Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto11.09.2023

Convicção de Yellen em "soft landing" nos EUA dá ânimo às bolsas europeias

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.
Istockphoto
  • 3
  • ...
11.09.2023

Convicção de Yellen em "soft landing" nos EUA dá ânimo às bolsas europeias

Os principais índices europeus terminaram a sessão no verde, com os investidores focados nos comentários da secretária norte-americana do Tesouro, Janet Yellen, que se mostrou confiante em que os EUA vão conseguir uma aterragem suave ("soft landing"), ou seja, com a política monetária a ter um impacto menos duro do que o esperado na economia, sem causar dano ao mercado laboral.

O índice de referência Stoxx 600 subiu 0,34% para 456,21 pontos, com o setor mineiro a liderar os ganhos, ao subir 2,37%. A valorizar acima de 1% estiveram ainda o retalho, o automóvel e o imobiliário.

Também a banca na Europa valorizou 1,11%, depois de uma notícia do Corriere della Sera ter revelado que o governo italiano estará a considerar mudanças no imposto sobre os lucros extraordinários da banca.

Entre os principais movimentos de mercado, o grupo Vistry subiu quase 14%, depois de ter anunciado que planeia construir mais habitação social, numa altura em que as vendas de casas têm vindo a cair no Reino Unido.

Já a Covestro, uma empresa de químicos, subiu quase 4%, depois de ter anunciado que o conselho de administração decidiu dar início a negociações para uma potencial aquisição pela Abu Dhabi National Oil Company.

"Apesar de vermos algum potencial de ganhos no quarto trimestre do ano, com a inflação a desacelerar e as 'yields' a caírem, este bom desempenho deverá desaparecer assim que o Reino Unido e a Zona Euro tiverem de lidar com um recessão e resultados mais fracos por parte das empresas", estimou em declarações à Bloomberg a analista Susana Cruz, da Liberum Capital.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,36%, o francês CAC-40 valorizou 0,52%, o italiano FTSEMIB ganhou 1,03%, o britânico FTSE 100 subiu 0,25% e o espanhol IBEX 35 pulou 0,75%. Em contrapartida, em Amesterdão, o AEX deslizou 0,03%.

11.09.2023

Juros agravam-se na Zona Euro. Atenções centradas no BCE

Os juros agravaram-se esta segunda-feira na Zona Euro, com os investidores a optarem por ativos de maior risco. As atenções do mercado estão na reunião de política monetária do Banco Central Europeu que se realiza na quinta-feira.

A "yield" dos juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos agravou-se 3,2 pontos base para 3,345%, depois de a S&P ter melhorado na sexta-feira a perspetiva para o rating de Portugal.

Já a "yield" das Bunds alemãs a dez anos, referência para a região, subiu 2,9 pontos base para 2,635%.

Os juros da dívida soberana italiana com o mesmo vencimento cresceram 4,8 pontos base para 4,389%, a rendibilidade da dívida espanhola subiu 4,4 pontos base para 3,686%, ao passo que os juros da dívida francesa avançaram 3,2 pontos base para 3,170%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica a dez anos agravou-se em 4,7 pontos base para 4,464%.

11.09.2023

Petróleo sobe e mantém-se em máximos de novembro

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em ligeira alta nos principais mercados internacionais, mantendo-se em máximos de 10 meses. A impulsionar continuam a estar os cortes adicionais da oferta anunciados pela Arábia Saudita e pela Rússia, que ofuscam os receios em torno da atividade económica da China.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,09% para 87,59 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,26% para 90,89 dólares.

 

As cotações estão assim em máximos de novembro do ano passado. Nesta segunda-feira, o vice-secretário norte-americano do Tesouro, Wally Adeyemo, disse que os problemas económicos da China deverão ter apenas um impacto local e não afetar os Estados Unidos, o que atenuou os receios de menor procura.

11.09.2023

Ouro valoriza com queda do dólar

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

O ouro está a valorizar e a caminho da melhor sessão em duas semanas, numa altura em que vai capitalizando a descida do dólar antes de ser conhecida a inflação de agosto nos Estados Unidos esta quarta-feira.

O metal amarelo sobe 0,18% para 1.922,47 dólares por onça.

Um dólar mais fraco tem estado a contribuir para os ganhos, explicou à Reuters o analista Xiao Fu, do Bank of China International, acrescentando que "as preocupações com uma recessão na Alemanha e uma desaceleração da economia europeia também devem estar a dar algum apoio ao ouro".

11.09.2023

Investidores focam-se em inflação nos EUA e reunião do BCE. Dólar desvaloriza

O dólar está a desvalorizar e a interromper assim os ganhos das últimas semanas, em que tem surgido como ativo refúgio face a uma situação económica instável um pouco por todo o mundo e consequente cautela por parte dos investidores.

