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Ao minutoAtualizado há 9 min10h13

Europa avança com cautela. Stellantis afunda quase 5% com saída anunciada de Carlos Tavares

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

O património dos fundos imobiliários na Zona Euro triplicou em 10 anos. Apostam tanto em ativos físicos como em ações e obrigações do setor.
Brendan McDermid/Reuters
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há 10 min.10h13

Europa avança com cautela. Stellantis afunda quase 5% com saída anunciada de Carlos Tavares

As bolsas europeias até arrancaram a sessão no vermelho, ainda penalizadas pelo nervosismo que se vive nas ações chinesas, mas, entretanto, conseguirem recuperar e fôlego e, agora, todas as principais praças da região estão a negociar em território positivo.

O "benchmark" europeu, o Stoxx 600, está praticamente inalterado nos 519,24 pontos, a ganhar 0,02%. Os setores que compõe este índice dividem-se entre ganhos e perdas, com o setor imobiliário e o mineiro a registarem o melhor desempenho. Por sua vez, os setores automóvel e das telecomunicações travam maiores ganhos do Stoxx 600, a esta hora.

O FTSE 100 conseguiu recuperar das quedas registadas no início da sessão e valoriza agora 0,04%, numa altura em que a economia britânica voltou a crescer, depois de dois meses estagnada. O PIB do Reino Unido aumentou, em cadeia, 0,2% em agosto, em linha com as expectativas dos economistas abordados pela Reuters.

Por sua vez, o francês CAC-40 também negoceia em ligeira alta, ao crescer 0,04%, depois de o governo de Michel Barnier ter apresentado o orçamento para o próximo ano, que prevê grandes cortes na despesa e aumento de impostos para o país conseguir combater a sua elevada dívida pública.

Os investidores estão atentos, esta manhã, às ações da Stellantis, que mergulham 4,67% para 11,63 euros, depois de o grupo automóvel ter confirmado a saída do CEO da empresa, Carlos Tavares, em inícios de 2026. Também em queda está a Sainsburry, que afunda 4,51% para 2,75 libras, depois da Qatar Investment Authority ter vendido ações da retalhista no valor de 306 milhões de libras.

Entre as restantes praças da Europa Ocidental, o alemão DAX sobe 0,02%, o holandês AEX cresce 0,05%, o espanhol IBEX 35 avança 0,04% e o italiano FTSEMIB ganha 0,13%.

há 46 min.09h37

Juros agravam-se na Zona Euro. Investidores atentos a França

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se em toda a linha, com Itália a registar a maior subida e Alemanha e França a serem as que menos crescem a esta hora. As atenções dos investidores estão centradas nas "yields" francesas, depois de o governo de Michel Barnier ter apresentado o orçamento para o próximo ano, que prevê que o país se financie com a venda de 300 mil milhões de euros em obrigações. 

Os juros da dívida francesa crescem em 0,8 pontos base, para 3,030%, enquanto os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, agravam-se na mesma magnitude, para 2,263%. 

Por sua vez, a "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, sobe em 1,4 pontos base, para 2,756%, enquanto em Espanha os juros da dívida com o mesmo vencimento ganham 1,7 pontos, para 3,004%. 

Itália regista o maior agravamento, a esta hora, com a rendibilidade dos juro da dívida soberana do país a dez anos a avançarem 2 pontos base para 3,551%. 
  
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, crescem 0,3 pontos base para 4,211%. 

há 48 min.09h35

Ouro recupera mas ainda procura novos catalisadores

O ouro está a recuperar algum do seu "brilho" no mercado internacional, um dia depois de se terem conhecido dados contraditórios nos EUA, que têm amplificado o debate sobre que caminho deve a Reserva Federal (Fed) norte-americana adotar na próxima reunião.

O metal precioso avança 0,59% para 2.645,13 dólares por onça, continuando a negociar muito próximo de máximos históricos e à espera de novos catalisadores para conseguir ultrapassar o intervalo em que tem negociado esta semana.

A leitura mais recente da inflação, conhecida na quinta-feira, apontou para uma desaceleração do Índice de Preços no Consumidor para os 2,4% em setembro – acima das expectativas dos analistas, que previam que a inflação nos EUA caísse para os 2,3% em termos homólogos. Por sua vez, a inflação "core", que exclui os produtos com mais variações de preço (alimentos e produtos energéticos), acabou por crescer para os 3,3%, arrefecendo ainda mais as expectativas do mercado em relação a um alívio de 50 pontos base nos juros.

No entanto, o mercado laboral pode não estar tão robusto como se antecipava. O número de pedidos de subsídio de desemprego no país subiu para 258 mil na semana terminada a 5 de outubro – acima das previsões dos analistas -, indicando uma economia ainda muito restringida por taxas de juro elevadas.

