2.754,61 dólares por onça. O metal precioso está ainda a beneficiar da incerteza que se vive no Médio Oriente, com sinais de escalada do conflito em uma das frentes e sinais de esfriar das tensões noutra.

Leia mais aqui.

08h53

Petróleo em queda com visita de Blinken ao Médio Oriente

Os preços do petróleo estão em queda, pressionados por um aumento das reservas desta matéria-prima nos EUA e com a administração Biden cada vez mais investida em conseguir um acordo de cessar-fogo no Médio Oriente.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – perde 0,68% para os 71,25 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 0,66% para os 75,54 dólares por barril.

A associação comercial norte-americana American Petroleum Institute estima que os "stocks" de crude tenham crescido em 1,6 milhões de barris nos EUA na semana passada, indicando uma diminuição da procura por esta matéria-prima no país. Estes dados vão ainda ser confirmados esta quarta-feira por entidades governamentais.

No Médio Oriente, o secretário de Estado Antony Blinken e o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu reuniram-se esta terça-feira e concordaram que a morte do líder supremo do Hamas abre novas possibilidades para acabar com o conflito em Gaza. No entanto, os investidores continuam a avaliar uma possível retaliação israelita ao ataque do Irão no início do mês.

O petróleo tem andado numa autêntica montanha-russa nas últimas semanas, com a volatilidade dos preços a ser ditada por avanços e recuos no conflito do Médio Oriente. A centrar as atenções dos investidores estão ainda as preocupações com a vitalidade da segunda maior economia do mundo. A China é o principal importador de petróleo do mundo, mas espera-se a que a procura desta matéria-prima no país continue a fraquejar este ano e no próximo.

07h59

Ásia encerra sem rumo. Tokyo Metro consegue maior IPO no Japão desde 2018

As bolsas mundiais ainda não conseguiram recuperar completamente do mais recente "sell-off" no mercado acionista, que levou, mais uma vez, as principais praças asiáticas a terminar em terreno misto. Os investidores estão avaliar a velocidade a que os vários bancos centrais do globo vão continuar a aliviar a sua política monetária, com especial foco na Reserva Federal (Fed) norte-americana.

As praças chinesas continuam a demonstrar uma grande resistência ao "sell-off", numa altura em que os investidores aguardam por uma nova leva de medidas de estímulo à economia. O Hang Seng, de Hong Kong, cresceu 1,5%, enquanto o Shanghai Composite registou uma acréscimo mais modesto de 0,7%.

Já no Japão, nem a grande estreia da Tokyo Metro em bolsa conseguiu salvar o Topix e o Nikkei 225 de encerrar em território negativo. A empresa, uma das principais operadoras metropolitanas no Japão e a maior de Tóquio, marcou a maior oferta pública inicial (IPO) do país desde 2018. Nesta, a Tokyo Metro conseguiu angariar um total de 348,6 mil milhões de ienes (cerca de 21,21 mil milhões de euros) – e as ações encerraram a disparar 45%.

Já na Coreia do Sul, o Kospi conseguiu terminar a sessão desta quarta-feira no verde, ao valorizar 1,18%. O australiano S&P/ASX 200 seguiu a mesma tendência, embora tenha registado uma valorização menos expressiva de 0,13%. Na Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em terreno negativo.

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