O dólar perde 0,5% para 0,9299 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – recua 0,59% para 104,471 pontos.

O foco vira-se para dois eventos esta semana que irão merecer particular atenção. Na quarta-feira são conhecidos os dados da inflação de agosto nos Estados Unidos e na quinta-feira o Banco Central Europeu tem a sua reunião de política monetária.

11.09.2023

Wall Street abre no verde. Supercomputador da Tesla leva a subida de mais de 5%

A leitura final do PIB norte-americano nos primeiros três meses do ano quase duplica a estimativa inicial.

Os principais índices em Wall Street abriram a negociar em terreno positivo, com os investidores focados em dados da inflação nos Estados Unidos, que serão divulgados na quarta-feira, bem como dados das vendas a retalho. A subida dos preços é uma das principais métricas usadas pela Reserva Federal para tomar decisões de política monetária.

O índice industrial Dow Jones soma 0,52%, para 34.755,79 pontos. Já o Standard & Poor’s 500 sobe 0,61% para 4.484,78 pontos, ao passo que o tecnológico Nasdaq Composite avança 0,74% para se fixar nos 13.863,69 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado está a Tesla, que sobe mais de 5%, depois de o Morgan Stanley ter revisto em alta a recomendação da empresa de Elon Musk de "equal-weight" para "overweight", dado o potencial de valorização devido ao supercomputador da cotada, o Dojo.

Na semana passada a negociação em Wall Street fez-se no vermelho, depois de sessões em que o mercado acionista foi penalizado pela subida dos preços do petróleo, bem como por dados económicos mais resilientes que o esperado nos EUA.

"Os números da inflação devem pelo menos manter-se inalterados, isto é, se não registarem uma subida, interrompendo a queda que temos vindo a assistir no último ano", disse à Reuters Hugh Anderson, analista da HightTower Advisors.

"Espero pelo menos mais uma subida de juros pela Fed. Certamente não espero cortes durante algum tempo, principalmente até que haja uma descida dramática no emprego", continuou.

11.09.2023

Euribor sobe a três e a seis meses e desce a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três e a seis meses e desceu a 12 meses face a sexta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje para 4,081%, menos 0,005 pontos que na sexta-feira, depois de ter subido até 4,193% em 7 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a julho de 2023, a Euribor a 12 meses representava 39,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 35,1% e 23,0%, respetivamente.

Em sentido contrário, no prazo a seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, subiu hoje para 3,970%, mais 0,018 pontos do que na sessão anterior, abaixo dos 3,987% registados em 31 de agosto, um máximo desde novembro de 2008.

Por sua vez, a Euribor a três meses avançou 0,022 pontos face à anterior sessão, ao ser fixada hoje em 3,822%, depois de ter atingido um novo máximo de 3,826% em 23 de agosto deste ano.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona sessão consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 15 de junho e 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 14 de setembro.

Lusa

11.09.2023

Nota de esperança de Yellen pinta Europa de verde. Goldman otimista com o DAX

O índice alemão Dax foi, na Europa, o que mais caiu em outubro.

A Europa começa a sessão desta segunda-feira animada pelas nota de esperança da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, relativamente à possibilidade de uma aterragem suave da economia norte-americana.

Janet Yellen mostrou-se mais confiante na capacidade de a Reserva Federal conseguir levar a cabo uma "aterragem suave". Entre os vários argumentos a que recorreu o braço direito de Joe Biden para as Finanças, destaca-se o recurso aos números do emprego que se mantém em mínimos, apesar do recuo da inflação.

O Stoxx 600 – "benchmark" para o mercado europeu – soma 0,78% para 458,42 pontos.

Entre os 20 setores que compõem o índice europeu, banca e recursos de base comandaram os ganhos.

As ações das instituições financeiras valorizaram à boleia da notícia de que o BCE vai cortar nos requisitos de capital de alguns bancos, que a autoridade monetária elevou, devido à quantidade de negócios alavancados destes bancos.

Entre as principais praças do bloco, Frankfurt valoriza 0,65%, num dia em que os analistas do Goldman Sachs, liderados por Peter Oppenheimer, consideram numa nota de "research", citada pela Bloomberg", antecipam que os retornos do DAX sejam "robustos e estáveis".

Paris sobe 0,72%, Madrid valoriza 0,78% e Londres arrecada 0,74%. Amesterdão cresce 0,5%, Milão ganha 1,04% e Lisboa sobe 0,55%.

Além das palavras de Yellen, os investidores aguardam a reunião de política monetária do BCE, agendada para esta quinta-feira.

11.09.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros agravam-se na Zona Euro, numa altura em que os investidores aguardam a decisão do Banco Central Europeu (BCE) após a reunião de política monetária agendada para esta quinta-feira.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o mercado europeu – agrava-se 2 pontos base para 2,626%.