Desde o início do ano, o ouro já valorizou mais de 25%, à boleia de um ciclo de alívio da política monetária e das crescentes tensões geopolíticas no Médio Oriente. O ouro, visto como um ativo-refúgio, tende a valorizar em tempos de maior incerteza.

09h13

Euro recupera terreno e afasta-se de mínimos de dois meses

O euro voltou aos ganhos e está a negociar em alta em relação ao dólar, depois de ter atingido mínimos de dois meses esta quinta-feira. O avanço é feito em detrimento da posição do dólar no mercado internacional, que está a negociar no vermelho face à grande maioria dos seus principais rivais.

A divisa europeia avança, assim, 0,10% para 1,0945 dólares, depois de ter atingido os 1,09 dólares na sessão de quinta-feira. Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda norte-americana em relação às suas principais concorrentes – cai 0,13%, a esta hora, pressionado por um mercado laboral menos robusto do que antecipado.

"Parece que os mercados estão a ter os mesmos problemas que a Fed [Reserva Federal norte-americana] no que diz respeito a encontrar um balanço entre o mercado laboral e a inflação", explicou Michael Brown, estratega da Pepperstone, à Reuters. "De forma simples, os dados económicos nos EUA vão tornar-se muito, muito confusos no próximo trimestre", concluiu.

A travar maiores quedas do índice do dólar está, no entanto, a valorização da divisa dos EUA em relação ao iene. A "nota verde" cresce 0,17% para 148,82 ienes, aproximando-se de máximos de dois meses alcançados a 2 de agosto, quando a moeda tocou nos 149,58 ienes.

08h30

Petróleo prepara-se para fechar a semana com ganhos à boleia das tensões no Médio Oriente

O petróleo prepara-se para encerrar a semana com um saldo positivo, embora esteja, a esta hora, a negociar em baixa, com as tensões no Médio Oriente a continuarem a definir o sentimento das negociações.

 O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – perde 0,96% para os 75,12 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 1,03% para os 78,58 dólares por barril.

Esta quinta-feira, o gabinete de segurança do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reuniu-se para discutir como e quando o país irá retaliar o ataque iraniano da semana passada. O ministro da Defesa do país, Yoav Gallant, afirmou que o ataque iria ser "mortífero, preciso e, acima de tudo, surpreendente", o que tem deixado a comunidade internacional apreensiva.

Receia-se que Israel possa proceder com um ataque às instalações energéticas do Irão, o que iria causar disrupções na produção de petróleo no Médio Oriente – que produz cerca de um terço do crude mundial – e fazer disparar os preços da matéria-prima.

Depois de o presidente dos EUA, Joe Biden, ter pedido um refrear das tensões e uma resposta moderada de Israel ao ataque iraniano, de forma a evitar que a guerra se alastre a toda a região, esta quinta-feira, foi a vez dos Estados do Golfo – Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Qatar - pressionarem Washington para que Israel não ataque as instalações petrolíferas iranianas. 

"As tensões geopolíticas no Médio Oriente continuam a deixar os mercados incertos em relação à quantidade de ‘choques’ de oferta vão realmente existir", explica Jun Rong Yeap, analista da IG Asia, à Bloomberg.

07h50

Ásia e Europa sem rumo à espera de novos estímulos para a economia chinesa

As bolsas asiáticas encerraram a derradeira sessão da semana mistas, com as praças chinesas a registarem o pior desempenho. Os investidores continuam de olhos postos no "briefing" das autoridades do país, que vai ser realizado este sábado e pode trazer novos estímulos para uma economia a necessitar de ser revitalizada.

No entanto, os mercados estão de "pé atrás" em relação a esta conferência de imprensa das autoridades chinesas, depois de terem visto as suas expectativas furadas no início da semana. O CSI 300, "benchmark" para a China Continental, encerrou a desvalorizar 3,19%, enquanto o Shanghai Composite caiu 3,04%. As praças de Hong Kong estiveram encerradas devido a feriado.

Estes declínios refletem, em parte, "o risco de outra desilusão com o ‘briefing’ de amanhã do ministro das Finanças", afirmou Kieran Calder, do Union Bancaire Privee de Singapura", à Bloomberg. "O Ministério das Finanças não aprova orçamento extra, portanto há incerteza se o ‘briefing" pode vir a fornecer novos estímulos", completa.

Nas restantes principais praças asiáticas, o sentimento foi misto. Pelo Japão, o Nikkei 225 encerrou a sessão com uma valorização modesta de 0,8%, mas o Topix caiu 0,1%. Na Coreia do Sul, o Kospi manteve-se praticamente inalterado.

Já pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura sem grandes movimentações, com o Euro Stoxx 50 a negociar inalterado no "pre-market".

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