A rendibilidade da dívida portuguesa com a mesma maturidade soma 1,8 pontos base para 3,331%.

Os juros da obrigações espanholas com vencimento em 2033 crescem também 1,8 pontos base, mas para 3,660%.

A "yield" dos títulos italianos a 10 anos agravam-se 1,8 pontos base para 4,359%.

11.09.2023

Iene e renmimbi sobem à boleia de "avisos à navegação" de Kazuo Ueda e Yi Gang

Kazuo Ueda é o novo governador do Banco do Japão e participa já na reunião de política monetária que está em curso. É a última liderada por Haruhiko Kuroda, que sai no início de abril.

O iene ganha 0,64% contra a nota verde, valendo cada dólar 146,165 unidades de moeda nipónica. A subida da moeda japonesa foi impulsionada pelas declarações do governador do banco central do arquipélago.

Kazuo Ueda, explicou ao jornal Yomiuri, citado pela Bloomberg, que até ao final do ano deverá manter informação suficiente para saber se os salários vão continuar a crescer, o que será um fator-chave para avaliar uma potencial mudança na política monetária levada a cabo pelo BoJ.

Já o renmimbi "offshore" sobe 0,76% para 0,6825, depois de o banco central chinês ter fixado uma nova taxa diária de referência, que ficou acima do esperado. A autoridade monetária comandada por Yi Gang  frisou ainda que pode intervir para corrigir os movimentos da moeda chinesa, sempre que necessário.

O euro negoceia na linha de água (0,04%) em 1,0724 dólares, numa altura em que os investidores aguardam a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que decorre esta quinta-feira.

11.09.2023

Dança de iene e yuan faz ouro reluzir

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro valoriza, à medida que o dólar recua, num dia em que os bancos centrais da China e do Japão tomaram posições que deram força às suas moedas.

O metal amarelo sobe 0,41% para 1.926,99 dólares por onça. A queda da nota verde tende a impulsionar as matérias-primas por si denominadas, como é o caso do ouro, já que as torna mais atrativas para investidores que negoceiam com outras moedas.

Esta semana, os investidores vão estar atentos à divulgação do índice de preços no consumidor nos EUA. Estes dados da inflação será publicados uma semana antes da reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana, após a qual o mercado  aponta para um grande probabilidade de pausa na subida dos juros diretores.

11.09.2023

Análise técnica aponta para ganhos sem sustentação do crude. Petróleo em queda

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

Vários indicadores de análise técnica estão a fazer tremer o petróleo, já que apontam para que o ouro negro tenha passado por um sentimento de sobrecompra que levou a uma recuperação de quase 10% nas últimas duas semanas.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – perde 0,57% para 87,01 dólares por barril.

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – desliza 0,23% para 90,44 dólares por barril.

"Os indicadores estão a sinalizar uma situação de sobrecompra", explicou Han Zhong Liang, em declarações à Bloomberg, dando como exemplo destes indicadores as Bollinger Bands, o RSI e o indicador estocástico.

Ainda assim, "acreditamos que é provável que haja uma consolidação" dos preços, acrescenta o estratega do Standard Chartered.

11.09.2023

Europa aponta para terreno positivo face à fé de Yellen na "aterragem suave". Ásia fecha mista

A Europa aponta para um arranque da sessão em terreno positivo e a Ásia terminou o dia de forma mista. Os investidores digerem as mais recentes declarações da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen. Pelo Velho Continente, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,3%.

Na Ásia, pela China, Xangai arrecadou 1%, enquanto Hong Kong caiu 1%. Pelo Japão, o Topix permaneceu praticamente inalterado enquanto o Nikkei desvalorizou 0,43%.

Pela Coreia do Sul, o Kospi somou 0,22%.

Janet Yellen mostrou-se mais confiante na capacidade de a Reserva Federal conseguir levar a cabo uma "aterragem suave". Entre os vários argumentos a que recorreu o braço direito de Joe Biden para as Finanças, destaca-se o recurso aos números do emprego que se mantém em mínimos, apesar do recuo da inflação.

O mercado esteve ainda de olhos postos nas notícias vindas do Japão.

O governador do banco central do país, Kazuo Ueda, explicou ao jornal Yomiuri, citado pela Bloomberg, que até ao final do ano deverá manter informação suficiente para saber se os salários vão continuar a crescer, o que será um fator-chave para avaliar uma potencial mudança na política monetária levada a cabo pelo BoJ.

Ver comentários
Saber mais Banco Central Europeu Wall Street e Londres BCE UE Velho Continente Bloomberg economia negócios e finanças serviços financeiros banca economia (geral) finanças (geral) macroeconomia
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio